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FUNDAMENTOS DA ELETRICIDADE INTRODUÇÃO GERAÇÃO: que faz a função de converter alguma forma de energia em energia elétrica. TRANSMISSÃO: que é responsável pelo transporte de energia elétrica dos centros de produção aos de consumo. DISTRIBUIÇÃO: que distribui a energia recebida do sistema de transmissão aos grandes, médios e pequenos consumidores. INTRODUÇÃO Fluxo de Energia Elétrica - BEN 2014 / ano base 2013 CORRENTE CONTÍNUA CORRENTE ALTERNADA GERADOR ELÉTRICO GERADOR TRIFÁSICO CARGA ELÉTRICA Como já se sabe existem elétrons e prótons que são as cargas elementares e componentes de um átomo. Aproximando-se cargas de polaridades opostas, verifica-se uma força atrativa entre elas e se aproximarem cargas de mesmo polaridade, verifica-se uma força de repulsão entre elas. CARGA ELÉTRICA Assim, estabeleceu-se uma unidade para se medir a carga elétrica. Esta unidade chamou-se de “coulomb”. A carga de 1 elétron é: e = 1,6x10-19 coulomb ◦ ou seja, para se formar 1 coulomb são necessários 6,28x1018 elétrons. CORRENTE ELÉTRICA O que é? É o deslocamento de cargas dentro de um condutor quando existe uma diferença de potencial elétrico entre as suas extremidades. Tal deslocamento procura restabelecer o equilíbrio desfeito pela ação de um campo elétrico ou outros meios (reação química, atrito, luz, etc). CORRENTE ELÉTRICA Então, a “corrente elétrica” é o fluxo de cargas que atravessa a seção reta de um condutor, na unidade de tempo. Denominou-se este fluxo de “ampère”: 1 𝑎𝑚𝑝é𝑟𝑒 = 1 𝑐𝑜𝑢𝑙𝑜𝑚𝑏 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜 ou i = 𝑑𝑞 𝑑𝑡 DIFERENÇA DE POTENCIAL Para haver corrente elétrica, é preciso que haja diferença de potencial e um condutor em circuito fechado para restabelecer o equilíbrio perdido. Se o circuito estiver aberto, teremos d.d.p. mas não corrente. A DDP entre dois pontos de um campo eletrostático é de 1 volt. 1 𝑣𝑜𝑙𝑡 = 1 𝑗𝑜𝑢𝑙𝑒 𝑐𝑜𝑢𝑙𝑜𝑚𝑏 DIFERENÇA DE POTENCIAL Numa instalação hidráulica, de modo análogo, para haver circulação de água, precisamos ter uma diferença de pressões, uma tubulação, um interruptor e um caminho de retorno. Como sempre acontece em qualquer deslocamento, há uma resistência à passagem das cargas dentro dos condutores, e esta resistência oposta é a resistência ôhmica. RESISTÊNCIAS ELÉTRICAS Chama-se resistência elétrica a oposição interna do material à circulação das cargas. Por isso, os corpos maus condutores têm resistência elevada, e os corpos bons condutores têm menor resistência. Daí: ◦ “corpos bons condutores são aqueles em que os elétrons mais externos podem facilmente ser retirados dos átomos”. Ex. platina, cobre, prata ◦ “corpos maus condutores são aqueles em que os elétrons estão tão rigidamente solidários aos núcleos que somente com grandes dificuldades podem ser retirados por um estímulo exterior”. Ex. porcelana, vidro, madeira RESISTÊNCIAS ELÉTRICAS A resistência R depende do tipo do material, do comprimento l, da seção A e da temperatura. Cada material tem a sua resistência específica própria, ou seja, a sua resistividade (𝜌). Então, a expressão da resistência em função dos dados relativos ao condutor é: 𝑅 = 𝜌 𝑙 𝐴 RESISTÊNCIAS ELÉTRICAS R = resistência em ohms (Ω) 𝜌 = resistividade do material l = comprimento do material em m A = área da seção reta em mm2 Por exemplo: ◦ Cobre: 𝜌 = 0,0178 Ω.mm2 a 15°C ◦ Alumínio: 𝜌 = 0,028 Ω.mm2 a 15°C RESISTÊNCIAS ELÉTRICAS A resistência varia com a temperatura de acordo com a expressão 𝑅𝑡 = 𝑅0[1 + 𝛼 𝑡2− 𝑡1 ] Rt = a resistência na temperatura t em Ω; R0 = a resistência a 0°C em Ω; 𝛼 = coeficiente de temperatura em C-1; t2 e t1 = temperaturas final e inicial em °C. Para o cobre, 𝛼 = 0,0039C-1 a 0°C e 0,004C-1 a 20°C. (ver exerc. livro – pág 19). LEI DE OHM Ohm estabeleceu a lei que tem o seu nome e que inter-relaciona as grandezas ddp , corrente e resistência: 𝑉 = 𝑅 𝑥 𝑖 V = ddp em volts (V); R = resistência em ohms (Ω); i = intensidade de corrente em ampère (A). CIRCUITOS SÉRIES São aqueles que a mesma corrente percorre todos os seus elementos. 𝑅 = 𝑅1+ 𝑅2+ 𝑅3 (exemplo livro - pág 20) CIRCUITOS PARALELOS São os mais utilizados nas instalações elétricas. 1 𝑅 = 1 𝑅1 + 1 𝑅2 + 1 𝑅3 (exemplo livro – pág 21) CIRCUITOS MISTOS É uma combinação das ligações série e paralelas em um mesmo circuito. Nas instalações elétricas usuais, o circuito misto é mais encontrado, pois, embora as cargas estejam em paralelo, pelo fato de os fios terem resistência ôhmica, esta resistência deve ser considerada nos cálculos. CIRCUITOS MISTOS (exemplo livro – pág 21) LEIS DE KIRCHHOFF Há duas leis estabelecidas por Gustav Kirchhoff para resolver circuitos mais complexos, com geradores em diversos braços o que, muitas vezes, torna impossível a solução pela determinação da resistência equivalente. 1ª LEI: a soma das correntes que chegam a um nó do circuito é igual a soma das correntes que se afastam. ◦ Chama-se nó ao ponto de junção de três ou mais braços de um circuito. LEIS DE KIRCHHOFF LEIS DE KIRCHHOFF 2ª LEI: a soma dos produtos das correntes pelas resistências em cada malha do circuito é igual à soma algébrica das forças eletromotrizes dessa malha. (exemplo livro – pág 23) POTÊNCIA E ENERGIA ELÉTRICA Sabemos que, para executarmos qualquer movimento ou produzir calor, luz, radiação, etc. precisamos despender energia. À energia aplicada por segundo em qualquer destas atividades chamamos de potência. Em eletricidade, a potência é o produto da tensão pela corrente. 𝑃 = 𝑉 𝑥 𝑖 POTÊNCIA E ENERGIA ELÉTRICA 𝑃 = 𝑗𝑜𝑢𝑙𝑒 𝑐𝑜𝑢𝑙𝑜𝑚𝑏 𝑥 𝑐𝑜𝑢𝑙𝑜𝑚𝑏 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜 = 𝑗𝑜𝑢𝑙𝑒 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜 = 𝑤𝑎𝑡𝑡 ou watt (W) = volt (V) x ampère (A) Como a unidade watt é pequena para exprimir os valores de um circuito, usamos o quilowatt (kW) ou megawatt (MW): Então, como V = Ri, temos: 𝑃 = 𝑅𝑖2 (exemplo kWh livro – pág 24)
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