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Teoria Geral da Administração

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TEORIA GERAL 
DA 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor Paulo Argolo 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
Aula 1 - Antecedentes Históricos da Administração. 
Aula 2 - Teoria da Administração Científica. 
Aula 3 - Teoria Clássica. 
Aula 4 - Teoria das Relações Humanas. 
Aula 5 - Teoria Comportamental. 
Aula 6 - Teoria Burocrática. 
Aula 7 - Teoria Estruturalista. 
 
3 
 
ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA 
ADMINISTRAÇÃO 
Revolução Agrícola 
Entre 10.000 e 8.000 A C, surgiram as primeiras aldeias, ao redor das quais foram 
organizadas as áreas de cultivo agrícola e pastoreio. Foram os primeiros indícios da 
administração da produção rural, divisão do trabalho e profissões especializadas 
(Mesopotâmia e Egito). 
 
Revolução Urbana 
- Povos antigos: Sumérios, Babilônios, Assírios, Hebreus, Egípcios, Gregos, Romanos, 
Chineses. 
- Primeiras cidades e Estados. 
- Formação da classe de dirigentes profissionais (reis-sacerdotes). 
- Formação da classe de funcionários públicos. 
- Invenção da contabilidade primitiva. 
- Legislação (código de Hamurábi – Babilônia). 
- Planejamento de longo prazo (egípcios – cheia do Nilo). 
- Administração de grandes projetos de construção (egípcios-romanos). 
- Grandes empresas privadas (romanos). 
- Organizações militares. 
- Igreja católica. 
- Planejamento e controle das finanças públicas (romanos). 
 
Revolução Industrial (1780 a 1914) 
Conjunto de transformações tecnológicas, econômicas e sociais ocorridas na Europa 
(inicialmente Inglaterra) nos séculos XVIII e XIX e que deram origem ao sistema fabril 
e ao modo de produção capitalista. 
 Evento Inicial  Invenção da máquina a vapor, em 1776, por James Watt e 
sua aplicação à produção. 
 
 
4 
 
1ª Revolução Industrial (1780 a 1860) e suas 4 fases: 
1ª Fase: MECANIZAÇÃO DA INDÚSTRIA E DA AGRICULTURA 
 Máquina de fiar, tear hidráulico, tear mecânico e descaroçador de algodão. 
2ª Fase: APLICAÇÃO DA FORÇA MOTRIZ À INDÚSTRIA 
 Máquinas a vapor. 
3ª Fase: DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA FABRIL 
 Surgimento das indústrias em detrimento da atividade rural. 
4ª Fase: CRESCIMENTO DOS TRANSPORTES E DAS COMUNICAÇÕES 
 Favoreceu a velocidade com que as transformações e mudanças ocorreram 
(navegação a vapor, locomotiva a vapor, telégrafo elétrico e telefone). 
2ª Revolução Industrial (1860 a 1914): 
 Desenvolvimento de novo processo de fabricação de aço (1856); 
 Aperfeiçoamento do dínamo (1873); 
 Invenção do motor de combustão interna (1873) por DAIMLER. 
Características da 2ª Revolução Industrial: 
 Substituição do ferro pelo aço como material básico da indústria; 
 Substituição do vapor pela eletricidade e derivados do petróleo como fontes de 
energia; 
 Ampliação das ferrovias; 
 1880, DAIMLER e BENZ constroem automóveis artesanais na Alemanha; 
 1888, DUNLOP aperfeiçoa o pneumático; 
 1908, HENRY FORD inicia a produção do modelo “T”; 
 1906, SANTOS DUMONT faz a 1ª experiência com avião; 
 Surgimento do capitalismo financeiro; 
 Expansão da industrialização. 
 
 
 
 
5 
 
A Fase Pré-Científica da Administração 
 Aceitação das teorias dos economistas clássicos liberais: 
. ADAM SMITH 
Divisão do Trabalho e Estudos dos Tempos e Movimentos. 
Livro: A Riqueza das Nações (1776). 
. JAMES MILL 
 Estudos dos Tempos e Movimentos. 
 Livro: Elementos de Economia Política (1826). 
. DAVID RICARDO 
 Trabalho, Capital, Salário, Renda, Produção, Preços e Mercado. 
 Livro: Princípios Econ. Pol. Tributação (1817). 
 
Agigantamento do capitalismo - final do século XIX: 
 Produção em larga escala a partir de grandes concentrações de maquinaria e 
mão de obra; 
 Problemas de organização de trabalho, de ambiente, de concorrência 
econômica, de padrão de vida, etc; 
 O socialismo e o sindicalismo obrigam o capitalismo e enveredar pelo 
caminho do aperfeiçoamento de todos os fatores de produção envolvidos e na 
sua adequada remuneração, surgindo os primeiros esforços nas 
empresas para implantação de métodos e processos de racionalização do 
trabalho; 
 Este contexto favoreceu as condições para o aparecimento dos grandes 
organizadores da empresa moderna e para a busca de bases científicas para a 
melhoria da prática empresarial e para o surgimento da Teoria Administrativa. 
 
 
 
 
 
6 
 
ABORDAGEM CLÁSSICA DA 
ADMINISTRAÇÃO 
 
Objetivo: 
 Aumentar a eficiência da organização a partir do nível operacional. 
 
Principal característica: Ênfase nas tarefas 
De baixo para cima, partindo das partes (operários e seus cargos) para o todo 
(empresa). 
Frederick Winslow Taylor (1856-1915): 
 Livro: Shop Management (Administração de Oficinas) - 1903 
 
 Pagar melhores salários. 
 Reduzir custos de produção. 
 Controlar operações pela aplicação de métodos científicos e padronização de 
processos. 
 Seleção adequada de empregados para cumprimento das normas. 
 Treinamento de empregados para cumprir uma produção normal. 
 Cooperação entre administração e trabalhadores para garantir bom ambiente 
psicológico. 
 
 
 
Abordagem 
Clássica da 
Administração 
Administração 
Científica 
Teoria 
Clássica 
Taylor 
Fayol 
Ênfase 
nas 
Tarefas 
Ênfase 
na 
Estrutura 
7 
 
 
Frederick Winslow Taylor (1856-1915): 
 Livro: Princípios da Administração Científica - 1911 
 
A ORT (Organização Racional do Trabalho) foi concebida, principalmente, para sanar 
as indústrias de 3 males: 
a) Vadiagem sistemática dos operários que reduziram a produção para manter seus 
empregos; 
b) Desconhecimento, pela gerência, das rotinas e tempos de trabalho; 
c) Falta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho. 
ORT- Substituição dos métodos empíricos e rudimentares por métodos científicos. 
 
Bases da ORT: 
. Análise do trabalho e estudo do tempo e movimentos; 
. Estudo da fadiga humana; 
. Divisão do trabalho e especialização do operário; 
. Desenho de cargos e tarefas; 
. Incentivos salariais e prêmios de produção; 
. Conceito de Homo Economicus; 
. Condições de trabalho; 
. Padronização; 
. Supervisão Funcional. 
 
 
 
8 
 
 
Imagem 1 
 
Imagem 2 
 
 
Imagem 3 
 
 
9 
 
Princípios da Administração Científica de Taylor (para a gerência) 
 
Planejamento: IMPROVISAÇÃO  PLANEJ. MÉTODO  CIÊNCIA. 
Preparo: Selecionar e treinar trabalhadores adequadamente, conforme método 
planejado. 
Controle: Certificar-se que a execução está de acordo com os métodos e planos. 
Execução: Distribuir atribuições e responsabilidades para execução disciplinada do 
trabalho. 
Princípio da Exceção 
Foco nas exceções ou desvios dos padrões normais. Desvios positivos ou negativos 
que fogem aos padrões normais devem ser rapidamente identificados e localizados 
para a tomada de providências. 
HENRY FORD (1863-1947) 
Um dos maiores entusiastas do modelo de Administração Científica. Embora não 
tenha inventado o carro, sem dúvida inventou o conceito de carro popular. Fundou a 
Ford Motor Company em 1903. Tornar os carros mais baratos e acessíveis a todos os 
americanos era sua obsessão. Pagou os mais altos salários da época. Reduziu a 
jornada de trabalho para 8 h. Distribuiu lucros aos operários. Criou o conceito de 
vendas em concessionárias. Em 1926 tinha 88 fábricas, 150.000 empregados e 
produziu 2.000.000 carros/ano. 
Revolucionou a gestão empresarial e a própria produção 
Desenvolveu a linha de montagem móvel. Reduziu otempo de produção de 12h para 
98min. Diminuiu o esforço do operário que não precisava circular pela fábrica. 
Racionalização da produção - Linha de Montagem - produção em série - U$ 
500/carro. 
HENRY FORD NO BRASIL 
Em 1927, Ford esteve no Brasil e adquiriu uma área de 10 mil km² no Pará, próximo 
ao rio Tapajós onde fundou a Fordlândia. Pretendia extrair borracha para fabricação 
de pneus. Depois de muitos conflitos entre a gestão e os nativos, Ford abandona a 
área e adquire outra a cerca de 80km da anterior. Funda Belterra em 1934.Seu 
empreendimento terminou em 1946, depois que a borracha sintética inventada na 
Alemanha em 1929 substituiu definitivamente a borracha das seringueiras. 
CRÍTICAS 
 Mecanicismo 
Teoria da Máquina. 
 Superespecialização do Operário 
10 
 
 Fragmentação das tarefas. 
 Visão Microscópica do Homem 
 Apêndice isolado da máquina industrial. 
 Ausência de Comprovação Científica 
 Método empírico. Refere-se ao COMO e não ao PORQUE da ação do 
operário. 
 Abordagem Incompleta de Organização 
Omite a organização informal e seus aspectos humanos. Limita-se à fábrica. 
 Limitação do Campo de Aplicação 
 Não considera demais aspectos da empresa. Só a produção for abordada. 
 Abordagem Prescritiva e Normativa 
 Receituário para todas as circunstâncias. 
 Abordagem de Sistema Fechado 
 Somente visualiza aquilo que acontece na organização. 
 
 
11 
 
TEORIA CLÁSSICA OU NORMATIVISTA 
Objetivo 
Aumentar a eficiência da organização, a partir do todo organizacional e da sua 
estrutura. 
Principal característica: 
Ênfase na estrutura. De cima para baixo, partindo do todo (empresa) para as suas 
partes (diferentes áreas ou departamentos). 
Fayol afirmava que a organização deveria ser entendida como um todo complexo e 
integrado. O autor se preocupou com a estrutura que a organização deveria ter e com 
a gestão para que fosse eficiente. 
 
12 
 
 
Para Fayol Administrar é: 
 
Prever  Visualizar o futuro e traçar o programa de ação; 
 
Organizar  Constituir o duplo organismo material e social da empresa; 
 
Comandar  Dirigir e orientar o pessoal; 
 
Coordenar  Ligar, unir, harmonizar todos os esforços; 
 
Controlar  Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras e as ordens dadas. 
 
Estes 5 elementos da Administração constituem o Processo Administrativo. 
Princípios Gerais de Administração para Fayol 
 
“Nada existe de rígido ou absoluto em matéria administrativa”. 
 
Os princípios são maleáveis e se adaptam a qualquer circunstância, tempo ou lugar. 
 - Divisão do trabalho. 
 - Autoridade e responsabilidade. 
Funções Básicas da Empresa 
 
 Prever 
 Organizar 
 Comandar 
 Coordenar 
 Controlar 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES 
ADMINISTRATIVAS 
FUNÇÕES 
TÉCNICAS 
FUNÇÕES 
COMERCIAIS 
FUNÇÕES 
FINANCEIRAS 
FUNÇÕES DE 
SEGURANÇA 
FUNÇÕES 
CONTÁBEIS 
13 
 
 - Disciplina. 
 - Unidade de Comando. 
 - Unidade de Direção. 
 - Subordinação dos interesses individuais aos gerais. 
 - Remuneração do pessoal. 
 - Centralização. 
 - Cadeia escalar. 
 - Ordem. 
 - Equidade. 
 - Estabilidade do pessoal. 
 - Iniciativa. 
 - Espírito de equipe. 
 
CRÍTICAS 
Abordagem simplificada da organização formal 
Os autores clássicos descrevem a organização apenas em termos lógicos, formais, 
rígidos e abstratos e não consideram o seu conteúdo psicológico e social. 
 
Ausência de trabalhos experimentais 
Método empírico. Seus conceitos são fundamentados na observação e no senso 
comum. 
 
O extremo racionalismo na concepção da administração 
Os autores se preocuparam com a apresentação racional e lógica de suas 
proposições, sacrificando a clareza das ideias. 
 
Teoria da máquina 
Considera a organização sob o prisma do comportamento de uma máquina. 
 
Abordagem incompleta de organização 
Preocupou-se apenas com a organização formal. 
 
Abordagem de sistema fechado 
Somente visualiza aquilo que acontece na organização. 
14 
 
Teoria das Relações Humanas 
 
A Teoria das Relações Humanas (USA), surge como consequência 
imediata da Experiência de Hawthorne (Elton Mayo) e era um movimento de 
reação e oposição à Abordagem Clássica. 
Origens: 
• Necessidade de se humanizar e democratizar a administração; 
• Desenvolvimento das ciências humanas - (psicologia e sociologia); 
Conclusões da experiência de Hawthorne 
 
• As recompensas e sanções sociais 
Os operários que produziam muito acima ou abaixo das normas determinadas perdem 
o respeito e afeição dos colegas. 
• Grupos Informais 
A empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de 
diversos Grupos Sociais Informais. 
 
• Relações Humanas 
Cada indivíduo é uma personalidade altamente influenciada e influenciadora no 
comportamento e atitudes daqueles que mantém contato. 
• A importância e o conteúdo do cargo 
Verificou-se que o conteúdo e a natureza do trabalho tem enorme influência sobre a 
moral do trabalhador. Trabalhos simples e repetitivos tendem a se tornar 
monótonos e maçantes afetando negativamente as atitudes e logo reduzindo a 
eficiência. 
 
• Ênfase nos aspectos emocionais 
Os elementos emocionais, não planejados e mesmo irracionais do comportamento 
humano passam a merecer um aspecto especial na administração e nas relações 
humanas. 
 
A empresa torna-se um Sistema Social. Produz bens ou serviços (Função 
Econômica) e distribui satisfação (Função Social) entre os seus participantes. 
 
Torna-se indispensável conciliar e harmonizar as 
duas funções básicas da Organização Industrial: Função Econômica e Função 
Social. 
 
A colaboração humana é determinada mais pela organização informal do que pela 
formal. Para a maioria dos operários os estímulos psicológicos e sociais são mais 
importantes que as condições de ordem material ou econômica. 
 
O Homo Economicus cede lugar ao Homem Social, motivado, não por estímulos 
econômicos e salariais, mas por recompensas sociais, simbólicas e não materiais. 
Passou-se a estudar a influência da Motivação no comportamento das pessoas. 
Foi constatado a enorme influência da Liderança informal sobre o comportamento das 
pessoas. 
A Liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, principalmente 
nas empresas e em cada um de seus departamentos. 
15 
 
“Liderança é a influência interpessoal exercida em uma situação e dirigida 
através do processo da comunicação humana para a consecução de um 
ou diversos objetivos específicos.” 
 
Influência interpessoal é uma força psicológica, uma transação interpessoal na 
qual uma pessoa age de modo a modificar ou induzir o comportamento de outrade algum modo intencional. Geralmente a influência envolve conceitos como 
poder e autoridade.” 
 
 
Na prática os líderes utilizam os três processos de liderança, de acordo com a 
situação, com as pessoas e com a tarefa a ser executada. O líder, tanto manda 
cumprir, como consulta seus subordinados antes de tomar uma decisão. 
A questão principal é saber quando aplicar qual processo, com quem e dentro de que 
circunstâncias e atividades. 
O enfoque das Relações Humanas impôs ao administrador novas posturas: 
a) Assegurar a participação das pessoas dos escalões inferiores na solução dos 
problemas da empresa. 
b) Incentivar maior franqueza e confiança entre os indivíduos e os grupos nas 
empresas. 
A Comunicação é uma atividade administrativa que tem dois propósitos principais: 
• Proporcionar informação e compreensão necessária para que as pessoas 
possam se conduzir nas suas tarefas. 
• Proporcionar as atitudes necessárias que promovam a motivação, cooperação 
e satisfação nos cargos. 
16 
 
A comunicação entre chefes e subordinados torna-se peça fundamental na 
avaliação de desempenho e habilidades, fundamenta -das em três pontos: 
• O homem trabalha melhor quando conhece os padrões de seu trabalho. 
• A organização opera mais eficientemente quando um homem e seu chefe têm 
um entendimento comum das suas responsabilidades e padrões de 
desempenho esperado. 
• Cada homem pode ser auxiliado a dar a máxima contribuição e a utilizar o 
máximo de suas habilidades. 
Principais críticas à Teoria das Relações Humanas: 
• Visão inadequada dos problemas de relações industriais; 
• Limitação no campo experimental; 
• Concepção romântica e ingênua do funcionário; 
• Enfoque manipulativo e demagógico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
TEORIA COMPORTAMENTAL 
(BEHAVIORISTA) 
 
ÊNFASE: 
• NAS PESSOAS, DENTRO DE UM CONTEXTO ORGANIZACIONAL. 
ORIGENS 
 Oposição (atualização) à Teoria das Relações Humanas. 
 Crítica à Abordagem Clássica, da qual considera-se verdadeira antítese. 
 Publicação do livro Comportamento Administrativo, em 1947, por Herbert A Simon. 
IDÉIA CENTRAL 
A Teoria Comportamental fundamenta-se no comportamento individual das pessoas, 
para poder explicar o comportamento organizacional, através da motivação humana. 
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW 
• Somente quando um nível inferior de necessidade está satisfeito é que o nível 
imediatamente mais elevado surge no comportamento da pessoa. 
• Toda necessidade está relacionada com o estado de satisfação ou insatisfação 
de outras necessidades. 
 
 
 
 
 
18 
 
Teoria dos Dois Fatores de Frederick Herzberg 
Explicam o comportamento das pessoas em situação de trabalho. 
- Fatores Higiênicos (Extrínsecos) 
São fatores de contexto e se situam no ambiente externo que cercam o indivíduo. 
Ex: Salário, benefícios sociais, tipo de chefia, condições físicas e ambientais, 
regulamentos. 
 EVITAM A INSATISFAÇÃO  INSATISFACIENTES 
- Fatores Motivacionais (Intrínsecos) 
Relacionam-se com aquilo que o empregado faz e desempenha. 
Ex: Reconhecimento profissional e auto realização. 
 PROVOCAM A SATISFAÇÃO  SATISFACIENTES 
Enriquecimento de Tarefas de Frederick Herberg 
 
É a Motivação Contínua no Trabalho. 
1 - Enriquecimento Vertical de Tarefas - Tarefas Simples + Tarefas Complexas 
 
2 - Enriquecimento Horizontal de Tarefas + Tarefas Diferentes de mesma 
complexidade 
Teorias X e Y de Douglas McGregor 
Teoria X 
É a concepção tradicional de administração (Abordagem Clássica). 
Estilo  duro, rígido e autocrático. 
 
Teoria Y 
É a moderna concepção de administração (sem preconceituoso a respeito da natureza 
humana). 
Estilo  participativo e baseado nos valores humanos. 
 
 
 
19 
 
Sistemas de Administração 
Rensis Likert aponta quatro modelos de sistemas administrativos: 
Sistema Autoritário Coercitivo 
Empresas que utilizam mão de obra intensiva, tecnologia rudimentar, pessoal 
desqualificado. Ex: Área de construção civil. 
É autoritário, forte, coercitivo, arbitrário, com controles rígidos, duro e fechado, 
possuindo as seguintes características: 
 Processo Decisorial: é totalmente centralizado, deixando o nível institucional 
sobrecarregado. 
 Sistema de Comunicações: é precário, ocorrendo sempre verticalmente, sob forma 
de ordem, raramente de orientação. As pessoas não são ouvidas. 
 Relacionamento Interpessoal: considerado prejudicial à empresa. Conversas 
informais são mal vista e coibidas. 
Sistema de Recompensas e Punições: ênfase nas punições e medidas disciplinares, 
criando ambiente de medo e desconfiança. Recompensas são raras e, quando 
ocorrem, são materiais e salariais. 
 
 Sistema Autoritário Benevolente 
Empresas que utilizam Utilizado por empresas industriais, com tecnologia e mão de 
obra especializadas e possuem as seguintes características: 
Processo Decisorial: é centralizado na cúpula, com pequena delegação de autoridade 
para resolver assuntos de pouca importância. 
Sistema de Comunicações: privilegia as comunicações verticais descendentes, 
considerando algumas informações vindas de baixo como avaliação das decisões 
tomadas. 
Relacionamento Interpessoal: tolerado pela organização de uma forma 
condescendente. A interação é pequena e a organização informal é insignificante. 
Sistema de Recompensas e Punições: ainda enfatiza as punições, mas é um sistema 
menos arbitrário, utilizando recompensas materiais e salariais mais frequentes, e raras 
recompensas simbólicas ou sociais. 
 
 
 
 
20 
 
Sistema Consultivo 
Utilizado por empresas de serviços, como bancos e financeiras, e nas áreas 
administrativas de umas poucas empresas industriais e possuem as seguintes 
características: 
 
Processo Decisorial: é participativo-consultivo, porque as decisões específicas são 
delegadas por meio de políticas e diretrizes que por sua vez são oriundas muitas 
vezes das opiniões dos níveis inferiores. 
Sistema de Comunicações: é constituído por fluxos verticais, no sentido descendente 
(orientação para ação), ascendente (coleta de informações) e fluxos laterais (troca de 
informações). 
Relacionamento Interpessoal: é estimulado e bem aceito pela empresa, existindo um 
clima de confiança. 
Sistema de Recompensas e Punições: enfatiza as recompensas materiais (incentivos 
salariais e promoções) e simbólicas (prestígio e status), eventualmente ocorrendo 
punições e castigos. 
Sistema Participativo 
Utilizado em empresas que trabalham com tecnologia sofisticada, mão de obra 
extremamente especializada, tais como empresas de serviços, propaganda e 
consultorias. 
É democrático e representa o mais aberto dos sistemas e possui as seguintes 
características: 
Processo Decisorial: o nível institucional delega decisões a todos os níveis 
organizacionais, após ter definido as políticas e diretrizes, controlando apenas 
resultados. 
Sistema de Comunicações: estimula o fluxo de informações em todos os sentidos 
promovendo a flexibilidade e eficiência. 
Relacionamento Interpessoal: estímulo ao trabalho em equipes e a responsabilidade. 
Sistema de Recompensas e Punições: ênfase nas recompensas, principalmente 
simbólicas, havendo também recompensas materiais e salariais. As punições são 
raras. 
 
 
 
 
21 
 
Processo Decisorial 
Decisão 
Processo de análise e escolha entre alternativas disponíveis que a pessoa deverá 
seguir. 
Etapas do Processo Decisorial 
• Percepção da situação que envolve algumproblema. 
• Análise e definição do problema. 
• Definição dos objetivos. 
• Procura de alternativas de solução. 
• Escolha (seleção) da alternativa adequada ao alcance dos objetivos. 
• Avaliação e comparação das alternativas. 
• Implementação da alternativa escolhida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
TEORIA BUROCRÁTICA 
BUROCRACIA  Organização humana que se baseia na racionalidade. 
RACIONALIDADE  Adequação dos meios aos fins (objetivos), para garantir a 
máxima eficiência. 
ORIGENS (década de 1940) 
 Fragilidade das teorias anteriores onde seus pontos de vista eram antagônicos 
e parciais; 
 Necessidade de um modelo racional que envolvesse todas as variáveis 
estruturais e ao comportamento das pessoas, aplicável à qualquer tipo de 
organização; 
 O tamanho e a complexidade das organizações exigia modelos organizacionais 
mais bem definidos; 
 Ressurgimento da Sociologia da Burocracia com a descoberta dos trabalhos de 
Max Weber; 
 Novo conjunto de normas sociais e morais denominadas “Ética Protestante”. 
Características da Burocracia segundo Weber 
“A Burocracia é a organização eficiente por excelência”. 
1. Caráter Legal das Normas e Regulamentos: 
 A organização se baseia em legislação própria. 
 Ex: A Constituição para o Estado. O Estatuto para as Empresas. 
2. Caráter Formal das Comunicações: 
 Tudo é feito por escrito. 
3. Caráter Racional e Divisão do Trabalho: 
 Adequado aos objetivos a serem atingidos (cargo, função, competência e 
responsabilidade específicos) 
4. Impessoalidade nas Relações: 
 As pessoas são ocupantes de cargos e funções. 
5. Hierarquia da Autoridade: 
 Nenhum cargo fica sem controle ou supervisão. 
 
Características da Burocracia segundo Weber 
6. Rotinas e Procedimentos Padronizados: 
23 
 
 O funcionário faz o que está estabelecido em seu cargo. 
7. Competência Técnica e Meritocracia: 
 Critérios que medem a competência, o mérito e a capacidade em relação ao 
cargo (admissão, transferência, promoção). 
8. Especialização da Administração: 
 Os administradores burocratas não são os donos dos meios de produção e sim 
um profissional especializado. 
9. Profissionalização dos Participantes: 
 Cada funcionário é um profissional. 
10. Completa Previsibilidade do Funcionamento: 
 Para alcançar a eficiência da organização todos devem se comportar de acordo 
com as normas e regulamentos. 
AS DISFUNÇÕES SEGUNDO MERTON 
São anomalias de funcionamento responsáveis pelo sentido pejorativo que o termo 
burocracia assumiu junto aos leigos no assunto. São consequências imprevistas e que 
levam à ineficiência e às imperfeições. 
 
CRÍTICAS À TEORIA DA BUROCRACIA 
 O Excessivo Racionalismo. 
 Mecanicismo e as Limitações da “Teoria da Máquina”. 
 Conservantismo da Burocracia. 
 Abordagem de Sistema Fechado. 
 Abordagem Descritiva e Explicativa. 
 Posição dentro da Teoria das Organizações. 
 
24 
 
TEORIA ESTRUTURALISTA 
ORIGENS DO ESTRUTURALISMO 
Teoria Tradicional X Teoria das Relações Humanas 
Síntese da Abordagem Clássica (formal) e Relações Humanas (informal), com 
inspiração na Teoria da Burocracia. 
 Organização vista como uma Unidade Social grande e complexa, na qual 
interagem grupos sociais. 
 Influência do Estruturalismo 
 Movimento europeu de caráter filosófico que tentava obter a 
interdisciplinaridade das ciências. 
I. Conceito de Estrutura 
A Estrutura se mantém mesmo que haja alteração em um de seus elementos ou 
relações. 
II. Sociedade de Organizações 
Para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de 
organizações, das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. 
III. As Organizações 
Unidade Social na qual as pessoas alcançam relações estáveis entre si, para facilitar o 
alcance de um conjunto de objetivos ou metas. 
IV. O Homem Organizacional 
 Desempenha papéis em diferentes organizações. 
AMITAI ETZIONI 
Ocupou-se em analisar os fundamentos das escolas de administração até então 
conhecidas. Julgou que eram insatisfatórias para explicar e compreender as 
organizações. 
“Formulou uma síntese do que considerava válido, ao que denominou de 
estruturalismo”. 
[Silva, Reinaldo O. 2008, p.257] 
 
ANÁLISE DAS ORGANIZAÇÕES (ABORDAGENS MÚLTIPLAS) 
 Formal e Informal 
 Integração das relações dentro e fora da organização. 
25 
 
 Recompensas Salariais/Materiais e Recompensas Sociais/Simbólicas 
 Combinação dos conceitos das teorias Clássica e Relações Humanas. 
 Os Níveis da Organização 
A diferenciação do poder é feita através dos níveis institucional, gerencial e 
operacional. 
 A diversidade de Organizações 
Ampliou o campo de análise das organizações para além das fábricas. 
 Análise Interorganizacional 
Abordagem de sistema aberto pelas análises intraorganizacional e interorganizacional. 
 Objetivo Organizacional 
Situação desejada que a organização tenta atingir. 
Objetivo Atingido = Organização Eficiente 
 Ambiente Organizacional 
É constituído pelas outras organizações da sociedade. 
Existe dependência entre as organizações para atingir seus objetivos e interação com 
o ambiente. 
 Conflitos Organizacionais 
 Conflito  ideias, sentimentos, atitudes ou interesses antagônicos que podem se 
chocar. 
O Conflito gera mudanças e provoca inovação à medida que as soluções são 
alcançadas. 
Não existe harmonia de interesse entre patrões e empregados. 
CRÍTICAS 
 Convergência de várias abordagens diferentes 
Tentativa de integração e ampliação de conceitos. 
 Ampliação da abordagem 
Ênfase total na Estrutura. 
 Dupla tendência teórica (integrativo x conflito) 
As duas abordagens poderiam ser combinadas. 
Integrativa  analisa a organização como um todo (juntar) 
26 
 
Conflito  analisa somente os conflitos (divisão) 
 
 
 Análise organizacional mais ampla 
Concentrou estudos nas organizações complexas (universidades, hospitais, 
sindicatos...). 
 Inadequação das tipologias organizacionais 
Se baseiam numa única variável ou aspecto básico. 
 Teoria de Crise 
Mais se falou sobre os problemas do que sobre sua normalidade. 
 Teoria de Transição e Mudança 
Tentativa de conciliação e integração dos conceitos clássicos e humanísticos à luz da 
visão crítica do modelo burocrático ampliado até o contexto ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
ABORDAGEM SISTÊMICA 
 
TEORIA GERAL DOS SISTEMAS  Interdisciplinar 
 
Proporciona princípios gerais (físicos, biológicos, químicos, etc.) e modelos 
gerais para todas as ciências envolvidas, de modo que as descobertas 
efetuadas em cada uma pudessem ser utilizadas pelas demais. 
 
Os vários ramos do conhecimento passaram a tratar os seus objetivos de 
estudo como sistemas, incluindo-se aí a Administração. 
 
 
1 – ORIGENS: 
 
Administração Científica  Ênfase nas Tarefas 
Teoria Clássica  Ênfase na Estrutura 
Abordagem Comportamental  Ênfase nas Pessoas 
 
Cada Escola trata um aspecto de cada vez e estão voltadas quase 
que exclusivamente para dentro da empresa, simplificando (especializando) 
o estudo das variáveis internas (endógenas). 
 
 
2 – ENFOQUE SISTÊMICO 
 
O Pensamento Sistêmico parte do princípio que tudo é complexo, extrapola 
os limites da empresa e estuda, além das variáveis internas, as externas 
(exógenas), que influenciam profundamente os seus aspectos estruturais e 
comportamentais.Complexidade  Grande número de problemas e variáveis presentes em 
uma 
situação. 
 
 
28 
 
 
3 – SISTEMA 
 
Do grego SUN = COM e ISTEMI = COLOCAR JUNTO. 
Reunião de objetos ou funções unidas por interação ou interdependência, 
consistindo em dois ou mais fatores que tem uma relação mútua definida 
e entre os quais a ação de um provoca a reação no outro. 
 
 
 
3.1 – Tipos de Sistemas 
 
Físicos ou Concretos  equipamentos, peças e instalações. 
 
Conceituais ou Abstratos  conceitos, idéias, símbolos, procedimentos, 
manifestações do comportamento intelectual 
ou emocional. 
 
OBS: Os Sistemas sempre combinam os seus dois tipos, podendo 
haver 
predominância de um deles. 
 
 
3.2 – Estrutura dos Sistemas 
 
 Entradas (Inputs) 
 
São os elementos físicos e abstratos de que o sistema é feito e, todas as 
influências do meio ambiente. 
Ex: Sistema de Produção de Veículos: 
. Sistema de projeto; 
29 
 
. Fornecimento de peças; 
. Máquinas e equipamentos; 
. Trabalhadores especializados; 
. Instalações. 
 
 Processamento 
 
Interliga os componentes e transformam os elementos de entrada em 
resultados. 
O Processo define o Sistema. 
 
 Saídas (Outputs) 
 
São os resultados do Sistema, os objetivos que o sistema atinge. 
Ex: Para o Sistema Empresa: 
. Produtos e/ou serviços para clientes ou usuários, lucro, salários e 
impostos. 
 
 
Retroação (Feedback) 
 
É a reentrada ou retorno no Sistema de parte de suas saídas ou de seus 
resultados, que possam influenciar o seu funcionamento, realimentando-o ou 
alterando-o. 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
2 – PRINCIPAIS TEORIAS E SEUS AUTORES 
2.1 – TEORIA DA FORMA (GESTALT)  1912 a 1940 
 
Autor: Max Wertheimer (psicólogo alemão) 
 
Idéia Central: 
A natureza de cada elemento de um conjunto é definida pela estrutura e pela 
finalidade desse mesmo conjunto ou todo é maior que a soma das partes 
Ex: A roda do carro é vista como parte do carro, não como elemento 
isolado. 
 
A idéia central da Teoria da Forma conduz a um raciocínio integrativo, que 
considera qualquer objeto, evento ou sistema do ponto de vista do conjunto a 
que pertence. 
 
SINERGIA (TRABALHO CONJUNTO)  Quando o resultado da interação das 
partes é maior do que a simples soma das partes. 
2.2 – CIBERNÉTICA  Década de 40 
 
KYBERNYTIKY (grego) = GOVERNAR NAVIOS 
É a ciência da comunicação e do controle, no homem, animal ou máquina e seu 
campo de estudo são os sistemas. 
COMUNICAÇÃO  torna os sistemas integrados e coerentes; 
CONTROLE  regula (corrige) seu comportamento (conceito de retroação). 
 
 
Autor: Norbert Wiener (matemático americano) 
 
IDÉIA CENTRAL: 
Um Sistema pode controlar seu comportamento, com base em informações 
sobre esse mesmo comportamento e sobre o objetivo que pretende atingir. 
 
31 
 
 
Consequências da Cibernética na Administração 
 
Automação e Informática. 
 
2.3 - TEORIA MATEMÁTICA OU PESQUISA OPERACIONAL (quando aplicada 
aos problemas administrativos) 
 
Ferramenta utilizada no processo decisório, tratando-o de modo lógico e 
racional. 
ORIGENS: Concebida da PO durante a II Guerra Mundial, foi utilizada para 
melhoria dos armamentos e técnicas militares. Após a guerra (1945) passou a 
ser utilizada nas empresas públicas e privadas. 
 
IDÉIAS CENTRAIS: 
Pretende criar uma Ciência da Administração em bases lógicas. Ênfase na 
Tomada de Decisão e julgamento objetivo; 
Construir modelos matemáticos capazes de simular situações reais na empresa. 
 
 
PRINCIPAIS AUTORES: 
 
Von Neumann e Morgenstern  Teoria dos Jogos (1947); 
 
Wald e Savage  Teoria Estatística da Decisão (1954); 
 
Herbert Simon  Teoria das Decisões. 
 
2.4 - TEORIA DE SISTEMAS  Década de 60 
 
ORIGEM: É um dos ramos da Teoria Geral dos Sistemas. 
Além das divisões por Tipos (Concretos/Abstratos) e por Estrutura ou 
Parâmetros (Entrada/Processamento/Saída/Retroação/Ambiente), os Sistemas 
também podem ser classificados quanto à sua Natureza, a saber: 
32 
 
Sistemas Fechados  São aqueles que não apresentam intercâmbio com o 
meio ambiente que os circunda; 
 
Sistemas Abertos  São os que apresentam relações de intercâmbio com 
o ambiente, através de entradas e de saídas, constituindo um todo sinérgico. 
 
 
Novas denominações surgidas a partir da TS: 
 
Sistema Solar  Astronomia; 
 
Sistema Social  Sociologia; 
 
Sistema Monetário  Economia; 
 
Sistemas Nervoso, Digestivo e Respiratório  Fisiologia. 
O conceito de sistemas dominou as ciências e, principalmente, a Administração. 
A TS introduziu-se na Teoria Administrativa por várias razões: 
Necessidade de uma síntese e integração das teorias que a precederam, pois 
todas tinham um ponto fraco que era a microabordagem; 
A Cibernética permitiu o desenvolvimento e operacionalização das idéias que 
convergiam para uma teoria de sistemas aplicada à Administração; 
Os bem sucedidos resultados da aplicação da TS nas demais ciências 
(abordagem holística). 
 
Principal Autor: Ludwig Von Bertalanffy (biólogo alemão)

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