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Analise do Filme Uma Mente Brilhante

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UNIVERSIDADE CATOLICA DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS E SAUDE 
CURSO DE PSICOLOGIA 
ANALISE PSIQUIÁTRICA DO PERSONAGEM JON NASCH, PROTAGONISTA DO FILME: UMA MENTE BRILHANTE
NICOLE DE AMORIM BRAGA
Recife 
2014
os primeiros sintomas aparecem na entrada na universidade, normalmente os primeiros surtos esquizofrenicos se não em momentos de mudanças de papeis importantes
jon nash ja apresentava uma personalidade pre morbida esquizofrenica antes 
Jon Nash é um estudante solitário na universidade e busca por sua ideia original, por isso não frequenta as aulas, acha que as aulas fazem perde a criatividade.
Quando está em seu quarto (provavelmente não conseguindo se concentrar ou encontrar uma solução para a questão matemática que está estudando) surge seu primeiro delírio e alucinação com pessoas, seu nome é Charles é importante analisar Charles como conteúdo de sombra: bêbado, doido, agitado, vagabundo, e principalmente sociável. Aspectos de Jon Nash que não foram desenvolvidos, e para isso ele surge, essa é a função de Charles. Integrar essas habilidades em relação ao social, e até a sentir prazer pelas coisas.
Outro arquétipo de sombra que surge é do grande irmão William quando Jon Nash vai para o pentágono decifrar um código ele tem uma alucinação visual, e que depois que ele sai do pentágono ela ainda continua. A função desse delírio pode ser pela questão de Nash sentir útil com sua inteligência, William vem como um mentor, como um guia para Nash no sentido de mostrar para ele até onde ele é capaz e fortalecer sua razão.
Charles tinha uma sobrinha que aparece para Jon Nash algum tempo depois, podemos analisar essa criança como a emoção ou sentimento não desenvolvida de Nash, por ser um matemático sua logica e razão (logos) são bem desenvolvidos em contrapartida sua emoção não é muito elaborada.
Nash então encontra a personificação de sua anima, na sala de aula, mesmo com suas esquisitices ela gostou de Jon, e decidiram se casar, quando Jon sai do casamento ele vê o William olhando para ele, podendo referir a emoção que Jon está desenvolvendo, e o aparecimento dele para racionalizar o sentimento.
Seu trabalho era ler revistas e encontrar códigos, claro que esse trabalho era seu delírio, mas acabou fugindo do controle quando Jon a fase aguda de sua esquizofrenia aumenta seu delírio e foge de uma palestra que estava ministrando. E logo é medicado no hospital psiquiátrico e é nesse espaço que Jon tem a consciência que aquilo que viveu não foi real, e passa por uma serie de tratamento de choques.
Logo após ele volta pra casa, fica apático e alienado, não consegue fazer nada socialmente, e por isso acaba deixando de tomar os remédios e novamente surge sua paranoia de ser espião. Sua mulher descobre uma casinha que tinham no fundo de sua casa muitos recortes e grifos nas revistas e percebe que Jon não está tomando os remédios corretamente, e quando ela volta em sua casa, Jon deixa a banheira enchendo de água com a criança dentro. E sua esposa decide ligar para o psiquiatra e Jon tentando defender ela de seu delírio acaba empurrando. Mesmo assim ela decide ficar e diz a Jon que ela não é um delírio. Nesse momento há uma integração da anima em Jon.
Jon então decide voltar à faculdade, chegando lá encontra que seu rival a faculdade como diretor, e que acaba surpreso por isso, ainda mais que ele não insultou nem zombou dele, e deixa claro que poderia ficar na universidade. Nesse momento podemos analisar a questão de sombra na juventude de Jon, ou seja, a rivalidade entre eles que foi integrada, e agora de rivalidade se tornaram amigos.
Ao fim do filme é nítido mostrar a integração com o afeto de Jon em relação a sua esposa, no premio Nobel declara que sua vida não seria possível sem essa mulher, sua anima personificada.

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