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Nutrição - Adultos

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Curso de Enfermagem
Disciplina: Nutrição e Saúde
ADULTOS 
LUCIANA COSTA DINIZ
NUTRICIONISTA
Conceito
• Faixa etária de 20 a 60 anos.
• Caracterizada pela estabilização (finalização) do
crescimento físico.
Alimentação na idade adulta
Influencia 
Saúde 
Capacidade 
de trabalhar
Estudar e 
divertir-se
Aparência e 
longevidade
Preocupação com alimentação
Refere-se a:
• Manutenção do peso ideal;
• Prevenção de DCNT;
• Melhor qualidade de vida.
Transição Nutricional 
Sociedade moderna e industrializada
• Alimentação rica em gorduras, colesterol, açúcar e alimentos
refinados;
• Reduzida em carboidratos complexos e fibras;
• Denominada “dieta ocidental”.
+ sedentarismo
•Relacionada a alterações na composição corporal;
• Aumento da obesidade na população;
• Aumento do risco de DCNT.
Causas dos desvios alimentares
• Ordem econômica;
• Dificuldade de providenciar alimentação;
•Falta de atividade física;
•Excesso de trabalho (horas extras);
•Maus hábitos alimentares.
O profissional da saúde deve auxiliar os adultos a conquistar e
manter um estado positivo de saúde, “bem estar” e a fazer escolhas
para o seu estilo de vida.
Principais causas de morte em adultos
• Doença cardíaca;
• Câncer;
• Doença cerebrovascular;
• Doença pulmonar crônica;
• Diabetes.
Algumas doenças como doença cerebrovascular, diabetes, certos
tipos de cânceres e osteoporose são doenças crônicas relacionadas
com a alimentação e o estilo de vida.
Precursores destas doenças
Hipertensão arterial sistêmica
Dislipidemia Síndrome Metabólica
Hiperglicemia
Obesidade abdominal
Síndrome Metabólica
• Aglomerado de desordens metabólicas;
• A resistência a insulina é o fator principal para a síndrome
metabólica.
- Defeito no metabolismo da glicose;
- Resulta em hiperinsulinemia (excesso de
secreção de insulina pelo pâncreas na
tentativa de regular a quantidade de glicose
na corrente sanguínea.
Influências 
genéticas
Resistência à 
insulina
Influências 
ambientais
Hiperinsulinemia 
TG ↑ LDL ↑ HDL ↓ Ácido
Úrico ↑
Intolerância à 
glicose
Lipogênese 
↑
↑pressão 
arterial
Aterosclerose Gota Diabetes
Obesid
ade
HAS
A influência do peso corporal
IMC= P (Kg)
A² (m)
Classificação do IMC
IMC (kg/m²) Estado Nutricional
< 16,0 Magreza grau III - grave
16,0 a 16,99 Magreza grau II - moderada
17,0 a 18,49 Magreza grau I - leve
18,5 a 24,99 Eutrofia
25,0 a 29,99 Sobrepeso
30,0 a 34,99 Obesidade grau I
35,0 a 39,99 Obesidade grau II
> = 40 Obesidade grau III
Sobrepeso e obesidade são os principais fatores de risco na
prevenção e no controle de:
• Doença cardíaca;
• AVC;
• Diabetes;
• Câncer de mama
Estima-se que 65 % dos adultos acima de 20 anos apresentem
sobrepeso ou obesidade.
No outro extremo está o sub peso crônico e/ou subnutrição 
- Por inanição. 
Ou 
- Por hospitalização.
• A desnutrição, frequente em pacientes hospitalizados, deve ser
prevenida e tratada, pois o estado nutricional prejudicado aumenta
o risco de complicações e piora a evolução clínica dos pacientes.
• A equipe de enfermagem tem um papel fundamental não somente
na administração da TN e na sua monitorização, mas também na
identificação de pacientes que apresentam risco nutricional.
No hospital
IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES COM 
RISCO NUTRICIONAL 
• O enfermeiro identifica os pacientes desnutridos e também aqueles
que apresentam características associadas a problemas nutricionais.
• Poderá encaminhar estes pacientes, conforme necessidade, ao
ambulatório de nutrição, serviço social ou, no caso de pacientes
internados, solicitar avaliação nutricional e avaliação médica.
• Dados básicos devem ser colhidos pelo enfermeiro. Pacientes que
apresentam perda significativa de peso, índice de massa corporal
(IMC) fora da normalidade ou outros fatores de risco nutricional,
devem ser atentamente monitorados e receber terapia nutricional
quando indicado.
Perdas ponderais graves, recentes e involuntárias estão associadas 
com o aumento das taxas de mortalidade.
Perda de peso (%) = (Peso habitual – Peso atual) x 100 
Peso habitual
Tempo Perda significativa de 
peso (%)
Perda grave de peso 
(%)
1 semana 1-2 >2
1 mês 5 >5
3 meses 7,5 >7,5
6 meses 10 >10
• Observar sinais indicativos de desnutrição e carência de nutrientes.
Esses sintomas aparecem em estágios avançados de depleção
nutricional.
• Desnutrição observa-se perda de massa muscular nos músculos 
quadríceps e deltoide. Perda de tecido subcutâneo é visível na face, 
tríceps, coxas e cintura. 
• Presença de palidez em regiões palmoplantares e das mucosas, 
principalmente da conjuntiva, é uma indicação de anemia. 
São enumerados fatores de risco relevantes para pacientes internados e
ambulatoriais:
-Padrões de ingestão de alimentos e nutrientes;
- Ingestão inadequada de alimentos;
- Disfagia;
- Problemas de dentição, de cavidade oral;
- Náusea, vômitos, constipação, diarreia;
- Prescrição de jejum ou dieta líquida por mais de 3 dias;
- Limitações ou incapacidade para se alimentar sozinho;
- Mudanças na capacidade funcional (aumento ou diminuição das atividades
diárias).
• Fatores psicológicos e sociais;
• Fatores culturais, crenças religiosas;
• Distúrbios emocionais;
• Alteração do estado mental/cognitivo;
• Isolamento social;
• Recursos limitados;
• Alcoolismo, dependência química;
• Distúrbios alimentares;
• Problemas de comunicação;
• Falta de conhecimentos;
• Condições físicas e doenças;
• Úlceras de pressão;
• Imobilidade, dependência, limitações para as atividades diárias;
• Câncer e seus tratamentos;
• AIDS;
• Complicações gastrointestinais;
• Condições de catabolismo ou hipermetabolismo (trauma, cirurgia,
infecção);
• Alergias a alimentos;
• Perdas sensoriais (visão, gosto, olfato etc);
• Doença renal, hepática ou cardíaca crônica;
• Doença pulmonar obstrutiva crônica
• Controles laboratoriais alterados (albumina, colesterol, triglicérides,
etc);
• Medicações -uso crônico, uso múltiplo (polifarmácia);
• Interações e efeitos colaterais.
• Uma vez identificado o paciente internado com risco nutricional, deve-se
monitorar rigorosamente a sua ingestão de alimentos;
• Para calcular a necessidade calórica do paciente, o nutricionista utiliza
fórmulas que levam em consideração o peso, a altura, idade e os fatores
de estresse ou lesão;
• A anotação de enfermagem deve ser objetiva:
“o paciente aceitou a metade do copo americano oferecido”
e não “aceitação média da dieta VO”.
Importância alimentação
Prevenção de alterações hormonais
◦ Mulheres: TPM e menopausa
◦ Homens: andropausa
Saúde da mulher
Muitos dos problemas que afetam a saúde das mulheres estão
relacionados as alterações hormonais mensais associados a
menstruação.
• Osteoporose;
• Doença cardíaca;
• Alguns tipos de cânceres.
• A gravidez e a amamentação tem efeitos na saúde da mulher.
• Pesquisas relacionam a amamentação com a perda de peso,
diminuição do risco para diabetes e saúde óssea.
• Encorajar a mulher a amamentar é uma estratégia de prevenção
para a saúde da mãe da criança.
Saúde dos homens
Alimentação que ajude a reduzir o risco de doença cardíaca.
Doenças cardiovasculares (DCV)
Doenças que afetam o coração e os vasos sanguíneos
◦ aterosclerose e hipertensão
Doenças cardiovasculares (DCV)
Fatores de risco modificáveis:
• Obesidade;
• Sedentarismo;
• Dislipidemias;
• Tabagismo;
• Hipertensão arterial;
• Estresse;
• Diabetes
Doenças cardiovasculares (DCV)
Fatores de risco não-modificáveis:
• Idade superiora 45 anos para homens e 55 para mulheres;
• Histórico familiar;
• Raça.
Mudança de comportamentos
• Maior desafio encontrado pelos profissionais da saúde;
• O conhecimento sobre práticas alimentares saudáveis não é
suficiente para mudança no estilo de vida;
Fatores relacionados a adesão as 
orientações
Relacionados ao indivíduo
• Quanto mais informações recebidas ao mesmo tempo menor a
adesão;
• Níveis extremos de ansiedade relacionado a mudança alimentar
diminuem a taxa de adesão as recomendações;
• Morar sozinho menor a adesão.
• Rotina irregular menor a adesão.
• Expectativa positiva e apoio da família melhor o nível de
adesão.
Relacionado ao conselheiro 
• Grau de satisfação do paciente com o conselheiro quanto mais
satisfeito com o tratamento e com o conselheiro maior o nível de
adesão;
• Continuidade com o mesmo conselheiro melhor a adesão.
Relacionados ao ambiente
• Local de atendimento (local claro, organizado, limpo) maior
adesão;
• Tempo quanto menor o tempo de espera maior adesão;
• Atendimento satisfatório (telefonista, recepcionista, secretária...)
maior adesão.
Relacionados a orientação nutricional
• Quanto mais mudanças recomendadas ao mesmo tempo
menor a adesão.
• Quanto mais simples maior adesão.
Como promover adesão as orientações
• Relacionamento estreito, de confiança e a logo prazo;
• Sentimento do indivíduo quanto as orientações, ansiedade, medo
preocupação, expectativa;
• Manter contato;
• Ser positivo;
• Fornecer dicas fáceis para melhorar o sabor das refeições;
• Evitar excesso de informações concentrar nas mais importantes;
• Estabelecer prioridades objetivos claros, alcançáveis e de curto
prazo;
• Fornecer materiais escritos, simples e criativos;
• Relatar o sucesso ao paciente;
• Buscar apoio (família, amigos).
Aconselhamento de adultos
• Não repreender ou menosprezar;
• Individualidade no tratamento;
• Explicar que as mudanças irão reduzir riscos de problemas futuros;
• Estabelecer objetivos realistas;
• Auxiliar na ansiedade e no medo.
Intervenção Nutricional - Objetivo
Prevenção de doenças
Proteção
Promoção de uma vida 
mais saudável 
Levando ao bem estar 
geral do indivíduo 
Papel do enfermeiro
• Não deixar que quebre o vínculo com o sistema de saúde → fase
não vulnerável;
• Incentivar práticas alimentares saudáveis → prevenção de DC
Os profissionais da saúde devem orientar a população quanto a
seleção adequada dos alimentos (qualidade e quantidade) para
manter a saúde do organismo.
Estima-se que metade das mortes por enfermidade cardiovascular e
1/3 dos cânceres poderiam ser prevenidos com uma alimentação
adequada desde os primeiros anos de vida.
Observação da realidade
“Lívia é uma mulher de 35 anos que vive num distúrbio com seu marido e uma 
filha de 12 anos de idade. Lívia tem 1,65m de altura e atualmente pesa 74kg. 
Nos últimos dois anos, ela ganhou cerca de 4kg de peso. Numa recente feira de 
saúde, verificou-se que o resultado de sua glicemia e o da pressão arterial 
estavam mais altos do que há um ano, mas ainda dentro dos limites razoáveis. 
Ela tinha histórico familiar de doença cardíaca e de diabetes e reconhece que 
seu ganho de peso é um problema. Sua avó falecera recentemente com câncer 
de cólon. Ela e seu marido trabalham em tempo integral e a combinação entre 
seus esquemas com o de sua filha é complicada. Lívia cozinha e faz as compras, 
embora eles na maioria das vezes comam fora de casa (fast foods) no almoço e 
pelo menos duas vezes por semana jantem fora. Não praticam exercícios ou 
atividades regularmente. Eles têm um seguro-saúde mínimo e por isso fazem 
custeios parciais; portanto não podem ter uma rotina satisfatória de 
acompanhamento de saúde.
Lívia marcou uma consulta pelo plano de saúde. Ela solicitou 
aconselhamento alimentar e lhe foi solicitado um recordatório de 24 
horas, avaliado por um nutricionista: Desjejum: ovo, salsicha ou 
pãozinho, café; Lanche matinal: barrinha de cereais, com café; 
Almoço: sanduíche de hambúrguer duplo e batatas fritas, 
refrigerante diet; Jantar: arroz e frango ensopado, milho, salada de 
alface com molho industrializado; Noite: tigela de sorvete. ”
1 - Que fatores desencadeantes de doenças referentes ao estilo de 
vida e ao tipo de alimentação poderão ser previstos?
2 - Que tipo de alimento Lívia deveria incluir em sua dieta para 
construir um plano alimentar capaz de prevenir problemas futuros?
3 - Quais doenças crônicas Lívia pode desenvolver caso seus hábitos 
alimentares não se alterem?
Referência bibliográfica
CUPPARI, L. Nutrição clínica no adulto.2 ed. São Paulo: Manole, 2005.
DUTRA DE OLIVEIRA, J. E.; MARCHINI, J.S. Ciências nutricionais. São Paulo: Sarvier, 1998.
Hospital das clínicas, grupo de apoio nutricional equipe multiprofissional de terapia nutricional GAN / EMTN – HC. Terapia nutricional 
cuidados de enfermagem procedimentos padronizados para pacientes adultos. Dezembro de 2003.
MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause. Alimentos, nutrição & dietoterapia. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
MELO, Flávia. Nutrição aplicada à enfermagem. Goiânia: AB editora, 2005.
RAMOS, A.; CARVALHO, G.M. Enfermagem e nutrição. São Paulo: EPU, 2005.
VITOLO, M. R. Nutrição da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2008.

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