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Exame Psíquico Neste exame é preciso observar quem é o indivíduo, sua identificação, sua história (por meio da anamnese – eixo longitudinal), o comportamento, atitudes, postura (eixo transversal), situação de vida, dilema e transtornos. São avaliados os seguintes parâmetros: Apresentação, aspecto e comportamento geral: Observação geral do paciente e da impressão que causa no entrevistador. Aparência, atividade psicomotora e comportamento, avaliar linguagem (tom de voz), atitude em relação ao entrevistador. Consciência: O nível de consciência avaliado é psíquico, ou seja, a capacidade de entender/perceber o que está acontecendo. E NÃO com capacidade de julgamento moral. As alterações da consciência podem ser quantitativas que avalia o nível de claridade em que vivencia os fenômenos, como alerta/vigil (normal), hiperalerta, sonolência. Ou qualitativas que ocorre uma variação da amplitude no campo da consciência, podendo ser estado crepuscular (epilepsia em que o psiquismo está praticamente ausente, a pessoa perde a ligação com o mundo exterior.) e pode ser dissociativo que é um estado de consciência que funciona desvinculado ao estado habitual, visto em casos de histeria. Lembrando que deve-se investigar a presença de componentes orgânicos, que podem afetar na consciência. Atenção Capacidade de concentrar mentalmente em determinada tarefa. Pode ser espontânea que se relaciona a vigilância, a capacidade de focar em estímulos externos. Ou voluntária que é a capacidade de manter focado em tarefa especifica. A vigilância e tenacidade não pode estar exaltados concomitantemente. Orientação Tomar consciência de suas condições, reconhecendo a própria pessoa, localização, tempo e espaço. Pode ser classificada em autopsiquica (dificuldade do próprio indivíduo de se reconhecer/identificar) ou alopsiquica ( o indivíduo se localiza em tempo e espaço). Em geral o primeiro sentido de orientação que se perde é o tempo, depois espaço e em casos mais graves desorientação do próprio eu. Memória Elo temporal da vida psíquica (passado, presente e futuro). Pode ser: cognitiva (psicológica); genética (genótipo); imunológica; coletiva (cultural). Alterações: Hipermnesia (memória aumentada em relação a determinado fato, pode ocorrer em situações graves); Hipomnesia. Inteligência Capacidade da pessoa assimilar conhecimentos e habilidades derivados de diferentes áreas de experiência, aprender a relação entre eles e integra-los aos conhecimentos e habilidades já adquiridos, sendo capaz de aplica-los para resolver situações novas. O déficit de inteligência (oligofrenia) pode ser distinguido da perda da inteligência, pois no último caso a inteligência sofre uma perda após atingir nível pleno. Sensopercepção Capacidade de perceber, discernir e interpretar os estímulos que se apresentam aos órgãos dos sentidos. As alterações são: ilusão, alucinação, pseudoalucinações e alucinose. Pensamento Capacidade especifica humana que permite elaborar conceitos, associar conhecimentos novos e antigos. Avalia-se tem 03 dimensões: forma, curso e conteúdo. O delírio é um sintoma – alteração do pensamento. O delirium é uma síndrome que pode apresentar diversas alterações ou patologias, tanto externas quanto internas so SNC. Juizo e critica Juizo é a capacidade de perceber e avaliar adequadamente a realidade externa, separando aspectos no mundo interno/subjetivo. Crítica é a capacidade do indivíduo de dar conta da situação. Linguagem Avaliado pela linguagem verbal e não verbal. Na verbal da mais ênfase na linguagem escrita e falada e na não verbal o comportamento. Humor e afeto Humor é o estado basal do afeto, um estado emocional interior. Afeto é o padrão observável de atitudes que são a expressão manifesta dos sentimentos do paciente. O afeto é mais variável no tempo que o humor, este por sua vez é difuso, com grau de continuidade. Vontade e pragmatismo Vontade é uma disposição interior para alcançar um objetivo consciente e determinado. A tomada de decisão envolve deliberação e juízo. O pragmatismo é a capacidade de praticar ou interromper e exercer ações cotidianas.
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