Floema: Tecido condutor de seiva elaborada

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FLOEMA
É o tecido responsável pela condução da seiva elaborada - água com carboidratos, vitaminas, hormônios, aminoácidos, etc... 
O floema distribui a seiva elaborada para todos os órgãos
Tecido complexo – diferentes tipos celulares
	elementos crivados
	parênquima (que armazenam reservas)
	esclerênquima (fibras que provém sustentação)
Elementos crivados
células crivadas 
elementos de tubo crivado (ETC)
células crivadas - ausência de placa crivada
elementos de tubo crivado - com placa crivada
Placa crivada - região onde ocorre uma grande concentração de áreas crivadas
células crivadas - encontrado no floema de gimnospermas. 
Angiospermas - possuem apenas os elementos de tubo crivado, uma célula mais especializada. 
As células crivadas estão associadas a células albuminosas, ao passo que os ETC se relacionam com as células companheiras (CC).
As áreas crivadas que estão na extremidade de um ETC podem unir duas células formando o tubo crivado, por onde circula a seiva. 
Próximo a formação dos poros das placas, ocorre a presença de calose (um polissacarídeo). 
Calose - produzida para bloquear o poro no caso de injúrias. 
As células crivadas, presentes nas gimnospermas são, alongadas (cerca de 3,5 mm de comprimento) e apresentam áreas crivadas em suas paredes laterais, como também nas terminais.
Os elementos de tubo crivado são curtos (50-150 μm de comprimento) e ocorrem na maioria das angiospermas. Nas paredes laterais dessas células são freqüentes as áreas crivadas com poros relativamente pequenos.
CÉLULAS PARENQUIMÁTICAS
Células parenquimáticas não especializadas são os componentes normais do floema e podem conter substâncias ergásticas, como amido, cristais, substâncias fenólicas, etc. ou não.
FIBRAS
As fibras no floema primário estão presentes na parte externa desse tecido, sendo que no floema secundário apresentam uma distribuição variada entre as outras células do sistema axial. 
Podem apresentar-se septadas como em videira (Vitis vinifera) ou não
podem ainda ser vivas ou mortas na maturidade. 
Em muitas espécies as fibras têm valor econômico, como no caso do linho, cânhamo ou maconha, rami, etc. 
Esclereídes são comuns no floema, podendo aparecer tanto no sistema axial quanto no radial do floema secundário.
FLOEMA PRIMÁRIO
Suas células estão organizadas apenas no sistema axial e divide-se em protofloema e metafloema. 
PROTOFLOEMA
As células do protofloema se diferenciam precocemente e tem diâmetros menores com calose nos poros. 
CC podem estar ausentes. 
Ocorre em órgãos jovens que estão em desenvolvimento e alongam-se com o ritmo do crescimento do órgão.
METAFLOEMA
Os ETC do metafloema só completam sua maturação após o alongamento do órgão ter cessado. 
São mais largos e as CC estão quase sempre presentes.
Floema secundário
Constitui, junto com o xilema secundário, o crescimento radial (em espessura) do órgão. 
O floema secundário das Gimnospermas é mais simples, pois algumas famílias não possuem as fibras e esclereídes.
Detalhe do corte longitudinal do floema de Aristolochia sp mostrando as áreas crivadas.
Microscopia eletrônica do floema de uma angiosperma mostrando placa crivada, célula do tubo crivado e célula companheira
Floema de Curcubita maxima (Microscopia eletrônica de transmissão)
Floema
Xilema
Diagrama ilustrando a diferenciação de um elemento de tubo crivado. A. Precursor do elemento de tubo crivado; B. Divisão para originar o elemento e a célula companheira; C. Formação de duas células companheiras e degeneração do núcleo e desintegração do tonoplasto no elemento de tubo crivado; D. Elemento de tubo crivado maduro, com placa crivada apresentando calose. E-H. Detalhe da formação da placa crivada. E. Depósito das plaquetas de calose (estágio B e C); F. Formação do cilindro de calose (Estágio D); G. Depósito de calose em toda a placa; H. Tampões de calose nos poros, vedando-os quando o tubo crivado está num estágio não-funcional temporário ou definitivo. A-D, retirado de Esau (1974). E-H, retirado de Fahn (1974)