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Newsmaking e Gatekeeper

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Newsmaking e Gatekeeper
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Portanto: “o jornalismo está longe de ser o espelho do real. É, antes, a construção social de uma suposta realidade. Dessa forma, é no trabalho da enunciação que os jornalistas produzem os discursos, que, submetidos a uma série de operações e pressões sociais, constituem o que o senso comum das redações chama de notícia” (Felipe Pena, p. 128)
Ou seja, existe um “newsmaking”. 
Autores: Gaye Tuchman, Mauro Wolf, Jorge Pedro Souza.
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A construção da notícia (Gaye Tuchman):
Três obrigações:
Tornar possível o reconhecimento de um fato desconhecido como acontecimento notável;
Elaborar formas de relatar os acontecimentos que não tenham a pretensão de dar a cada fato ocorrido um tratamento idiossincrático;
Organizar, temporal e espacialmente, o trabalho de modo que os acontecimentos noticiáveis possam afluir e ser trabalhados de uma forma planificada. 
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O sentido da manipulação na teoria do Newsmaking:
Não é um fato determinado simplesmente por pressões externas e fatores extrajornalísticos. 
Mas...
Há uma distorção inconsciente, vinculada à rotina de produção e aos valores compartilhados entre jornalistas e na cultura profissional. 
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As forças que agem no “newsmaking”:
Ação pessoal: as notícias resultam parcialmente das pessoas e suas intenções;
Ação social: as notícias são fruto das dinâmicas e dos constrangimentos do sistema social;
Ação ideológica: as notícias têm origem nas forças de interesse que dão coesão aos grupos;
Ação cultural: as notícias são produto dos sistema cultural em que são produzidas;
Ação do meio físico: as notícias dependem dos dispositivos tecnológicos que são usados na sua fabricação;
Ação histórica: as notícias são um produto da história, durante a qual interagem as outras cinco forças.
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O Gatekeeper
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Teoria que privilegia a ação pessoal (e não social/cultural, como no newsmaking);
“Refere-se à pessoa que tem o poder de decidir e se deixa passar a informação ou se a bloqueia” (Felipe Pena, p. 133). Jornalista como um “gatekeeper” (porteiro).
Autores: Kurt Lewin (psicologia – hábitos alimentares), David Manning White (Universidade de Boston). 
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A pesquisa de White:
Mr. Gates (um jornalista com 25 anos de carreira, numa pequena cidade), com a tarefa de selecionar o que era ou não para ser noticiado.
1333 explicações para “não noticiar”. Maioria (833): Não havia espaço. 
Nelson Traquina: “É interessante observar que, quanto mais tarde do dia chegavam as notícias, maior era a proporção de anotação ‘sem espaço’ ou ‘não serviria’.

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