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Resumo do Manifesto Comunista

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O Manifesto do Partido Comunista, é um livro escrito por Karl Marx e Friedrich Engels, que se divide em quatro partes. São estas: Burgueses e proletários, Proletários e comunistas, Literatura socialista e comunista e Posição dos comunistas diante dos diversos partidos de oposição. Logo no início os autores colocam como o comunismo está sendo visto e temido na Europa. Como os partidos usam-se da qualificação de comunista quando há um partido mais progressista, com ideais revolucionários e como isso leva a concluir que o comunismo vem sendo cada vez mais reconhecido pelas potências europeias, fazendo-se necessário que os comunistas se unam e explorem cada vez mais abertamente sua visão de mundo, seus objetivos, tendências...
Logo na primeira parte, no início do capítulo, os autores deixam claro que a história da sociedade até agora sempre foi a historia da luta de classes. Seja a luta entre homem livre e escravo, entre patrício e plebeu, entre barão e servo... Sempre há a luta do oprimido versus opressor. Sendo essa luta (a revolução) considerada a força motriz do desenvolvimento da humanidade.
A própria burguesia é ela mesma revolucionária, uma vez que surge do declínio da sociedade feudal. Esta não aboliu as contradições entre as classes, apenas fez com que se mudasse as formas de opressão e de luta. O que há agora é a divisão entre burgueses e proletários. A burguesia é um produto de um longo curso de desenvolvimento, de uma série de revoluções nos seus modos de produção e de troca. Seu papel revolucionário se mostra na sua capacidade de ter rompido o interesse do homem para com o feudalismo e ter colocado este para ter interesse pelo capital. Convertendo engenheiros, professores, padres, poetas em meros trabalhadores assalariados; ela também transformou o relacionamento familiar em um relacionamento meramente monetário; transformou o homem em mera mercadoria, que tem de sair todos os dias para trabalhar afim de possuir, no fim do mês, o mínimo para se manter de uma forma precária e ser reproduzir.
Eles colocam também que a burguesia vende sua imagem. Primeiro ela mostrou o que a atividade humana pode realizar: construiu monumentos invejáveis, se revolucionou cada vez mais no meio tecnológico, fez conquista espaciais, coisa que tiram o brilho das grandes conquistas das sociedades antigas. É de extrema necessidade para a burguesia se revolucionar constantemente e também seus meios de produção. Se antes os modos de produção das antigas sociedades eram inalterados, rígidos e enferrujados, hoje em dia a burguesia mostra a transformação contínua desses modos, que ocasionam abalos constantes em todo o sistema social. E se antes as necessidades de um determinado país eram saciadas pelos produtos locais, hoje em dia temos novas aspirações que são supridas por produtos dos países mais distantes e de climas mais diversos. A autossuficiência e o isolamento das nações é substituída por uma interdependência geral entre os países. Dependência essa que não se restringe somente ao campo material, mas também no intelectual, fazendo com que os produtos das nações passam a ser domínio de todos. 
Eles colocam também que quando a burguesia se sente ameaçada, obriga todas as nações a adotarem o modo de produção burguês, que é o modo visto como "civilizado". Na sociedade burguesa a propriedade se encontra concentrada nas mãos de uma parcela pequena da população que usufrui de regalias e impõe suas vontades para todos. As necessidades de uma sociedade acabam sendo as necessidades da classe dominante. Para se firmar, ela desenvolveu forças maciças e grandiosas, dominando as forças da natureza, da maquinaria, do uso da química na indústria e na agricultura, estradas, dentre outros. Coisas que seriam impensáveis alguns séculos atrás.
Observamos hoje que o capitalismo vive numa crise, e uma crise de superprodução e para superá-las ela se vale da destruição forçada de uma quantidade grande de forças produtivas ou por meio da conquista de novos mercados e exploração cada vez mais intensa dos antigos. Isso se dá através da preparação de crises cada vez mais devastadoras e violentas, que irão explorar cada vez mais o proletário. Ao passo que ocorre o desenvolvimento da burguesia, há também o desenvolvimento da classe de trabalhadores modernos que só sobrevivem se encontram trabalho. Estes são forçados a se vender cada vez mais e com a expansão da maquinaria, o trabalhador passou a perder a autonomia e consequentemente o interesse pelo trabalho, uma vez que ele não se enxergava mais no que produzia. O que fez com que o homem passasse a ser somente um apêndice da máquina. 
A luta desses trabalhadores contra a burguesia, segundo os autores, é iniciada com a sua própria existência. Os choque entre trabalhadores e burgueses resulta na união entre estes que passam a se associar contra a burguesia, lutando juntos para assegurar seu salário e conseguir melhoria nas condições de trabalho. Observamos aí o aumento das lutas proletárias que acabam por deflagrar o surgimento do Comunismo, um partido que se distingue dos outros por priorizarem e colocarem em prática os interesses de todos os proletários em todas as suas lutas, independente de sua nacionalidade; e por, em todas as etapas da luta deste contra a burguesia, sempre defendem os interesses do movimento em conjunto. Por isso, acabam sendo, na prática, a parcela mais decidida e avançada dos partidos operários existentes e tem como principal objetivo a consolidação de um proletariado sem classe, a queda do domínio da burguesia e a conquista do poder político pelo proletário. E isso não é tido como algo que vem de ideias e princípios de outrem, mas sim de uma expressão da luta de classes que é visível na sociedade; uma vez que as relações de propriedade sempre passaram por mudanças e transformações históricas. Os comunistas não querem extinguir a propriedade em si, mas sim a propriedade burguesa, privada. Não querem também privar o homem de se apropriar dos produtos da sociedade, mas sim privar o poder de um homem subjugar o trabalho de outro por meio dessa sua apropriação.
Os autores citam três tipos de socialismo. São eles o socialismo reacionário, Socialismo conservador ou burguês e o Socialismo e o comunismo critico-utópico. 
Sobre o reacionário ele aponta três tipos que se opõe ao progresso: O socialismo feudal, o qual surge como uma sátira a burguesia por parte dos feudalistas que se valeram da literatura para irem contra os ideais burgueses, mas que foram destruídos por conta de que seus ideias já se encontravam ultrapassados uma vez que o sistema era outro; o socialismo pequeno-burguês, um movimento onde alguns escritores burgueses se uniram ao proletário contra a burguesia e que defendiam a classe trabalhadora. Não deu certo por querer um sistema corporativo na manufatura e com a economia patriarcal no campo; e o socialismo alemão ou "verdadeiro", que foi um movimento literário de filósofos alemães que iam contra a burguesia, se utilizando de publicações comunistas e socialistas. Os autores colocam este como representante da burguesia retrógrada, que se posicionou contra a tendência brutalmente destrutiva do comunismo e é visto pelos autores como uma literatura suja e enervante.
O socialismo conservador burguês propunha uma ideia de burgueses em benefício da classe trabalhadora. Eram aqueles burgueses que queriam compensar as injustiças sociais e que visavam condições de vida da sociedade moderna sem os conflitos e perigos que decorrem dela. Queriam uma sociedade sem os elementos revolucionários que contribuem para sua dissolução. Além de querer uma burguesia sem proletário. O socialismo e o comunismo critico utópico, por sua vez, tinha como objetivo a melhoria das condições de todas as classes através da literatura, eles buscavam uma nova ciência social e também novas leis sociais. Eles também rejeitavam qualquer ação política e revolucionária por se afirmarem como pacíficos.
Por fim, eles colocam como os comunistas se posicionam em relação aos vários partidosde oposição já existentes. É colocado que os objetivos dos comunistas são imediatos e que querem ajudar a classe trabalhadora no agora, porém sem se esquecer do futuro. Por isso se aliam a diversos partidos em vários países. Na França, por exemplo, eles se aliaram ao partido socialista-democrático, indo contra a burguesia conservadora e radical; apoiaram, na Polônia, um partido que defendia uma revolução agrária como condição primária para a emancipação nacional e na Alemanha eles lutaram contra a burguesia sempre que esta quis agir de modo revolucionário contra a monarquia absoluta, a propriedade feudal e a pequena burguesia. Observamos, portanto, que os comunistas apoiam setores que lutam de alguma forma pela melhoria das condições do proletário e contra a o sistema. Isso sem deixar de lado o ideal de que deve-se haver uma revolução que tenha como principal objetivo a queda desse sistema burguês. Afim disso, eles terminam seu escrito fazendo uma convocação geral para toda a classe proletária que todos os dias é explorada pelo sistema: "Proletário de todos os países, uni-vos!".

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