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ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS

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FACULDADE ANHANGUERA DE JACAREÍ
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Autores:
Angela de Carvalho Fernandes RA: 6628381769 - 5.º Semestre
Wisley Felix de Lima RA: 7024511172 - 5.º Semestre 
ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS
Jacareí – SP
2016�
FACULDADE ANHANGUERA DE JACAREÍ
 
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
 ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS
Relatório de Atividades Práticas Supervisionadas (ATPS) apresentado à Faculdade Anhanguera de Jacareí, como parte dos requisitos para conclusão da disciplina de Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. 
Orientador: Prof. Christian Lemos
Jacareí – SP
2016
RESUMO
A disciplina de Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras visa aprofundar os conhecimentos e facilitar a interpretação das estruturas e análises das demonstrações financeiras comumente utilizadas pelas empresas, provendo assim maior assertividade nas tomadas de decisão. Neste primeiro momento utilizaremos as analises verticais e horizontais e tal analise será mostrada nos dois quadros abaixo, para verificar a evolução da empresa ao longo de dois períodos, com auxilio destas ferramentas iremos analisar a empresa NATURA COSMÉTICOS S.A. Ao longo do trabalho iremos nos aprofundar nas analises de índices como de Estrutura de capital e Liquidez. Observaremos também que cada conta que compõem o Balanço Patrimonial e A Demonstração do Resultado do Exercício tem sua relevância na composição da saúde financeira, econômica da empresa analisada. 
Palavras-chave: balanço patrimonial, análise vertical, análise horizontal, índice de estrutura de capital, índice de liquidez.
�
LISTA DE TABELAS
	
	Tabela 1- Natura Cosméticos S.A.- Balanço Patrimonial Consolidado 
	10
	Tabela 2 - Natura Cosméticos S.A.- DRE Consolidado 
	12
	Tabela 3 - Natura Cosméticos S.A.- Análise Matriz 
	20
	Tabela 4 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont Balanço Patrimonial Resumido 2012.
	23
	Tabela 5 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont DRE 2012.
	24
	Tabela 6 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont Balanço Patrimonial Resumido 2013
	25
	Tabela 7 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont DRE 2013.
	25
	Tabela 8 - Natura cosméticos S.A. Modelo Kanitz Balanço Patrimonial Resumido 2012 
	26
	Tabela 9 - Natura cosméticos S.A. Modelo Kanitz Balanço Patrimonial Resumido 2013 
	27
	Tabela 10 - Natura cosméticos S.A. Resultados das Análises. 
	28
	
	
	
	
�
SUMÁRIO 
	RESUMO..................................................................................................................................
	3
	LISTA DE TABELAS.................................................................................................................
	4
	1.INTRODUÇÃO.......................................................................................................................
	7
	 1.1 – Objetivos.....................................................................................................................
	7
	 1.1.1 - Objetivos Gerais.......................................................................................................
	7
	 1.1.2 - Objetivos Específicos...............................................................................................
	7
	 1.2- Justificativa..................................................................................................................
	7
	2. DESENVOLVIMENTO..........................................................................................................
	8
	 2.1 - Estrutura do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício. Análise Vertical e Análise horizontal.........................................................................................
	8
	 2.1.1 Estrutura das demonstrações financeiras...................................................................
	8
	 2.1.2 Apresentação dos cálculos da análise vertical e horizontal do balanço patrimonial e da demonstração de resultado do exercício da Natura Cosméticos S.A
	11
	 2.1.2.1 Balanço Patrimonial Consolidado...........................................................................
	12
	 2.1.2.1 DRE Consolidado....................................................................................................
	13
	 2.1.2 Relatório sobre a situação da empresa.....................................................................
	14
	 2.1.2.1 Análise do Balanço Consolidado Natura Cosméticos S.A......................................
	12
	 2.2 - Técnica de Análises por Índices................................................................................
	15
	 2.2.1 Índices para Análise de Balanços.............................................................................
	15
	 2.2.1.1 Estrutura de Capital................................................................................................
	15
	 2.2.1.2 Liquidez...................................................................................................................
	15
	 2.2.2 Análise de Estrutura de Capital Balanço Patrimonial Natura Cosméticos S.A.........
	16
	 2.2.2.1 Estrutura de capital.................................................................................................
	16
	 2.2.2.1.1 Participação de capitais de terceiros....................................................................
	16
	 2.2.2.1.2 Composição do endividamento.............................................................................
	17
	 2.2.2.1.3 Imobilização do Patrimônio Líquido......................................................................
	17
	 2.2.2.1.4 Imobilização dos recursos não correntes.............................................................
	18
	 2.2.2.2 Liquidez....................................................................................................................
	19
	 2.2.2.2.1 Liquidez geral.......................................................................................................
	19
	 2.2.2.2.2 Liquidez corrente..................................................................................................
	20
	 2.2.2.2.3 Liquidez Seca.......................................................................................................
	20
	 2.2.3 Análise Matriz.............................................................................................................
	21
	2.3 - Análise pelo método Dupont e termômetro de insolvência..............................................
	22
	 2.3.1 Método Dupont............................................................................................................
	22
	 2.3.2 Termômetro de Insolvência e modelo de Stephen Kanit............................................
	23
	 2.3.3 Cálculos Método Dupont.............................................................................................
	24
	 2.3.3.1 Método Dupont 2012 no balanço de NATURA S.A.................................................
	24
	 2.3.3.2 Método Dupont no ano 2013 no balanço da NATURA S.A.....................................
	26
	 2.3.4 Cálculos Modelo Stephen Kanitz................................................................................
	27
	 2.3.4.1 Modelo Kanitz Ano base 2012 NATURA S.A...........................................................
	27
	 2.3.4.2 ModeloKanitz Ano base 2013 NATURA S.A...........................................................
	28
	 2.3.5 Quadro: Resultados das análises...............................................................................
	29
	 2.3.6 Relatório......................................................................................................................
	30
	2.4 - Ciclo operacional e ciclo de caixa. Estrutura e análise do fluxo de caixa.........................
	31
	 2. 4.1 Necessidade de Capital de Giro...............................................................................
	31
	 2.4.2 O prazo médio de rotação dos estoques...................................................................
	32
	 2.4.3 O prazo médio de recebimento das vendas..............................................................
	33
	 2.4.4 O prazo médio de pagamento das compras..............................................................
	33
	 2.4.5 O Ciclo Operacional da empresa (em dias) ..............................................................
	33
	2.4.6 O Ciclo Financeiro da empresa (em dias) .......................................................................
	33
	
	
	CONCLUSÃO E CONTRIBUIÇÕES.........................................................................................
	34
	REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..............................................................................................
	35
	ANEXOS...................................................................................................................................
	36
�
INTRODUÇÃO
 Através do conhecimento técnico apresentado pela disciplina de Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras e suas ferramentas, é possível interpretar as informações contidas no Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício na da empresa NATURA COSMÉTICOS S.A. para traçar os índices referentes à estrutura financeira e econômica da empresa, amparando seus gestores nas tomadas de decisão que serão aplicadas.
1.1 – Objetivos
1.1.1 - Objetivos Gerais 
O objetivo deste trabalho é utilizar o Balanço Patrimonial e a DRE da empresa NATURA COSMÉTICOS S.A para apresentar a Análise Vertical e Análise Horizontal referente aos anos de 2012 e 2013, assim como realizar a Análise da Estrutural de Capital e da Liquidez, e fornecer um parecer sobre a situação da empresa.
1.1.2 - Objetivos Específicos
Através do estudo das informações apresentadas, criar uma planilha com os cálculos utilizados em cada operação e interpretar os valores obtidos na elaboração da atividade. 
1.2- Justificativa
Para a correta avaliação das atividades desenvolvidas na empresa faz-se necessário ao administrador e/ou gestor utilizar as mais diversas ferramentas que forneçam resultados claros para a tomada de decisões.
A Análise das Demonstrações Financeiras da empresa é um importante instrumento que visa auxiliar na comparação dos dados obtidos tanto do ponto de vista financeiro quanto econômico, sendo imprescindível sua aplicação para uma gestão de sucesso.
DESENVOLVIMENTO
2.1 - Estrutura do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício. Análise Vertical e Análise horizontal
2.1.1 Estrutura das demonstrações financeiras
Conforme o documento de Demonstrações Financeiras disponíveis no link da ATPS Etapa 1, passo1, destacamos os pontos relevantes citados pelo autor do artigo, relacionados nos tópicos abaixo: 
Ativo: Consiste nos bens, direitos e qualquer recurso movimentado pela empresa. Também os investimentos financeiros, títulos públicos ou privados que a empresa tem por receber.
Ativo Circulante: Ativos que a empresa irá receber ou realizar no prazo máximo de 1 ano a partir da data do Balanço. Principais contas: Caixa e Bancos, Aplicações Financeiras, Duplicatas a Receber e Estoques.
Realizável à Longo Prazo: Ativos que serão recebidos ou realizados após 1 ano. Principais contas: Créditos de Coligadas/Controladas.
Ativo Permanente: Ativos de uso e utilização nas atividades da empresa e cuja realização é lenta e demorada. A princípio, estes ativos não estão disponíveis para venda.
Passivo: representa as dividas e obrigações que a empresa possui.
Passivo Circulante: Dividas que a empresa deve pagar no prazo máximo de 1 ano a partir da data do Balanço. Principais contas: Fornecedores, Salários e Encargos, Impostos a Pagar, Empréstimos Bancários, Contas a Pagar Adiantamentos de clientes e Imposto de Renda.
Exigível à Longo Prazo: Dívidas que a empresa deve pagar a partir de 1 ano. Principais contas: Financiamentos, Impostos Parcelados, Dívidas de Concordata.
Patrimônio Líquido: Recursos que são de propriedade dos sócios e que permanecem com a empresa para seu uso próprio. Principais contas: Capital Social Reservas de Capital, Reservas de Lucros e Lucros Acumulados.
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): Temo objetivo de mostrar os resultados, isto é, lucro ou prejuízo. Para isto, somam-se as receitas e diminuem-se as despesas ou custos, obtendo assim os resultados.
Receitas: São fontes dos recursos
Despesas e Custos: São as aplicações dos recursos.
Fonte de Recursos: São todas as RECEITAS, tais como Receitas de Vendas, Receitas Financeiras e, quando for o caso, Equivalência Patrimonial, Resultados não Operacionais, C.M. Balanço.
Aplicações dos Recursos: São todas as DESPESAS ou CUSTOS, tais como: Custos Produtos Vendidos, Despesas Operacionais (com Vendas, Administrativas e Financeiras), Provisão Imp. Renda e, quando for o caso, Equivalência Patrimonial, Resultados não Operacionais e C.M. do Balanço.
Capital de Giro: O capital de giro é um fluxo constante de recursos utilizado para aquisição de estoques, financiamento de vendas aos clientes (duplicatas a receber) e, em caso de sobras, utilizado em aplicações financeiras temporárias. É o Ativo Circulante.
Capital de Terceiros: são as dívidas de curtos e longos prazos mostradas no Passivo (Circulante Exigível). Ele tem origem sob duas formas: Naturais e Não Operacionais.
Liquidez: É a rapidez ou o tempo com que os ativos se transformam em dinheiro. Quanto mais rápido, maior é a liquidez daquele ativo.
Capital Próprio: É representado pelo Patrimônio Líquido. São recursos que pertencem aos sócios e que estão sendo utilizados na empresa. O Patrimônio Líquido representa apenas o registro dos recursos. Estes recursos, em verdade, estão sendo utilizados no ativo. Os recursos são fornecidos pelos sócios (capital social), mas nem todo o valor do capital é necessariamente recursos que os sócios integralizam. O capital pode ser aumentado com a Correção Monetária e com os lucros.
Análise Vertical: Tem por objetivo determinar a relevância de cada conta em relação a um valor total. No Balanço Patrimonial calcula-se a participação relativa das contas, tomando-se como base o seu capital total. Já na Demonstração de Resultados, o referencial passa a ser o valor da Receita Operacional Líquida.
Análise Horizontal: Tem por objeto demonstrar o crescimento ou queda ocorrida em itens que constituem as demonstrações contábeis em períodos consecutivos. A análise horizontal compara percentuais ao longo de períodos, ao passo que a análise vertical compara-os dentro de um período. Esta comparação é feita olhando-se horizontalmente através dos anos nas demonstrações financeiras e nos indicadores. 
Índices de Lucratividade ou Rentabilidade: A Análise de Lucratividade tem por finalidade avaliar a empresa em relação às suas vendas, patrimônio líquido, ativos e ao valor da ação. 
Índice de Endividamento: A situação de endividamento de uma empresa indica o montante de recursos de terceiros que está sendo utilizado, na tentativa de gerar lucros. 
Índice de Estrutura de Capital: Mede quanto à empresa utiliza de recursos próprios (PL) para financiar todo o seu Ativo Permanente.
Índices Relativos á Liquidez: Servempara medir a capacidade de uma empresa em honrar seus compromissos. Como o principal interesse dos credores, em curto prazo, é ser pagos prontamente os compromissos, a análise que se faz das demonstrações financeiras localiza, em primeiro lugar, as relações existentes entre o ativo circulante e o passivo circulante, além da rapidez com que os valores a receber e o estoque se convertem em caixa, no desenvolvimento normal das atividades.
2.1.2 Apresentação dos cálculos da análise vertical e horizontal do balanço patrimonial e da demonstração de resultado do exercício da Natura Cosméticos S.A
2.1.2.1 Balanço Patrimonial Consolidado
Quadro 1- Natura Cosméticos S.A.- Balanço Patrimonial Consolidado
	ATIVO
	Contas
	Ano 2013
	AV
	AH
	Ano 2012
	AV
	AH
	CIRCULANTES
	 
	%
	 
	 
	%
	 
	Caixa e Equivalente de caixa
	 R$ 1.016.293,00 
	16,27%
	88,81%
	 R$ 1.144.390,00 
	21,36%
	100%
	Títulos e Valores Mobiliários
	 R$ 293.015,00 
	4,69%
	58,76%
	 R$ 498.672,00 
	9,31%
	100%
	Contas a Receber de Clientes
	 R$ 807.001,00 
	12,92%
	123,88%
	 R$ 651.416,00 
	12,16%
	100%
	Estoques
	 R$ 799.521,00 
	12,80%
	114,11%
	 R$ 700.665,00 
	13,08%
	100%
	Impostos a Recuperar
	 R$ 181.104,00 
	2,90%
	125,37%
	 R$ 144.459,00 
	2,70%
	100%
	Partes Relacionadas
	 - 
	-
	-
	 - 
	-
	-
	Instrum. Financeiros Derivativos
	 R$ 153.634,00 
	2,46%
	189,84%
	 R$ 80.928,00 
	1,51%
	100%
	Outros Ativos Circulantes
	 R$ 262.365,00 
	4,20%
	166,28%
	 R$ 157.787,00 
	2,95%
	100%
	Total ATIVO CIRCULANTES
	 R$ 3.512.933,00 
	56,22%
	103,98%
	 R$ 3.378.317,00 
	63,07%
	100%
	NÃO CIRCULANTES
	Ano 2013
	AV
	AH
	Ano 2012
	AV
	AH
	Realizável em Longo Prazo
	 
	%
	 
	 
	%
	 
	Imposto a Recuperar
	 R$ 175.062,00 
	2,80%
	115,67%
	 R$ 151.350,00 
	2,83%
	100%
	IR e Contribuição Social diferidos
	 R$ 193.767,00 
	3,10%
	99,07%
	 R$ 195.585,00 
	3,65%
	100%
	Depósitos Judiciais
	 R$ 412.404,00 
	6,60%
	117,99%
	 R$ 349.537,00 
	6,53%
	100%
	Outros Ativos não Circulantes
	 R$ 37.165,00 
	0,59%
	90,00%
	 R$ 41.295,00 
	0,77%
	100%
	Investimentos
	 - 
	 
	-
	 - 
	-
	-
	Imobilizado
	 R$ 1.439.704,00 
	23,04%
	142,25%
	 R$ 1.012.089,00 
	18,89%
	100%
	Intangível
	 R$ 477.286,00 
	7,64%
	208,84%
	 R$ 228.545,00 
	4,27%
	100%
	Total ATIVO NÃO CIRCULANTE
	 R$ 2.735.388,00 
	43,78%
	138,26%
	 R$ 1.978.401,00 
	36,93%
	100%
	TOTAL DO ATIVO
	 R$ 6.248.321,00 
	100%
	116,64%
	 R$ 5.356.718,00 
	100%
	100%
	PASSIVO
	Contas
	Ano 2013
	AV
	AH
	Ano 2012
	AV
	AH
	CIRCULANTES
	 
	%
	 
	 
	%
	 
	Empréstimos e Financiamentos
	 R$ 693.117,00 
	11,09%
	69,35%
	 R$ 999.462,00 
	18,66%
	100%
	Fornecedores/ contas a pagar
	 R$ 706.586,00 
	11,31%
	108,72%
	 R$ 649.887,00 
	12,13%
	100%
	Fornecedores - Partes relacionadas
	 - 
	-
	-
	 - 
	-
	-
	Salários, Part. e Encargos Sociais
	 R$ 177.636,00 
	2,84%
	83,86%
	 R$ 211.814,00 
	3,95%
	100%
	Obrigações Tributárias
	 R$ 659.309,00 
	10,55%
	131,47%
	 R$ 501.509,00 
	9,36%
	100%
	Outras Obrigações
	 R$ 90.192,00 
	1,44%
	173,31%
	 R$ 52.040,00 
	0,97%
	100%
	Total PASSIVO CIRCULANTE
	 R$ 2.326.840,00 
	37,24%
	96,36%
	 R$ 2.414.712,00 
	45,08%
	100%
	NÃO CIRCULANTES
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Empréstimos e Financiamentos
	 R$ 2.200.789,00 
	35,22%
	168,10%
	 R$ 1.309.177,00 
	24,44%
	100%
	Obrigações Tributarias
	 R$ 215.647,00 
	3,45%
	121,66%
	 R$ 177.259,00 
	3,31%
	100%
	Provisão Tributária e Trabalhista
	 R$ 73.829,00 
	1,18%
	116,65%
	 R$ 63.293,00 
	1,18%
	100%
	Outras Provisões
	 R$ 262.966,00 
	4,21%
	250,82%
	 R$ 104.841,00 
	1,96%
	100%
	Totais PASSIVOS NÃO CIRCULANTES
	 R$ 2.753.231,00 
	44,06%
	166,40%
	 R$ 1.654.570,00 
	30,89%
	100%
	Fonte: Elaborado pelos participantes da ATPS
	
Quadro 1- Natura Cosméticos S.A.- Balanço Patrimonial Consolidado
	PATRIMONIO LIQUIDO
	Ano 2013
	AV
	AH
	Ano 2012
	AV
	AH
	Capital Social
	 R$ 427.073,00 
	6,84%
	100,00%
	 R$ 427.073,00 
	7,97%
	100%
	Ações em Tesouraria
	(R$ 83.984,00)
	-1,34%
	127,05%
	(R$ 66.105,00)
	-1,23%
	100%
	Reserva de Capital
	 R$ 150.442,00 
	2,41%
	96,50%
	 R$ 155.905,00 
	2,91%
	100%
	Reservas de Lucro
	 R$ 162.612,00 
	2,60%
	52,17%
	 R$ 311.669,00 
	5,82%
	100%
	Dividendo Adicional Proposto
	 R$ 496.393,00 
	7,94%
	101,03%
	 R$ 491.343,00 
	9,17%
	100%
	Outros Resultados Abrangentes
	(R$ 6.899,00)
	-0,11%
	21,26%
	(R$ 32.450,00)
	-0,61%
	100%
	Part. dos acionistas não controladores
	 R$ 22.613,00 
	0,36%
	2261300,00%
	 R$ 1,00 
	0,00%
	100%
	Total do PATRIMONIO LIQUIDO
	 R$ 1.168.250,00 
	18,70%
	90,74%
	 R$ 1.287.436,00 
	24,03%
	100%
	 
	Total do PASSIVO
	 R$ 6.248.321,00 
	100%
	116,64%
	 R$ 5.356.718,00 
	100%
	100%
Fonte: Elaborado pelos participantes da ATPS
	
	2.1.2.1 DRE Consolidado
	
	
	
	
	
	Quadro 2- Natura Cosméticos S.A.- DRE Consolidado
	
	
	
	
	
	Contas
	Ano 2013
	AV
	AH
	Ano 2012
	AV
	(=)Receita Líquida
	 R$ 7.010.311,00 
	100%
	110,47%
	 R$ 6.345.669,00 
	100%
	(-)Custo dos Produtos Vendidos
	(R$ 2.089.785,00)
	29,81%
	111,87%
	(R$ 1.868.045,00)
	29,44%
	(=) Lucro Bruto
	 R$ 4.920.526,00 
	70,19%
	109,89%
	 R$ 4.477.624,00 
	70,56%
	 
	(Despesas) Receitas Operacionais
	 
	 
	 
	 
	 
	Despesas com Vendas
	(R$ 2.470.730,00)
	35,24%
	111,69%
	(R$ 2.212.205,00)
	34,86%
	Despesas Administrativas e Gerais
	(R$ 962.154,00)
	13,75%
	124,71%
	(R$ 771.538,00)
	12,16%
	Participação dos Colaboradores nos resultados
	(R$ 61.943,00)
	0,88%
	68,22
	(R$ 90.799,00)
	1,43%
	Remuneração dos Administradores
	(R$ 18.554,00)
	0,27%
	89,46%
	(R$ 20.739,00)
	0,33%
	Outras receitas (despesas) oper. Líquidas
	 R$ 8.851,00 
	0,13%
	 
	(R$ 11.643,00)
	0,18%
	 
	(=) Lucro Operacional Antes do Resultado Financeiro
	 R$ 1.415.996,00 
	20,20%
	103,31%
	 R$ 1.370.700,00 
	21,60%
	 
	(+) Receitas Financeiras
	 R$ 364.222,00 
	5,20%
	225.10%
	 R$ 161.808,00 
	2,55%
	(-) Despesas Financeiras
	(R$ 522.472,00)
	7,45%
	223,13%
	(R$ 234.157,00)
	3.69%
	 
	(=) Lucro Antes do Impsto de Renda e da CSLL
	 R$ 1.257.746,00 
	17,92%
	96,87%
	 R$ 1.298.351,00 
	20,46%
	(-) Imposto de Renda e Contribuição Social
	(R$ 409.940,00)
	5,88%
	96,69%
	(R$ 423.975,00)
	6.68%
	 
	(=) Lucro Líquido do Exercício
	 R$ 847.806,00 
	12,09%
	96,96%
	 R$ 874.376,00 
	13,78%
	Fonte: Elaborado pelos participantes da ATPS
2.1.2 Relatório sobre a situação da empresa
2.1.2.1 Análise do Balanço Consolidada Natura Cosméticos S.A.
As analises foram feitas com base nos anos de 2012 e 2013, onde o ativo circulante da empresa aumentou 3,98% neste período, obteve uma diminuição do total de disponíveis em 11,19% e dos títulos e valores mobiliários em 41,24%. O ativo não circulante aumentou 38,26% devido ao aumento do intangível e imobilizado em 108,84% e 42,25% respectivamente, elevando o total do ativo em 16,64% em relação ao ano anterior.
Em contra partida o passivo circulante diminuiu 3,64% devido a liquidação de 30,65% de seus empréstimos e financiamentos a curto prazo, porém seu passivo não circulante aumentou 66,40%. No ano de 2012 ele representava 30,89% do total do passivo e em 2013 passou para 44,06%, e o patrimônio liquido que era de 24,03% diminuiu para 18,70% em 2013.
Ao analisar o resultado do exercício percebe-se que houve um aumento de 10,47% do total das receitas liquidas,porém houve um aumento significativo nos custos dos produtos vendidos em 11,87%, despesas com vendas em 11,69% e nas despesas administrativas e gerais em 24,71% o que influenciou na diminuição do lucro liquido do exercício de 2013 em 3,04%, ou seja, mesmo com o aumento das receitas, devidas as despesas elevadas seu resultado liquido foi inferior ao ano anterior. 
2.2 - Técnica de Análises por Índices
2.2.1 Índices para Análise de Balanços
2.2.1.1 Estrutura de Capital 
Segundo IUDÍCIBUS, a estrutura de Capital é baseada em:
Participação do Capital de Terceiros: este índice mostra qual a participação de capital de terceiros no total dos recursos obtidos para o financiamento do Ativo.
Composição de Endividamento: este índice mostra, do total de capital de terceiros, qual é o percentual das dividas a curto prazo.
Imobilização do Patrimônio Líquido: este índice mostra qual o percentual de comprometimento do capital próprio no Investimento, Imobilizado e Intangível.
Imobilização dos recursos não correntes: este índice mostra a utilização de recursos não correntes (Longo prazo) na aquisição de Investimentos, Imobilizado e intangível.
2.2.1.2 Liquidez
Liquidez Corrente: determina quanto a empresa dispõe de direitos realizáveis em curto prazo para cada R$ 1,00 de dívidas de curto prazo.
Liquidez Seca: determina quanto de dívidas de curto prazo podem ser saldadas utilizando-se do ativo circulante, desprezando-se os estoques.
Liquidez Geral: a Liquidez Geral determina quanto tenho de recursos de curto e longo prazo para cada R$ 1,00 de dívidas de curto e longo prazos.
2.2.2 Análise de Estrutura de Capital Balanço Patrimonial Natura Cosméticos S.A 
2.2.2.1 Estrutura de capital 
2.2.2.1.1 Participação de capitais de terceiros
Considerou-se o Balanço Patrimonial da Natura Cosméticos S.A. conforme Anexo 1.
	Participação de Capital de terceiros
	2012
	2013
	Capital de terceiros
	4.069.282
	5.080.071
	 Passivo Circulante
	2.414.712
	2.326.840 
	 Exigível a longo prazo
	1.654.570
	 2.753.231
	Passivo total
	5356718
	 6248321
	
	Participação de Capital de terceiros:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2012
	Capitais de terceiros
	x 100=
	
	2.414.712
	+
	1.654.570
	x
	100
	=
	75,97
	%
	
	Passivo total
	
	
	5356718
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2013
	Capitais de terceiros
	x 100=
	
	2.326.840
	+
	2.753.231
	x
	100
	=
	81,30
	%
	
	Passivo total
	
	
	6248321
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
O índice de participação de capitais de terceiro relaciona a origem do capital da empresa em relação ao total dos recursos obtidos para o financiamento do Ativo. Sendo assim os índices mostram que em 2012 o índice percentual foi de 75,97%; em 2013 este índice passou para 81,30% indicando que aumentou o grau de dependência da empresa em relação ao capital de terceiros, o que pode ser vantajoso caso as taxas de juros sejam menores em relação aos empréstimos bancários.
2.2.2.1.2 Composição do endividamento
Considerou-se o Balanço Patrimonial da Natura Cosméticos S.A. conforme Anexo 1.
	Composição do endividamento
	2012
	2013
	 Passivo Circulante
	2.414.712
	2.326.840 
	Capital de terceiros
	4.069.282
	5.080.071
	 Passivo Circulante
	2.414.712
	2.326.840 
	 Exigível a longo prazo
	1.654.570
	 2.753.231
	
	Composição do Endividamento:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2012
	Passivo Circulante
	x 100=
	
	2.414.712
	x
	100
	=
	59,34
	%
	
	Capitais de terceiros
	
	
	2.414.712
	+
	1.654.570
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2013
	Passivo Circulante
	x 100=
	
	2.414.712
	x
	100
	=
	45,80
	%
	
	Capitais de terceiros
	
	
	2.326.840
	+
	2.753.231
	
	
	
	
	
Em relação a Composição de Endividamento, podemos demonstrar o total de capital de terceiros percentualmente em relação as dividas de curto prazo. Esse índice demonstra que do capital de terceiro que a Natura Cosméticos S.A. havia tomado em 2012 representando 59,34%; no ano de 2013 esse percentual caiu para 45,80% demonstrando menor concentração das dívidas em curto prazo, indicando uma melhora financeira da empresa. 
2.2.2.1.3 Imobilização do Patrimônio Líquido
Considerou-se o Balanço Patrimonial da Natura Cosméticos S.A. conforme 
Anexo 1.
	Imobilização do Patrimônio Líquido
	2012
	2013
	 Investimento
	 0
	 0
	 Imobilizado
	1.012.089
	 1.439.704
	 Intangível
	228.545
	477.286
	 
	
	 
	 Patrimônio Líquido
	 1287436
	 1168250
	
	Imobilização do Patrimônio Líquido:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2012
	Inv. + Imob.+ Int.
	x 100=
	0+
	1.012.089
	+
	228.545
	x
	100
	=
	96,36
	%
	
	P. Líquido
	
	
	1287436
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2013
	Inv. + Imob.+ Int.
	x 100=
	0+
	1.439.704
	+
	477.286
	x
	100
	=
	164,09
	%
	
	Patrimônio Líquido
	
	
	1168250
	
	
	
	
	
O índice de Imobilização do Patrimônio Líquido refere-se ao percentual de comprometimento do capital próprio no Investimento, Imobilizado e Intangível. Em 2012 a empresa apresentou um índice de investimentos de 96,36% em Investimentos, Imobilizado e Intangível provindos do Patrimônio Líquido; já em 2013 este percentual saltou para 164,19%, indicando um forte comprometimento dos recursos para o financiamento das operações de compra e venda.
2.2.2.1.4 Imobilização dos recursos não correntes
Considerou-se o Balanço Patrimonial da Natura Cosméticos S.A. conforme Anexo 1.
	Imobilização dos Recursos não correntes
	2012
	2013
	 Investimento
	 0
	0
	 Imobilizado
	1.012.089
	 1.439.704
	 Intangível
	 1.012.089
	 477.286
	 
	
	 
	 Exigível a longo prazo
	1287436
	 1168250
	 Patrimônio Líquido
	 1654570
	 2753231
	
	Imobilização dos Recursos não correntes
	
	
	
	
	
	
	
	2012
	Inv. + Imob.+ Int.
	x 100=
	0+
	1.012.089
	+
	228.545
	x
	100
	=
	42,17
	%
	
	P. L. + E.L.P.
	
	
	1287436
	+
	1654570
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Imobilização dos Recursos não correntes
	
	
	
	
	
	
	
	2013
	Inv. + Imob.+ Int.
	x 100=
	0+
	1.439.704
	+
	477.286
	x
	100
	=
	48,88
	%
	
	P. L. + E.L.P.
	
	
	1168250
	+
	2753231
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Outro índice analisado refere-se a Imobilização dos recursos não correntes, pois com ele é possível demonstrar a utilização de recursos não correntes (Longo prazo) na aquisição de Investimentos, Imobilizado e intangível. Pode-se assim analisar que em 2012 a NATURA COSMÉTICOS S.A. disponibilizava 42,17% dos recursos não correntes no financiamentos dos Investimentos, Imobilizado e Intangível; e no ano seguinte, em 2013, este índice chegou a 48,88%. Sendo assim percebe-se que maior quantidade dos recursos não correntes foram aplicados no Ativo Permanente.
2.2.2.2 Liquidez
2.2.2.2.1 Liquidez geral	
Considerou-se o Balanço Patrimonial da Natura Cosméticos S.A. conforme Anexo 1.
	Liquidez Geral
	2012
	2013
	 Ativo Circulante
	3.378.317
	3.513.933
	 Realizável a longo prazo 
	1.978.401
	 2.735.388
	 
	
	 
	 Passivo Circulante
	2.414.712
	 2.326.840
	 Exigível a longo prazo
	1.654.570
	 2.753.231
	2012
	
	Índice de Liquidez Geral
	
	
	
	
	
	
	
	Ativo Circ. + Realizável a longo prazo
	=
	3.378.317
	+
	737.767
	=
	1,01
	
	Passivo Circ. + Exigível a longo prazo
	
	2.414.712
	+
	1.654.570
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2013
	
	Índice de Liquidez Geral
	
	
	
	
	
	
	
	Ativo Circ. + Realizável a longo prazo
	=
	3.513.933
	+
	818.398
	=
	0,85
	
	Passivo Circ. + Exigível a longo prazo
	
	2.326.840+
	2.753.231
	
	
A Liquidez Geral determina quanto tenho de recursos de curto e longo prazos para cada R$ 1,00 de dívidas de curto e longo prazos. Sendo assim, em 2012 a empresa possuía R$ 1,32 para honrar as dívidas a longo prazo e este índice diminui em 2013, chegando a R$ 1,23. Houve um crescimento no valor da conta de Exigível a longo prazo, comprometendo o índice de liquidez.
2.2.2.2.2 Liquidez corrente
Considerou-se o Balanço Patrimonial da Natura Cosméticos S.A. conforme Anexo 1.
	Liquidez Corrente
	2012
	2013
	 Ativo Circulante
	 3.378.317
	 3.512.933
	 Passivo Circulante
	 2.414.712
	 2.326.840
	2012
	Índice de Liquidez Corrente
	
	
	
	
	
	
	
	Ativo Circulante
	=
	3.378.317
	=
	1,40
	
	Passivo Circulante
	
	2.414.712
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2013
	Índice de Liquidez Corrente
	
	
	
	
	
	
	
	Ativo Circulante
	=
	3.512.933
	=
	1,51
	
	Passivo Circulante
	
	2.326.840
	
	
O índice de Liquidez Corrente determina quanto a empresa dispõe de direitos realizáveis a médio prazo, ou seja, ele indica que para cada R$ 1,00 de dívidas de médio prazo existe um valor para paga-lo. Na análise realizada obtivemos o resultado de que para cada R$1,00 de dívida em 2012 a empresa possuía R$1,40 para efetuar o pagamento. Este índice subiu para R$ 1,51 em 2013. Nota-se uma diminuição do Passivo Circulante neste período, sendo este o fator contribuinte para o resultado obtido.
2.2.2.2.3 Liquidez Seca
Considerou-se o Balanço Patrimonial da Natura Cosméticos S.A. conforme Anexo 1.
	Liquidez Seca
	2012
	2013
	 Ativo Circulante
	 3.378.317
	3.512.933
	 Estoque 
	700.665
	 799.521
	 Passivo Circulante
	 2.414.712
	 2.326.840
	2012
	Índice de Liquidez Seca
	
	
	
	
	
	
	
	Ativo Circulante - Estoque
	=
	3.378.317
	-
	700.665
	=
	1,11
	
	Passivo Circulante
	
	2.414.712
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2013
	Índice de Liquidez Seca
	
	
	
	
	
	
	
	Ativo Circulante - Estoque
	=
	3.512.933
	-
	799.521
	=
	1,17
	
	Passivo Circulante
	
	2.326.840
	
	
Determina quanto de dívidas de curto prazo podem ser saldadas utilizando-se do ativo circulante, desprezando-se os estoques. Obteve-se o índice de que em 2012, a empresa possuía R$ 1,11 de ativos líquidos para saldar as dívidas em curto prazo e em 2013 este índice subiu para R$ 1,17 pois, apesar do valor do estoque ter aumentado, houve uma queda no valor do Passivo Circulante.
2.2.3 Análise Matriz 
Quadro 3- Natura cosméticos S.A.Análise Matriz
	Analise Matriz
	Índice
	2012
	2013
	Estrutura de Capital
	%
	%
	Participação de Capitais de Terceiros
	75,97
	81,30
	Composição do Endividamento
	59,34
	45,80
	Imobilização do Patrimônio Líquido
	96,36
	164,09
	Imobilização dos recursos não correntes
	42,17
	48,88
	
	2012
	2103
	Liquidez
	R$
	R$
	Liquidez Geral
	1,32
	1,23
	Liquidez Corrente
	1,40
	1,51
	Liquidez Seca
	1,11
	1,17
Fonte: Elaborado pelo grupo de ATPS
Através da análise da matriz, com os resultados obtidos dos cálculos dos índices é possível interpretar a situação financeira e econômica da empresa, favorecendo na tomada de decisão mais adequada perante a situação que a empresa se encontra.
O percentual da Participação do Capital de Terceiros teve um aumento, oque necessariamente não significa ser um fator negativo, pois pode ser mais vantajoso para a empresa buscar um capital com juros mais baixos do que os praticados por instituições financeiras mas ainda porém o Patrimônio Líquido da empresa e seus recursos correntes estão fortemente comprometidos.
No que se refere aos índices de Liquidez podemos analisar a solidez da situação financeira da empresa no curto, médio e longo prazo, sem levar em consideração os prazos relacionados aos pagamentos e recebimentos de dívidas. Sendo assim, apesar da liquidez seca suprir as dívidas a curto prazo, o mesmo pode não acontecer com as contas a longo prazo, pois o índice de Liquidez geral diminui de um ano para o outro. 
2.3 - Análise pelo método Dupont e termômetro de insolvência.
2.3.1 Método Dupont
	Segundo AZEVEDO (2013)
	O principal conceito do Método Dupont é demonstrar a eficiência no uso dos ativos da empresa. Se falarmos de eficiência na utilização das contas do patrimônio Total, deveremos excluir, para efeito de calculo, os valores que compõem o Custo dos produtos ou Despesas, que ainda compõem o passivo. Em outras palavras no calculo do Giro do ativo, deveremos utilizar as receitas de vendas divididas pelo ativo líquido, entendido como o Ativo total menos o Passivo Operacional. (pag. 95).
Para trabalhar o método Dupont utilizaremos os cálculos do Ativo líquido, Vendas Líquidas, Lucro, Giro, Margem e Retorno sobre o Ativo como demonstrado a seguir respectivamente:
Ativo Líquido= Ativo Total – Passivo Operacional
Vendas Líquidas= Vendas Brutas – Devoluções e Cancelamentos
Lucro= Lucro Líquido + Despesas Financeiras
Giro=Vendas Líquidas
	 Ativo Líquido
Margem= ___Lucro_____x 100
	 Vendas Líquidas
Retorno sobre o Ativo= Giro x Margem
2.3.2 Termômetro de Insolvência e modelo de Stephen Kanitz
Azevedo (2013) nos apresenta o modelo de Kanitz da seguinte forma:
	No brasil, Stephen C. Kanitz, desenvolveu, a partir de 1974, um estudo de combinação de alguns quocientes, atribuindo-lhes pesos em função de um trabalho de pesquisa realizado com empresas que quebraram e com outras bem- sucedidas. Chega-se assim, a uma escala para medir a possibilidade de insolvência da entidade analisada. (pag. 99).
	Baseado num estudo em empresas que faliram e outras com boa situação financeira e econômica, Kanitzatribui pontos a indicadores de controles do Balanço Patrimonial e formulou o que ele intitulou de Termômetro de Insolvência.
	Abaixo, a fórmula de termômetro:
A =Lucro Líquido	__ x 0,05
 Patrimonio líquido
B =Ativo circulante + realizável a LP x 1,65
 Passivo circulante + ELP
C =Ativo circulante – Estoques x 3,55
	Passivo Circulante
D =Ativo circulante x 1,06
 Passivo circulante
E =Exigível Total x 0,33
	 PL
FI = A + B + C – D – E
	-7
	-6
	-5
	-4
	-3
	-2
	-1
	0
	1
	2
	3
	4
	5
	Insolvência
	Penumbra
	Solvência
Fonte: AZEVEDO, Marcelo Cardoso de. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Alínea, 2013.
	Com base nas demonstrações financeiras publicadas pela Natura, disponível na internet. Calcularemos a rentabilidade pelo método Dupont e seu termômetro de insolvência pelo modelo de Kanitz.
2.3.3 Cálculos Método Dupont
2.3.3.1 Método Dupont 2012 no balanço de NATURA SA
Quadro 4 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont. Balanço Patrimonial Resumido 2012.
	Balanço Patrimonial Resumido
	Ativo
	2012
	Passivo 
	2012
	Circulante
	 3.378.317,00 
	Operacional
	 2.414.712,00 
	Não circulante
	 737.767,00 
	Financeiro
	 1.309.177,00
	Permanente
	 1.240.634,00
	Não circulante
	 345.393,00
	
	
	PL
	 1.287.436,00 
	Total
	 5.356.718,00 
	Total
	 5.356.718,00 
Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS.
Quadro 5 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont DRE 2012.
	DRE NATURA AS
	Contas
	2012
	Receita de vendas liquida
	 6.345.669,00 
	Custo dos produtos vendidos
	- 1.868.045,00 
	Lucro bruto
	 4.477.624,00 
	Despesas operacionais
	 
	Despesas com venda
	- 2.212.205,00 
	Despesas adm
	- 771.538,00 
	PLR funcionários
	- 90.799,00 
	Remuneração dos ADM
	- 20.739,00 
	Outras receitas ou despesas 
	- 11.643,00 
	Lucro antes das despesas/ receitas financeiras
	 1.370.700,00 
	Receitas financeiras
	 161.808,00Despesas financeiras
	- 234.157,00 
	Lucro antes do IR e da CSLL
	 1.298.351,00 
	IR e Contribuição Social
	- 423.975,00 
	Lucro líquido
	 874.376,00 
Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS.
Ativo líquido = Ativo total – Passivo Operacional
Ativo líquido = 5.356.718 –2.414.712 = 2.942.006,00
Vendas Líquidas = Vendas Brutas – Devoluções e Cancelamentos
Vendas Líquidas = 6.345.669,00
Lucro = Lucro antes das despesas financeiras
Lucro = 1.370.700,00
Giro = Vendas Líquidas =6.345.669,00= 2,16 vezes
	 Ativo Líquido	2.942.006,00
Margem =___Lucro _____ = 1.370.700,00 x 100 = 21,6%
	 Vendas Líquidas 6.345.669,00		
Retorno sobre o ativo (2012) = 2,16 x 21,6% = 46,66%
2.3.3.2 Método Dupont no ano 2013 no balanço da NATURA AS
Quadro 6 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont Balanço Patrimonial Resumido 2013
	Balanço Patrimonial Resumido
	Ativo
	2013
	Passivo 
	2013
	Circulante
	 3.512.933,00 
	Operacional
	 2.326.840,00 
	Não circulante
	 818.398,00 
	Financeiro
	 2.200.789,00
	Permanente
	1.916.990,00
	Não circulante
	 552.442,00
	
	
	PL
	 1.168.250,00 
	Total
	 6.248.321,00 
	Total
	 6.248.321,00 
Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS.
Quadro 7 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont DRE 2013
	DRE NATURA AS
	Contas
	2013
	Receita de vendas liquidas
	 7.010.311,00 
	Custo dos produtos vendidos
	- 2.089.785,00 
	Lucro bruto
	 4.920.526,00 
	Despesas operacionais
	 
	Despesas com venda
	- 2.470.730,00 
	Despesas adm
	- 962.154,00 
	PLR funcionários
	- 61.943,00 
	Remuneração dos ADM
	- 18.554,00 
	Outras receitas ou despesas 
	 8.851,00 
	Lucro antes das despesas/ receitas financeiras
	 1.415.996,00 
	Receitas financeiras
	 364.222,00 
	Despesas financeiras
	- 522.472,00 
	Lucro antes do IR e da CSLL
	 1.257.746,00 
	IR e Contribuição Social
	- 409.940,00 
	Lucro líquido
	 847.806,00 
Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS.
Ativo líquido = Ativo total – Passivo Operacional
Ativo líquido = 6.248.321 – 2.326.840 = 3.921.481,00
Vendas Líquidas =Vendas Brutas – Devoluções e Cancelamentos
Vendas Líquidas = 7.010.311,00
Lucro = Lucro antes das despesas financeiras
Lucro = 1.415.996,00
Giro =Vendas Líquidas =7.010.311,00= 1,79 vezes
	 Ativo Líquido	3.921.481,00
Margem =___Lucro _____ =1.415.996,00x 100 = 20,2%
	 Vendas Líquidas 7.010.311,00
Retorno sobre o ativo (2013) = 1,79 x 20,2% = 36,16%
2.3.4 Cálculos Modelo Stephen Kanitz
2.3.4.1 Modelo Kanitz Ano base 2012 NATURA AS
Quadro 8 - Natura cosméticos S.A. Modelo Kanitz Balanço Patrimonial Resumido 2012
	Balanço Patrimonial Resumido
	Ativo
	2012
	Passivo 
	2012
	Circulante
	 3.378.317,00 
	Circulante
	 2.414.712,00 
	Estoque
	 700.665,00
	Financeiro
	 1.309.177,00
	Não circulante
	 737.767,00 
	Não circulante
	 345.393,00
	Permanente
	 1.240.634,00
	PL
	 1.287.436,00
	Total
	 5.356.718,00 
	Total
	 5.356.718,00 
Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS.
	Lucro Líquido (2012)
	 874.376,00 
Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS.
A =LLx 0,05 =874.376,00X 0,05 = 0,034
 PL	1.287.436,00
B =AC + RLP x 1,65 = 3.378.317,00 + 737.767,00X 1,65 = 1,67
 PC + ELP	2.414.712,00 + 1.654.570,00
C =AC – Estoques x 3,55 = 3.378.317,00 – 700.665,00 X 3,55 = 3,94
 PC				2.414.712,00
D =ACx 1,06 = 3.378.317,00 X 1,06 =1,48
 PC 2.414.712,00
E =ET x 0,33 =2.414.712,00 + 1.654.570,00 X 0,33 = 1,04
 PL	1.287.436,00
FI = A + B + C – D – E
FI = 0,034 + 1,67 + 3,94 - 1,48 - 1,04
FI = 3,124 - SOLVENCIA
	-7
	-6
	-5
	-4
	-3
	-2
	-1
	0
	1
	2
	3
	4
	5
	Insolvência
	Penumbra
	Solvência
Fonte: AZEVEDO, Marcelo Cardoso de. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Alínea, 2013.
	Os cálculos do Modelo de Kanitz demonstram em seu termômetro de Solvência que o a empresa NATURA S A no ano de 2012 foi Solvente.
2.3.4.2 Modelo Kanitz Ano base 2013 NATURA SA
Quadro 9 - Natura cosméticos S.A. Modelo Kanitz Balanço Patrimonial Resumido 2013.
	Balanço Patrimonial Resumido
	Ativo
	2013
	Passivo 
	2013
	Circulante
	 3.512.933,00 
	Circulante
	 2.326.840,00 
	Estoques
	799.521,00
	Financeiro
	 2.200.789,00
	Não circulante
	 818.398,00
	Não circulante
	 552.442,00
	Permanente
	 1.916.990,00
	PL
	 1.168.250,00 
	Total
	 6.248.321,00 
	Total
	 6.248.321,00 
Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS.
	Lucro Líquido (2013)
	 847.806,00 
Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS.
A =L L x 0,05 =847.806,00 X 0,05 = 0,036
 PL	 1.168.250,00
B =AC + RLP x 1,65 = 3.512.933,00 + 818.398,00X 1,65 = 1,41
 PC + ELP	2.326.840,00 + 2.753.231,00
C =AC – Estoques x 3,55 = 3.512.933,00 – 799.521,00 X 3,55 = 4,13
 PC				2.326.840,00
D =AC x 1,06 = 3.512.933,00 X 1,06 = 1,6
 PC 	 2.326.840,00
E =ET x 0,33 = 2.326.840,00 + 2.753.231,00 X 0,33 = 1,43
 PL	1.168.250,00
FI = A + B + C – D – E
FI = 0,036 + 1,41 + 4,13 - 1,6 - 1,43
FI =2,546 - SOLVENCIA
	-7
	-6
	-5
	-4
	-3
	-2
	-1
	0
	1
	2
	3
	4
	5
	Insolvência
	Penumbra
	Solvência
Fonte: AZEVEDO, Marcelo Cardoso de. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Alínea, 2013.
	Os cálculos do Modelo de Kanitz demonstram em seu termômetro de Solvência que o a empresa NATURA S A no ano de 2012 foi Solvente.
2.3.5 Quadro: Resultados das análises
Quadro 10 - Natura cosméticos S.A. Resultados das Análises. 
	NATURA S A
	2013
	2012
	Método Dupont
	Ativo Líquido
	 3.921.481,00 
	 2.942.006,00 
	
	Vendas Líquidas
	 7.010.311,00 
	 6.345.669,00 
	
	Lucro antes das despesas financeiras
	 1.415.996,00 
	 1.370.700,00 
	
	Giro
	1,79
	2,16
	
	Margem
	20,20%
	21,60%
	
	Retorno do ativo
	36,16%
	46,66%
	Modelo Kanitz
	A
	0,036
	0,034
	
	B
	1,41
	1,67
	
	C
	4,13
	3,94
	
	D
	1,6
	1,48
	
	E
	1,43
	1,04
	
	FI
	2,546
	3,124
Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS.
2.3.6 Relatório
	O Dupont funciona como uma técnica de busca para localizar as áreas responsáveis pelo desempenho financeiro da empresa. Este sistema usa a demonstração do resultado e o balanço patrimonial medindo a lucratividade pelas taxas de retorno sobre o ativo total e sobre o patrimônio líquido.
Ao analisar o quadro de resultados da Natura dos anos de 2012 e 2013 pelo método Dupont, observa-se que, apesar do Ativo Líquido e Vendas Líquidas terem aumentado o Giro e a Margem foram inferiores ao ano anterior, provocando uma queda de aproximadamente 10% do Retorno do Ativo. 
Dessa forma, o indicador demonstra a eficiência do patrimônio total da Natura, que é o Ativo líquido, e sua regressão entre um ano e outro.
No termômetro de Insolvência ou Kanitz, é utilizado em especial os medidores de liquidez e endividamento para saber se a situação da empresa é saudável ou se corre riscos de falência.
No caso da Natura como mostra a tabela acima, em 2012 e 2013 a empresa esta solvente apresentando os coeficientes de 3,124 e 2,546 respectivamente, não apresentando risco de falência nos períodos analisados.
Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS.
2.4 - Ciclo operacional e ciclo de caixa. Estrutura e análise do fluxo de
caixa.
2. 4.1 Necessidade de Capital de Giro
Considerou-se o Balanço Patrimonialda Natura Cosméticos S.A. conforme Anexo 1.
	Necessidade de Capital de Giro
	2012
	2013
	 Ativo Circulante Operacional
	 651.415
	807.001
	 Contas à receber
	
	
	 Estoque 
	700.665
	 799.521
	 Passivo Circulante Operacional
	
	 
	 Fornecedores 
	706.586
	649.887
	 Salários, participações nos resultados e encargos sociais
	177.636
	211.814
	 Obrigações tributárias 
	659.309
	501.509
	 Outras obrigações
	90.192
	52.040
	
2012
	
Necessidade de Capital de Giro
	 NCG = Ativo Circulante Operacional - Passivo Circulante Operacional
	 NCG = 1.352.081 – 1.415.250
	 NCG = - 63.169
	
	
2013
	
Necessidade de Capital de Giro
	 NCG = Ativo Circulante Operacional - Passivo Circulante Operacional
	 NCG = 1.606.522 – 1.633.723
	 NCG = - 27.201
	
	Financiamento Capital Circulante Líquido
	2012
	2013
	Realizável a Longo Prazo
	1.978.401
1.240.634
	2.735.388
1.916.990
	Ativo Permanente
	
	
	
	
	
	Exigível a Longo Prazo
	1.654.570
	2.753.231
	Patrimônio Líquido
	1.287.436
	1.168.250
	
2012
	
Financiamento Capital Circulante Líquido
	FCCL = (EXIG. LP + P. LÍQUIDO) – (REAL. LP + AT. PERMANENTE)
	FCCL= (1.654.570 + 1.287.436) – (1.978.401 + 1.240.634)
	FCCL= - 277.029
	
	
2013
	
Financiamento Capital Circulante Líquido
	FCCL = (EXIG. LP + PAT. LÍQUIDO) – (REAL. LP + AT. PERMANENTE)
	FCCL= (2.753.231 + 1.168.250) – (2.735.388 + 1.916.990)
	FCCL= - 730.740
Conforme discorre AZEVEDO, Marcelo (2014), o excedente existente no Ativo Circulante comparado ao Passivo Circulante, pode-se afirmar que os recursos de aplicação são provenientes do Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido. Através das contas apresentadas, pode-se interpretar o resultado de maneira que a necessidade de capital de giro na empresa estudada diminui entre o ano de 2012 e 2013. Durante a análise do índice de Financiamento Capital Circulante Líquido, é possível saber a origem do capital excedente e, na empresa Natura, verifica-se que as fontes de aplicação que não originaram-se do Passivo Circulante aumentou entre os períodos, o que aponta uma situação operacional suficiente, não necessitando de capitação de recursos externos, afastando o risco de insolvência. 
2.4.2 O prazo médio de rotação dos estoques.
PMRE: Tempo de giro médio dos estoques da empresa, isto é, o tempo de compra e estocagem.
DP: É igual a dias de período, ou seja, se estivermos considerando o CMV de um ano, por exemplo, DP será igual a 360 dias.
CMV: Custo de Mercadorias Vendidas.
PMRE = E x DP
 CMV
PMRE = 700.665,00 x 360 = 0,37508 x 360 = 135,03
 1.868.045,00
2.4.3 O prazo médio de recebimento das vendas.
PMRV = É o tempo de demora para recebimento das vendas na companhia. É o prazo médio concedido para pagamento, incluindo as vendas a vista.
DR = Duplicatas a receber
RBV = Receita Bruta de Vendas
PMRV = DR x DP 
 RBV
PMRV = 651.416,00 x 360 = 0,10266 x 360 = 36,95 
 6.345.669,00
2.4.4 O prazo médio de pagamento das compras.
PMPC= É o tempo que a empresa tem para pagar suas compras a prazo. É o período que a companhia tem para utilizar suas matérias-primas ou mercadorias, antes de paga-las.
PMPC = Fornecedores x DP
 Compras
PMPC = 649.887 x 360 = 118,9
 1.966.901,00
2.4.5 O Ciclo Operacional da empresa (em dias). 
CO = PMRE + PMRV
CO = 135,03 + 36,95 = 171,98 dias
2.4.6 O Ciclo Financeiro da empresa (em dias).
CF = PMRE + PMRV – PMPC
CF = 135,03 + 36,95 – 118,95 = 53,03 dias
CONCLUSÃO E CONTRIBUIÇÕES
Durante a execução das atividades propostas pela Atividade Prática Supervisionada foi possível aplicar as teorias apresentadas pelo estudo da Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras, aprofundando os conhecimentos adquiridos.
Somente com a aplicação dos cálculos da Análise Horizontal e Vertical, e a aplicação dos índices de Estrutura de Capital e Liquidez, é que foi possível obter e analisar os dados referentes a situação econômica e financeira da empresa, atingindo o objetivo proposto pela atividade que é de favorecer a auto-aprendizagem do aluno e promover a aplicação da teoria na solução de situações propostas de análise contábil baseada das informações publicadas pela empresa.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AZEVEDO, Marcelo Cardoso. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. 2ªed. : Alínea e Átomo, 2013.
Balanço Patrimonial e demonstração de resultados da Natura Cosméticos SA. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/0BySF-RrNZ6pbk03NFlWVk5OMmM/view?usp=sharing> Acesso em 25/03/2015.
Estruturas das Demonstrações Financeiras. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0BzFrzvUXckHtQ3MxTGVfRGNKMWM/edit?usp=sharing Acesso em 25/03/2015.
Índices para Análise de Balanço. Disponível em: <https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BwpCSyf5J660cUV3NnlmczF3V28/edit> Acesso em: 15 mar de 2015.
Base das demonstrações financeiras publicadas pela Natura. Disponível em: 
< https://drive.google.com/file/d/0BySF-RrNZ6p-bk03NFlWVk5OMmM/view?pli= > Acesso em 02 jun de 2015
ANEXOS
Anexo 1- Balanço Patrimonial Natura Cosméticos S.A.

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