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Filosofia Geral Aulas Unificadas

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31/08/2015 Untitled Document
http://www.tutorweb.com.br/fmu/disciplinas/biblioteca/DP/DIREITO_003/003036003_Filosofia_Geral/003036003_obj.htm 1/1
DISCIPLINA: Filosofia e Ética Geral I
Objetivos da disciplina
Desenvolver visão crítica sobre o direito, o rigor e o método de pensar jurídico a partir das
formulações da filosofia em seus fundamentos clássicos, a instrumentalizar o futuro operador do
direito para os embates jurídicos argumentativos, capacitando ainda este operador à construção
plena da cidadania para si e para a sociedade brasileira.
 
31/08/2015 Untitled Document
http://www.tutorweb.com.br/fmu/disciplinas/biblioteca/DP/DIREITO_003/003036003_Filosofia_Geral/003036003_sem1.htm 1/2
DISCIPLINA: Filosofia e Ética Geral I
 
Semana 1
Indicação da leitura básica: MARÍAS, Julián. História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes,
2004.
Procedimentos de aprendizagem:
­ Prezado aluno, esta semana é dedicada ao pensamento Pré­Socrático.
­ A seguir estão relacionados os Conceitos Fundamentais a serem entendidos: a) origem da
filosofia; b) princípios fundamentais; c) natureza x mito.
 
Os Pré­Socráticos: o pensamento que se distância do mito
Podemos dizer que antes dos gregos já havia na Índia, no Egito, na Pérsia e em outros povos
toda uma mitologia que buscava entender a origem do mundo.
A filosofia nasceu na Grécia antiga por volta do século VI a.C. , quando surgiu um modo de
pensar que buscava entender a origem do mundo, relacionando aquilo que se observa com o que
se pode deduzir pela razão. A filosofia nasceu em um mundo repleto de deuses e de mitos. Os
mitos falavam da vida dos deuses e os deuses eram descritos como forças poderosas que
atuavam sobre o mundo e sobre as vidas humanas.
O nascimento da filosofia também está ligado à linguagem escrita. Até então todos os
conhecimentos humanos eram transmitidos oralmente.
A criação da linguagem escrita foi tão importante para a humanidade que os gregos deram às
palavras o mesmo significado que tinha o próprio ato de pensar. Os gregos davam o nome de
logos ao pensamento, mas passaram a dizer que as palavras também significam logos, porque
são portadoras do pensamento. Além de escrever o que pensavam, os gregos fizeram do logos,
que significava ao mesmo tempo pensamento e palavra, sua maneira peculiar de ver o mundo. A
partir da ligação entre o pensamento lógico e a palavra escrita, surgiu o impulso de pensar para
explicar racionalmente o mundo. Ao escrever o que pensavam, os gregos transformaram a
linguagem em um instrumento para registrar tudo que observavam na natureza, usando para
isto a razão, ou seja, passaram a observar os fenômenos naturais com a intenção de encontrar
as razões ocultas  que movem as coisas do universo. Com isso, a língua oral carregada de mitos
passou a ser uma linguagem escrita apoiada na razão. Até então o mundo era visto como um
cenário movido por deuses sem qualquer interferência da razão humana. A palavra escrita
introduziu no mundo o impulso da mente humana para explicá­lo. Isto equivale a dizer que a
filosofia nasceu como ciência.
Os primeiros filósofos foram pensadores que buscaram conhecer racionalmente a origem ou o
princípio primordial do mundo para entender a origem da vida humana.
 
Os filósofos pré­socráticos
Tales de Mileto (624­545 a.C.): o princípio primordial deve ser identificado na água.
Anaximandro (610­547 a.C.): discípulo de Tales. Identifica o princípio primordial não mais em
um elemento natural, mas no apeíron, termo grego que indica o ilimitado, o infinito, uma
realidade diferenciada, sem limites e sem fronteiras.
Anaxímenes (596­525 a.C.): o princípio primordial é o ar. Mais do que uma substância natural, o
ar é o princípio da vida.
31/08/2015 Untitled Document
http://www.tutorweb.com.br/fmu/disciplinas/biblioteca/DP/DIREITO_003/003036003_Filosofia_Geral/003036003_sem1.htm 2/2
Heráclito (540­480 a.C.): de família aristocrática, sempre mostrou grande desprezo pelas
massas e pelos princípios democráticos. A lei que governa o mundo e, portanto, a mente do
homem, é o logos, ou seja, o pensamento, a razão, a inteligência, o discurso.
Pánta Rhei em grego significa tudo flui (o devir). Não nos banhamos duas vezes no mesmo rio.
Pitágoras (570­500 a.C.): os chamados pitagóricos viam no número o princípio de todas as
coisas. O elemento essencial da realidade reside no número.
Parmênides e Zenão (515­450 a.C.): foi o primeiro a sustentar a superioridade da interpretação
racional do mundo e a negar a veracidade da percepção sensível: ver, ouvir, escutar não produz
certezas, somente crenças e opiniões. Erra quem (como Heráclito) deixa­se enganar pelos
sentidos.
Zenão: discípulo de Parmênides; o movimento não existe.
Demócrito (460­360 a. C.): a alma também é feita de almas.
Os Sofistas: Protágoras e Górgias. Meados de século V, em Atenas, um grupo de intelectuais
resolveram fazer do saber uma profissão, oferecendo aulas de retórica e de eloqüência aos
jovens da classe dirigente que pretendiam dedicar­se à carreira política. Do grego sophistés
significa sábio. 
 
Responder as seguintes questões:
1­                 Destaque as principais idéias de Heráclito.
2­                 Qual é o princípio primordial de Heráclito?
3­                 Qual é o princípio primordial de Parmênides
4­                 Qual é o princípio primordial de Parmênides?
5­                 Qual é o princípio primordial de Tales de Mileto?    
 
Indicação de leituras complementares: Curso de Filosofia do Direito – Eduardo Bittar &
Guilherme de Almeida – Ed. Atlas – São Paulo. Capítulo 4
 
Indicação de palavras­chaves para busca na Internet  e em bibliotecas:
Pré­Socráticos; mito; natureza; razão; filosofia grega
­ Na INTERNET , consulte:
http://www.fmu.br/novabiblioteca/default.asp (biblioteca da FMU)
 
 
31/08/2015 Untitled Document
http://www.tutorweb.com.br/fmu/disciplinas/biblioteca/DP/DIREITO_003/003036003_Filosofia_Geral//003036003_sem2.htm 1/2
DISCIPLINA: Filosofia e Ética Geral I
 
Semana 2
Indicação da leitura básica: MARÍAS, Julián. História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes,
2004.
Procedimentos de aprendizagem:
­ Prezado aluno, esta semana é dedicada ao pensamento Clássico Grego.
  ­ Vamos nos concentrar no estudo de Sócrates
  ­ Textos recomendados: Apologia de Sócrates
  ­ A seguir estão relacionados os Conceitos Fundamentais a serem entendidos: a)
imortalidade da alma; b) corpo x alma; c) o papel do sábio.
 
Sócrates (470­399 a.C.)
Considerado o pai da tradição filosófica ocidental. Decidiu não escrever e confiar a sua
mensagem aos colóquios entre indivíduos e à força concreta do exemplo, tanto do modo de viver
quanto do de morrer. Foi influenciado pelos sofistas, colocando o homem e os seus problemas
no centro da reflexão filosófica. Não fundou nenhuma escola, mas exerceu a filosofia em praça
pública, debatendo, contradizendo e provocando os concidadãos, como uma espécie de pregador
laico.
Em conseqüência do papel de consciência crítica assumido por Sócrates – que se autodefinia o
moscardo (polícia secreta, mosca) dos atenienses pela insistência em fazer perguntas
embaraçosas ­, foi considerado por alguns atenienses como um elemento desestabilizador.
Em 399 a.C., Ânito e Meleto, dois concidadãos, acusaram­no de não acreditar nos deuses e de
corromper os jovens. Coerente com os próprios princípios, o filósofo rejeitou qualquer tipo de
compromisso e aceitou sem protestar a condenação à morte.
Por meio da Apologia de Sócrates, escrita por Platão, sabemos da serenidade com que bebeu
cicuta após uma última discussão com seus discípulos sobre o tema da imortalidade da alma.
O problema de Sócrates foi formulado com base em duas perguntas:
O que pode ser conhecido? É possível um conhecimento absoluto?
A sua tese é que não é possível conhecer alguma coisa sem conhecer a própria ignorância.
Sócrates observa como a presunção de saber é o maior obstáculo aodescobrimento.
A maiêutica é literalmente a arte da parteira ou a arte da obstetrícia. Indica o método de
investigação de Sócrates descrito por Platão. Ele jamais fornece soluções, limitando­se a
levantar perguntas. Sustenta que a tarefa do sábio não é propor afirmações verdadeiras, mas
favorecer o nascimento da verdade na alma do interlucutor.
Qual é a tarefa da filosofia? A verdade pode ser ensinada?
Segundo Sócrates, a filosofia não ensina a verdade, mas ajuda o indivíduo a descobri­la sozinho.
Não oferece soluções, mas um método para raciocinar a partir de si mesmo. A verdade é uma
conquista pessoal e a educação é sempre auto­educação.
Em Apologia de Sócrates, Platão mostra um Sócrates desejoso em apressar a libertação da alma
espiritual do cárcere corpóreo, não prolongar a vida eternamente. A tese socrático­platônica –
segundo a qual é a dimensão biológico­cultural o maior obstáculo no caminho da perfeita
realização espiritual – aceita com simpatia pela cultura religiosa cristã tornar­se­á o ponto
fundamental da tradição filosófica ocidental.               
31/08/2015 Untitled Document
http://www.tutorweb.com.br/fmu/disciplinas/biblioteca/DP/DIREITO_003/003036003_Filosofia_Geral//003036003_sem2.htm 2/2
 
Responder as seguintes questões:
1­                 Segundo Sócrates, qual é o papel do filósofo?
2­                 Como podemos entender a afirmação de Sócrates de que “a vida sem reflexão não vale a
pena ser vivida”?
3­                 Como Sócrates responde às acusações que lhe são feitas?
4­                 Por que para Sócrates o corpo é um obstáculo para a alma?
5­                 Por que, segundo Sócrates, é importante ouvir as leis de Atenas?
 
Indicação de leituras complementares: Curso de Filosofia do Direito – Eduardo Bittar &
Guilherme de Almeida – Ed. Atlas – São Paulo. Capítulo 4
 
Indicação de palavras­chaves para busca na Internet  e em bibliotecas:
Sócrates, corpo, alma, razão
­ Na INTERNET, consulte:
http://www.fmu.br/novabiblioteca/default.asp (biblioteca da FMU)
 
 
 
 
 
31/08/2015 Untitled Document
http://www.tutorweb.com.br/fmu/disciplinas/biblioteca/DP/DIREITO_003/003036003_Filosofia_Geral///003036003_sem3.htm 1/1
DISCIPLINA: Filosofia e Ética Geral I
 
Semana 3
Indicação da leitura básica: MARÍAS, Julián. História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes,
2004.
Procedimentos de aprendizagem:
­ Prezado aluno, esta semana é dedicada ao pensamento Clássico Grego.
  ­ Vamos nos concentrar no estudo de Platão.
  ­ Textos recomendados: O Mito da Caverna In: A República
  ­ A seguir estão relacionados os Conceitos Fundamentais a serem entendidos: a) o papel do
sábio; b) mundo sensível x mundo real; c) o que é a verdade.
 
Platão e o Mito da Caverna
O Mito da Caverna (livro VII da República) é de extraordinária força, em que representa
simbolicamente a situação do homem em sua relação com a filosofia e, ao mesmo tempo, a
estrutura da realidade.
Em o Mito da Caverna, Platão mostra o teor de sua Metafísica quando distingue duas grandes
regiões do real, o mundo sensível (das coisas) e o mundo supra­sensível (das idéias), que
simboliza em dois segmentos de uma reta. Seguindo o caminho aberto por Parmênides, Platão
exclui a hipótese de que as idéias derivam dos sentidos: elas são pura visão intelectual, uma
representação na tela da mente. A palavra metafísica em grego significa além do físico, ou seja,
Platão mostra que o sábio ou o filósofo é aquele que ascende para o mundo das idéias, o mundo
verdadeiro, inteligível, saindo do mundo sensível, da realidade aparente, da natureza.
No mito está simbolizado que a caverna é o mundo sensível, com suas sombras, que são as
coisas. O mundo exterior é o mundo verdadeiro, o mundo inteligível ou das idéias. As coisas
simbolizam as idéias; o sol, a idéia do Bem.
     Responder as seguintes questões:
1­                 O que é a caverna para Platão?
2­                 O que é o mundo sensível para Platão?
3­                 O que é o mundo das idéias?
4­                 Qual é o papel do filósofo?
5­                 O que é o mundo verdadeiro
 
Indicação de leituras complementares: Curso de Filosofia do Direito – Eduardo Bittar &
Guilherme de Almeida – Ed. Atlas – São Paulo. Capítulo 4
 
Indicação de palavras­chaves para busca na Internet  e em bibliotecas:
Platão, mundo sensível, mundo das idéias, sábio
­ Na INTERNET, consulte:
http://www.fmu.br/novabiblioteca/default.asp (biblioteca da FMU)
 
 
31/08/2015 Untitled Document
http://www.tutorweb.com.br/fmu/disciplinas/biblioteca/DP/DIREITO_003/003036003_Filosofia_Geral////003036003_sem4.htm 1/2
DISCIPLINA: Filosofia e Ética Geral I
 
Semana 4
 
Indicação da leitura básica: SACADURA ROCHA, José Manuel. Fundamentos de Filosofia do
Direito – Da antiguidade a nossos dias. São Paulo: ed. Atlas, 2007. CAPÍTULO 3 (COM
FICHÁRIO).
 
Procedimentos de aprendizagem:
­ Prezado aluno, esta semana é dedicada ao pensamento Clássico Grego.
  ­ Vamos nos concentrar no estudo de Aristóteles.
  ­ Texto recomendado: A lei da causalidade universal
  ­ A seguir estão relacionados os Conceitos Fundamentais a serem entendidos: a) causa
material; b) causa formal; c) causa eficiente; d) causa final.
 
 
Aristóteles e a Lei da Causalidade Universal
Segundo Aristóteles, tudo que existe tem que ter uma causa. Tirava desta noção uma de suas
principais teses que é a seguinte: conhecer é conhecer pelas causas. Se o universo se apresenta
como um encadeamento de causas, a ciência consiste em conhecer estas relações de
causalidade entre os fenômenos. Portanto, conhecer não consiste apenas em ver, observar ou
descrever o que se vê, é também relacionar o que se vê de modo a descobrir em cada efeito
sua respectiva causa. Assim sendo, tudo que se move no universo e tudo que move a vida
humana se explica por uma trama de causas e efeitos que a mente humana tem o poder e o
privilégio de conhecer na medida em que investiga e entende estas ligações de cada efeito com
aquilo que o causou.
Refletindo sobre estas relações, de causa e efeito, conclui que todo o conhecimento possível
depende de se descobrir quatro tipos de causas: causa formal, causa material, causa eficiente e
causa final. Somente conhecendo todas essas quatro causas, chega­se ao conhecimento
verdadeiro e completo de qualquer objeto.
Aristóteles assim explica estas quatro causas. A primeira condição para se conhecer o objeto
consiste em identificar sua causa material. Como a própria palavra indica, causa material é a
matéria da qual as coisas são feitas. Por exemplo, um ato criminoso praticado por alguém. Para
que se possa acusar este alguém de ter praticado este crime, é necessário examinar o fato
através das quatro causas. Examinando um crime como faz a polícia, é preciso antes de tudo
identificar a sua causa material. A vítima com os sinais físicos que provam que o crime
aconteceu. A causa formal estaria nos danos causados na vítima; danos estes que mudaram sua
forma natural. A causa eficiente é o criminoso, e a causa final reside nas evidências ou provas
de ter tido ele a intenção de praticá­lo.
A lógica de Aristóteles refere­se, portanto, ao conjunto das causas. Faltando uma destas quatro
causas, torna­se impossível, por exemplo, acusar alguém de ter praticado algum crime.         
 
Responder as seguintes questões:
1­                 Construa um caso aplicando a lei da causalidade universal.
31/08/2015 Untitled Document
http://www.tutorweb.com.br/fmu/disciplinas/biblioteca/DP/DIREITO_003/003036003_Filosofia_Geral////003036003_sem4.htm 2/2
2­                 Qual é a idéia de movimento em Aristóteles?
3­                 O que é a causa material?
4­                 O que é a causa formal ?
5­                 O que é a causa eficiente?
 
Indicação de leituras complementares: Curso de Filosofia do Direito – Eduardo Bittar &
Guilherme de Almeida – Ed. Atlas – São Paulo. Capítulo 4Indicação de palavras­chaves para busca na Internet  e em bibliotecas:
Aristóteles; causa material, causa formal, causa eficiente, causa final
­ Na INTERNET, consulte:
http://www.fmu.br/novabiblioteca/default.asp (biblioteca da FMU)
 
 
31/08/2015 Untitled Document
http://www.tutorweb.com.br/fmu/disciplinas/biblioteca/DP/DIREITO_003/003036003_Filosofia_Geral/////003036003_sem5.htm 1/2
DISCIPLINA: Filosofia e Ética Geral I
 
Semana 5
Indicação da leitura básica: MARÍAS, Julián. História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes,
2004.
Procedimentos de aprendizagem:
­ Prezado aluno, esta semana é dedicada ao pensamento do período helenístico.
  ­ Vamos nos concentrar no estudo do estoicismo, epicurismo e ceticismo.
  ­ A seguir estão relacionados os Conceitos Fundamentais a serem entendidos: a) ética
mediana; b) justo total e justo particular.
 
Filosofia Helenística: estoicismo, epicurismo e ceticismo
Depois de Platão e de Aristóteles outros filósofos e outras escolas surgiram na Grécia antiga e
cada uma interpretou duas frases de Sócrates de maneira diferente. São elas:
“Conhece­te a ti mesmo” e “Só sei que nada sei”. Uma destas escolas foi fundada por Epicuro e
ficou conhecida por epicurismo. Outra teve o nome de estoicismo e outra ainda de ceticismo.
Estas correntes filosóficas que se seguiram a Sócrates, Platão e Aristóteles tiveram longa
duração. Surgiram por volta do século III a.C. e duraram mais de 600 anos. Este período que se
segue a Platão e Aristóteles teve também o nome de período Helenístico e corresponde à fase de
desagregação do mundo grego e a decadência da cultura grega antiga.
O período de decadência da Grécia antiga coincidiu com o início da civilização romana. De início,
Roma era apenas uma pequena província. Com a decadência da Grécia antiga, Roma cresceu,
tornando­se rica e poderosa, convertendo­se em um novo Império (absorvendo a cultura grega).
Naqueles séculos marcados pela decadência da Grécia antiga e a ascensão do Império romano, o
estoicismo, o epicurismo e o ceticismo permaneceram como três filosofias que ajudaram os
gregos a suportar a sua decadência e a expressarem o sentimento de perda de sua própria
identidade.
Os estóicos interpretavam a frase de Sócrates “conhece­te a ti mesmo’, dizendo que cada ser
humano precisa conhecer dentro de si mesmo a missão que o trouxe ao mundo para saber como
deve se conduzir durante a vida. Já os epicuristas entendiam esta mesma frase de outro modo:
cada um precisa usar bem as funções de seu corpo para evitar a dor. E os céticos levaram às
últimas conseqüências aquela outra frase se Sócrates “só sei que nada sei”. Os céticos passaram
a colocar em dúvida tudo o que se tinha por verdade alegando que nada é possível conhecer.
 
Responder as seguintes questões:
1­Explique as principais idéias do estoicismo.
2­ Explique as principais idéias do epicurismo.
3­ Explique as principais idéias do ceticismo.
4 – Explique o que significa o período helenístico.
5 – Explique o significado da filosofia grega para o período helenístico. 
 
Indicação de leituras complementares: Curso de Filosofia do Direito – Eduardo Bittar &
Guilherme de Almeida – Ed. Atlas – São Paulo. Capítulo 4
 
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Indicação de palavras­chaves para busca na Internet  e em bibliotecas:
Estoicismo, epicurismo, ceticismo, helenismo
­ Na INTERNET , consulte:
http://www.fmu.br/novabiblioteca/default.asp (biblioteca da FMU)
 
 
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DISCIPLINA: Filosofia e Ética Geral I
 
Semana 6
Indicação da leitura básica: MARÍAS, Julián. História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes,
2004.
 
Procedimentos de aprendizagem:
­ Prezado aluno, esta semana é dedicada ao pensamento do período da filosofia medieval.
­ A obra original recomendada é: Confissões
  ­ A seguir estão relacionados os Conceitos Fundamentais a serem entendidos: a) ética
mediana; b) justo total e justo particular.
 
Santo Agostinho: a razão e as paixões
A expansão do Império Romano por terras banhadas pelo Mediterrâneo fez com que duas
culturas até então isoladas – a judaica e a grega – entrassem em contato. Um encontro que
provocou importantes mudanças nas concepções de mundo.
O cristianismo entra em cena com sua síntese cultural, originando­se como um movimento social
e religioso. O cristianismo incorpora princípios fundamentais do pensamento grego. Através do
cristianismo esses princípios são legados ao Ocidente.
Com a conquista do Império Romano e a universalização de mundo mediterrâneo, a filosofia
grega terá um papel muito importante na constituição da cultura ocidental. E é neste momento,
no início da nova era que entrará em cena o cristianismo, que irá fornecer os principais
educadores, os principais formadores da nova sociedade européia que está se constituindo.
Agostinho é a figura mais importante da época cristã. Viveu por volta do ano 400 depois de
Cristo. Preocupou­se com o homem singular, com a pessoa e, nela com a questão da vontade e
da liberdade do homem diante da fé (a razão conhece e a vontade escolhe).
A razão deve suprimir as paixões ou ao menos refreá­las? Agostinho respondeu que não: nem
suprimir, nem refrear. Na verdade, as paixões podem ser moralmente elevadas, e por isso até
mesmo cultivadas. Para isso, a razão e a vontade terão um papel fundamental, mais de
colaboração do que de disputa.
O erro das filosofias consistia numa inadequada apreciação das relações entre a alma e o corpo,
e numa análise errônea da paixão. Agostinho preocupou­se primeiramente em afastar toda
condenação do corpo que levasse a culpar a corporeidade pelos sofrimentos da alma. Ora,
isentar a corporeidade equivalia então a dirigir a culpa para a alma. É dela, alma, que devemos
exigir explicações pelo mal no mundo, pelo erro e pelo pecado. Se o pressuposto é que existe a
superioridade natural da alma sobre o corpo, então tem­se que admitir que a alma não pode
acusar o mais fraco, o corpo. Na verdade, a superioridade da alma consiste na possibilidade de
um império natural sobre o corpo. Nesse sentido, a alma tem por natureza o comando, e pode
se valer dos sentidos como seus auxiliares.
É dessa reflexão sobre as relações entre a alma e o corpo que Agostinho assinala a centralidade
da vontade. A alma é responsável por seus atos porque é dotada de livre­arbítrio. O que define o
lugar do homem no conjunto das criaturas, o lugar de criatura mais próxima de Deus, é a sua
natureza espiritual.
 
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Responder as seguintes questões:
1­                 Como Santo Agostinho vê a relação entre a filosofia platônica e a religião cristã?
2­                 Como Santo Agostinho define o mal?
3­                 Qual a relação existente entre as paixões e a razão?
4­                 Para Santo Agostinho, como se dá a relação entre corpo e alma?
5­                 Qual é a importância da natureza espiritual para Santo Agostinho?
 
Indicação de leituras complementares: Curso de Filosofia do Direito – Eduardo Bittar &
Guilherme de Almeida – Ed. Atlas – São Paulo. Capítulo 4
 
Indicação de palavras­chaves para busca na Internet  e em bibliotecas:
Santo Agostinho, cristianismo, platonismo
­ Na INTERNET , consulte:
http://www.fmu.br/novabiblioteca/default.asp (biblioteca da FMU)
 
 
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DISCIPLINA: Filosofia e Ética Geral I
 
Semana 7
Indicação da leitura básica: MARÍAS, Julián.História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes,
2004.
Procedimentos de aprendizagem:
­ Prezado aluno, esta semana é dedicada ao pensamento do período da filosofia medieval.
  ­ A obra original recomendada é: Suma Teológica
  ­ A seguir estão relacionados os Conceitos Fundamentais a serem entendidos: a) fé e
cristianismo; b) filosofia grega.
 
São Tomás de Aquino: as idéias acerca da alma
Frade dominicano e teólogo italiano, Tomás de Aquino nasceu por volta de 1225 e morreu em
1274. Foi o maior representante da Escolástica (uma grande pedagogia formada da união entre o
pensamento platônico e o pensamento aristotélico com os princípios teológicos do cristianismo).
A Escolástica foi uma tentativa de harmonização de duas esferas, a fé e a razão. O seu sistema
filosófico­teológico é conhecido como Tomismo, que parece ter nascido com objetivos claros:
não contrariar a fé, organizando um conjunto de argumentos para demonstrar e defender as
revelações do cristianismo. Durante toda a Idade Média, o pensamento filosófico e o pensamento
pedagógico estarão profundamente marcados pelas premissas da filosofia grega, segunda a qual
educar é levar a criança do estado de potência para o estado de ato representado pela idade
adulta.
Tomás de Aquino elaborou uma síntese entre aristotelismo e cristianismo, fazendo uma leitura
cristã da filosofia de Aristóteles. Introduz fundamentalmente o elemento da criação divina, ou
seja, as essências não existem de toda eternidade, mas foram criadas por Deus por atos
deliberados de sua vontade onipotente.
Para ele, um homem é um corpo e uma alma, mais precisamente, sua essência é o composto de
corpo e alma. A alma é o princípio interno de movimento constatado, por exemplo, nos corpos
que se movem de maneiras diversas: alguns em direção ao seu lugar natural, como, por
exemplo, o fogo, que se move naturalmente para cima, outros naturalmente de maneira mais
complexa, como os seres vivos, que têm em si o princípio do seu movimento, que os faz nascer,
crescer, reproduzir­se, fenecer e morrer.
Tomás afirma que a alma de um determinado indivíduo humano não existia antes de ele nascer.
Quando pergunto “o que é isto?” não aceito como resposta “uma coisa”, “um corpo”; só me dou
por satisfeito quando recebo como resposta “isto é um homem, quer dizer, é um animal
racional”.
Segundo Tomás, a alma humana é singular, pois os homens não apenas conhecem as coisas
sensíveis por meio dos sentidos, como os outros animais, mas eles conhecem a essência
inteligível das coisas através do intelecto. O homem sensível é esse aí, designadamente, e está
em constante transformação, o homem inteligível, ao contrário, é eterno e imutável, universal.
 
Responder as seguintes questões:
1­                 O que é Escolástica? 
2­                 Qual é a importância de São Tomás de Aquino na Escolástica?
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3­                 Qual é a importância da filosofia de Aristóteles em São Tomás de Aquino?
4­                 O que é o corpo para São Tomás de Aquino?
5­                 O que é a alma para São Tomás de Aquino?
 
Indicação de leituras complementares: Curso de Filosofia do Direito – Eduardo Bittar &
Guilherme de Almeida – Ed. Atlas – São Paulo. Capítulo 4
 
Indicação de palavras­chaves para busca na Internet  e em bibliotecas:
São Tomás de Aquino, filosofia medieval, Aristóteles
­ Na INTERNET , consulte:
http://www.fmu.br/novabiblioteca/default.asp (biblioteca da FMU)
 
 
31/08/2015 Untitled Document
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DISCIPLINA: Filosofia e Ética Geral I
 
Semana 8
Indicação da leitura básica: MARÍAS, Julián. História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes,
2004.
 
Procedimentos de aprendizagem:
­ Prezado aluno, esta semana é dedicada ao pensamento de René Descartes.
­ A obra original recomendada é: Discurso do Método
  ­ A seguir estão relacionados os Conceitos Fundamentais a serem entendidos: a) ilusão,
impressões sensíveis; b) dúvida e método.
 
René Descartes: a dúvida metódica e um método para pensar
Descartes é o pensador que melhor expressou o desejo de uma certeza última na filosofia,
paradoxalmente acentuando uma atitude inicial de intensa dúvida a respeito de todas as coisas.
Segundo este filósofo, devemos “uma vez na vida” colocar em questão todos os conhecimentos
herdados, tudo o que nossa família, nossos professores e os livros que lemos nos ensinaram.
Este pensador viveu em uma época em que todas as verdades aparentes estavam sendo postas
em dúvida. Em seu tempo só havia dois modos de chegar à verdade: ou pelas crenças ou pela
tradição religiosa.
Tudo que estava para além das aparências e do que se pode ver, era baseado nas verdades da
fé.
No tempo em que Descartes viveu estavam sendo descobertas novas dimensões do universo.
Antes de ser filósofo, Descartes foi um grande matemático. Ele fez da matemática um
instrumento para interpretar a vida humana.
Descartes começa a sua filosofia colocando sob suspeita tudo que chega à mente, tendo passado
pelos sentidos.
“Já notei que às vezes os nossos sentidos nos enganam especialmente quando se trata de coisas
sensíveis e estão afastadas de nós”. Os sentidos, como a visão e a audição podem ser
portadores de ilusões. 
A dúvida representa a passagem da matemática para a filosofia. Descartes deu­se conta que a
filosofia é semelhante a uma caminhada que tem seu ponto de partida na dúvida. Se a
matemática oferece um terreno seguro da certeza, a filosofia não parte das mesmas certezas.
Todo conhecimento começa por uma decisão de duvidar. Em seus princípios de filosofia,
escreveu Descartes:
“É sempre útil rejeitar como falso tudo em que possa existir a mínima dúvida”.
A dúvida tornou­se um ato radical e deliberado pelo qual a mente passa a supor que está sendo
enganada por um agente mal intencionado. A dúvida tem o papel de eliminar conceitos mal
formados para sair em busca de uma verdade que a mente supõe existir. Trata­se antes de tudo
de um método para pensar e conhecer melhor.
Método é o caminho a seguir, é caminhar, seguir adiante, ir além. Só assim se pode chegar a
algum lugar.
A meta para onde caminha o pensamento de Descartes poderia ser definida como sendo uma
certeza que possa ser encontrada para além da dúvida.
31/08/2015 Untitled Document
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Método cartesiano visa alcançar uma finalidade para o pensamento e para a ação que possa
ultrapassar os conhecimentos imprecisos que estão presos às coisas sensíveis.
Descartes entende por método a fixação de regras que estabeleçam uma ordem no pensamento
e permitam evitar o falso de modo que a razão caminhe progressivamente em direção à
verdade.
 
Responder as seguintes questões:
1­                 Qual é o papel da dúvida para Descartes?
2­                 Qual é a das regras do método de Descartes?
3­                 Qual é o papel do Deus enganador na argumentação de Descartes?
4­                 Por que Descartes defende a ruptura com a tradição?
5­                 Como se pode entender o subjetivismo de Descartes?
 
Indicação de leituras complementares: Curso de Filosofia do Direito – Eduardo Bittar &
Guilherme de Almeida – Ed. Atlas – São Paulo. Capítulo 4
 
Indicação de palavras­chaves para busca na Internet  e em bibliotecas:
Descartes, dúvida, método
­ Na INTERNET , consulte:
http://www.fmu.br/novabiblioteca/default.asp (biblioteca da FMU)
 
 
31/08/2015 Untitled Document
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DISCIPLINA: Filosofia e Ética Geral I
 
Semana 9Indicação da leitura básica: SACADURA ROCHA, José Manuel. Fundamentos de Filosofia do
Direito – Da antiguidade a nossos dias. São Paulo: ed. Atlas, 2007.
MARÍAS, Julián. História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
 
Procedimentos de aprendizagem:
­ Prezado aluno, esta semana é dedicada ao estudo do Criticismo Jurídico.
 ­ Vamos nos concentrar no pensamento de Immanuel Kant.
­ A obra original recomendada é: Crítica da Razão Pura, e Crítica da Razão Prática.
 ­ A seguir estão relacionados os Conceitos Fundamentais a serem entendidos: a)
Imperativos; b) razão do homem moderno.
 
 ­ Apostila: http://br.geocities.com/unigalera1/Kant.doc
 ­ Apostila: http://br.geocities.com/unigalera1/Kant2.doc
 
O criticismo Kantiano
Kant nota que a metafísica se apóia em um conhecimento especulativo, isto é, em dedução da
pura razão sem apoio em qualquer elemento proveniente dos sentidos.
A metafísica sempre se baseou em conclusões elaboradas pela razão pura, apoiando­se em uma
dedução que parte do princípio da causalidade. O princípio da causalidade sobre o qual a
metafísica se apóia desde Aristóteles estava baseada no seguinte raciocínio: se tudo tem uma
causa, o mundo precisa ter tido uma primeira causa que não fosse causada por qualquer outra
causa. Esta dedução racional havia sido a base das demonstrações racionais sobre a origem do
universo e até mesmo da adoção da tese da criação divina do mundo.
A metafísica, portanto, apóia­se em um conhecimento puramente racional; enquanto a ciência se
apresentava como um conhecimento que dizia ser puramente empírico. Os filósofos racionalistas
pleiteavam a autonomia da razão e os empiristas contestavam essa autonomia, afirmando que
somente através dos sentidos algum conhecimento é possível.
De início, Kant acata os argumentos dos empiristas, fazendo uma homenagem a Hume, filósofo
inglês para quem a noção de causa sobre a qual a metafísica se apoiava também procede da
experiência. Num primeiro momento, portanto, Kant se afasta dos racionalistas ao dizer que
Hume o retirou do sono dogmático de acreditar na capacidade da razão pura conhecer aquilo que
fica além do campo da experiência, porque a noção de causa de fato depende da observação e
dos sentidos. Com isto, Kant passou a admitir que a razão humana só pode alcançar algum
conhecimento a partir da experiência. Ele faz uma importante distinção entre conhecimento e
pensamento.
A Metafísica, a partir do uso que os racionalistas dogmáticos faziam da razão, não chegava a
certeza ou unanimidade sobre suas conclusões e nem possuía argumentos sólidos em que se
basear. A partir da conclusão de que o grau de certeza dos conhecimentos da matemática e da
física decorria do fato de o conhecimento formulado por essas ciências se basearem na
vinculação que se estabelece entre razão e experiência, produzindo juízos sintéticos a priori.
Na perspectiva de criticar o uso da razão, ou seja, discernir o que a razão pode fazer ou o que
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ela é incapaz de fazer, Kant propõe o sistema crítico que é apresentado em três obras
fundamentais: a Crítica da razão pura investiga o uso teórico da razão que se aplica ao
pensamento científico, aos pensamentos que tratam de questões de fato, ou seja, busca
estabeleceras possibilidades da razão ao conhecer; a Crítica da razão prática investiga o seu uso
prático, no qual a razão determina a vontade e os princípios do comportamento moral, ou seja,
estabelecer como os homens devem agir em relação aos outros homens, o que ele deve fazer
para garantir o bem geral; a Crítica do juízo analisa a ação da razão nas formas de pensamento
teleológico e estético, dedicando­se ao sentimento de prazer e dor.     
 
Responder as seguintes questões:
1­                 Qual é a importância da filosofia de Hume na filosofia de Kant?
2­                 Qual é o sentido da filosofia crítica para Kant? 
3­                 Como Kant caracteriza a diferença entre conhecimento puro e empírico na “Introdução” à
Crítica da Razão Pura?
4­                 Em que sentido Kant distingue o imperativo categórico do hipotético?
5­                 Explique a distinção entre conhecimento e pensamento.
 
Indicação de leituras complementares:
Curso de Filosofia do Direito – Eduardo Bittar & Guilherme de Almeida – Ed. Atlas – São Paulo.
Capítulo 14.
 
Indicação de palavras­chaves para busca na Internet  e em bibliotecas:
Kant; Criticismo; Imperativo Categórico; Imperativo Hipotético; Paz Universal.
 
­ Na INTERNET, consulte:
 http://br.geocities.com/unigalera (apostilas, artigos e conexão para outros sites de pesquisa e
bibliotecas)
http://www.fmu.br/novabiblioteca/default.asp (biblioteca da FMU)
 
 
 
31/08/2015 Untitled Document
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DISCIPLINA: Filosofia e Ética Geral I
 
Semana 10
 
Indicação da leitura básica:   SACADURA ROCHA, José Manuel. Fundamentos de Filosofia do
Direito – Da antiguidade a nossos dias. São Paulo: ed. Atlas, 2007. CAPÍTULO 10 (COM
FICHÁRIO).
MARÍAS, Julián. História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
 
Procedimentos de aprendizagem:
­ Prezado aluno, esta semana é dedicada ao estudo do Criticismo Jurídico ­ II.
 ­ Vamos nos concentrar no pensamento de Immanuel Kant.
­ A obra original recomendada é: Crítica da Razão Pura, e Crítica da Razão Prática.
­ A seguir estão relacionados os Conceitos Fundamentais a serem entendidos: a) Estado,
civilização e lei; b)  ética e lei; c) paz universal.
 
 ­ Apostila: http://br.geocities.com/unigalera1/Kant.doc
 ­ Apostila: http://br.geocities.com/unigalera1/Kant2.doc
 
Lei Moral e autonomia em Kant
Sobre o imperativo categórico da razão, Kant afirma:
“Devo proceder sempre de maneira que eu possa querer também que a minha máxima se torne
uma lei universal”.
Kant afirma que se as ações humanas se regulam por meio de uma intenção egoísta, não podem
se caracterizar como livres, pois estão ancoradas em inclinações, ou seja, em desejos, intenções
e impulsos egoístas.
Uma ação por dever não está fundada na conseqüência da ação, no objeto do querer, mas no
princípio formal e racional (ligado à intenção) que a determina. Portanto, para se pensar uma
ação por dever, é necessário pensar em um princípio formal da vontade (ou do querer). Em
segundo lugar, para Kant, esse princípio formal da vontade deve ser compreendido como uma lei
da razão, daí ele dizer que o “dever é a necessidade de uma ação por respeito à lei”. Assim, a
ação por dever respeita uma determinada lei da razão. A moral kantiana não é prescritiva, no
sentido de possuir um conteúdo prévio gerador de valores, mas terá de ser compreendida como
um procedimento racional de avaliação das ações dos homens.
Esse procedimento de avaliação diz respeito à possibilidade de universalização de uma
determinada regra que, por sua vez foi pressuposta pela vontade. Assim, se uma determinada
regra, subjetiva, é válida para todos os seres racionais, a ação pressuposta pela regra da
vontade é racional e, conseqüentemente, a ação será compreendida como uma ação por dever,
que respeitou a lei. Esta obriga o sujeito a avaliar suas regras de conduta por meio do critério
de universalização, ou seja, se a sua máxima, a sua regra de conduta, é ou não passível de
valer para todos os sujeitos racionais.    
Uma ação somente pode ser considerada moral se for livre, e só pode ser vista como livre no
momento em que passa pelo critério de avaliação fornecido pela própria razão, pela
universalização de sua máxima por meio do imperativo. É a razão que, portanto, determina a
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condição moral de uma ação.
Com relação ao conceito de autonomia, Kant afirma que todo ser racional deve se submeter à lei
moral e, portanto, deve obedecer à razão e a seu mandamento objetivo. Entretanto, o homem,
enquanto ser racional, dotado de razão, não é apenas o destinatário da lei, mas também o seu
próprio legislador, e, participa, assim, da legislação universal da razão. Nesse sentido, o próprio
conceito de dever é ampliado, pois o homem é obrigado a respeitar a lei racional também
porque a formulou. Uma ação é livre porque é autônoma, porque além de seu princípio estar
desvinculado de qualquer relação com inclinações sensíveis, esse princípio possibilita que a ação
seja compreendida como uma autodeterminação do homem.
 
Responder as seguintes questões:
1­                 O que é o imperativo categórico?
2­                 Explique a lei moral e a autonomia em Kant.
3­                 Explique o conceito de dever.
4­                 O que é uma ação livre para Kant?
5­                 Qual é a relação entre dever e vontade?
 
Indicação de leituras complementares:
Curso de Filosofia do Direito – Eduardo Bittar & Guilherme de Almeida – Ed. Atlas – São Paulo.
Capítulo 14.
 
Indicação de palavras­chaves para busca na Internet  e em bibliotecas:
Kant; Criticismo; Imperativo Categórico; Imperativo Hipotético; Paz Universal.
 
­ Na INTERNET, consulte:
 http://br.geocities.com/unigalera (apostilas, artigos e conexão para outros sites de pesquisa e
bibliotecas)
http://www.fmu.br/novabiblioteca/default.asp (biblioteca da FMU)
 
31/08/2015 Untitled Document
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DISCIPLINA: Filosofia e Ética Geral I
 
Semana 11
 Indicação da leitura básica: SACADURA ROCHA, José Manuel. Fundamentos de Filosofia do
Direito – Da antiguidade a nossos dias. São Paulo: ed. Atlas, 2007. CAPÍTULO 11 (COM
FICHÁRIO).
MARÍAS, Julián. História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
 
Procedimentos de aprendizagem:
­ Prezado aluno, esta semana é dedicada ao estudo do Idealismo Dialético – I.
 ­ Vamos nos concentrar no pensamento de Friedrich Hegel.
­ A obra original recomendada é: Princípios da Filosofia do Direito.
­ A seguir estão relacionados os Conceitos Fundamentais a serem entendidos: a) espírito
humano – subjetivo e objetivo; b) o Eu e o Outro.
­ Apostila: http:/br.geocities.com/unigalera1/Hegel.doc
 
Hegel e a teoria do reconhecimento
Esta teoria consiste na relação entre indivíduo e coletividade, na qual os sujeitos individuais só
podem formar e afirmar suas identidades pessoais a partir do reconhecimento do outro, isto é, o
indivíduo só pode ser autônomo a partir do momento em que ele é valorizado positivamente
pelos demais indivíduos de sua comunidade. Caso não haja essa aceitação, desencadeia­se uma
luta por meio da qual a parte não­reconhecida pretende criar as condições do reconhecimento.
A reflexão hegeliana parte da premissa de que os indivíduos não são dados, mas se formam por
meio de um processo de socialização. Assim desde sempre o indivíduo se encontra em convívio
intersubjetivo. Esse convívio, na medida em que é sempre determinado por costumes e valores,
por vínculos éticos de maneira geral, é chamado por ele de eticidade. Ele supõe para todo
processo de socialização do indivíduo um conjunto de obrigações intersubjetivas dadas na
eticidade (civilização). Em uma determinada comunidade pode haver o reconhecimento
intersubjetivo da particularidade de todos os seus membros.
Na dialética do crime e do castigo, Hegel afirma que o crime é visto como um ato que gera
cisões no todo da vida ética. Sentindo o castigo como destino, o criminoso pode enfim
compreender que, ao destruir a vida de um outro, destruiu a unidade de sua existência. Ele
passa então a sentir a nostalgia da vida unificada, da qual ele dependia.  
A reflexão sobre essa perda de si mesmo, simultânea à perda do outro, faz do destino culposo a
figura de uma punição interna, que vai além da mera aplicação da lei.
Além dessas questões, a preocupação de Hegel em sua época é que Deus parece ter morrido, a
Igreja e as religiões, fracassado, no sentido de “realizar” o Espírito Absoluto, cabendo, então, ao
Estado realizar na terra o Absoluto, ou, como ele diz, oferecer a “identidade do real com o
racional”, a unidade essência/existência, interior/exterior. O Espírito aqui parece dissolver­se no
Estado. Como na Revolução Francesa, que ele saudou com entusiasmo como a realização plena
terrestre do Espírito.
O princípio de sua dialética está em Heráclito e sua “luta entre contrários”. A passagem de um
contrário a outro, Hegel retraduz na forma de sua trilogia (tese, antítese e síntese): há uma tese
ou positividade (por exemplo, o estado aristocrático) e uma antítese ou negatividade (a
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burguesia que entra em conflito com esse estado). O resultado dessa luta de contrários é que a
negação é “negada”, deixa de ser negação, torna­se a nova forma (síntese), a sociedade
burguesa. Mas, no novo quadro, a antiga aristocracia, apesar de ser suprimida, é conservada e
“elevada”. A vida, assim, é um processo dialético, divisão e união, auto­alienação e
reconciliação. Por isso é marcada pela consciência infeliz: cada um aspira ao que não pode
ter.     
Hegel é a expressão do idealismo objetivo. O absoluto é o sujeito; quer dizer, o saber, o
discurso que o exprime e o mundo são, todos, nada mais que o desenvolvimento da Idéia (do
Absoluto). É Deus se manifestando na natureza e no espírito humano.
 
Responder as seguintes questões:
1­                 Explique o processo de socialização do indivíduo refletido por Hegel.
2­                 Segundo Hegel, com relação à teoria do conhecimento, como se dá a relação entre
indivíduo e coletividade?  
3­                 Explique a dialética do crime e do castigo.
4­                 Qual é a importância de Heráclito no pensamento de Hegel?
5­                 Por que a constituição da consciência depende de seu reconhecimento pelo outro e como
se dá esse processo?
 
Indicação de leituras complementares:
Curso de Filosofia do Direito – Eduardo Bittar & Guilherme de Almeida – Ed. Atlas – São Paulo.
Capítulo 15.
 
Indicação de palavras­chaves para busca na Internet  e em bibliotecas:
Hegel; Idealismo; Espírito Subjetivo; Espírito Objetivo; Espírito Absoluto; Idealismo Dialético.
 
­ Na INTERNET, consulte:
 http://br.geocities.com/unigalera (apostilas, artigos e conexão para outros sites de pesquisa e
bibliotecas)
http://www.fmu.br/novabiblioteca/default.asp (biblioteca da FMU)
 
31/08/2015 Untitled Document
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DISCIPLINA: Filosofia e Ética Geral I
 
Semana 12
 
Indicação da leitura básica: SACADURA ROCHA, MARCONDES, Danilo. Textos básicos de
filosofia. Dos pré­socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2005.
 
Procedimentos de aprendizagem:
­ Prezado aluno, esta semana é dedicada ao estudo de filosofia de Nietzsche.
­ A obra original recomendada é:Genealogia da Moral
 ­ A seguir estão relacionados os Conceitos Fundamentais a serem entendidos: a) moral; b)
cristianismo; c) genealogia.
 
Friedrich Nietzsche e o seu estilo peculiar
Em Nietzsche não há uma neutralidade estilística, não há uma linguagem neutra que pudesse
sugerir uma linguagem impessoal. Não pretende simular um pensamento não motivado, não
originado. Ele se apresenta como um pensador desencarnado.
O leitor de Nietzsche identifica os seus escritos, sabe quem está escrevendo e qual a sua
motivação, percebe a personalidade que se constitui. Ele já criticava um pretenso desinteressedo filósofo. A neutralidade equivale a uma dissimulação, abstinência fingida; para ele nunca há
desinteresse, não há verdade desinteressada. Ele não pretende falar em nome de uma verdade,
ou uma verdade neutra, ele fala em nome próprio, na primeira pessoa do singular. Isso não
significa que ele seja um pensador autocentrado ou subjetivista. Muito pelo contrário, ele
dissolveu a própria pessoa (o eu já são muitos, essa voz já são muitas que falam pela boca de
Nietzsche). Daí muitos impulsos, muitas inclinações e pontos de vistas e perspectivas.
Mesmo quando ele escreve sobre a história (Genealogia da moral), não é da maneira dos
historiadores. Quando ele fala dos nobres e dos escravos, da besta loura, do asceta, dos deuses
e dos artistas, não são descrições factuais, mas um esforço de trazer à tona a emergência de
certa noção de bem e de mau, etc.
Os vários estilos de Nietzsche devem ser entendidos como uma luta contra um estilo dominante
em filosofia. O esforço deste pensador é de se insinuar entre seus leitores e o mundo, e de
mostrar que se fomos convencidos de alguma coisa, foi por causa de seus escritos. Concordar,
portanto, não é tanto uma questão de argumento. A escolha do leitor em relação a um texto não
se pauta em submeter­se a um argumento, mas uma afinidade a um modelar a um modo de
vida. Não há pensamento abstrato e vazio, há um pensamento enraizado num corpo, expressão
de um tipo de vida.
A visão de Nietzsche não está disponível facilmente, é necessário interpretá­lo, com todas as
armadilhas anunciadas pelo autor. “O caminho não existe”. Existem vários. O caminho é uma
ficção, assumida e defendida pela maioria dos filósofos, para dissimular que o caminho é deles.
Mostrando­se um filósofo experimentador e fragmentário, contrário ao estatuto da verdade, ele
assume os vários perspectivismos. Cada um dos filósofos propõe uma verdade sistemática para
superação dos predecessores. Nietzsche não questiona outro filósofo, põe em questão o valor da
verdade. O que está em jogo é a importância da verdade, o desejo de verdade, a vontade de
verdade que caracteriza o pensamento Ocidental desde Platão.
31/08/2015 Untitled Document
http://www.tutorweb.com.br/fmu/disciplinas/biblioteca/DP/DIREITO_003/003036003_Filosofia_Geral////////////003036003_sem12.htm 2/2
“A justiça liga­se, para Nietzsche, a uma relação de confronto entre homens que lhes reclama a
capacidade de avaliação e de medição de uma pessoa e outra. Essa relação primeira aparece
entre comprador e vendedor, entre credor e devedor. Aí é o primeiro momento em que uma
pessoa defronta­se com a outra, precisando medir, estabelecer preços, medir valores, imaginar
equivalências, e todo esse procedimento constitui o que hoje chamamos pensamento. Daí
porque, para Nietzsche, talvez a própria palavra ´homem´ designasse o ser que mede valores, o
animal avaliador, expressando um sentimento de si do homem. É com base nessa forma
rudimentar de direito pessoal, da troca, que, transposto posteriormente a complexos sociais,
chega­se à grande generalização de que cada coisa tem seu preço,  de que tudo deve ser pago,
estabelecendo­se o mais velho cânone da justiça como a boa vontade entre homens de poder
aproximadamente igual de entender­se entre si mediante um compromisso e, quanto aos de
menor poder, forçá­los a um compromisso entre si. Tira­se, portanto, a primazia do direito
penal como fonte de justiça, como pretendia Dühring, para atribuí­la ao direito das obrigações”
(MELO, Eduardo Resende, Nietzsche e a Justiça, p.137).
 
Responder as seguintes questões:
1­                 Em que sentido Nietzsche problematiza conceito tradicional de verdade?
2­                 O que vem a ser a genealogia para Nietzsche?
3­                 O que vem a ser a culpa para Nietzsche?
4­                 Qual é a crítica feita por Nietzsche ao cristianismo?
5­                 Qual é a importância da linguagem para Nietzsche?
 
 Indicação de leituras complementares:
MARÍAS, Julián. História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Indicação de palavras­chaves para busca na Internet  e em bibliotecas:
Nietzsche, genealogia, moral, cristianismo.
 
­ Na INTERNET, consulte:
http://www.fmu.br/novabiblioteca/default.asp (biblioteca da FMU)
 
 
 
 
 
	Objetivo da Disciplina
	Aula 01
	Aula 02
	Aula 03
	Aula 04
	Aula 05
	Aula 06
	Aula 07
	Aula 08
	Aula 09
	Aula 10
	Aula 11
	Aula 12

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