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HIGI ENE ALIM ENTAR - PRO FESS OR A DRA. ADRI ANA C. P. S IQUEIRA CELSO MACHADO DOS SANTOS - 1º SEMESTRE - 2016 1 celso35@uol.com.br HIGIENE ALIMENTAR 1. CONCEITOS Definição de Higiene Alimentar Conjunto de medidas necessárias para garantir a segurança e perfeita qualidade dos alimentos em todos os estágios de seu cultivo, produção, transporte e distribuição. Segurança Alimentar: Conceito que envolve a quantidade, produção e acesso universal aos alimentos, as doenças e aspectos nutricionais, relativas à composição, à qualidade e ao aproveitamento biológico e a qualidade dos alimentos envolvendo as condições sensoriais, físico-químicas e microbiológicas. Segurança dos alimentos Relativo às medidas de controle higiênico dos alimentos, como as boas práticas e os POPs, e a segurança envolvendo o controle sanitário, através de medidas eficazes para o controle dos perigos biológicos, físicos e químicos. 2. HISTÓRICO Primeiros códigos de BPF (Boas Práticas de Fabricação) As Boas Práticas foram desenvolvidas nos EUA. 1906 o Congresso Americano aprovou a Lei dos Alimentos e Medicamentos Puros: proibia a comercialização de alimentos e medicamentos adulterados ou com marcas errôneas. Criação da FDA (1930): passam a elaborar as regulamentações legais. 1ª regulamentação para o segmento de alimentos (1949): procedimentos para avaliar a toxicidade dos produtos químicos em alimentos. 1968: publicação das BPF p/ as industrias de alimentos seguindo os passos da farmacêutica. Marco Importante: Criação do Codex Alimentarium (1963), que desenvolve padrões alimentares internacionais, diretrizes e códigos de prática para proteger a saúde dos consumidores e assegurar práticas justas no comércio de alimentos. Em 1993 o FDA publicou o Food Code como modelo para órgãos estaduais e locais dos EUA regulamentarem o fornecimento de alimentos preparados e p/ locais de venda no varejo. Segurança de alimentos Segurança de que o consumo de um determinado alimento não causa dano ao consumidor quando preparado ou consumido de acordo com seu uso intencional HIGI ENE ALIM ENTAR - PRO FESS OR A DRA. ADRI ANA C. P. S IQUEIRA CELSO MACHADO DOS SANTOS - 1º SEMESTRE - 2016 2 celso35@uol.com.br 3. IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA ALIMENTAR SEGURANÇA DE ALIMENTOS [CAC / RCP-1- 1969- Rev. 3 (1997). Amd. (1999) ] 1,5 bilhões de casos de toxinfeções alimentares por ano. Uma das causa mais comuns de mortalidade em países em subdesenvolvidos. [OMS] CDC/EUA estimam que a cada ano: 1 a 6 americanos (48 milhões de pessoas) ficam enfermos 128.000 são hospitalizadas 3.000 morrem por enfermidades transmitidas por alimentos. 1/3 da população mundial, (cerca de 2 bilhões de pessoas) sofre um problema gastrintestinal por ano ao consumir alimentos fora da validade. 4. O QUE É UM ALIMENTO SEGURO? Principais fatores de risco apresentados pela FDA e CDC Falhas na higienização das mãos Procedimentos incorretos de higienização de superfícies em áreas de manipulação de alimentos. Tratamento térmico inadequado nos alimentos/processamento, exposição e reaquecimento Matérias-primas de fornecedores não seguros 5. BASES DAS BPF Regras e princípios básicos para o manuseio higiênico dos alimentos com a finalidade de: Prevenir Eliminar Reduzir a níveis aceitáveis as contaminações físicas, químicas e biológicas aplicados desde a matéria- prima até o produto final, assegurando a saúde do consumidor. 6. QUALIDADE Qualidade para o consumidor (Huss; Ababouch; Gram / FAO (2004) Segurança Delícias gastronômicas Pureza Nutrição Consistência Honestidade (na rotulagem) Excelência do produto HIGI ENE ALIM ENTAR - PRO FESS OR A DRA. ADRI ANA C. P. S IQUEIRA CELSO MACHADO DOS SANTOS - 1º SEMESTRE - 2016 3 celso35@uol.com.br SEGURANÇA (PERIGOS) contaminação microrganismos, toxinas parasitas agentes químicos ou físicos QUALIDADE atributos sensoriais cor sabor textura aparência SEGURANÇA e QUALIDADE fatores que influenciam o comportamento de compra e a aceitação dos produtos pelos consumidores O QUÊ É MAIS IMPORTANTE PARA OS CLIENTES ? - Alimentação fora do domicilio/ SP (MICHELE SANCHES, 2007) A higiene dos funcionários - 87% A higiene do estabelecimento - 85% A qualidade da comida - 66% O sabor da comida - 49% A aparência da comida - 43% 7. COMPETÊNCIA DAS BPF: Gerar condições mínimas e necessárias para a manutenção de um ambiente sanitário e saudável indispensável para qualquer processo produtivo. As BPF deve ser estabelecida, estruturada, operadas e atualizadas dentro de um sistema de gestão. Não basta seguir as regras estipuladas é preciso avaliar e verificar sua eficácia. Legislações Vigentes Importantes RDC nº 216/2004: boas práticas para serviço de alimentação RDC nº 275/2002: Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Portaria nº 1428/1993: boas práticas de produção e prestação de serviço na área de alimentos. {1ª legislação} Portaria 326/1997: condições higiênico-sanitárias e BPF para estabelecimento industrializadores de alimentos; fornecendo requisitos básicos p/ implementar as BPF. CVS nº 05/2013: regulamento técnico de boas práticas para Estabelecimentos Comerciais de Alimentos e para Serviços de Alimentação, e o Roteiro de Inspeção. HIGI ENE ALIM ENTAR - PRO FESS OR A DRA. ADRI ANA C. P. S IQUEIRA CELSO MACHADO DOS SANTOS - 1º SEMESTRE - 2016 4 celso35@uol.com.br 8. REQUISITOS DE BPF Higiene pessoal Manipulador: definição Grau de higiene Controle de Saúde Cuidados pessoais Higiene ambiental Edificações Layout e fluxo de operações Características das áreas Higienização Controle de pragas Controle dos Resíduos Higiene de operação Higiene no processo produtivo, recepção até o produto final. 9. IMPLEMENTAÇÃO DAS BPF Manual de Boas Práticas POP’s APPCC Treinamento/ Capacitação Auditoria Para se evitar e controlar perigos físicos, químicos ou biológicos HIGI ENE ALIM ENTAR - PRO FESS OR A DRA. ADRI ANA C. P. S IQUEIRA CELSO MACHADO DOS SANTOS - 1º SEMESTRE - 2016 5 celso35@uol.com.br 10. PERIGOS NA CADEIA PRODUTIVA Indústria contaminação cruzada perda da qualidade fraude econômica Transporte perda da qualidade Comercialização perda da qualidade contaminação fraude econômica Locais de consumo perda da qualidade contaminação cruzada 11. TIPOS DE PERIGOS Biológicos Bactérias Vírus Parasitas Fungos Químicos Resquícios de pesticidas Agroquímicos Aditivos alimentares Conservantes Produto de limpeza Metais tóxicos que são extraídos de utensílios e equipamentos de cozinha Algumas plantas, cogumelos e peixes. Físicos Partículas e objetos estranhos Grampos de metal Vidro Pedaços de latas
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