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INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DISCIPLINAS: FÍSICA EXPERIMENTAL I PROF. LUIZ CARLOS A. DE A. FONTES RELATO DA EXPERIÊNCIA Nº 06 COMPOSIÇÃO E DECOMPOSIÇÃO DE FORÇAS HORIZONTAIS POR: MAIARA SOUZA FAUSTINO SALVADOR/BA – 2016.1 DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL I TURMA: 302627 PROFESSOR: LUIZ CARLOS A. DE A. FONTES COMPOSIÇÃO E DECOMPOSIÇÃO DE FORÇAS HORIZONTAIS 1 INTRODUÇÃO As grandezas físicas são divididas em escalares e vetoriais. As grandezas que ficam bem caracterizadas apenas por um número e uma unidade, tendo consequentemente apenas um valor numérico, são denominadas escalares. Massa, tempo, energia e temperatura são exemplos de grandezas escalares. Já as grandezas vetoriais, como força, velocidade e aceleração, para serem caracterizadas, exigem a especificação de um módulo, uma direção e um sentido que se combinam segundo certas regras de adição, subtração e multiplicação vetorial Força é qualquer interação entre um conjunto de corpos capaz de provocar deformação e/ou modificação no estado de repouso ou movimentação de um corpo ou sistema de corpos. A intensidade das forças são definidas em termos da aceleração fornecida ao quilograma-padrão, e são consideradas como grandezas vetoriais de forma que sobre elas operamos de acordo com as regras da álgebra vetorial, a força resultante em um corpo é a soma vetorial de todas as forças que atuam naquele corpo. A mesa de forças é um dispositivo que torna possível a verificação experimental da soma de vetores. Esta mesa é composta de um disco circular graduado em graus, no qual podemos fixar roldanas móveis. Nestas penduramos massas através de um fio, que vai encontrar um anel metálico fixo ao pino no centro da mesa. O peso destas massas correspondem as forças a serem equilibradas. O equilíbrio ocorre quando o anel fica centralizado em relação ao pino 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVOS GERAIS 1- Apresentação dos conceitos de força peso e força de tração; 2- Apresentação do conceito de equilíbrio estático; 3- Construção experimental da composição e decomposição de forças horizontais para obtenção de forças resultante e equilibrante em um sistema de forças coplanares; 4- Determinação gráfica e analítica da resultante de várias forças coplanares atuando num ponto. 2.2 OBJETIVOS EXPECÍFICOS 1. Compreender na pratica a composição e decomposição de forças; 2. Aprender, na pratica, a aplicação dos conhecimentos absorvidos nas aulas teóricas; 3. Desenvolver uma visão analítica dos erros de medição. 3 - MÉTODO EXPERIMENTAL 3.1 MATERIAL UTILIZADO 03 Suportes Conectores com roldana para o disco inferior; 01 Suporte alinhador do dinamômetro; 01 Mesa de Forças; 06 Sapatas Niveladoras; 01 Argola Metálica Cromada; 03 Fios de Poliamida com Gancho; 01 Dinamômetro tubular 2N; 01 Transferidor; 01 Gancho-Lastro; 03 Roldanas acopláveis; 03 Massas acopláveis de 50g; 01 Papel milímetrado. 3.2 PROCEDIMENTOS REALIZADOS PROCEDIMENTO 01 Após realizar a montagem do experimento de acordo com a orientação do professor e da Figura 2(ao lado), nivelou-se a mesa de forças mediante a utilização das sapatas niveladoras; Com auxilio do dinamômetro, foi determinado e anotado o valor da força-peso F1 do conjunto de massas m formado por duas massas acopláveis e um gancho-lastro; Depois, Colocou-se a argola metálica de modo a envolver o pino central, existente na mesa de forças; Feito isso, uma roldana foi colocada na posição 0 0 e dois fios com ganchos na argola central (um para cada lado da argola: direita e esquerda). Passado uma das extremidades de um dos fios pela roldana e vinculado a esta extremidade com gancho o conjunto de massa m, deslocou-se verticalmente com o auxílio da mão pela extremidade livre do outro fio oposto, conforme a Figura 2. PROCEDIMENTO 02 Complementou a montagem do experimento, seguindo o modelo ilustrado na Figura 3. Prendeu-se o dinamômetro numa das extremidades livre do fio (lado direito da argola) e movimentou todo o conjunto que prendia o dinamômetro, de maneira que o anel metálico ficasse centrado no pino que existia no meio do disco (Figura 3), segundo a direção 0 o – 180o. A fim de testar o equilíbrio do sistema montado e diminuir os efeitos do atrito, elevou o anel a uma pequena altura em relação à superfície da mesa e soltou. Bateu levemente com o dedo para evitar atrito na parte interna da capa do dinamômetro. Figura 3 Determinou-se o valor do módulo da força equilibrante FE aplicada pelo dinamômetro, no momento em que a argola ficou centrada; Com base nas características da força equilibrante FE, determinou-se o módulo da força resultante FR que atuava sobre o anel; Feito isso, foi determinado novamente, com o auxílio do dinamômetro o valor da força- peso F2 e a força equilibrante FE2 do sistema após acrescentar outra massa acoplável ao gancho-lastro da esquerda (terceira massa); Realizado todo o procedimento 2, foi feita a representação vetorial, em papel milimetrado, numa escala adequada, das forças atuantes no anel e comparado as duas forças atuantes. PROCEDIMENTO 03 Com auxílio do dinamômetro, acrescido de apenas uma massa acoplável, foi encontrado o valor da força-peso de outro gancho-lastro (F2); Depois, realizou-se uma nova montagem para o sistema mecânico, após acrescentar uma roldana ao sistema com o gancho-lastro montado no procedimento anterior e posicionado no lado com a marca 180 o , conforme a Figura 4: Após fazer a montagem mantendo os fios com ângulo de 180 o entre si (Figura 4). Movimentou-se todo o conjunto que prendia o dinamômetro até obter novamente o equilíbrio do sistema. Anotou o valor da força complementar, registrado pelo dinamômetro (F2D), exercida no anel, a fim de manter o sistema em equilíbrio; Numa escala adequada, a representação vetorial das forças atuantes no anel e a comparação das três forças, informando o valor da força resultante, foram representadas em papel milimetrado. PROCEDIMENTO 04 Foi mudada a posição da roldana que havia apenas uma massa acoplável para formar, com a outra roldana que estava fixada na marca 0 o , entre suas direções com o pino central, um ângulo de 120 o . Lembrando-se de conectar o dinamômetro na argola metálica cromada. Movimentando o conjunto dinamômetro/haste até conseguir a centralização do anel. Numa escala adequada, a representação vetorial das forças atuantes no anel e a comparação das forças atuantes, informando o valor da força resultante, foram representadas em papel milimetrado. PROCEDIMENTO 05 Duas massas acopláveis foram colocadas em cada um dos ganchos-lastro, encontrando o valor do módulo da força-peso formado por cada conjunto; Em seguida, alinharam-se as roldanas para formarem 90 o entre si depois foram conectados os ganchos-lastro aos fios e estes à argola de metal e por ultimo, conectou o dinamômetro/conjunto na argola metálica cromada. Movimentou o dinamômetro/haste atéconseguir a centralização do anel. Neste procedimento, também foi feito a representação vetorial em um papel milimetrado, numa escala adequada, das forças atuantes no anel e as comparações das forças. E respondido, de modo gráfico e analítico o valor da força resultante. PROCEDIMENTO 06 Depois de colocar apenas duas massas acopláveis em cada um dos ganchos-lastro. Foi possível registrar o valor do módulo da força-peso formado por cada conjunto Em seguida, alinharam-se as roldanas para formarem 60 o entre si depois foram conectados os ganchos-lastro aos fios e estes à argola de metal e por ultimo, conectou o dinamômetro/conjunto na argola metálica cromada. Movimentou o dinamômetro/haste até conseguir a centralização do anel. Neste procedimento, também foi feito a representação vetorial em um papel milimetrado, numa escala adequada, das forças atuantes no anel e as comparações das forças. E registrado, de modo gráfico e analítico o valor da força resultante. Os resultados obtidos durante os procedimentos podem ser visto no tópico 4 4 RESULTADOS OBTIDOS Procedimento 01 O valor da força-peso F1 do conjunto de massas m formado por duas massas acopláveis e um gancho-lastro foi igual a: F1 = 1,16 ± 0,01N Procedimento 02 O valor do módulo da força equilibrante FE aplicada pelo dinamômetro, no momento em que a argola ficou centrada: FE1 = 1,16 N; Com base nas características da força equilibrante FE, o módulo da força resultante FR que atuava sobre o anel: FR = 0 N; O valor da força-peso F2 e a força equilibrante FE2 do sistema após acrescentar outra massa acoplável ao gancho-lastro da esquerda (terceira massa): F2 = 1,66 ± 0,01N FE2 = 1,66 ± 0,01N A representação vetorial e comparação das duas forças atuantes ( imagem 1), em papel milimetrado numa escala adequada, das forças atuantes no anel. Com relação à força resultante, se o sistema estava em equilíbrio e não apresentou movimento, conclui-se que nenhuma força resultante estava agindo sobre ele. Logo, a força equilibrante anula completamente a força peso. Imagem 1 Procedimento 03 O valor da força-peso de outro gancho-lastro (F2) acrescido de uma massa acoplável: F2 = 0,66 ± 0,01 N O valor da força complementar, registrado pelo dinamômetro (F2D), exercida no anel, a fim de manter o sistema em equilíbrio: F2D = 0,52 ± 0,01 N Imprecisões do dinamômetro e influência de forças de atrito e inércia rotacional da roldana e fio resultam na diferença encontrada. O valor da força complementar foi aproximadamente igual ao valor da força-peso, que somados obtêm-se um, um resultado de valor igual. Tendo assim: FR = 0 N Numa escala adequada, a representação vetorial, das forças atuantes no anel e compare as três forças, informando o valor da força resultante, foi representada em papel milimetrado. Procedimento 04 Valor da força resultante: FR = 1,0 ± 0,01N Direção angular da força resultante = 240 0 Numa escala adequada, a representação vetorial das forças atuantes no anel e a comparação das três forças, informando o valor da força resultante, foram representadas em papel milimetrado. Caso sejam acrescentadas gradativamente massa acoplável a um dos ganchos-lastro, o anel metálico ficara descentralizado, se deslocando para a posição onde o peso foi aplicado. Procedimento 05 Duas massas acopláveis foram colocadas em cada um dos ganchos-lastro, encontrando o valor do módulo da força-peso formado por cada conjunto. F1= 1,16 ± 0,01N F2= 1,16 ± 0,01N Numa escala adequada, a representação vetorial das forças atuantes no anel e a comparação das três forças, informando o valor da força resultante, foram representadas em papel milimetrado. E respondido, de modo gráfico e analítico o valor da força resultante: FR = 1,66 ± 0,01N Direção angular da força resultante = 225 0 Procedimento 06 O valor do módulo da força-peso formado por cada conjunto após colocar duas massas acopláveis em cada um dos ganchos-lastro: F1= 1,16 ± 0,01N F2= 1,16 ± 0,01N Valor da força resultante: FR = 2,00± 0,01N; Direção angular da força resultante = 210 0 Numa escala adequada, a representação vetorial das forças atuantes no anel e a comparação das três forças, informando o valor da força resultante, foram representadas em papel milimetrado. 5 CONCLUSÕES Os experimentos realizados puderam demonstrar as fórmulas e teorias algébricas da composição e decomposição de vetores, ou seja, a soma vetorial e a resultante de vetores. Foi possível experimentar várias configurações diferentes de pesos e ângulos e observar de imediato as alterações e influência, registradas no dinamômetro. O experimento com forças concorrentes foi de especial valia, pois com ele podia-se vislumbrar o efeito na resultante do ângulo formado pelas forças e serviu de comprovação irrefutável do ângulo fixo e constante que equilibra três forças de mesmo módulo e origem. Esta é uma configuração comum e importante em geradores de corrente alternada trifásicos, obtendo-se aproximadamente 380 Volts de três fases de 110 V em ângulos de 120 o. 6 REFERÊNCIAS: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/fc.php http://alunosonline.uol.com.br/fisica/forcas.html http://www1.univap.br/rspessoa/aulas/fisicaexp2014/ap2014topico11 .pdf https://www.ucb.br/sites/100/118/Laboratorios/Mecanica/mesaforcas v1.pdf
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