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DEFINIÇAO DE DIREITOS HUMANOS, DIREITOS DO HOMEM E DIREITOS FUNDAMENTAIS. Direitos humanos são aqueles previstos em documentos de direito internacional, independente de vinculação constitucional de caráter supraconstitucional. Já os direitos fundamentais, são direitos reconhecidos e positivados constitucionalmente como norma interna de cada estado. Por fim, os direitos do homem são direitos materiais, ainda não positivados, distinguindo-se das demais expressões. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E DIREITOS HUMANOS A dignidade da pessoa humana é vivenciável por cada ser humano, desta forma, é irrenunciável, não podendo ser criada, concedida ou retirada. Esta condição independe de circunstancias concretas e visa evitar a coisificação humana. Assim, podemos dizer que muitos dos direitos humanos são derivados da dignidade da pessoa humana. EVOLUÇÃO HISTORICA – DIMENSÕES Há divergência quanto ao numero de dimensões, mas a maioria dos autores aponta 3. Direitos de defesa: possuem características individualistas e buscam defender o individuo impondo uma postura abstencionista do estado. Ex: garantias processuais. Direitos à prestações: direitos coletivos que exigem prestações por parte do Estado. Vinculam-se ao direito de igualdade. Ex: assistência social. Direitos de fraternidade/solidariedade: direitos que abrangem toda a coletividade, destinando-se à grupos humanos (direito coletivo e difuso). Ex: patrimônio da humanidade. FUNDAMENTAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS O entendimento sobre o assunto não é pacifico (três teorias). Fundamentação jusnaturalista: equipara os direitos humanos aos direitos fundamentais. Fundamentação historicista: equipara os direitos humanos aos direitos históricos. Fundamentação ética: considera os direitos humanos como direitos éticos. UNIVERSALISMO E RELATIVISMO Relativismo: defende a impossibilidade da aplicação universal dos Direitos Humanos devido às diferenças socioculturais encontradas no mundo. Busca evitar um monismo cultural. Universalismo: defende a aplicação irrestrita e global de todos os Direitos Humanos, observando a declaração da ONU que estabelece um conjunto moral, universal e indivisível de direitos. FUNDAMENTALIDADE DOS DIREITOS HUMANOS Há divergências, alguns autores defendem a não fundamentalidade de alguns direitos. Por outro lado, alguns autores dividem a fundamentalidade em formal e material: Formal: abrangeria os direitos fundamentais, os direitos pétreos e os vinculados à entidades publicas e privadas. Material: é composta por direitos fundamentais como elementos constitutivos da constituição, contendo decisões fundamentadas sobre a estrutura básica do Estado. Desta forma entende-se que mesmo quando os direitos não são inseridos expressamente, são direitos fundamentais. EFICÁCIA E EFETIVIDADE – FATORES QUE IMPACTAM A existência da eficácia jurídica dos direitos fundamentais há é consenso na doutrina. A duvida paira sob a efetividade, devido à inúmeros fatores como a maneira com que os direitos são positivados na CF, a limitação de disponibilidade de recursos econômicos, a questão da reserva do possível, a proteção do mínimo existencial e ainda, o questionamento da legitimidade do Poder Judiciário de efetivar tais direitos. ATIVISMO JUDICIAL E DIREITOS HUMANOS Há dois tipos de ativismo judicial. Ativismo judicial politico: o juiz busca ampliar a abrangência de sua decisão, decidindo questões de mérito politico. Ativismo judicial jurisidicional: o juiz que atua em um Estado pós-autoritário criando condições de garantia efetiva dos direitos do cidadão através de ação jurisdicional. O ativismo judicial pode se manifestar pela aplicação direta da CF, pela declaração de inconstitucionalidade em atos normativos e pela imposição de condutas ou de abstenção ao Poder Público.
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