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FACULDADE ANHANGUERA DE JACAREÍ CIÊNCIAS CONTÁBEIS Autores: Angela de Carvalho Fernandes RA: 6628381769 - 5.º Semestre Wisley Felix de Lima RA: 7024511172 - 5.º Semestre ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS Jacareí – SP 2016� FACULDADE ANHANGUERA DE JACAREÍ CIÊNCIAS CONTÁBEIS ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório de Atividades Práticas Supervisionadas (ATPS) apresentado à Faculdade Anhanguera de Jacareí, como parte dos requisitos para conclusão da disciplina de Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. Orientador: Prof. Christian Lemos Jacareí – SP 2016 RESUMO A disciplina de Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras visa aprofundar os conhecimentos e facilitar a interpretação das estruturas e análises das demonstrações financeiras comumente utilizadas pelas empresas, provendo assim maior assertividade nas tomadas de decisão. Neste primeiro momento utilizaremos as analises verticais e horizontais e tal analise será mostrada nos dois quadros abaixo, para verificar a evolução da empresa ao longo de dois períodos, com auxilio destas ferramentas iremos analisar a empresa NATURA COSMÉTICOS S.A. Ao longo do trabalho iremos nos aprofundar nas analises de índices como de Estrutura de capital e Liquidez. Observaremos também que cada conta que compõem o Balanço Patrimonial e A Demonstração do Resultado do Exercício tem sua relevância na composição da saúde financeira, econômica da empresa analisada. Palavras-chave: balanço patrimonial, análise vertical, análise horizontal, índice de estrutura de capital, índice de liquidez. � LISTA DE TABELAS Tabela 1- Natura Cosméticos S.A.- Balanço Patrimonial Consolidado 10 Tabela 2 - Natura Cosméticos S.A.- DRE Consolidado 12 Tabela 3 - Natura Cosméticos S.A.- Análise Matriz 20 Tabela 4 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont Balanço Patrimonial Resumido 2012. 23 Tabela 5 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont DRE 2012. 24 Tabela 6 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont Balanço Patrimonial Resumido 2013 25 Tabela 7 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont DRE 2013. 25 Tabela 8 - Natura cosméticos S.A. Modelo Kanitz Balanço Patrimonial Resumido 2012 26 Tabela 9 - Natura cosméticos S.A. Modelo Kanitz Balanço Patrimonial Resumido 2013 27 Tabela 10 - Natura cosméticos S.A. Resultados das Análises. 28 � SUMÁRIO RESUMO.................................................................................................................................. 3 LISTA DE TABELAS................................................................................................................. 4 1.INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 7 1.1 – Objetivos..................................................................................................................... 7 1.1.1 - Objetivos Gerais....................................................................................................... 7 1.1.2 - Objetivos Específicos............................................................................................... 7 1.2- Justificativa.................................................................................................................. 7 2. DESENVOLVIMENTO.......................................................................................................... 8 2.1 - Estrutura do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício. Análise Vertical e Análise horizontal......................................................................................... 8 2.1.1 Estrutura das demonstrações financeiras................................................................... 8 2.1.2 Apresentação dos cálculos da análise vertical e horizontal do balanço patrimonial e da demonstração de resultado do exercício da Natura Cosméticos S.A 11 2.1.2.1 Balanço Patrimonial Consolidado........................................................................... 12 2.1.2.1 DRE Consolidado.................................................................................................... 13 2.1.2 Relatório sobre a situação da empresa..................................................................... 14 2.1.2.1 Análise do Balanço Consolidado Natura Cosméticos S.A...................................... 12 2.2 - Técnica de Análises por Índices................................................................................ 15 2.2.1 Índices para Análise de Balanços............................................................................. 15 2.2.1.1 Estrutura de Capital................................................................................................ 15 2.2.1.2 Liquidez................................................................................................................... 15 2.2.2 Análise de Estrutura de Capital Balanço Patrimonial Natura Cosméticos S.A......... 16 2.2.2.1 Estrutura de capital................................................................................................. 16 2.2.2.1.1 Participação de capitais de terceiros.................................................................... 16 2.2.2.1.2 Composição do endividamento............................................................................. 17 2.2.2.1.3 Imobilização do Patrimônio Líquido...................................................................... 17 2.2.2.1.4 Imobilização dos recursos não correntes............................................................. 18 2.2.2.2 Liquidez.................................................................................................................... 19 2.2.2.2.1 Liquidez geral....................................................................................................... 19 2.2.2.2.2 Liquidez corrente.................................................................................................. 20 2.2.2.2.3 Liquidez Seca....................................................................................................... 20 2.2.3 Análise Matriz............................................................................................................. 21 2.3 - Análise pelo método Dupont e termômetro de insolvência.............................................. 22 2.3.1 Método Dupont............................................................................................................ 22 2.3.2 Termômetro de Insolvência e modelo de Stephen Kanit............................................ 23 2.3.3 Cálculos Método Dupont............................................................................................. 24 2.3.3.1 Método Dupont 2012 no balanço de NATURA S.A................................................. 24 2.3.3.2 Método Dupont no ano 2013 no balanço da NATURA S.A..................................... 26 2.3.4 Cálculos Modelo Stephen Kanitz................................................................................ 27 2.3.4.1 Modelo Kanitz Ano base 2012 NATURA S.A........................................................... 27 2.3.4.2 ModeloKanitz Ano base 2013 NATURA S.A........................................................... 28 2.3.5 Quadro: Resultados das análises............................................................................... 29 2.3.6 Relatório...................................................................................................................... 30 2.4 - Ciclo operacional e ciclo de caixa. Estrutura e análise do fluxo de caixa......................... 31 2. 4.1 Necessidade de Capital de Giro............................................................................... 31 2.4.2 O prazo médio de rotação dos estoques................................................................... 32 2.4.3 O prazo médio de recebimento das vendas.............................................................. 33 2.4.4 O prazo médio de pagamento das compras.............................................................. 33 2.4.5 O Ciclo Operacional da empresa (em dias) .............................................................. 33 2.4.6 O Ciclo Financeiro da empresa (em dias) ....................................................................... 33 CONCLUSÃO E CONTRIBUIÇÕES......................................................................................... 34 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................. 35 ANEXOS................................................................................................................................... 36 � INTRODUÇÃO Através do conhecimento técnico apresentado pela disciplina de Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras e suas ferramentas, é possível interpretar as informações contidas no Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício na da empresa NATURA COSMÉTICOS S.A. para traçar os índices referentes à estrutura financeira e econômica da empresa, amparando seus gestores nas tomadas de decisão que serão aplicadas. 1.1 – Objetivos 1.1.1 - Objetivos Gerais O objetivo deste trabalho é utilizar o Balanço Patrimonial e a DRE da empresa NATURA COSMÉTICOS S.A para apresentar a Análise Vertical e Análise Horizontal referente aos anos de 2012 e 2013, assim como realizar a Análise da Estrutural de Capital e da Liquidez, e fornecer um parecer sobre a situação da empresa. 1.1.2 - Objetivos Específicos Através do estudo das informações apresentadas, criar uma planilha com os cálculos utilizados em cada operação e interpretar os valores obtidos na elaboração da atividade. 1.2- Justificativa Para a correta avaliação das atividades desenvolvidas na empresa faz-se necessário ao administrador e/ou gestor utilizar as mais diversas ferramentas que forneçam resultados claros para a tomada de decisões. A Análise das Demonstrações Financeiras da empresa é um importante instrumento que visa auxiliar na comparação dos dados obtidos tanto do ponto de vista financeiro quanto econômico, sendo imprescindível sua aplicação para uma gestão de sucesso. DESENVOLVIMENTO 2.1 - Estrutura do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício. Análise Vertical e Análise horizontal 2.1.1 Estrutura das demonstrações financeiras Conforme o documento de Demonstrações Financeiras disponíveis no link da ATPS Etapa 1, passo1, destacamos os pontos relevantes citados pelo autor do artigo, relacionados nos tópicos abaixo: Ativo: Consiste nos bens, direitos e qualquer recurso movimentado pela empresa. Também os investimentos financeiros, títulos públicos ou privados que a empresa tem por receber. Ativo Circulante: Ativos que a empresa irá receber ou realizar no prazo máximo de 1 ano a partir da data do Balanço. Principais contas: Caixa e Bancos, Aplicações Financeiras, Duplicatas a Receber e Estoques. Realizável à Longo Prazo: Ativos que serão recebidos ou realizados após 1 ano. Principais contas: Créditos de Coligadas/Controladas. Ativo Permanente: Ativos de uso e utilização nas atividades da empresa e cuja realização é lenta e demorada. A princípio, estes ativos não estão disponíveis para venda. Passivo: representa as dividas e obrigações que a empresa possui. Passivo Circulante: Dividas que a empresa deve pagar no prazo máximo de 1 ano a partir da data do Balanço. Principais contas: Fornecedores, Salários e Encargos, Impostos a Pagar, Empréstimos Bancários, Contas a Pagar Adiantamentos de clientes e Imposto de Renda. Exigível à Longo Prazo: Dívidas que a empresa deve pagar a partir de 1 ano. Principais contas: Financiamentos, Impostos Parcelados, Dívidas de Concordata. Patrimônio Líquido: Recursos que são de propriedade dos sócios e que permanecem com a empresa para seu uso próprio. Principais contas: Capital Social Reservas de Capital, Reservas de Lucros e Lucros Acumulados. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): Temo objetivo de mostrar os resultados, isto é, lucro ou prejuízo. Para isto, somam-se as receitas e diminuem-se as despesas ou custos, obtendo assim os resultados. Receitas: São fontes dos recursos Despesas e Custos: São as aplicações dos recursos. Fonte de Recursos: São todas as RECEITAS, tais como Receitas de Vendas, Receitas Financeiras e, quando for o caso, Equivalência Patrimonial, Resultados não Operacionais, C.M. Balanço. Aplicações dos Recursos: São todas as DESPESAS ou CUSTOS, tais como: Custos Produtos Vendidos, Despesas Operacionais (com Vendas, Administrativas e Financeiras), Provisão Imp. Renda e, quando for o caso, Equivalência Patrimonial, Resultados não Operacionais e C.M. do Balanço. Capital de Giro: O capital de giro é um fluxo constante de recursos utilizado para aquisição de estoques, financiamento de vendas aos clientes (duplicatas a receber) e, em caso de sobras, utilizado em aplicações financeiras temporárias. É o Ativo Circulante. Capital de Terceiros: são as dívidas de curtos e longos prazos mostradas no Passivo (Circulante Exigível). Ele tem origem sob duas formas: Naturais e Não Operacionais. Liquidez: É a rapidez ou o tempo com que os ativos se transformam em dinheiro. Quanto mais rápido, maior é a liquidez daquele ativo. Capital Próprio: É representado pelo Patrimônio Líquido. São recursos que pertencem aos sócios e que estão sendo utilizados na empresa. O Patrimônio Líquido representa apenas o registro dos recursos. Estes recursos, em verdade, estão sendo utilizados no ativo. Os recursos são fornecidos pelos sócios (capital social), mas nem todo o valor do capital é necessariamente recursos que os sócios integralizam. O capital pode ser aumentado com a Correção Monetária e com os lucros. Análise Vertical: Tem por objetivo determinar a relevância de cada conta em relação a um valor total. No Balanço Patrimonial calcula-se a participação relativa das contas, tomando-se como base o seu capital total. Já na Demonstração de Resultados, o referencial passa a ser o valor da Receita Operacional Líquida. Análise Horizontal: Tem por objeto demonstrar o crescimento ou queda ocorrida em itens que constituem as demonstrações contábeis em períodos consecutivos. A análise horizontal compara percentuais ao longo de períodos, ao passo que a análise vertical compara-os dentro de um período. Esta comparação é feita olhando-se horizontalmente através dos anos nas demonstrações financeiras e nos indicadores. Índices de Lucratividade ou Rentabilidade: A Análise de Lucratividade tem por finalidade avaliar a empresa em relação às suas vendas, patrimônio líquido, ativos e ao valor da ação. Índice de Endividamento: A situação de endividamento de uma empresa indica o montante de recursos de terceiros que está sendo utilizado, na tentativa de gerar lucros. Índice de Estrutura de Capital: Mede quanto à empresa utiliza de recursos próprios (PL) para financiar todo o seu Ativo Permanente. Índices Relativos á Liquidez: Servempara medir a capacidade de uma empresa em honrar seus compromissos. Como o principal interesse dos credores, em curto prazo, é ser pagos prontamente os compromissos, a análise que se faz das demonstrações financeiras localiza, em primeiro lugar, as relações existentes entre o ativo circulante e o passivo circulante, além da rapidez com que os valores a receber e o estoque se convertem em caixa, no desenvolvimento normal das atividades. 2.1.2 Apresentação dos cálculos da análise vertical e horizontal do balanço patrimonial e da demonstração de resultado do exercício da Natura Cosméticos S.A 2.1.2.1 Balanço Patrimonial Consolidado Quadro 1- Natura Cosméticos S.A.- Balanço Patrimonial Consolidado ATIVO Contas Ano 2013 AV AH Ano 2012 AV AH CIRCULANTES % % Caixa e Equivalente de caixa R$ 1.016.293,00 16,27% 88,81% R$ 1.144.390,00 21,36% 100% Títulos e Valores Mobiliários R$ 293.015,00 4,69% 58,76% R$ 498.672,00 9,31% 100% Contas a Receber de Clientes R$ 807.001,00 12,92% 123,88% R$ 651.416,00 12,16% 100% Estoques R$ 799.521,00 12,80% 114,11% R$ 700.665,00 13,08% 100% Impostos a Recuperar R$ 181.104,00 2,90% 125,37% R$ 144.459,00 2,70% 100% Partes Relacionadas - - - - - - Instrum. Financeiros Derivativos R$ 153.634,00 2,46% 189,84% R$ 80.928,00 1,51% 100% Outros Ativos Circulantes R$ 262.365,00 4,20% 166,28% R$ 157.787,00 2,95% 100% Total ATIVO CIRCULANTES R$ 3.512.933,00 56,22% 103,98% R$ 3.378.317,00 63,07% 100% NÃO CIRCULANTES Ano 2013 AV AH Ano 2012 AV AH Realizável em Longo Prazo % % Imposto a Recuperar R$ 175.062,00 2,80% 115,67% R$ 151.350,00 2,83% 100% IR e Contribuição Social diferidos R$ 193.767,00 3,10% 99,07% R$ 195.585,00 3,65% 100% Depósitos Judiciais R$ 412.404,00 6,60% 117,99% R$ 349.537,00 6,53% 100% Outros Ativos não Circulantes R$ 37.165,00 0,59% 90,00% R$ 41.295,00 0,77% 100% Investimentos - - - - - Imobilizado R$ 1.439.704,00 23,04% 142,25% R$ 1.012.089,00 18,89% 100% Intangível R$ 477.286,00 7,64% 208,84% R$ 228.545,00 4,27% 100% Total ATIVO NÃO CIRCULANTE R$ 2.735.388,00 43,78% 138,26% R$ 1.978.401,00 36,93% 100% TOTAL DO ATIVO R$ 6.248.321,00 100% 116,64% R$ 5.356.718,00 100% 100% PASSIVO Contas Ano 2013 AV AH Ano 2012 AV AH CIRCULANTES % % Empréstimos e Financiamentos R$ 693.117,00 11,09% 69,35% R$ 999.462,00 18,66% 100% Fornecedores/ contas a pagar R$ 706.586,00 11,31% 108,72% R$ 649.887,00 12,13% 100% Fornecedores - Partes relacionadas - - - - - - Salários, Part. e Encargos Sociais R$ 177.636,00 2,84% 83,86% R$ 211.814,00 3,95% 100% Obrigações Tributárias R$ 659.309,00 10,55% 131,47% R$ 501.509,00 9,36% 100% Outras Obrigações R$ 90.192,00 1,44% 173,31% R$ 52.040,00 0,97% 100% Total PASSIVO CIRCULANTE R$ 2.326.840,00 37,24% 96,36% R$ 2.414.712,00 45,08% 100% NÃO CIRCULANTES Empréstimos e Financiamentos R$ 2.200.789,00 35,22% 168,10% R$ 1.309.177,00 24,44% 100% Obrigações Tributarias R$ 215.647,00 3,45% 121,66% R$ 177.259,00 3,31% 100% Provisão Tributária e Trabalhista R$ 73.829,00 1,18% 116,65% R$ 63.293,00 1,18% 100% Outras Provisões R$ 262.966,00 4,21% 250,82% R$ 104.841,00 1,96% 100% Totais PASSIVOS NÃO CIRCULANTES R$ 2.753.231,00 44,06% 166,40% R$ 1.654.570,00 30,89% 100% Fonte: Elaborado pelos participantes da ATPS Quadro 1- Natura Cosméticos S.A.- Balanço Patrimonial Consolidado PATRIMONIO LIQUIDO Ano 2013 AV AH Ano 2012 AV AH Capital Social R$ 427.073,00 6,84% 100,00% R$ 427.073,00 7,97% 100% Ações em Tesouraria (R$ 83.984,00) -1,34% 127,05% (R$ 66.105,00) -1,23% 100% Reserva de Capital R$ 150.442,00 2,41% 96,50% R$ 155.905,00 2,91% 100% Reservas de Lucro R$ 162.612,00 2,60% 52,17% R$ 311.669,00 5,82% 100% Dividendo Adicional Proposto R$ 496.393,00 7,94% 101,03% R$ 491.343,00 9,17% 100% Outros Resultados Abrangentes (R$ 6.899,00) -0,11% 21,26% (R$ 32.450,00) -0,61% 100% Part. dos acionistas não controladores R$ 22.613,00 0,36% 2261300,00% R$ 1,00 0,00% 100% Total do PATRIMONIO LIQUIDO R$ 1.168.250,00 18,70% 90,74% R$ 1.287.436,00 24,03% 100% Total do PASSIVO R$ 6.248.321,00 100% 116,64% R$ 5.356.718,00 100% 100% Fonte: Elaborado pelos participantes da ATPS 2.1.2.1 DRE Consolidado Quadro 2- Natura Cosméticos S.A.- DRE Consolidado Contas Ano 2013 AV AH Ano 2012 AV (=)Receita Líquida R$ 7.010.311,00 100% 110,47% R$ 6.345.669,00 100% (-)Custo dos Produtos Vendidos (R$ 2.089.785,00) 29,81% 111,87% (R$ 1.868.045,00) 29,44% (=) Lucro Bruto R$ 4.920.526,00 70,19% 109,89% R$ 4.477.624,00 70,56% (Despesas) Receitas Operacionais Despesas com Vendas (R$ 2.470.730,00) 35,24% 111,69% (R$ 2.212.205,00) 34,86% Despesas Administrativas e Gerais (R$ 962.154,00) 13,75% 124,71% (R$ 771.538,00) 12,16% Participação dos Colaboradores nos resultados (R$ 61.943,00) 0,88% 68,22 (R$ 90.799,00) 1,43% Remuneração dos Administradores (R$ 18.554,00) 0,27% 89,46% (R$ 20.739,00) 0,33% Outras receitas (despesas) oper. Líquidas R$ 8.851,00 0,13% (R$ 11.643,00) 0,18% (=) Lucro Operacional Antes do Resultado Financeiro R$ 1.415.996,00 20,20% 103,31% R$ 1.370.700,00 21,60% (+) Receitas Financeiras R$ 364.222,00 5,20% 225.10% R$ 161.808,00 2,55% (-) Despesas Financeiras (R$ 522.472,00) 7,45% 223,13% (R$ 234.157,00) 3.69% (=) Lucro Antes do Impsto de Renda e da CSLL R$ 1.257.746,00 17,92% 96,87% R$ 1.298.351,00 20,46% (-) Imposto de Renda e Contribuição Social (R$ 409.940,00) 5,88% 96,69% (R$ 423.975,00) 6.68% (=) Lucro Líquido do Exercício R$ 847.806,00 12,09% 96,96% R$ 874.376,00 13,78% Fonte: Elaborado pelos participantes da ATPS 2.1.2 Relatório sobre a situação da empresa 2.1.2.1 Análise do Balanço Consolidada Natura Cosméticos S.A. As analises foram feitas com base nos anos de 2012 e 2013, onde o ativo circulante da empresa aumentou 3,98% neste período, obteve uma diminuição do total de disponíveis em 11,19% e dos títulos e valores mobiliários em 41,24%. O ativo não circulante aumentou 38,26% devido ao aumento do intangível e imobilizado em 108,84% e 42,25% respectivamente, elevando o total do ativo em 16,64% em relação ao ano anterior. Em contra partida o passivo circulante diminuiu 3,64% devido a liquidação de 30,65% de seus empréstimos e financiamentos a curto prazo, porém seu passivo não circulante aumentou 66,40%. No ano de 2012 ele representava 30,89% do total do passivo e em 2013 passou para 44,06%, e o patrimônio liquido que era de 24,03% diminuiu para 18,70% em 2013. Ao analisar o resultado do exercício percebe-se que houve um aumento de 10,47% do total das receitas liquidas,porém houve um aumento significativo nos custos dos produtos vendidos em 11,87%, despesas com vendas em 11,69% e nas despesas administrativas e gerais em 24,71% o que influenciou na diminuição do lucro liquido do exercício de 2013 em 3,04%, ou seja, mesmo com o aumento das receitas, devidas as despesas elevadas seu resultado liquido foi inferior ao ano anterior. 2.2 - Técnica de Análises por Índices 2.2.1 Índices para Análise de Balanços 2.2.1.1 Estrutura de Capital Segundo IUDÍCIBUS, a estrutura de Capital é baseada em: Participação do Capital de Terceiros: este índice mostra qual a participação de capital de terceiros no total dos recursos obtidos para o financiamento do Ativo. Composição de Endividamento: este índice mostra, do total de capital de terceiros, qual é o percentual das dividas a curto prazo. Imobilização do Patrimônio Líquido: este índice mostra qual o percentual de comprometimento do capital próprio no Investimento, Imobilizado e Intangível. Imobilização dos recursos não correntes: este índice mostra a utilização de recursos não correntes (Longo prazo) na aquisição de Investimentos, Imobilizado e intangível. 2.2.1.2 Liquidez Liquidez Corrente: determina quanto a empresa dispõe de direitos realizáveis em curto prazo para cada R$ 1,00 de dívidas de curto prazo. Liquidez Seca: determina quanto de dívidas de curto prazo podem ser saldadas utilizando-se do ativo circulante, desprezando-se os estoques. Liquidez Geral: a Liquidez Geral determina quanto tenho de recursos de curto e longo prazo para cada R$ 1,00 de dívidas de curto e longo prazos. 2.2.2 Análise de Estrutura de Capital Balanço Patrimonial Natura Cosméticos S.A 2.2.2.1 Estrutura de capital 2.2.2.1.1 Participação de capitais de terceiros Considerou-se o Balanço Patrimonial da Natura Cosméticos S.A. conforme Anexo 1. Participação de Capital de terceiros 2012 2013 Capital de terceiros 4.069.282 5.080.071 Passivo Circulante 2.414.712 2.326.840 Exigível a longo prazo 1.654.570 2.753.231 Passivo total 5356718 6248321 Participação de Capital de terceiros: 2012 Capitais de terceiros x 100= 2.414.712 + 1.654.570 x 100 = 75,97 % Passivo total 5356718 2013 Capitais de terceiros x 100= 2.326.840 + 2.753.231 x 100 = 81,30 % Passivo total 6248321 O índice de participação de capitais de terceiro relaciona a origem do capital da empresa em relação ao total dos recursos obtidos para o financiamento do Ativo. Sendo assim os índices mostram que em 2012 o índice percentual foi de 75,97%; em 2013 este índice passou para 81,30% indicando que aumentou o grau de dependência da empresa em relação ao capital de terceiros, o que pode ser vantajoso caso as taxas de juros sejam menores em relação aos empréstimos bancários. 2.2.2.1.2 Composição do endividamento Considerou-se o Balanço Patrimonial da Natura Cosméticos S.A. conforme Anexo 1. Composição do endividamento 2012 2013 Passivo Circulante 2.414.712 2.326.840 Capital de terceiros 4.069.282 5.080.071 Passivo Circulante 2.414.712 2.326.840 Exigível a longo prazo 1.654.570 2.753.231 Composição do Endividamento: 2012 Passivo Circulante x 100= 2.414.712 x 100 = 59,34 % Capitais de terceiros 2.414.712 + 1.654.570 2013 Passivo Circulante x 100= 2.414.712 x 100 = 45,80 % Capitais de terceiros 2.326.840 + 2.753.231 Em relação a Composição de Endividamento, podemos demonstrar o total de capital de terceiros percentualmente em relação as dividas de curto prazo. Esse índice demonstra que do capital de terceiro que a Natura Cosméticos S.A. havia tomado em 2012 representando 59,34%; no ano de 2013 esse percentual caiu para 45,80% demonstrando menor concentração das dívidas em curto prazo, indicando uma melhora financeira da empresa. 2.2.2.1.3 Imobilização do Patrimônio Líquido Considerou-se o Balanço Patrimonial da Natura Cosméticos S.A. conforme Anexo 1. Imobilização do Patrimônio Líquido 2012 2013 Investimento 0 0 Imobilizado 1.012.089 1.439.704 Intangível 228.545 477.286 Patrimônio Líquido 1287436 1168250 Imobilização do Patrimônio Líquido: 2012 Inv. + Imob.+ Int. x 100= 0+ 1.012.089 + 228.545 x 100 = 96,36 % P. Líquido 1287436 2013 Inv. + Imob.+ Int. x 100= 0+ 1.439.704 + 477.286 x 100 = 164,09 % Patrimônio Líquido 1168250 O índice de Imobilização do Patrimônio Líquido refere-se ao percentual de comprometimento do capital próprio no Investimento, Imobilizado e Intangível. Em 2012 a empresa apresentou um índice de investimentos de 96,36% em Investimentos, Imobilizado e Intangível provindos do Patrimônio Líquido; já em 2013 este percentual saltou para 164,19%, indicando um forte comprometimento dos recursos para o financiamento das operações de compra e venda. 2.2.2.1.4 Imobilização dos recursos não correntes Considerou-se o Balanço Patrimonial da Natura Cosméticos S.A. conforme Anexo 1. Imobilização dos Recursos não correntes 2012 2013 Investimento 0 0 Imobilizado 1.012.089 1.439.704 Intangível 1.012.089 477.286 Exigível a longo prazo 1287436 1168250 Patrimônio Líquido 1654570 2753231 Imobilização dos Recursos não correntes 2012 Inv. + Imob.+ Int. x 100= 0+ 1.012.089 + 228.545 x 100 = 42,17 % P. L. + E.L.P. 1287436 + 1654570 Imobilização dos Recursos não correntes 2013 Inv. + Imob.+ Int. x 100= 0+ 1.439.704 + 477.286 x 100 = 48,88 % P. L. + E.L.P. 1168250 + 2753231 Outro índice analisado refere-se a Imobilização dos recursos não correntes, pois com ele é possível demonstrar a utilização de recursos não correntes (Longo prazo) na aquisição de Investimentos, Imobilizado e intangível. Pode-se assim analisar que em 2012 a NATURA COSMÉTICOS S.A. disponibilizava 42,17% dos recursos não correntes no financiamentos dos Investimentos, Imobilizado e Intangível; e no ano seguinte, em 2013, este índice chegou a 48,88%. Sendo assim percebe-se que maior quantidade dos recursos não correntes foram aplicados no Ativo Permanente. 2.2.2.2 Liquidez 2.2.2.2.1 Liquidez geral Considerou-se o Balanço Patrimonial da Natura Cosméticos S.A. conforme Anexo 1. Liquidez Geral 2012 2013 Ativo Circulante 3.378.317 3.513.933 Realizável a longo prazo 1.978.401 2.735.388 Passivo Circulante 2.414.712 2.326.840 Exigível a longo prazo 1.654.570 2.753.231 2012 Índice de Liquidez Geral Ativo Circ. + Realizável a longo prazo = 3.378.317 + 737.767 = 1,01 Passivo Circ. + Exigível a longo prazo 2.414.712 + 1.654.570 2013 Índice de Liquidez Geral Ativo Circ. + Realizável a longo prazo = 3.513.933 + 818.398 = 0,85 Passivo Circ. + Exigível a longo prazo 2.326.840+ 2.753.231 A Liquidez Geral determina quanto tenho de recursos de curto e longo prazos para cada R$ 1,00 de dívidas de curto e longo prazos. Sendo assim, em 2012 a empresa possuía R$ 1,32 para honrar as dívidas a longo prazo e este índice diminui em 2013, chegando a R$ 1,23. Houve um crescimento no valor da conta de Exigível a longo prazo, comprometendo o índice de liquidez. 2.2.2.2.2 Liquidez corrente Considerou-se o Balanço Patrimonial da Natura Cosméticos S.A. conforme Anexo 1. Liquidez Corrente 2012 2013 Ativo Circulante 3.378.317 3.512.933 Passivo Circulante 2.414.712 2.326.840 2012 Índice de Liquidez Corrente Ativo Circulante = 3.378.317 = 1,40 Passivo Circulante 2.414.712 2013 Índice de Liquidez Corrente Ativo Circulante = 3.512.933 = 1,51 Passivo Circulante 2.326.840 O índice de Liquidez Corrente determina quanto a empresa dispõe de direitos realizáveis a médio prazo, ou seja, ele indica que para cada R$ 1,00 de dívidas de médio prazo existe um valor para paga-lo. Na análise realizada obtivemos o resultado de que para cada R$1,00 de dívida em 2012 a empresa possuía R$1,40 para efetuar o pagamento. Este índice subiu para R$ 1,51 em 2013. Nota-se uma diminuição do Passivo Circulante neste período, sendo este o fator contribuinte para o resultado obtido. 2.2.2.2.3 Liquidez Seca Considerou-se o Balanço Patrimonial da Natura Cosméticos S.A. conforme Anexo 1. Liquidez Seca 2012 2013 Ativo Circulante 3.378.317 3.512.933 Estoque 700.665 799.521 Passivo Circulante 2.414.712 2.326.840 2012 Índice de Liquidez Seca Ativo Circulante - Estoque = 3.378.317 - 700.665 = 1,11 Passivo Circulante 2.414.712 2013 Índice de Liquidez Seca Ativo Circulante - Estoque = 3.512.933 - 799.521 = 1,17 Passivo Circulante 2.326.840 Determina quanto de dívidas de curto prazo podem ser saldadas utilizando-se do ativo circulante, desprezando-se os estoques. Obteve-se o índice de que em 2012, a empresa possuía R$ 1,11 de ativos líquidos para saldar as dívidas em curto prazo e em 2013 este índice subiu para R$ 1,17 pois, apesar do valor do estoque ter aumentado, houve uma queda no valor do Passivo Circulante. 2.2.3 Análise Matriz Quadro 3- Natura cosméticos S.A.Análise Matriz Analise Matriz Índice 2012 2013 Estrutura de Capital % % Participação de Capitais de Terceiros 75,97 81,30 Composição do Endividamento 59,34 45,80 Imobilização do Patrimônio Líquido 96,36 164,09 Imobilização dos recursos não correntes 42,17 48,88 2012 2103 Liquidez R$ R$ Liquidez Geral 1,32 1,23 Liquidez Corrente 1,40 1,51 Liquidez Seca 1,11 1,17 Fonte: Elaborado pelo grupo de ATPS Através da análise da matriz, com os resultados obtidos dos cálculos dos índices é possível interpretar a situação financeira e econômica da empresa, favorecendo na tomada de decisão mais adequada perante a situação que a empresa se encontra. O percentual da Participação do Capital de Terceiros teve um aumento, oque necessariamente não significa ser um fator negativo, pois pode ser mais vantajoso para a empresa buscar um capital com juros mais baixos do que os praticados por instituições financeiras mas ainda porém o Patrimônio Líquido da empresa e seus recursos correntes estão fortemente comprometidos. No que se refere aos índices de Liquidez podemos analisar a solidez da situação financeira da empresa no curto, médio e longo prazo, sem levar em consideração os prazos relacionados aos pagamentos e recebimentos de dívidas. Sendo assim, apesar da liquidez seca suprir as dívidas a curto prazo, o mesmo pode não acontecer com as contas a longo prazo, pois o índice de Liquidez geral diminui de um ano para o outro. 2.3 - Análise pelo método Dupont e termômetro de insolvência. 2.3.1 Método Dupont Segundo AZEVEDO (2013) O principal conceito do Método Dupont é demonstrar a eficiência no uso dos ativos da empresa. Se falarmos de eficiência na utilização das contas do patrimônio Total, deveremos excluir, para efeito de calculo, os valores que compõem o Custo dos produtos ou Despesas, que ainda compõem o passivo. Em outras palavras no calculo do Giro do ativo, deveremos utilizar as receitas de vendas divididas pelo ativo líquido, entendido como o Ativo total menos o Passivo Operacional. (pag. 95). Para trabalhar o método Dupont utilizaremos os cálculos do Ativo líquido, Vendas Líquidas, Lucro, Giro, Margem e Retorno sobre o Ativo como demonstrado a seguir respectivamente: Ativo Líquido= Ativo Total – Passivo Operacional Vendas Líquidas= Vendas Brutas – Devoluções e Cancelamentos Lucro= Lucro Líquido + Despesas Financeiras Giro=Vendas Líquidas Ativo Líquido Margem= ___Lucro_____x 100 Vendas Líquidas Retorno sobre o Ativo= Giro x Margem 2.3.2 Termômetro de Insolvência e modelo de Stephen Kanitz Azevedo (2013) nos apresenta o modelo de Kanitz da seguinte forma: No brasil, Stephen C. Kanitz, desenvolveu, a partir de 1974, um estudo de combinação de alguns quocientes, atribuindo-lhes pesos em função de um trabalho de pesquisa realizado com empresas que quebraram e com outras bem- sucedidas. Chega-se assim, a uma escala para medir a possibilidade de insolvência da entidade analisada. (pag. 99). Baseado num estudo em empresas que faliram e outras com boa situação financeira e econômica, Kanitzatribui pontos a indicadores de controles do Balanço Patrimonial e formulou o que ele intitulou de Termômetro de Insolvência. Abaixo, a fórmula de termômetro: A =Lucro Líquido __ x 0,05 Patrimonio líquido B =Ativo circulante + realizável a LP x 1,65 Passivo circulante + ELP C =Ativo circulante – Estoques x 3,55 Passivo Circulante D =Ativo circulante x 1,06 Passivo circulante E =Exigível Total x 0,33 PL FI = A + B + C – D – E -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 Insolvência Penumbra Solvência Fonte: AZEVEDO, Marcelo Cardoso de. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Alínea, 2013. Com base nas demonstrações financeiras publicadas pela Natura, disponível na internet. Calcularemos a rentabilidade pelo método Dupont e seu termômetro de insolvência pelo modelo de Kanitz. 2.3.3 Cálculos Método Dupont 2.3.3.1 Método Dupont 2012 no balanço de NATURA SA Quadro 4 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont. Balanço Patrimonial Resumido 2012. Balanço Patrimonial Resumido Ativo 2012 Passivo 2012 Circulante 3.378.317,00 Operacional 2.414.712,00 Não circulante 737.767,00 Financeiro 1.309.177,00 Permanente 1.240.634,00 Não circulante 345.393,00 PL 1.287.436,00 Total 5.356.718,00 Total 5.356.718,00 Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS. Quadro 5 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont DRE 2012. DRE NATURA AS Contas 2012 Receita de vendas liquida 6.345.669,00 Custo dos produtos vendidos - 1.868.045,00 Lucro bruto 4.477.624,00 Despesas operacionais Despesas com venda - 2.212.205,00 Despesas adm - 771.538,00 PLR funcionários - 90.799,00 Remuneração dos ADM - 20.739,00 Outras receitas ou despesas - 11.643,00 Lucro antes das despesas/ receitas financeiras 1.370.700,00 Receitas financeiras 161.808,00Despesas financeiras - 234.157,00 Lucro antes do IR e da CSLL 1.298.351,00 IR e Contribuição Social - 423.975,00 Lucro líquido 874.376,00 Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS. Ativo líquido = Ativo total – Passivo Operacional Ativo líquido = 5.356.718 –2.414.712 = 2.942.006,00 Vendas Líquidas = Vendas Brutas – Devoluções e Cancelamentos Vendas Líquidas = 6.345.669,00 Lucro = Lucro antes das despesas financeiras Lucro = 1.370.700,00 Giro = Vendas Líquidas =6.345.669,00= 2,16 vezes Ativo Líquido 2.942.006,00 Margem =___Lucro _____ = 1.370.700,00 x 100 = 21,6% Vendas Líquidas 6.345.669,00 Retorno sobre o ativo (2012) = 2,16 x 21,6% = 46,66% 2.3.3.2 Método Dupont no ano 2013 no balanço da NATURA AS Quadro 6 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont Balanço Patrimonial Resumido 2013 Balanço Patrimonial Resumido Ativo 2013 Passivo 2013 Circulante 3.512.933,00 Operacional 2.326.840,00 Não circulante 818.398,00 Financeiro 2.200.789,00 Permanente 1.916.990,00 Não circulante 552.442,00 PL 1.168.250,00 Total 6.248.321,00 Total 6.248.321,00 Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS. Quadro 7 - Natura cosméticos S.A. Método Dupont DRE 2013 DRE NATURA AS Contas 2013 Receita de vendas liquidas 7.010.311,00 Custo dos produtos vendidos - 2.089.785,00 Lucro bruto 4.920.526,00 Despesas operacionais Despesas com venda - 2.470.730,00 Despesas adm - 962.154,00 PLR funcionários - 61.943,00 Remuneração dos ADM - 18.554,00 Outras receitas ou despesas 8.851,00 Lucro antes das despesas/ receitas financeiras 1.415.996,00 Receitas financeiras 364.222,00 Despesas financeiras - 522.472,00 Lucro antes do IR e da CSLL 1.257.746,00 IR e Contribuição Social - 409.940,00 Lucro líquido 847.806,00 Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS. Ativo líquido = Ativo total – Passivo Operacional Ativo líquido = 6.248.321 – 2.326.840 = 3.921.481,00 Vendas Líquidas =Vendas Brutas – Devoluções e Cancelamentos Vendas Líquidas = 7.010.311,00 Lucro = Lucro antes das despesas financeiras Lucro = 1.415.996,00 Giro =Vendas Líquidas =7.010.311,00= 1,79 vezes Ativo Líquido 3.921.481,00 Margem =___Lucro _____ =1.415.996,00x 100 = 20,2% Vendas Líquidas 7.010.311,00 Retorno sobre o ativo (2013) = 1,79 x 20,2% = 36,16% 2.3.4 Cálculos Modelo Stephen Kanitz 2.3.4.1 Modelo Kanitz Ano base 2012 NATURA AS Quadro 8 - Natura cosméticos S.A. Modelo Kanitz Balanço Patrimonial Resumido 2012 Balanço Patrimonial Resumido Ativo 2012 Passivo 2012 Circulante 3.378.317,00 Circulante 2.414.712,00 Estoque 700.665,00 Financeiro 1.309.177,00 Não circulante 737.767,00 Não circulante 345.393,00 Permanente 1.240.634,00 PL 1.287.436,00 Total 5.356.718,00 Total 5.356.718,00 Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS. Lucro Líquido (2012) 874.376,00 Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS. A =LLx 0,05 =874.376,00X 0,05 = 0,034 PL 1.287.436,00 B =AC + RLP x 1,65 = 3.378.317,00 + 737.767,00X 1,65 = 1,67 PC + ELP 2.414.712,00 + 1.654.570,00 C =AC – Estoques x 3,55 = 3.378.317,00 – 700.665,00 X 3,55 = 3,94 PC 2.414.712,00 D =ACx 1,06 = 3.378.317,00 X 1,06 =1,48 PC 2.414.712,00 E =ET x 0,33 =2.414.712,00 + 1.654.570,00 X 0,33 = 1,04 PL 1.287.436,00 FI = A + B + C – D – E FI = 0,034 + 1,67 + 3,94 - 1,48 - 1,04 FI = 3,124 - SOLVENCIA -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 Insolvência Penumbra Solvência Fonte: AZEVEDO, Marcelo Cardoso de. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Alínea, 2013. Os cálculos do Modelo de Kanitz demonstram em seu termômetro de Solvência que o a empresa NATURA S A no ano de 2012 foi Solvente. 2.3.4.2 Modelo Kanitz Ano base 2013 NATURA SA Quadro 9 - Natura cosméticos S.A. Modelo Kanitz Balanço Patrimonial Resumido 2013. Balanço Patrimonial Resumido Ativo 2013 Passivo 2013 Circulante 3.512.933,00 Circulante 2.326.840,00 Estoques 799.521,00 Financeiro 2.200.789,00 Não circulante 818.398,00 Não circulante 552.442,00 Permanente 1.916.990,00 PL 1.168.250,00 Total 6.248.321,00 Total 6.248.321,00 Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS. Lucro Líquido (2013) 847.806,00 Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS. A =L L x 0,05 =847.806,00 X 0,05 = 0,036 PL 1.168.250,00 B =AC + RLP x 1,65 = 3.512.933,00 + 818.398,00X 1,65 = 1,41 PC + ELP 2.326.840,00 + 2.753.231,00 C =AC – Estoques x 3,55 = 3.512.933,00 – 799.521,00 X 3,55 = 4,13 PC 2.326.840,00 D =AC x 1,06 = 3.512.933,00 X 1,06 = 1,6 PC 2.326.840,00 E =ET x 0,33 = 2.326.840,00 + 2.753.231,00 X 0,33 = 1,43 PL 1.168.250,00 FI = A + B + C – D – E FI = 0,036 + 1,41 + 4,13 - 1,6 - 1,43 FI =2,546 - SOLVENCIA -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 Insolvência Penumbra Solvência Fonte: AZEVEDO, Marcelo Cardoso de. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Alínea, 2013. Os cálculos do Modelo de Kanitz demonstram em seu termômetro de Solvência que o a empresa NATURA S A no ano de 2012 foi Solvente. 2.3.5 Quadro: Resultados das análises Quadro 10 - Natura cosméticos S.A. Resultados das Análises. NATURA S A 2013 2012 Método Dupont Ativo Líquido 3.921.481,00 2.942.006,00 Vendas Líquidas 7.010.311,00 6.345.669,00 Lucro antes das despesas financeiras 1.415.996,00 1.370.700,00 Giro 1,79 2,16 Margem 20,20% 21,60% Retorno do ativo 36,16% 46,66% Modelo Kanitz A 0,036 0,034 B 1,41 1,67 C 4,13 3,94 D 1,6 1,48 E 1,43 1,04 FI 2,546 3,124 Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS. 2.3.6 Relatório O Dupont funciona como uma técnica de busca para localizar as áreas responsáveis pelo desempenho financeiro da empresa. Este sistema usa a demonstração do resultado e o balanço patrimonial medindo a lucratividade pelas taxas de retorno sobre o ativo total e sobre o patrimônio líquido. Ao analisar o quadro de resultados da Natura dos anos de 2012 e 2013 pelo método Dupont, observa-se que, apesar do Ativo Líquido e Vendas Líquidas terem aumentado o Giro e a Margem foram inferiores ao ano anterior, provocando uma queda de aproximadamente 10% do Retorno do Ativo. Dessa forma, o indicador demonstra a eficiência do patrimônio total da Natura, que é o Ativo líquido, e sua regressão entre um ano e outro. No termômetro de Insolvência ou Kanitz, é utilizado em especial os medidores de liquidez e endividamento para saber se a situação da empresa é saudável ou se corre riscos de falência. No caso da Natura como mostra a tabela acima, em 2012 e 2013 a empresa esta solvente apresentando os coeficientes de 3,124 e 2,546 respectivamente, não apresentando risco de falência nos períodos analisados. Fonte: Elaborado pelos alunos do grupo de ATPS. 2.4 - Ciclo operacional e ciclo de caixa. Estrutura e análise do fluxo de caixa. 2. 4.1 Necessidade de Capital de Giro Considerou-se o Balanço Patrimonialda Natura Cosméticos S.A. conforme Anexo 1. Necessidade de Capital de Giro 2012 2013 Ativo Circulante Operacional 651.415 807.001 Contas à receber Estoque 700.665 799.521 Passivo Circulante Operacional Fornecedores 706.586 649.887 Salários, participações nos resultados e encargos sociais 177.636 211.814 Obrigações tributárias 659.309 501.509 Outras obrigações 90.192 52.040 2012 Necessidade de Capital de Giro NCG = Ativo Circulante Operacional - Passivo Circulante Operacional NCG = 1.352.081 – 1.415.250 NCG = - 63.169 2013 Necessidade de Capital de Giro NCG = Ativo Circulante Operacional - Passivo Circulante Operacional NCG = 1.606.522 – 1.633.723 NCG = - 27.201 Financiamento Capital Circulante Líquido 2012 2013 Realizável a Longo Prazo 1.978.401 1.240.634 2.735.388 1.916.990 Ativo Permanente Exigível a Longo Prazo 1.654.570 2.753.231 Patrimônio Líquido 1.287.436 1.168.250 2012 Financiamento Capital Circulante Líquido FCCL = (EXIG. LP + P. LÍQUIDO) – (REAL. LP + AT. PERMANENTE) FCCL= (1.654.570 + 1.287.436) – (1.978.401 + 1.240.634) FCCL= - 277.029 2013 Financiamento Capital Circulante Líquido FCCL = (EXIG. LP + PAT. LÍQUIDO) – (REAL. LP + AT. PERMANENTE) FCCL= (2.753.231 + 1.168.250) – (2.735.388 + 1.916.990) FCCL= - 730.740 Conforme discorre AZEVEDO, Marcelo (2014), o excedente existente no Ativo Circulante comparado ao Passivo Circulante, pode-se afirmar que os recursos de aplicação são provenientes do Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido. Através das contas apresentadas, pode-se interpretar o resultado de maneira que a necessidade de capital de giro na empresa estudada diminui entre o ano de 2012 e 2013. Durante a análise do índice de Financiamento Capital Circulante Líquido, é possível saber a origem do capital excedente e, na empresa Natura, verifica-se que as fontes de aplicação que não originaram-se do Passivo Circulante aumentou entre os períodos, o que aponta uma situação operacional suficiente, não necessitando de capitação de recursos externos, afastando o risco de insolvência. 2.4.2 O prazo médio de rotação dos estoques. PMRE: Tempo de giro médio dos estoques da empresa, isto é, o tempo de compra e estocagem. DP: É igual a dias de período, ou seja, se estivermos considerando o CMV de um ano, por exemplo, DP será igual a 360 dias. CMV: Custo de Mercadorias Vendidas. PMRE = E x DP CMV PMRE = 700.665,00 x 360 = 0,37508 x 360 = 135,03 1.868.045,00 2.4.3 O prazo médio de recebimento das vendas. PMRV = É o tempo de demora para recebimento das vendas na companhia. É o prazo médio concedido para pagamento, incluindo as vendas a vista. DR = Duplicatas a receber RBV = Receita Bruta de Vendas PMRV = DR x DP RBV PMRV = 651.416,00 x 360 = 0,10266 x 360 = 36,95 6.345.669,00 2.4.4 O prazo médio de pagamento das compras. PMPC= É o tempo que a empresa tem para pagar suas compras a prazo. É o período que a companhia tem para utilizar suas matérias-primas ou mercadorias, antes de paga-las. PMPC = Fornecedores x DP Compras PMPC = 649.887 x 360 = 118,9 1.966.901,00 2.4.5 O Ciclo Operacional da empresa (em dias). CO = PMRE + PMRV CO = 135,03 + 36,95 = 171,98 dias 2.4.6 O Ciclo Financeiro da empresa (em dias). CF = PMRE + PMRV – PMPC CF = 135,03 + 36,95 – 118,95 = 53,03 dias CONCLUSÃO E CONTRIBUIÇÕES Durante a execução das atividades propostas pela Atividade Prática Supervisionada foi possível aplicar as teorias apresentadas pelo estudo da Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras, aprofundando os conhecimentos adquiridos. Somente com a aplicação dos cálculos da Análise Horizontal e Vertical, e a aplicação dos índices de Estrutura de Capital e Liquidez, é que foi possível obter e analisar os dados referentes a situação econômica e financeira da empresa, atingindo o objetivo proposto pela atividade que é de favorecer a auto-aprendizagem do aluno e promover a aplicação da teoria na solução de situações propostas de análise contábil baseada das informações publicadas pela empresa. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA AZEVEDO, Marcelo Cardoso. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. 2ªed. : Alínea e Átomo, 2013. Balanço Patrimonial e demonstração de resultados da Natura Cosméticos SA. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/0BySF-RrNZ6pbk03NFlWVk5OMmM/view?usp=sharing> Acesso em 25/03/2015. Estruturas das Demonstrações Financeiras. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0BzFrzvUXckHtQ3MxTGVfRGNKMWM/edit?usp=sharing Acesso em 25/03/2015. Índices para Análise de Balanço. Disponível em: <https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BwpCSyf5J660cUV3NnlmczF3V28/edit> Acesso em: 15 mar de 2015. Base das demonstrações financeiras publicadas pela Natura. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/0BySF-RrNZ6p-bk03NFlWVk5OMmM/view?pli= > Acesso em 02 jun de 2015 ANEXOS Anexo 1- Balanço Patrimonial Natura Cosméticos S.A.
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