Trabalho Oceanografia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
CAMPUS ARARANGUÁ – ARA 
CURSO DE ENGENHARIA DE ENERGIA 
Disciplina: Oceanografia/2016-1SEM 
 
Araranguá, março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo Dirigido 
 
 
 
Ana Helena Karpovisch 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Como surgiram os oceanos? 
Quando ocorreu a catástrofe, no início da formação da Terra como conhecemos hoje, 
também chamada de fenômeno de diferenciação, ocorreu um grande aquecimento e 
reorganização dos materiais. Os materiais voláteis do interior do planeta escaparam para 
a superfície do planeta e para o espaço. Em determinado momento, a quantidade de 
gases que ia para o espaço passou a ser menor do que a liberada pelo interior da Terra, 
portanto, apenas os mais leves conseguiam escapar, deixando na superfície terrestre os 
mais pesados, como vapor d’água, nitrogênio e gás carbônico. Quando a Terra começou 
a resfriar novamente, o vapor d’água na atmosfera começou a condensar e depositar-se 
nas depressões da superfície, formando assim os oceanos. 
2. Na sua opinião qual foi a expedição mais relevante para a oceanografia 
moderna? Por que? Quais suas descobertas? 
Na minha opinião, a expedição oceanográfica moderna mais relevante foi a expedição a 
bordo do HMS Challenger, comandada pelo Sir Charles Wyville, porque foram 
descobertas 4417 novas espécies de vida marinha, e obteve 29500 páginas de dados 
obtidos, distribuídos em 50 volumes. Essa expedição também realizou uma sondagem 
nas Fossas Marianas, a 8185 m de profundidade. 
3. Quem foi Fridtjof Nansen? Descreva a aventura da expedição Fram e sua 
principal contribuição para a ciência. 
Fridjof Nansen foi o responsável pela expedição Fram, que ocorreu entre 1893 e 1896 e 
tinha como objetivo era atravessar o Polo Norte de navio. Embora o objetivo não tenha 
sido cumprido, o navio passou por 394 km do Ártico e conseguiu provar que não se 
tratava de um continente e, tampouco, de um mar pouco profundo, como o Mar do 
Norte, mas sim um oceano com grandes profundidades. 
Nansen também coletou dados meteorológicos, de temperatura das águas e espessura do 
gelo. Durante essas medições, foi registrada uma massa de água com temperatura de 
1,5ºC entre 150 e 900 m de profundidade, e, esse dado foi interpretado corretamente 
como sendo uma massa de água do Atlântico que mergulhou sob a água do Ártico, mais 
fria e menos salina. 
A necessidade de Nansen por dados de salinidade e temperatura cada vez mais precisos 
também fez com que ele desenvolvesse um novo equipamento: a Garrafa de Nansen. 
4. Quais as principais características da molécula de água que a tornam especial? 
Uma das razões para a molécula de água apresentar propriedades tão especiais é a sua 
configuração: cada molécula de água é composta por um átomo de oxigênio ligado a 
dois átomos de hidrogênio, formando um ângulo de 105º entre os átomos de hidrogênio. 
Assim, apesar da molécula ser eletricamente neutra, o lado com os hidrogênios é “mais 
positivo” que o lado com o oxigênio. 
 
 
 
 
Outro motivo é a forma como as moléculas interagem entre si e com outras substâncias: 
formando pontes de hidrogênio. 
5. Por que o calor específico da água é considerado alto? 
O calor específico determina a quantidade de calor que pode ser absorvida por unidade 
de massa sem que haja uma variação de temperatura muito elevada e, a água, tem o 
maior calor específico dos sólidos e líquidos comuns. 
6. Qual a relação entre as características únicas da água e seu comportamento 
térmico? 
A assimetria elétrica da molécula de água a torna polar, explicando seu alto calor latente 
de vaporização e de fusão e sua grande capacidade solvente; Já o tipo de ligação 
intermolecular explica o fato da água congelar em temperaturas muito menores e entrar 
em ebulição em temperaturas muito maiores que outras moléculas de tamanho similar. 
 
Bibliografia: 
1. SCHMIEGELOW, João Marcos Miragaia. O Planeta Azul: Uma Introdução às 
Ciências Marinhas. Rio de Janeiro: Interciência, 2011. 202 p. 
2. THURMAN, Harold V.; TRUJILLO, Alan P.. Introductory Oceanography. 10. 
ed. [n.i.]: Pearson Prentice Hall, 2004. 608 p. 
3. DIAS, J. Alveirinho. HISTÓRIA DA OCEANOGRAFIA. 2000. Disponível em: 
<http://w3.ualg.pt/~jdias/INTROCEAN/A/A2_historia/A24hist.html>. Acesso em: 
30 mar. 2016.