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Centro Universitário de João Pessoa. Unipê Aluno: Macleide Oliveira Silva Dantas Turma: P2i Noite Professora: Nevita Os homens morrem mais dos seus remédios do que suas doenças Na sociedade em que vivemos somos cada vez mais “programados” para a indiferença, para a individualização e isso também acontece com a morte e com o morrer. Se hoje temos mais meios para manter uma vida digna até ao fim, também são cada vez mais as pessoas que morrem ao abandono, na solidão dos seus dias. Nesta morte, diversas vezes, mais dolo rosa; atualmente sabemos como aliviar as dores da morte, em alguns casos e as angústias de culpa são mais plenamente recalcadas e talvez dominadas. No entanto, se antes o envolvimento dos outros, na morte de um individuo, era bastante comum, hoje me dia esse envolvimento diminuiu substancialmente. O anteriormente referido poderá levar-nos a temas, atualmente tão debatidos, como por exemplo a Eutanásia. Só por si, a definição de Eutanásia: é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista; transpõe-nos a questões bioéticas e legais, levando-nos a discutir sobre o que é certo e o que é errado… Devemos permitir que alguém morra com dignidade ou Numa sociedade centrada no indivíduo, somos “programados” para tratar os outros com indiferença, para que possamos sobrevalorizar a nossa existência individualista, afirmando nos como sujeitos autônomos e auto suficientes, alimentados pela ânsia de competir com os outros, “conquistar” espaços e acumular riquezas para nós mesmos e/ou para nossa família. Assim, o ciclo: nascer, acumular, reproduzir e morrer parece definir toda a trajetória normal do ser humano e vemos. Se atualmente podemos afirmar que vivemos numa época de esclarecimento, isto tornou-se muito questionável em face da pressão inimaginável exercida sobre as pessoas, seja simplesmente pela própria organização do mundo, seja num sentido mais amplo, pelo controle planificado até mesmo de toda realidade interior pela indústria cultural.
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