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CARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOS Prof. Adriana Bramorski OBJETIVOS DA AULAOBJETIVOS DA AULA Prof. Adriana Bramorski OBJETIVOS DA AULAOBJETIVOS DA AULA Descrever os aspectos químicos dos carboidratos. Conhecer a composição e natureza dos carboidratos e função que desempenha no organismo. Descrever as principais transformações químicas dos carboidratos e suas aplicações no processamento de alimentos. Prof. Adriana Bramorski alimentos. Conhecer os polissacarídeos utilizados no processamento de alimentos e suas principais funções. São macronutrientes cujos maiores representantes pertencem ao reino vegetal, seja na forma de carboidrato complexo (amido e/ou celulose), dissacarídeos: lactose (açúcar do leite), sacarose (açúcar da cana), glicose (dextrose ou açúcar do sangue). Os carboidratos são constituídos a fonte primária de energia CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS Prof. Adriana Bramorski Os carboidratos são constituídos a fonte primária de energia para o organismo, uma vez que seu catabolismo possibilita a liberação de energia química para a formação de ATP. Fornecem primariamente combustível para o cérebro, nervos periféricos e células vermelhas do sangue. � Denominados também de hidratos de carbono, glicídeos �Fonte primária de energia para o organismo, uma vez que seu catabolismo possibilita a liberação de energia química para a formação de ATP. � Fornecem primariamente combustível para o cérebro, nervos periféricos e células vermelhas do sangue. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS PROF. ADRIANA BRAMORSKI Nem sempre o açúcar (carboidrato) está relacionado com o paladar doce dos alimentos. Existem açúcares, como o amido da maizena e da farinha de trigo, que não são doces. São doces a glicose do mel e a frutose das frutas. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS SãoSão poliidroxialdeídospoliidroxialdeídos ouou poliidroxicetonaspoliidroxicetonas (compostos(compostos aldeídoaldeído ouou cetonacetona comcom múltiplosmúltiplos gruposgrupos hidroxila)hidroxila) Substâncias que o compõem ficam em proporçãoSubstâncias que o compõem ficam em proporção Carbono Oxigênio hidrogênio 1 : 2 : 1 (CH2 O)n(CH2 O)n CARACATERIZAÇÃOCARACATERIZAÇÃO Prof. Adriana Bramorski (CH2 O)n(CH2 O)n Ex: glicose C6 H12 O6 = (CH2O)6 A partir destas observações anteriores, foi encontrado carboidratoscarboidratos complexoscomplexos contendo outros compostos químicos (como nitrogênionitrogênio, fósforofósforo ou enxofreenxofre) e não apresentando carbono, hidrogênio e oxigênio na proporção 1:2:1 MonossacarídeosMonossacarídeos (açúcares simples): contém somente um grupo aldeído ou cetona e 2 ou mais grupos hidroxila. OligossacarídeosOligossacarídeos: são carboidratos constituídos pela união de um pequeno número de monossacarídeos que variam de 2 até 10 unidades, através de ligações glicosídicas. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO Prof. Adriana Bramorski unidades, através de ligações glicosídicas. DissacarídeosDissacarídeos: dentre eles, estão os dissacarídeos ( carboidratos constituídos pela união de duas unidades de monossacarídeos). PolissacarídeosPolissacarídeos: consiste de centenas ou milhares de unidades monossacarídicas CARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO Prof. Adriana Bramorski MONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOS Prof. Adriana Bramorski São sólidos cristalinos, incolores, muito solúveis em água, insolúveis em solventes não polares, sabor doce na maioria. Há duas famílias de monossacarídeos: Aldoses e Cetoses CABONILCABONIL:: Um dos átomos de carbono é unido a um átomo de oxigênio por dupla ligação, formando a carbonila (C=O) e demais MONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOS ConceituaçãoConceituação Prof. Adriana Bramorski oxigênio por dupla ligação, formando a carbonila (C=O) e demais átomos de carbono está ligado a um grupo hidroxila (OH) ALDOSEALDOSE: Carbonila na extremidade da cadeia (Glicose e galactose) CETOSECETOSE:: Carbonila em qualquer outra posição (frutose) Grupo carbonila Grupo Hidroxila MONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOS ConceituaçãoConceituação Glicose Galactose Frutose Prof. Adriana Bramorski � São os carboidratos mais simples, que não podem ser hidrolisados a açúcares de menor peso molecular, chamados aldoses ou cetoses, segundo o grupo funcional que apresentam: aldeído ou cetona. MONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOS PROF. ADRIANA BRAMORSKI aldeído ou cetona. � Segundo seu número de átomos de carbono na cadeia, são designados trioses, tetroses, pentoses, hexoses ou heptoses. Na natureza são encontrados com maior freqüência, aldoses com seis átomos de carbono na cadeia, denominadas aldo-hexoses (glicose e galactose). MONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOS PROF. ADRIANA BRAMORSKI MONOSSACARÍDEOMONOSSACARÍDEOMONOSSACARÍDEOMONOSSACARÍDEOMONOSSACARÍDEOMONOSSACARÍDEOMONOSSACARÍDEOMONOSSACARÍDEO Entre as cetoses, a única amplamente distribuída na natureza é a frutose, uma ceto-hexose. PROF. ADRIANA BRAMORSKI OLIGOSSACARÍDEOSOLIGOSSACARÍDEOS DISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOS Prof. Adriana Bramorski Ligados entre si por uma ligação Ligados entre si por uma ligação OO--glicosídicaglicosídica (formada por um (formada por um grupo hidroxila de uma molécula de açúcar com um átomo de grupo hidroxila de uma molécula de açúcar com um átomo de carbono carbono anoméricoanomérico de outra molécula de açúcar.de outra molécula de açúcar. OLIGOSSACARÍDEOSOLIGOSSACARÍDEOS EE DISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOS Oligossacarídeos são polímeros relativamente pequenos formados por duas a dez unidades de monossacrídeos unidos por ligação Prof. Adriana Bramorski por duas a dez unidades de monossacrídeos unidos por ligação glicosídica Entre os oligossacarídeos, os mais importantes são os dissacarídeos maltose, lactose e a sacarose. DISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOS Prof. Adriana Bramorski Dissacarídeos são formados por duas unidades de Dissacarídeos são formados por duas unidades de Dissacarídeos são formados por duas unidades de Dissacarídeos são formados por duas unidades de monossacarídeos unidos por ligação glicosídicamonossacarídeos unidos por ligação glicosídicamonossacarídeos unidos por ligação glicosídicamonossacarídeos unidos por ligação glicosídica SacaroseSacaroseSacaroseSacarose LactoseLactoseLactoseLactose MaltoseMaltoseMaltoseMaltose Prof. Adriana Bramorski SACAROSE PROF. ADRIANA BRAMORSKI SACAROSESACAROSE A sacarose é o açúcar de mesa extraído a partir do açúcar da cana ou beterraba. As unidades de monossacarídeos que formam a sacarose são a frutose e a glicose O termo “açúcar invertido” encontrado nos rótulos de Prof. Adriana Bramorski produtos alimentícios refere-se a mistura de glicose e frutose produzida pela hidrólise da sacarose. LACTOSE PROF. ADRIANA BRAMORSKI LACTOSE LACTOSELACTOSE O dissacarídeo lactose ocorre apenas no leite, conhecido como “ açúcar do leite” As unidades de monossacarídeos que formam a lactose são a galactose e a glicose. Prof. Adriana Bramorski MALTOSE PROF. ADRIANA BRAMORSKI MALTOSEMALTOSE O dissacarídeo obtido a partir da hidrólise do amido Formado a partir de dois resíduos de glicose pela ligação glicosídica entre o carbono anomérico do 1 resíduo de glicose e o átomo de carbono 4 do segundo resíduo de glicose Prof. Adriana Bramorski MALTOSEMALTOSE Prof. Adriana Bramorski Bioquimica POLISSACARÍDEOS PROF. ADRIANA BRAMORSKI POLISSACARÍDEOS POLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSDiferem entre si na natureza de suas unidades, comprimento de cadeia e grau de ramificação Alguns polissacarídeos atuam como reserva de combustível celular Amido (células vegetais) Glicogênio (células PROF. ADRIANA BRAMORSKI Amido (células vegetais) Glicogênio (células animais) Amaioria das células vegetais tem a habilidade de sintetizar o amido, porém, ele é especialmente abundante nos tubérculos, tais como as batatas, aipim e nas sementes, como o milho. POLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOS AmidoAmidoAmidoAmido A maioria das células vegetais tem a habilidade de sintetizar o amido, porém, ele é especialmente abundante nos tubérculos, tais como as batatas, e nas sementes, como o milho. Forma de armazenamento de glicose nas plantas e empregadoForma de armazenamento de glicose nas plantas e empregado como combustível pelas células do organismo O amido que é ingerido como alimentação, é hidrolisado por alfa- amilases, enzimas na saliva e no suco instestinal que rompem as ligações glicosídicas entre as unidades de glicose. Prof. Adriana Bramorski AMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDO O amido contém dois tipos de polímeros de glicose, a amilose e a amilopectina Amilose (10-15%): são polímeros de cadeias longas de resíduos de α-D-glicose unidos por ligações glicosídicas α(1-4). Amilopectina (80-85%): estrutura altamente ramificada formada por resíduos de α-D-glicose unidos por ligaões glicosídicas α(1-4), mas também, α(1-6) nos pontos de ramificação, que ocorrem entre cada 24-30 resíduos. Prof. Adriana Bramorski AMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDO Prof. Adriana Bramorski GLICOGÊNIOGLICOGÊNIOGLICOGÊNIOGLICOGÊNIOGLICOGÊNIOGLICOGÊNIOGLICOGÊNIOGLICOGÊNIO Principal polissacarídeo de armazenamento das células animais Assemelha-se a estrutura da amilopectina, exceto pelo maior número de ramificações que ocorrem em intervalos de 8-12 resíduos de glicose (na amilopectina os intervalos das ramificações são de 24-30 resíduos de glicose). Está estrutura altamente ramificada, torna suas unidades de glicose mais facilmente mobilizáveis em períodos de necessidade metabólica. Prof. Adriana Bramorski GLICOGÊNIOGLICOGÊNIO O glicogênio é especialmente abundante no fígado, mas também está presente no músculo esquelético. Quando o amido, ou glicogênio, é usado como fonte de energia, unidades de glicose são removidas uma a uma, a partir das pontas não redutoras Prof. Adriana Bramorski Celulose é o polissacarídeo mais abundante na natureza Celulose, substância fibrosa, resistente e insolúvel em água Encontrada na parede celular dos vegetais, particularmente em raízes, troncos, galhos e em todas as paredes lenhosas dos CeluloseCelulose tecidos vegetais A celulose constitui a maior parte da massa da madeira e o algodão é celulose quase pura. Prof. Adriana Bramorski Por que o homem não utiliza a celulose como alimento? CeluloseCelulose �A celulose não pode ser usada como fonte de energia para os humanos, porque as ligações (ββββ 1-4) da celulose não são hidrolisadas pelas alfa-amilases Os cupins, digerem facilmente a celulose (e, portanto, a madeira), mas isto só ocorre porque o seu trato intestinal abriga um microrganismo simbiótico, Triconynpha, que secreta uma enzima chamada celulase Os únicos vertebrados que conseguem utilizar a celulose como alimento são os bovinos e outros animais ruminantes (ovelhas, cabras, camelos, girafas). O estômago extra destes animais (rúmem) contém protistas e bactérias que secretam a celulase Prof. Adriana Bramorski Alimento Glicose Frutose Sacarose Maltose Rafinose Estaquiose Maçã 7,3 37,8 23,7 - - - Apricot 12,0 8,9 40,4 - - - Pêssego 7,1 9,2 54,1 0,9 - - Pêra 7,0 49,9 11,9 2,3 - - Ameixa 19,4 8,5 27,5 0,8 - - CONTEÚDO DE AÇUCAR EM ALIMENTOS VEGETAIS PROF. ADRIANA BRAMORSKI Ameixa 19,4 8,5 27,5 0,8 - - Beterraba 1,6 1,4 54,6 - - - Cenoura 7,1 7,1 35,3 - - - Abóbora 7,3 8,9 12,3 - - - Batata doce 1,5 1,3 15,0 - - - Ervilha - 0,3 11,7 - 0,2 0,2 TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS DOS TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS DOS PROF. ADRIANA BRAMORSKI TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS DOS TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS DOS CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS A reação ocorre com a presença de aminoácidosReação de MaillardReação de Maillard CaramelizaçãoCaramelização A reação não ocorre com a presença de aminoácidos PROF. ADRIANA BRAMORSKI �Nas duas transformações os produtos de degradação formam novos compostos escuros e de alto peso molecular, contendo nitrogênio em sua molécula no caso da reação de Maillard e que recebem o nome de melanoidinas, formando produtos voláteis responsáveis pelo cheiro característico. CARAMELOCARAMELO Produto escuro formado pelo aquecimento de açúcares com ou sem a presença de água e catalisadores ácidos ou básicos. Tal como a reação de Maillard, obtém-se um pigmento de cor escura. Os produtos voláteis resultam da degradação sem intervenção de aminoácidos As condições de seu preparo levam a admitir a ocorrência de reações de hidrólise, degradação, eliminação. Normalmente na preparação do caramelo a temperatura de reação não deve ultrapassar 2000C e dependendo do tempo e da presença de catalisadores PROF. ADRIANA BRAMORSKI reação não deve ultrapassar 2000C e dependendo do tempo e da presença de catalisadores obtemos produtos com diferente viscosidade e de diferente poder corante. Devido ao seu alto poder de coloração o caramelo pode ser usado em pequena quantidade de modo que seu cheiro e sabor serão totalmente imperceptíveis no alimento. O produto escuro chamado caramelo resultante da reação de caramelização, é um corante não tóxico empregado em larga escala nos alimentos. REAÇÃO MAILLARDREAÇÃO MAILLARD Também chamada de “escurecimento não enzimático” distinto daquele produzido por enzimas comuns em plantas, as polifenoloxidases, que atuam sobre compostos fenólicos, dando produtos de intensa cor escura. Tal transformação é facilmente prevenida com a inativação desse sistema enzimático pelo calor. PROF. ADRIANA BRAMORSKI Podemos considerar esta transformação de dois modos: Útil: quando os produtos da reação tornam o alimento aceitável pela sua cor e sabor. Prejudicial: quando pelos produtos formados resultantes da reação, o sabor e cor do alimento não são aceitáveis Tanto a reação de Maillard como em parte a caramelização são responsáveis pela formação do aroma e sabor de alguns produtos alimentícios importantes. O café, como o cacau, só adquirem seu aroma e gostos conhecidos após a torrefação em que a perda de aminoácidos e de açúcares redutores pela reação de Efeito dos aminoácidos na formação de aromas pela reação de MaillardEfeito dos aminoácidos na formação de aromas pela reação de Maillard REAÇÃO MAILLARDREAÇÃO MAILLARD PROF. ADRIANA BRAMORSKI torrefação em que a perda de aminoácidos e de açúcares redutores pela reação de Maillard e por caramelização. O aroma típico do pão assado ou da carne assada são exemplos das conseqüências da reação de Maillard. Existem hoje muitas patentes cobrindo a preparação de aromas sintéticos para carnes, chocolate e outros, todas baseadas na reação de Maillard entre açúcares e aminoácidos ou peptídeos. REAÇÃO MAILLARDREAÇÃO MAILLARD Melanoidinas As perdas do nitrogênio protéico resultante da formação de melanoidinas são relativamente pequenas e seu efeito sobre o valor protéico dos alimentos deve ser considerado importante somente naqueles casos em que o teor de proteínas é baixo inicialmente e, principalmente, quando a dieta normal já é pobre em proteínas. PROF. ADRIANA BRAMORSKI São complexantes de metais e possuem propriedades antioxidantes. São de cor variável de marrom claro até preto, conforme seu peso molecular.POLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOS PROF. ADRIANA BRAMORSKI APLICAÇÃO APLICAÇÃO APLICAÇÃO APLICAÇÃO APLICAÇÃO APLICAÇÃO APLICAÇÃO APLICAÇÃO NA NA NA NA NA NA NA NA INDÚSTRIA INDÚSTRIA INDÚSTRIA INDÚSTRIA INDÚSTRIA INDÚSTRIA INDÚSTRIA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSDE ALIMENTOSDE ALIMENTOSDE ALIMENTOSDE ALIMENTOSDE ALIMENTOSDE ALIMENTOSDE ALIMENTOS POLISSACARÍDESO EM ALIMENTOSPOLISSACARÍDESO EM ALIMENTOSPOLISSACARÍDESO EM ALIMENTOSPOLISSACARÍDESO EM ALIMENTOSPOLISSACARÍDESO EM ALIMENTOSPOLISSACARÍDESO EM ALIMENTOSPOLISSACARÍDESO EM ALIMENTOSPOLISSACARÍDESO EM ALIMENTOS Os polissacarídeos exercem funções puramente estruturais quando não são digeríveis como a pectina, celulose, hemicelulose, gomas. Exercem função estrutural e nutricional os polissacarídeos digeríveis como o amido. Apresenta a propriedade de reter moléculas de água, formando soluções coloidais . Alguns hidrocolóides como pectina, agar, amido e alginato são usados em função de sua capacidade de formar géis, mesmo quando em baixa concentração. PROF. ADRIANA BRAMORSKI função de sua capacidade de formar géis, mesmo quando em baixa concentração. Gomas, colóides hidrofílicos (ou hidrocolóides), mucilagens ou ainda polissacarídeos solúveis em água são algumas designações dadas a essas substâncias que têm a capacidade de formar com a água géis ou soluções viscosas, isto é, têm a função de agentes espessantes ou geleificantes, estabilizantes de emulsões. Polissacarídeos Origem Amido Cereais e raízes Celulose Plantas Hemicelulose Plantas Pectina Plantas terrestres Goma arábica Exudato de plantas Goma tragacante Exudato de plantas POLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOS USADOSUSADOSUSADOSUSADOSUSADOSUSADOSUSADOSUSADOS EMEMEMEMEMEMEMEM ALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOS EEEEEEEE RESPECTIVASRESPECTIVASRESPECTIVASRESPECTIVASRESPECTIVASRESPECTIVASRESPECTIVASRESPECTIVAS FONTESFONTESFONTESFONTESFONTESFONTESFONTESFONTES PROF. ADRIANA BRAMORSKI Goma tragacante Exudato de plantas Goma “gatti” Exudato de plantas Agar Algas marinhas Alginatos Algas marinhas Carrageana Algas marinhas Goma Guar Sementes Dextrana Biossíntese ou fermentação AMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDO Constitui a mais importante reserva de nutrição de todas as plantas superiores ocorrendo principalmente em sementes, tubérculos, rizomas e bulbos. Ocorre também em algas Por ser facilmente hidrolisado e digerido, é um dos elementos mais importantes da alimentação humana Suspensões de amido em água, por aquecimento formam géis PROF. ADRIANA BRAMORSKI Suspensões de amido em água, por aquecimento formam géis Constituído por uma mistura de dois polissacarídeos amiloseamilose e amilopectinaamilopectina, em proporções que variam entre os amidos procedentes de diferentes espécies vegetais. As proporções de amiloseamilose e amilopectinaamilopectina influem na viscosidade e no poder de geleificação. AmiloseAmilose:: polissacarídeo linear, formado por unidades de D-glucopiranoses unidas entre si por ligações glicosídicas α(1-4), em número que variam de 200 a 10.000 As ligaçõesligações glicosídicasglicosídicas na configuração α conferem à amiloseamilose uma estruturaestrutura heleicoidalheleicoidal dentro da qual podem se acomodar moléculas de iodo, formando um composto de cor azul intensa. Esta reação é usada na determinação quantitativa de amilose e como indicativo da presença AMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDO PROF. ADRIANA BRAMORSKI determinação quantitativa de amilose e como indicativo da presença de amido AmilopectinaAmilopectina: constitui a fração altamente ramificada do amido. Formada por vária cadeias constituídas de 20 a 25 unidades de α D-glucopiranoses unidas por ligações α (1-4); estas cadeias por sua vez, estão unidas entre si por ligações α (1-6) PROPRIEDADES DO AMIDO NA PROPRIEDADES DO AMIDO NA PROPRIEDADES DO AMIDO NA PROPRIEDADES DO AMIDO NA PROPRIEDADES DO AMIDO NA PROPRIEDADES DO AMIDO NA PROPRIEDADES DO AMIDO NA PROPRIEDADES DO AMIDO NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOS PROF. ADRIANA BRAMORSKI A gelanitização é a alteração da ordenação das moléculas do granulo resultando em inchamento irreversível do granulo, perdaperdaperdaperda dededede cristanilidadecristanilidadecristanilidadecristanilidade resultandoresultandoresultandoresultando emememem umaumaumauma variedadevariedadevariedadevariedade dededede funçõesfunçõesfunçõesfunções nananana produçãoproduçãoproduçãoprodução dededede alimentosalimentosalimentosalimentos.... Absorvem água, formam fluidos, pastas viscosas ou géis proporcionando qualidade de texturas desejadas. Quando os grãos de amido são suspensos em água e a temperatura é aumentada GelatinizaçãoGelatinizaçãoGelatinizaçãoGelatinizaçãoGelatinizaçãoGelatinizaçãoGelatinizaçãoGelatinização AMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDO PROF. ADRIANA BRAMORSKI Quando os grãos de amido são suspensos em água e a temperatura é aumentada gradualmente, nada acontece até se atingir uma determinada temperatura, mas exatamente um intervalo de temperatura, que é chamado temperaturatemperaturatemperaturatemperatura dededede gelatinizaçãogelatinizaçãogelatinizaçãogelatinização. Nesta temperatura, específica para amidos de diferentes origens, as ligações de hidrogênio mais fracas entre as cadeias de amilose e amilopectina são rompidas e os grãos de amido nessas regiões começam a intumescer e formar soluções consideravelmente viscosas. O esfriamento de uma pasta de amido quente dá lugar a formação de um gel visco- elástico, firme e rígido. Ao esfriar e deixar em repouso a pasta de amido se torna cada vez menos solúvel, tornando-se mais difícil a redissolução por aquecimento. EsteEsteEsteEsteEsteEsteEsteEste processoprocessoprocessoprocessoprocessoprocessoprocessoprocesso coletivocoletivocoletivocoletivocoletivocoletivocoletivocoletivo dededededededede perdaperdaperdaperdaperdaperdaperdaperda dededededededede solubilidadesolubilidadesolubilidadesolubilidadesolubilidadesolubilidadesolubilidadesolubilidade dodododododododo amidoamidoamidoamidoamidoamidoamidoamido chamachamachamachamachamachamachamachama--------sesesesesesesese retrogradaçãoretrogradaçãoretrogradaçãoretrogradaçãoretrogradaçãoretrogradaçãoretrogradaçãoretrogradação,,,,,,,, resultaresultaresultaresultaresultaresultaresultaresulta emememememememem liberaçãoliberaçãoliberaçãoliberaçãoliberaçãoliberaçãoliberaçãoliberação dededededededede águaáguaáguaáguaáguaáguaáguaágua eeeeeeee danificaçãodanificaçãodanificaçãodanificaçãodanificaçãodanificaçãodanificaçãodanificação dodododododododo gelgelgelgelgelgelgelgel formadoformadoformadoformadoformadoformadoformadoformado Retrogradação e EnvelhecimentoRetrogradação e Envelhecimento PROF. ADRIANA BRAMORSKI retrogradaçãoretrogradaçãoretrogradaçãoretrogradaçãoretrogradaçãoretrogradaçãoretrogradaçãoretrogradação,,,,,,,, resultaresultaresultaresultaresultaresultaresultaresulta emememememememem liberaçãoliberaçãoliberaçãoliberaçãoliberaçãoliberaçãoliberaçãoliberação dededededededede águaáguaáguaáguaáguaáguaáguaágua eeeeeeee danificaçãodanificaçãodanificaçãodanificaçãodanificaçãodanificaçãodanificaçãodanificação dodododododododo gelgelgelgelgelgelgelgel formadoformadoformadoformadoformadoformadoformadoformado A velocidadevelocidade dede retrogradaçãoretrogradação depende de diversas variáveis, dentre elas: relação amiloseamiloseamiloseamiloseamiloseamiloseamiloseamilose////////amilopectinaamilopectinaamilopectinaamilopectinaamilopectinaamilopectinaamilopectinaamilopectina,,,,,,,, temperatura,temperatura,temperatura,temperatura,temperatura,temperatura,temperatura,temperatura,concentraçãoconcentraçãoconcentraçãoconcentraçãoconcentraçãoconcentraçãoconcentraçãoconcentração dededededededede amidoamidoamidoamidoamidoamidoamidoamido e presença de substâncias como surfactantes e sais. Muitos dos defeitos de qualidade dos produtos alimentícios, como o envelhecimento do pão e a perda de viscosidade e precipitação de sopas e molhos, são devido, em parte, aaaaaaaa retrogradaçãoretrogradaçãoretrogradaçãoretrogradaçãoretrogradaçãoretrogradaçãoretrogradaçãoretrogradação dodododododododo amidoamidoamidoamidoamidoamidoamidoamido Possuem muitas características que os tornam pouco práticos para trabalhar. AMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDOAMIDO PROF. ADRIANA BRAMORSKI Um bom exemplo é o próprio amido de milho, um excelente produto, porém, porém com pouca habilidade para estabilizarestabilizar umum pratoprato, a não ser os preparados para consumoconsumo imediatoimediato. AMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOS PROF. ADRIANA BRAMORSKI Na forma não modificada, os amidos nativos têm uso limitado na indústria alimentícia. Os grânulos não modificados hidratam facilmente, intumescem rapidamente, rompemrompemrompemrompemrompemrompemrompemrompem-------- se,se,se,se,se,se,se,se, perdemperdemperdemperdemperdemperdemperdemperdem viscosidadeviscosidadeviscosidadeviscosidadeviscosidadeviscosidadeviscosidadeviscosidade eeeeeeee produzemproduzemproduzemproduzemproduzemproduzemproduzemproduzem umaumaumaumaumaumaumauma pastapastapastapastapastapastapastapasta poucopoucopoucopoucopoucopoucopoucopouco espessa,espessa,espessa,espessa,espessa,espessa,espessa,espessa, bastantebastantebastantebastantebastantebastantebastantebastante elásticaelásticaelásticaelásticaelásticaelásticaelásticaelástica eeeeeeee coesivacoesivacoesivacoesivacoesivacoesivacoesivacoesiva. AMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOS PROF. ADRIANA BRAMORSKI Os amidos nativos são perfeitamente adaptados aos produtos feitos na hora, preparados sem muita preocupação com conservação. Suportam mal as imposições tecnológicas de determinados processos industriais que incluem exposição a amplas faixas de temperaturas,temperaturas,temperaturas,temperaturas,temperaturas,temperaturas,temperaturas,temperaturas, pHpHpHpHpHpHpHpH eeeeeeee cisalhamentocisalhamentocisalhamentocisalhamentocisalhamentocisalhamentocisalhamentocisalhamento. Modifica-se o amido para incrementar ou inibir suas características originais e adequá-lo as aplicações AMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOSAMIDOS MODIFICADOS Promover espessamento Melhorar retenção Aumentar estabilidade Promover espessamento Melhorar retenção Aumentar estabilidade OsOsOsOsOsOsOsOs amidosamidosamidosamidosamidosamidosamidosamidos nativosnativosnativosnativosnativosnativosnativosnativos produzemproduzemproduzemproduzemproduzemproduzemproduzemproduzem pastaspastaspastaspastaspastaspastaspastaspastas dededededededede poucopoucopoucopoucopoucopoucopoucopouco corpo,corpo,corpo,corpo,corpo,corpo,corpo,corpo, coesivascoesivascoesivascoesivascoesivascoesivascoesivascoesivas eeeeeeee gomosasgomosasgomosasgomosasgomosasgomosasgomosasgomosas quandoquandoquandoquandoquandoquandoquandoquando aquecidasaquecidasaquecidasaquecidasaquecidasaquecidasaquecidasaquecidas e,e,e,e,e,e,e,e, géisgéisgéisgéisgéisgéisgéisgéis nãonãonãonãonãonãonãonão desejáveisdesejáveisdesejáveisdesejáveisdesejáveisdesejáveisdesejáveisdesejáveis quandoquandoquandoquandoquandoquandoquandoquando estasestasestasestasestasestasestasestas pastaspastaspastaspastaspastaspastaspastaspastas sesesesesesesese esfriamesfriamesfriamesfriamesfriamesfriamesfriamesfriam........ PROF. ADRIANA BRAMORSKI adequá-lo as aplicações específicas, tais como: Aumentar estabilidade Melhorar sensação ao paladar e brilho Gelificar Dispersar ou conferir opacidade MelhoraMelhora aa estabilidadeestabilidade dasdas pastaspastas nono congelamento/descongelamentocongelamento/descongelamento Aumentar estabilidade Melhorar sensação ao paladar e brilho Gelificar Dispersar ou conferir opacidade MelhoraMelhora aa estabilidadeestabilidade dasdas pastaspastas nono congelamento/descongelamentocongelamento/descongelamento AA modificaçãomodificação maismais intensaintensa utilizandoutilizando ácidosácidos resultaresulta nana formaçãoformação dede dextrinasdextrinas.. AsAs dextrinasdextrinas dede baixabaixa viscosidadeviscosidade sãosão utilizadasutilizadas emem concentraçõesconcentrações altasaltas nana formulaçãoformulação dede produtosprodutos alimentíciosalimentícios.. Hidrólise do Amido Hidrólise do Amido Hidrólise do Amido Hidrólise do Amido DEXTRINAS DEXTRINAS DEXTRINAS DEXTRINAS PROF. ADRIANA BRAMORSKI Formadoras de películas e adesivas, Formadoras de películas e adesivas, Agente de recheios, Agente de recheios, EncapsulantesEncapsulantes e portadores de aromas, principalmente na e portadores de aromas, principalmente na apresentação em pó. apresentação em pó. PROPRIEDADES DA CELULOSE NA PROPRIEDADES DA CELULOSE NA PROPRIEDADES DA CELULOSE NA PROPRIEDADES DA CELULOSE NA PROPRIEDADES DA CELULOSE NA PROPRIEDADES DA CELULOSE NA PROPRIEDADES DA CELULOSE NA PROPRIEDADES DA CELULOSE NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOS PROPRIEDADES DA CELULOSE NA PROPRIEDADES DA CELULOSE NA PROPRIEDADES DA CELULOSE NA PROPRIEDADES DA CELULOSE NA PROPRIEDADES DA CELULOSE NA PROPRIEDADES DA CELULOSE NA PROPRIEDADES DA CELULOSE NA PROPRIEDADES DA CELULOSE NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOS PROF. ADRIANA BRAMORSKI INDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOS � Encontrado com maior freqüência na natureza e um dos principais constituintes da parede celular dos vegetais superiores, constituindo o seu elemento de estrutura mais importante � Não é digerida pelo homem, mas é extremamente importante para a dieta humana, fazendo parte das “fibras alimentares”, definidas como matéria vegetal resistente à digestão pelas secreções do trato intestinal. CELULOSECELULOSE PROF. ADRIANA BRAMORSKI � A celulose no estado mais puro é denominada α-celulose e é extraída das fibras de algodão, onde está presente em quantidades aproximadas de 98% com relação ao peso seco. � Constituída somente de cadeias não ramificadas de D-glucopiranose ligadas em β (1-4), em número que varia de 100 a 200 resíduos. � Insolúvel em água, ácidos e álcalis, e solúvel apenas em solução amoniacal de hidróxido cúprico; é dificilmente hidrolisada totalmente, a não ser por enzimas (celulase). CELULOSECELULOSE PROF. ADRIANA BRAMORSKI � São soluções claras e estáveis. � Inibe o desenvolvimento de cristais de gelo em sobremesas congeladas. � Espessante, coadjuvante de suspensões, melhora a textura, corpo e palatibilidade de molhos. � Lubrificante, formador de películase coadjuvantes em produtos de extrusão. � Espessante e umectante de massa em produtos de pastelaria CARBOXIMETILCELUOSE CARBOXIMETILCELUOSE -- CMCCMC PROF. ADRIANA BRAMORSKI � Espessante e umectante de massa em produtos de pastelaria � Umectante e inibidor da sinerese em recheios, coberturas, glaceados, pudins � Espessantes em geléias � Espessante para misturas em pó � Ligante em comidas, pós para animais. PECTINAPECTINAPECTINAPECTINAPECTINAPECTINAPECTINAPECTINA NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSNA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSNA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSNA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSNA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSNA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSNA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSNA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS Em meio ácido formam géis muito estáveis com a sacarose. As pectinas se localizam em tecidos pouco rijos, como no casca das frutas cítricas e na polpa da beterraba. PROF. ADRIANA BRAMORSKI polpa da beterraba. Utilizado na confecção de geléias, conservas de frutas, bebidas a base de leite PROPRIEDADES DA GOMA GUAR NA PROPRIEDADES DA GOMA GUAR NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOS PROF. ADRIANA BRAMORSKI São gomas obtidas de sementes de guar mais usadas na indústria de alimentos Soluções claras que geleificam com o calor Devido a sua estrutura pouco ramificada, formam soluções bastante viscosas. Incorporam ar, com muita facilidade, tendo grande emprego em alimentos nos quais o ar deve ser incorporado, como sorvetes e cremes tipo “mousse” e “chantilly”. Em sorvetes têm a função também de evitar a formação de cristais. PROF. ADRIANA BRAMORSKI Ligante de água, previne a formação de cristais o gelo Melhora a palatibilidade Utilizada em produtos lácteos, alimentos precozidos, produtos de panificação, molhos, alimentos para animais GOMA XANTANA E CARRAGENA GOMA XANTANA E CARRAGENA NA NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSINDÚSTRIA DE ALIMENTOS PROF. ADRIANA BRAMORSKI Meio de fermentação, polissacarídeo microbiano Soluções de alta viscosidade, excelente estabilizador de emulsões e suspensões. Viscosidade não afetada pela temperatura e pH Espessante,Estabilização de dispersões, suspensões e emulsões. CARRAGENACARRAGENA GOMA XANTANAGOMA XANTANA PROF. ADRIANA BRAMORSKI Extrato de algas vermelhas Estabilizante secundário em sorvetes e produtos similares Preparação de leite evaporado, formulas infantis, nata batida. Melhora adesão e incrementa a capacidade de retenção de água dos produtos cárneos emulsionados Melhora a textura e a qualidade dos produtos carneos baixo em gordura BOBBIO, P. A.; BOBBIO, F. A . Química do processamento de alimentos. Campinas, Fundação Cargill, 1984. pp. 11- 70. DUTRA DE OLIVEIRA, J. E.; Marchini, J. E. Ciências Nutricionais, São Paulo: Sarvier, 1998. FENNEMA, O.R. Quimica de los Alimentos. 2.ed. Zaragoza: Ed. REFERÊNCIAS PROF. ADRIANA BRAMORSKI FENNEMA, O.R. Quimica de los Alimentos. 2.ed. Zaragoza: Ed. Acribia, 2000. LEHNINGER, A. L. Princípios de Bioquímica. São Paulo: Editora Sarvier. 1984. REFERÊNCIASREFERÊNCIAS LEHNINGER, A. L. Princípios de Bioquímica. 6 ed. São Paulo: Editora Sarvier, 2005. MOTTA, V. Bioquímica Básica. Cap. 7. Carbohidratos. Disponible em: < http://www.laboratorioautolab.com>. Acesso em abril, 2006. Prof. Adriana Prof. Adriana Prof. Adriana Prof. Adriana BramorskiBramorskiBramorskiBramorski BioquimicaBioquimicaBioquimicaBioquimica
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