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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA UNIDADE TECNOLÓGICA CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: Engenharia Bioquímica PROFESSOR: MSc. Alessandro de Oliveira Limas Lista de exercícios – 2 (Unidade 3) 1- Um estudo num quimiostato foi realizado com leveduras. A vazão média foi variada e as concentrações de células no estado estacionário e de glicose no fermentador foram medidas e registradas. A concentração de entrada de glicose foi fixada em 100 g / L. O volume do conteúdo fermentador foi de 500 mL. O fluxo de entrada estava estéril. Vazão (mL/h) Células (X) (g/L) Substrato (S) (g/L) 31 5,97 0,5 50 5,94 1 71 5,88 2 91 5,78 4 200 0 100 a) Encontre a equação da taxa para o crescimento celular. b) Qual deve ser a vazão para evitar lavagem (“wash out”) das células? 2- Para a produção de penicilina em batelada alimentada temos os seguintes dados: F = 100 L/h = Q tfermentador = 100 h S0= 40 g/L S = 0 g/L V0 = 10 000 L X0 = 10 g/L P0 = 0,1 g/L (concentração inicial de produto) Yx/s = 0,4 gX/gS p = 0,01 gP/gX.h Calcular: a) A concentração final de células e de penicilina. b) A produção e a produtividade em penicilina, sabendo-se que o tempo de preparo do biorreator é de 10 horas. 3- Suponha que você tem um microrganismo que obedece à equação de Monod em que μmax = 0,7 h -1 e KS = 5 g / L. O coeficiente de rendimento das células (YX/S) é 0,65. Você quer para cultivar este microorganismo em qualquer um fermentador (CSTR ou PFR). A taxa de fluxo e a concentração do substrato do fluxo de entrada deve ser de 500 L/h e 85 g/L, respectivamente. A concentração do substrato do fluxo de saída deve ser de 5 g/L. (a) Se você adotar um CSTR, qual deve ser o volume do fermentador? Qual é a concentração de células no fluxo de saída? (b) Se você adotar um PFR, qual deve ser o volume do fermentador? 4- As células de Zymomonas mobilis, com os mesmos dados cinéticos da questão 5 (Lista 1 – Unidade 2), foram usadas para uma cultura em um quimiostato de 60 m3. A alimentação contém 12 g.L-1 de glucose; Ks para o microrganismo é de 0,2 g.L-1. Nesta questão, os efeitos de manutenção celular não são considerados. a) Qual é a taxa de fluxo necessária para uma concentração de substrato no estado estacionário de 1,5 g.L-1? b) Para a mesma taxa de fluxo (a), qual é a densidade de células? c) Qual é a concentração de etanol produzida, neste caso? Solução: 1- a) Vamos supor que a taxa de crescimento pode ser expressa pela cinética de Monod. Se esta hipótese é razoável, o gráfico de 1 / μ contra 1/S resultará em uma linha reta de acordo com Eq. . (Lineweaver- Burk). A taxa de diluição (D) para o quimiostato ( = D) é . O gráfico de 1 / D contra 1/S é mostrado no gráfico que mostra uma linha reta com intercepto 1/max = 3,32 e inclinação de Ks/max = 6,53. Portanto, max = 0,30 h -1 e Ks = 1,96 g/L A equação da taxa de crescimento celular é b) Para evitar lavagem das células, a concentração de células deve ser mantida, quando a mesma for maior do que zero. Portanto, a partir da Eq. Monod Q = (0,5).(100).(0,30)/(1,96+100) = 0,1471 L/h = 147,1 mL/h Obs.: Pode-se verificar se o valor de X é realmente maior que zero, determinando X a uma vazão de 147,1 mL/h a partir do modelo cinético obtido na letra (a). 2- a) B.M. de células (Entrada = 0; Saída = 0): y = 6,5274x + 3,3245 R² = 0,9872 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 1/ D 1/S 1/D Linear (1/D) ∫ ∫ (1) B.M. de substrato: (2) B.M. de produto: (3) B. Global: (4) Batelada alimentada tenho uma variação de volume, portanto determina-se V final. Concentração final de células: (2) Integrando: (5) (1) concentração final de células. (5) (3) Concentração final de produto b) Produção: =1645 g/h Produtividade: Batelada = Vtotal 3- (a) Taxa de diluição (D) para o quimiostato = CSTR = (x = D) -> Concentração de células no fluxo de saída => ⁄ Como não foi fornecido o valor inicial de células, teoricamente não se inclui na equação de coeficiente de rendimento por ser CSTR. ⁄ (concentração final de células =fluxo de saída) para o CSTR. (b) PFR Tendo as concentrações de substrato (inicial e final), faz-se o balanço para o substrato. = tempo de residência (reator contínuo) Obs.: Na prática o tempo de residência para um fermentador PFR/PBR é análogo para o descontínuo (batelada) devido ao metabolismo microbiano. Por isso que, na prática, adota-se mais o fermentador descontínuo e, dependo da escala industrial, o quimiostato (CSTR). 4- Quimiostato (CSTR): V = 60 m³; S0 = 12 g/L; Ks = 0,2 g/L a) S = 1,5 g/L =D Estado estacionário - Monod (substrato limitante no reator) b) ⁄ c)
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