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Anatomia Patológica I - FASM

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Anatomia Patológica I
Brenno Luiz Bevilaqua Rodrigues – Turma 6
P1: 6,5
P2: 7,5
P3: 9,0
P4T:
P4P: 
Doença é resposta do organismo a frente uma agressão, se positiva, o corpo se recupera ao longo de um tempo X, se negativa, o corpo reage mostrando uma doença com sintomas característicos, dependendo de organismo para organismo.
Patologia é dividida em quatro fases na historia ao longo do mundo:
Humoral
Orgânica
Tecidual
Celular
Ultra-Celular (Atual)
Humoral: Mudanças dos humores humanos e a relação da pessoa com a sociedade. Primeiro modo de identificação se a pessoa tem algum problema de saúde. Conceito feito por Hipocrates em 450 a.C, se perdurando por 1500 anos. Quatro humores perdurantes no corpo humano = Eucrasia (bom humor) e Discrasia (mau humor). Órgãos e tecidos eram solidificações dos líquidos humorais (Calor, frio, secura e humildade)
Galeno começa a diferenciar sangue arterial de sangue venoso e começa o princípio que o corpo é regido pelo cérebro, rins são responsáveis pela urina e a laringe a voz. Postula que artéria conduz sangue e não ar (170 a.C). Atribuem à teoria dos humores uma associação direta as estações do ano. Seus conceitos ficaram 1500 anos sem seres questionáveis.
Orgânica: Antonio de Benivieni, fazendo autopsias, relacionando as alterações morfológicas dos órgãos à sintomatologia clínica. Usou a autopsia para realizar o diagnostico/causa da morte. INICIO DA ANATOMIA PATOLOGICA. Morgagni determina que o órgão seja formado por um tecido e que o tecido está doente, ganhando o titulo de “Sua Majestade da anatomia”. Descreve aneurismas, hemorragias e cistos (ovarianos).
Tecidual: Xavier Bichat, Tratado das membranas, órgão é formado por tecido, porém nunca fazendo estudos em microscópios, em um ano fazendo mais de 600 autopsias, morreu aos 31 por meningite tuberculosa.
Celular: Rudolf Virchow começa o estudo no microscópio, mostrando realmente que o órgão é formado por células (ALELUIA). Publica a “Morte da célula patológica”, estudo dos tecidos normais e frente a ele doente. Célula sofre irritação de origem nutricional, funcional e formativa. 
TRIADE DE VIRCHOW: ALTERA A VISCOSIDADE, ENDOTELIO E MORFOLOGIA DO TUBO (Questão de prova é todas verdadeiras)
Ultra-Celular: Fase atual do mundo patológico, envolvendo BioMol e sobre as organelas celulares. Os avanços bioquímicos e a microscopia eletrônica facilitaram o processo dessa linha de estudo.
Aula introdutória de Patologia I 
Agente Etiológico -> Patogenia -> Alterações morfológicas -> Manifestação clínica 
Células sofrem agressão de várias maneiras, respondendo essa agressão se adaptando ou não.
Tipos de agressão:
Congênitos: Não tem muito que fazer.
Adquiridos: Em alguns pontos podemos evitar a exposição ao agente causador.
Biológicos, químicos (inalantes, cigarros, combustão), físicos (traumas em geral), Radioativos, Congênitos.
As células podem sofrer dois tipos de caminhos:
Adapta-se – de vários modos
Morrendo – Necrose X Apoptose.
HIPERPLASIA
Aumento no numero de células de um órgão ou tecido, geralmente resultando no aumento do seu volume. As células sintetizam DNA, realizando a mitose. Hiperplasia pode ser fisiológica ou patológica.
Tumor: Aumento de volume na célula/tecido. Toda Neoplasia causa um tumor, mas nem todo tumor é uma neoplasia.
Neoplasias: Só se usa para falar de células malignas.
Hiperplasia e Hipertrofia são eventos distintos, porém ambos acontecem juntos e simultaneamente. Isso significa que há aumento numérico de células e um aumento no tamanho destas células tbm.
Mecanismo de hiperplasia: Geralmente causada pela produção normal de fatores de crescimento ou ativação de determinadas vias de sinalização intracelular. Ativando genes, incluindo os que codificam os fatores de crescimento reguladores do ciclo celular, resultando na proliferação celular. O aumento no volume do tecido após alguns tipos de perda celular ocorre tanto através da proliferação das células remanescentes como também pelo desenvolvimento de novas células a partir de células integras.
A Hiperplasia pode ser:
Hormonal: Aumento da capacidade funcional do tecido.
Compensatória: Compensa a falta/mau funcionamento de algo.
A Hiperplasia patológica: Estimulo excessivo de células alvo por hormônios ou por fatores de crescimento que não deveriam estar agindo ali.
Hipertrofia
É um aumento do tamanho de célula resultando em um aumento do tamanho do órgão. Diferente da hiperplasia, neste caso não há processo mitótico. O estimulo mais comum para o desencadeamento da hipertrofia é o aumento de carga. O excesso de carga é dividido por uma massa maior de componentes celulares, poupando o tecido de um trabalho excessivo, evitando assim, ser lesionado.
Atrofia
Diminuição do órgão ou tecido normalmente desenvolvido, através de redução no numero, no volume das células ou ambos.
Atrofias fisiológicas: Redução do volume de órgãos pelo processo normal de envelhecimento (Timo e órgãos linfóides na puberdade; útero e mamas na menopausa).
Atrofias patológicas: Redução do volume de órgãos além do limite normal de variabilidade.
Atrofia por inanição: No jejum prolongado ou na desnutrição crônica, o primeiro tecido a atrofiar-se é o Adiposo -> Muscular -> Linfóide -> Pele -> Glândula. Pulmões, coração e cérebro são os mais resistentes.
Atrofia por desuso: Musculatura esquelética imobilizada por gesso, ou desenervada. A atrofia dita neurogênica entra nessa categoria.
Atrofia Vascular por diminuição da circulação local: Hipotrofia de um rim por redução da luz da artéria renal por uma placa de ateroma, Hialinização dos glomérulos renais na aterosclerose. Atrofia cerebral na aterosclerose.
Atrofia Endócrina: Falta de fatores hormonais estimulante. Exemplos são da tireóide, supra-renais e gônadas após lesões da hipófise secundaria a tumores.
Atrofia por compressão: Tumores, cistos, aneurismas comprimem a micro circulação de um órgão, diminuindo a oxigenação e nutrição celulares.
Metaplasia
Processo de alteração reversível onde uma célula adulta é substituída por outro tipo de células adultas. Ocorre quando a célula sofre uma agressão e tenta permanecer integro por um tempo, quando não agüenta mais, ela se adapta formando a Metaplasia. Retirando o agressor, volta às células ao normal.
A Metaplasia é uma mudança indesejável do organismo. A mais comum é a do epitélio colunar para o escamoso. Pode ocorrer tbm a transição do epitélio escamoso para o colunar.
Lesões Celulares = Processo degenerativo
Não levam a morte caso o processo seja revertido, exemplo é o edema de cérebro/pulmão.
Tumefação celular: Aumento do volume da célula, por acumulo de água = degeneração hidrópica.
Degeneração Gordurosa
A Tumefação celular aparece sempre que as células são incapazes de manter a homeostase iônica e hídrica.
Degeneração hidrópica é o acumulo de água no meio intracelular, conseqüência de desequilíbrios no controle do gradiente osmótico no nível da membrana citoplasmática e nos mecanismos de absorção, eliminação de água e eletrólitos intracelulares. É a lesão celular mais elementar, sendo caracterizada pelo aumento do tamanho e volume celular secundário a uma sobrecarga de água dentro do citoplasma.
Mecanismos de formação de edema: O desequilíbrio entre as forças de Starling é o mecanismo que desencadeia a formação de todo o tipo de edema. Entre as forças de Starling existe a hidrostática e a pressão oncótica. 
A pressão hidrostática é uma força exercida pelos líquidos que tende a expulsa-lo de seu compartimento. 
A pressão oncótica é uma força exercida pelo liquido do interstício, ou seja, fora do vaso.
Esteatose Hepatica
Alteração morfológica dos hepatocitos. Tbm conhecida como degeneração gordurosa do fígado, é um achado comum que consiste no acumulo de triglicerídeos nas células do fígado, os hepatocitos. Na Esteatose grave, os lipídios constituem até 40% do peso do fígado, e o peso desse órgão pode aumentar de 1,5kg até 4,9Kg. A Esteatose em geral é reversível apenas pelaa eliminação da causa.
A Esteatose vai ocorrer em conseqüência de duas alterações básicas, concomitantes ou não:
A- Excesso de oferta de ácidos graxos ao fígado.
B- Deficiência na produção de lipoproteínas, basicamente do tipo VLDL.
O alcoólatra é um desnutrido crônico. O álcool é tóxico e potencialmente lesivo as células do fígado. Quando a demanda por ATP é baixa, a energia contida na acetil-CoA mitocondrial pode ser estocada como gordura pela síntese de Ácidos Graxos. O metabolismo de grandes quantidades de etanol consome grande parte de um composto conhecido como NAD+ que é necessário para que não haja acumulo de acetil-CoA. Se há muita matéria prima de gordura, há muita produção da mesma.
No fígado aumento de volume e peso com bordas abauladas e consistência amolecida, coloração amarelada, superfície externa lisa e brilhante, superfície de corte untuosa, sem marcação lobular.
No coração: Afeta principalmente os músculos papilares determinando o aparecimento de listas amareladas quando focal (coração tigrado). Todo amarelado e flácido quando difusa.
Rins: Aumento de volume, palidez e amarelamento.
A dose recomendada semanalmente de álcool seria de aproximadamente 20g.
O tom amarelado dos olhos e pele do paciente acontece pelo deposito de bilirrubina nos mesmos. Ela deveria ser filtrada pelos rins deixando a urina com cor de coca-cola. Como não há drenagem da mesma para os intestinos, as fezes começam a sair brancas. Portanto, urina escura e fezes claras são sinais de doenças hepáticas. 
O fígado oxida a gordura para gerar energia e armazena glicogênio como estoque de energia. Diabetes descompensada provoca uma lipólise descontrolada.
Alteração hialina de Mallory, geralmente acompanhada de necrose de hepatocitos, que atraem neutrófilos. Associado com a forma de balão do hepatocitos. Deslocamento do núcleo para o canto da célula, estrangulando as organelas da célula e fazendo-a entrar em colapso.
Congestão
A congestão está relacionada ao aumento da quantidade de sangue dentro do sistema vascular. Tipos:
Congestão ativa (hiperemia)
 Congestão passiva
Circulação venosa:
Causa física, falha no fluxo. Macro: Capilares e vênulas, escuro, cianótico. Micro: Localizada e generalizada, intussuscepção (anóxia-necrose)
Congestão venosa generalizada: Pulmão e coração.
Hiperemia
Hiperemia ativa ocorre quando a dilatação arterial e arteriolar produz aumento do fluxo de sangue na rede capilar, com abertura dos capilares inativos. A hiperemia inativa resulta de distúrbios de ordem venosa.
Necrose – Morte Celular
Apoptose é fisiológica, mas sempre que houve necrose é patológica.
Tecido por necrose OCASIONALMENTE pode se regenerar 
O que é necrose? Necrose é a morte de parte de um organismo vivo. Ação enzimática destrutiva que age na célula após um estimula nocivo frente ao qual a célula não consegue se adaptar.
Sempre que ocorre o processo de necrose, há processo inflamatório.
Célula -> Stress fisiológico ou estimulo patogênico -> Adaptações celulares morfológica. Quando os eventos ultrapassam uma seqüência de evento, chamamos de injuria celular 
Causas gerais da lesão celular: Hipoxia, agentes físicos, agentes químicos e drogas, agentes infecciosos, reações imunológicas, desequilíbrios.
Mecanismos de injurias celulares: Queda de ATP, Aumento da permeabilidade celular, aumento da concentração citoplasmática de Ca++, Aumento na concentração de radicais livres e espécies reativas de oxigênio, danos na membrana plasmática e alteração da permeabilidade, danos no DNA e nas proteínas estruturais (citoesqueleto).
Alterações da membrana: Formação de bolhas na superfície, rupturas e junções intracelulares frouxas ou desaparecem
Alterações na mitocôndria: Condensação da matriz mitocondrial (deficiência de O2), tumefação mitocondrial, grânulos eletrodensos na matriz com material flocular, formado a partir de matéria lipoproteica originado da destruição da membrana interna.
Alterações vistas em MO:
A- Picnose: Espessamento da cromatina, o núcleo picnotico aparece na célula quiescente e na necrose.
B- Cariorrexe: A cromatina adquire uma distribuição irregular, podendo se acumular em grupos na membrana nuclear. Há perda do limite.
Alterações citoplasmáticas:
 Aumento da acidófila citoplasmática
 Granulação citoplasmática é devido a tumefação e posterior ruptura de organelas.
 Homogeneização citoplasmática: Com a lise das organelas e coagulação das proteínas forma-se uma massa acidófila visto principalmente nas necroses coagulativas.
 Rupturas da membrana celular: Com liberação do material intracelular formando uma massa indistinta eosinofilia homogenia.
Tipos de necrose:
Coagulação: Mais comum de necrose, podendo levar a necrose isquêmica. Macroscopicamente é amarelo pálido, sem brilho e com limites mais ou menos precisos de forma irregular ou triangular, dependendo do órgão atingido e do tipo de circulação. Podemos observar a preservação do contorno básico da célula coagulada por pelo menos alguns dias. Acontece aumento da acidose intracelular: Desnaturação das proteínas estruturais e enzimáticas, acelerando a proteólise da célula.
Liquefativa: Liquefação enzimática do tecido necrótico, observado freqüentemente no sistema nervoso central, supra-renal e mucosa gástrica causada pela interrupção vascular. Tbm ocorre em áreas de infecção bacteriana (purulenta), abscessos. A zona de necrose adquire consistência mole, semifuida ou mesma liquefeita. O tecido morto se encontra liquefeito por ação de enzimas com dissolução enzimática rápida e total do tecido morto. ACONTECE EM TECIDOS RICOS EM LIPIDEOS E POBRE EM ALBUMINAS COAGULAVEIS. SNC ou surgem no tecido que, embora possuam níveis elevados de albuminas, sofrem fusão por ação de bactérias ou por ação de proteases de leucócitos. Na necrose Liquefativa, ao contrario da coagulativas, a eliminação do material necrótico é rápido de algumas horas. No cérebro acontece Gliose.
Caseosa: Morte tecidual com agente especifico. Com o agente causador da tuberculose, acontece uma reação imunológica e leva o tecido a morte, se encontra vários bacilos da tuberculose, o organismo tenta circunscrever o agente etiológico, fazendo um halo de defesa, podendo formar até colágeno, isolando a bactéria. Apresenta-se macroscopicamente como massa circunscrita, amarela, secas e friáveis. Consistência de queijo branco. Massa amorfa compostas predominantemente por proteína às células perdem totalmente aos seus contornos e os detalhes estruturais, mas o tecido não fica liquefeito.
Gordurosa: Tipo especial de necrose do tecido adiposo na qual a gordura é desdobrada pela ação de enzimas lipídicas pancreáticas. Lesão -> Liberação de lípases pancreáticas -> leva a digestão da membrana de adipocitos e desintegração da gordura neutra. Estes ácidos graxos se combinam com íons Ca++ (reação de saponificação) e formam áreas esbranquiçadas no tecido adiposo. Ocorre em tecidos gordurosos, peripancreatico ou no glandular mamário.
Necrose adiposa em RN: Paniculite por trauma obstétrico.
Necrose gordurosa traumática: Geralmente em pessoas obesas, notadamente na mama e tbm está presente na gordura subcutânea. Aparece como conseqüência da agressão mecânica traumática no tecido gorduroso.
Necrose fibrinoide: BEM ESPECIAL DE NECROSE. Ocorre no sistema vascular, degenerando as paredes dos vasos, causada por deposição de fibrina. É representada por alteração granular, eosinofilia da parede vascular, o tecido necrótico adquire um aspecto hialino, semelhante à fibrina. Gamaglobulinas + Fragmentos do complemento + Albuminas + Colágeno alterado e fibrina parcialmente digeridas.
Necrose Hemorrágica: Quando há presença de hemorragia no tecido necrosado por comprometimento de vasos.
Necrose Gangrenosa: Ocorre com Isquemia e Liquefação. Mas que são contaminadas por bactérias geralmente anaeróbicas levando a putrefação do tecido necrótico. É encontrada em tecidos de fácil acesso para as bactérias, tais como: Pele, Pulmão, Intestino e Glândula Mamariam.
A- Seca
B- Úmida
C- GasosaPerda do tecido -> Calcificação distrófica -> Cicatrização -> Regeneração.
Morte Celular – Apoptose 
1858: Apoptose era considerado doença, estimulo patológico.
1951: Descoberta como processo fisiológico necessário.
Controle e regulação de tecidos embrionários e adultos, remoção de células infectadas, danificadas ou transformadas SEM A RUPTURA da membrana plasmática.
 Na organogenese, na atrofia de órgãos ou na eliminação de células após dano celular por agentes genotoxicos 
Eliminadas: Células com mutação, eliminada naturalmente, danos no DNA, infectadas por vírus e bactéria 
Externamente: Encolhimento do citoplasma, perda da aderência celular, formação de lóbulos na superfície celular (BLEBS), translocação da fosfatidilserina da monocamada citosolica a monocamada extracelular da membrana plasmática. Não ocorre ruptura da membrana nem extravasamento de seu conteúdo.
Internamente: Condensação da cromatina e vacuolização do citoplasma. Ativação de proteases especiais (caspases), que leva a degradação da lamina nuclear com agregação da cromatina.
Inibem a Apoptose: Texto, estradiol, gonatrotopinas, BCL2 e BCLX, fatores de crescimento, prolactina.
Induzem a Apoptose: Glucocorticoide, privação de fatores de crescimentos, citocinas, Faz ligante, radicais livres, oxido nítrico, BAX, BAD e BAK
Para ativar a caspase basta tirar o pepditio de registro
Caspases 8,9,10 (iniciadores) e 3,6 e 7(Caspases efetoras) participam do processo de apoptose 
Vias da Apoptose:
A- Intriseca
Via mitocondrial, ativação pelas caspases 8, 9 e 10
Liberação de citocromo C mitocondrial e fatores pro-apoptoticos que promovem a ativação da caspase nove.
Liberação da proteína DIABLO 
Citocromo C -> Formação do apoptossomo.
Apoptossomo se forma APENAS na via Intriseca.
Fatores que levam a mitocôndria a liberar o citocromo C e ativar a apoptose via caspase nove: Radiação, substancias químicas, infecção viral, privação de fatores de crescimento ou inanição, estresse oxidante causado por radical livre.
Quando no citoplasma, o citocromo C forma um complexo com o APAF-1 e a pro-caspase nove, chamado de apoptossomo, que promove a clivagem da pro-caspase 9, liberando a caspase-9 ativa.
Uma vez ativada, a caspase-9 ativa a caspase-3 que vai ocasionar a apoptose.
A partir da formação do apoptomossomo e da caspase 9 ocorrera a ativação da caspase 3 e acontecerá a apoptose, o que é totalmente irreversível.
B- Extrínseca: Caspase 8
Pigmentações patológicas!
São substancias endógenas ou exógenas que impregnam o tecido, conferindo-lhe coloração diferente da natural.
Endógenos: Não hemoglobinogenos, ou seja, sem envolvimento da hemoglobina e hemoglobinogenos, ou seja, de origem da hemoglobina.
Melanina e Lipofuscina -> Não Hemo
Hemossiderina e Bilirrubina -> Hemo
Exógenos: Pneumoconioses, antracoses, tatuagens, sideroses, silicose.
Na antracose ele se localiza na periferia devido à fagocitose, uma vez que ele entrou, ele nunca mais irá sair
Origem endógena: Lipofuscina (pigmento do desgaste, material intracelular granular castanho-amarelado, que se acumula em vários tecidos, como conseqüência do envelhecimento ou da atrofia. Não é nociva a célula, mas é importante como marcador de lesão antiga por radical livre. Atrofia parda). Melanina (Marrom escuro/preto, a origem dos melanocitos pela síntese da enzima tirosinase. Função reguladora da pigmentação normodermica/bloqueador solar fisiológico). Hemossiderina (Pigmento derivado da hemoglobina que sofreu lise. Formam grânulos de Hemossiderina. Hemácia -> Lise no baço -> Pigmentos de hemoglobina [Globina, bilirrubina, ferro] 
Calcificações patológicas
Quando o deposito ocorre em tecidos mortos ou que estão morrendo, é chamado de calcificação distrófica, que ocorre na ausência de perturbação metabólica do cálcio (isto é, com níveis séricos normais do cálcio) 
Calcificação distrófica: Pertinentes as áreas de necroses (Caseosa, coagulativas ou de liquefação e nas necroses gordurosas enzimáticas). Ocorre nos ateromas e em valvas cardíacas senis ou danificadas.
Patogenia da calcificação distrófica: 
A- Mitocondrial: Ocorre acumulo de Ca+ nas mitocôndrias de células mortas ou em fase irreversível de lesão. Deposição de cristais de fosfato de cálcio semelhantes ao do osso normal. Pode ocorrer deposição tanto intracelular como extracelular.
B- Metastática: Ocorre em tecidos normais por hipercalcêmica. Distúrbios vitamínicos envolvendo a vitamina D. Distúrbio na dinâmica do cálcio do corpo (imobilização prolongada, osteolise e doença de Paget óssea) -> Conseqüências em geral são inertes e irreversíveis, casos mais graves envolvem principalmente valvas cardíacas e placas de aterosclerose. Podem ocorrer insuficiências respiratórias ou renais
Concreção ou Litíase: Massas esferóides, ovóides ou facetadas, sólidas, concretas e compactadas, de consistência argilosa e pétrea, que se formam no interior de órgãos ocos como vesícula biliar e bexiga. Cavidades naturais, condutos naturais ureter, colédoco, ducto pancreático ou salivar ou no interior dos vasos.
Trombose e Embolia
Trombose é o mecanismo da formação e trombo é o agente. Embolia é quando algo está correndo nos vasos sanguíneos e causa distúrbio na Hemostasia.
Trombose acomete muito mais a mulher devido à variação hormonal. 
Trombo é uma coagulação de sangue no interior do vaso. Ocorre pela agregação plaquetária. Plaquetas, fibrina e elementos celulares.
Trombose é uma extensão patológica do processo normal de hemostasia.
Desequilíbrios na interação dos três elementos básicos, ou seja, parede vascular, plaquetas e proteínas da coagulação podem resultar em trombose.
Localização: Venosos, arterial, capilares ou cardíacos.
Tipos de trombos:
Trombos vermelhos: Hemácias e plaquetas -> Venosos -> Se destacam mais fácil.
 Trombos brancos: Mais fibrinas e plaquetas -> Arterial -> Não se destaca fácil (considerar velocidade que acontece dentro da artéria e sua pressão).
Hialinos: Agregações microscópicas de plaquetas e fibrinas. Acontece quando a coagulação in vivo -> Brilha na luz do microscópio.
Mistos: Mais comuns formados por estratificação fibrinosas alterando com partes cruóricas -> Formam linhas de Zahn.
Quanto ao efeito de interrupção do fluxo: Oclusivo/Ocludente ou Murais/Parietais/Semi-ocludente.
Aneurisma é a destruição da parede média de um vaso. Vasos possuem três camadas que são: Intima, média e adventícia.
Capilares e vênulas fazem trocas metabólicas entre tecido e vasos. 
Placa de ateroma se forma por baixo da camada intima do vaso (endotélio).
Trombo misto tem cabeça, cauda e a parte intermediária (corpo). A cabeça é a aglutinação de plaquetas ao nível da lesão endotelial, sobre a qual se precipita fibrina.
Sépticos X Assépticos.
Séptico: Quando o trombo sofreu colonização bacteriana ou quando se formou ás custas de um processo inflamatório infectado.
Etiopatogenia dos trombos: Traumas, estases sanguínea, bactéria na superfície vascular, infecções virais, migrações parasitarias, erosões vasculares em neoplasias, alterações na cascata de coagulação.
Tríade de Virchow: Lesão endotelial, hipercoagulabilidade do sangue e alterações do fluxo sanguíneo. -> Quebrou um da tríade, você pode criar trombo (Palavras do Márcio).
Endotélio: Principal agente no controle de trombos. Sintetizam tanto substancias pró-trombóticas e antitrombóticas. Reveste todo interior do sistema vascular sanguíneo e do sistema linfático.
Síntese de tPA: Ativador de plasminogênio tecidual
Converte plasminogênio em plasmina.
tPA h: Terapia anti coagulante. Obtido via síntese.
Síntese de prostaciclinas: Vasodilatador e inibidor da agregação plaquetaria.
Síntese de substância semelhante á heparina: Inativa trombina. 
Substancias pró-tromboticas: Fator de Von Willebrand – Glicoproteina multimérica sintetizada pelo endotélio e armazenada nas células endoteliais, plaquetas e megacariócitos. Mediação da adesão plaquetária nos locais de lesão vascular, levando á agregação plaquetária.
Fator tecidual endotelial: Ativaa cascata de coagulação e produz inibidores de plasminogênio. Promove ativação da via intrínseca do processo de coagulação.
Lesão endotelial: Importante na patogenia dos trombos. Lesão endocárdica, infartos, ulcera internas em placas ateroscleróticas, regiões de trauma e inflamações nas paredes dos vasos. Hipertensão, turbulência sanguínea, bactéria e tabagismo.
Alterações do fluxo sanguíneo: 
Turbulência: Trombose arterial e cardíaca, aneurisma e bolsões. Estases sanguíneas (Trombose venosa e estenose da válvula mitral – estase atrial esquerda – estase).
Danos ao endotélio – exposição da MEC subendotelial. Alteram o fluxo laminar – facilita a adesão das plaquetas aos locais de lesão endotelial.
Mutação de Leiden: Fator V resistente a proteína C (formação excessiva de fibrina) -> Hipercoagulabilidade.
Mutação G 20210: Aumento dos níveis de protrombina. -> Hipercoagulabilidade.
Hipercoagulabilidade: Liberação de excesso de tromboplastina em politraumatimos e queimaduras, na gestação e uso de anticoncepcional oral (estrógeno está associado ao aumento de protrombina e fibrinogênio). Síndrome nefrótica e em algumas neoplasias malignas.
Redução da atividade fibrinolítica: DM e Obesidade Mórbida.
Aumento da viscosidade sanguínea: Anemia Falciforme (Queda da flexibilidade da hemácia), policetemia, desidratação e queimaduras longas.
Destino dos trombos: Propagação, embolização, Lise (Ação da plasmina sobre o fibrinogênio e fibrina -> Digestão das mesmas). Organização e recanalização
Embolia: Um êmbolo é qualquer objeto sólido, liquido ou gasoso que é transportado pelo sangue e que não se mistura com ele. Se for demasiadamente grande pode obstruir uma artéria ou um capilar.
Embolismo: Embolo que se originam nas veias periféricas ou no lado direito do coração terminam em pulmão. Lado esquerdo do coração termina em qualquer parte do corpo. Mais freqüentes são cérebro, extremidades, baço e rins.
Tipos de êmbolos:
Sólidos: Mais freqüentes. Maioria provém de trombos
Outras origens: Massas neoplásicas, bacteriana. Fragmentos de ateromas ulcerados podem alcançar a circulação e agir como êmbolos. Larvas e ovos de parasita. Fragmento tecidual.
Embolias por fungos: Hifas no interior do capilar.
Líquido: Amniótica e a embolia lipídica/gordurosa. Esmagamento ósseo, esteatose hepática, queimaduras extensas de pele, inflamação intensa e aguda, injeção de lipídios e substância oleosa por via endovenosa.
Gasosos: Perfuração torácica, veias abertas em cirurgias, transfusão de sangue e injeção endovenosa, descompressão súbitas.
Pulmonar: Fonte habitual são veias profundas da perna – Flebotromboses -> Embolia pulmonar volumosa com fibrilação ventricular e infarto pulmonar.
Conseqüência dos trombos: 
Dependem da natureza do embolo/neoplásico e volume do mesmo.
Local atingido (Rede vascular, presença e eficiência de circulação colateral, vulnerabilidade a Hipoxia, etc.)
Distúrbios hemodinâmicos – hemorragia 
Hemorragia: É a perda de sangue, fisiológica ou traumática. Alteração do sistema hemodinâmico do organismo, podendo ocorrer de forma isolada ou sistêmica (infecção viral). Pode ou não levar a óbito.
Artérias: 
- Túnica adventícia: Camada mais externa, formada por tecido conjuntivo.
- Túnica média: Camada intermediaria composta por células musculares lisas e tecido elástico.
- Túnica intima: É a camada interna, composta de células endoteliais, e que possui contato direto com o fluxo sanguíneo.
 Veias:
- Túnica adventícia: Camada mais externa, formada por tecido conjuntivo
- Túnica média: Camada intermediaria composta por células musculares lisas e tecido elástico.
- Túnica intima: É a camada interna, composta de células endoteliais, e que possui contato direto com o fluxo sanguíneo.
- A camada muscular e a conjuntiva são mais delgadas. Há presença de válvulas unidirecionais.
Capilares:
Tipos de hemorragias:
- Hematomas: Acumulo de sangue represado
 - Petéqueas: 1-2mm com rompimento de capilares
 - Púrpuras: Maiores que 5mm
 - Equimose: Maior que 1cm. Cor roxa
Hemostasia
Injuria vascular -> Tampão de plaquetas -> Polímero de fibrinas-plaquetas
Hemostasia: Conjunto de mecanismos que o corpo utiliza para conter ou modular o processo de hemorragia.
- Hemostasia primaria
- Hemostasia secundária
- Fibrinólise
Fatores que interferem na hemostasia: Endotélio vascular, colágeno subjacente, tônus vascular, plaquetas, sistema de coagulação, sistema fibrinolítico, hemodinâmica do sangue.
Processos hemostáticos: Quando há injuria endotelial ocorre, as plaquetas e as proteínas da coagulação, presentes no plasma, são expostos ao tecido subendotelial. As interações entre os componentes do vaso e os componentes do plasma levam a formação do plug.
Mecanismos da hemostasia: Constrição vascular -> Formação de tampão plaquetária -> Formação de coágulo -> Crescimento de tecido fibroso -> Fibrinólise.
Vias de ativação da coagulação:
- Intriseca: Iniciam-se quando o sangue entra em contato com regiões da parede do vaso que tenha sido lesionado.
- Extrínseca: Necessita de um fator, tromboplastina, que não está originalmente presente no plasma.
Vasoconstrição: É o primeiro efeito a reverter o sangramento. Só ocorre se a lesão for transversal ao vaso. Rompimentos irregulares impedem a contração e o sangramento continua.
Efeitos plaquetários: Lesão endotelial = leva á adesão plaquetária. Endotelina = vasoconstrição aguda, temporária e com baixo poder de resolução. O sangue é exposto ás fibras de colágeno subjacente ao endotélio vascular. Endotélio e as plaquetas liberam proteína plasmática promovendo a agregação plaquetária. Se as rupturas forem diminutas, o tampão de plaquetas será o suficiente para estancar o sangramento, caso contrário terá que haver a formação de um coágulo.
Formação de coágulo: Depende da ação da fibrina. A fibrina só é ativada após o início da cascata de coagulação. Ocorre pela conversão do fibrinogênio (solúvel) em fibrina (insolúvel).
Fibrinogênio -> Monômeros de fibrina -> Fibrina instável -> Fator XIII + Ca -> Fibrina estável.
Via intrínseca:
. Lesão endotelial (FVw) -> Fator XII em fator XIIa -> Fator XI em fator Xia -> Fator XI em fator Ixa -> Formação do complexo: Fator Ixa + Fator VIII +Plaquetas + Ca -> Fator X em Fator Xa/l -> Liberação de tromboplastina tecidual -> Começo da via extrínseca.
Via extrínseca:
. Na presença de tromboplastina o Fator VII é ativado -> Complexo: Fator VIIa + Tromboplastina -> Fator Ixa e fator Xa/c -> Complexo: PL + Ca +Fator V -> O Fator X catalisa a conversão de Protrombina em trombina -> Fator XIII e fator XIIIa -> Fator XIIIa +Ca -> Fibrina estável.
A conversão do fibrinogênio em fibrina é catalisada pela trombina. A trombina é formada após o fator X de a cascata ser ativado, convertendo assim a protrombina. O fator X pode ser ativado tanto de forma intrínseca quanto de forma extrínseca.
Crescimento de tecido fibroso: Ocorre após a estabilização do coágulo. Produz a fibrose primária. A produção de fibrose da matriz extracelular é o estabelecimento de uma fundação que ia, eventualmente, cobrir a ferida inteira, principalmente na forma de uma cicatriz.
Fibrinólise: A Fibrinólise é um processo fisiológico e que consiste na desagregação e dissolução progressiva dos coágulos sanguíneos do nosso organismo. É definido como a degradação fisiológica, mediada pela plasmina/fibrinolisina. O sistema é composto por diversas proteínas (proteases séricas e inibidores), que regulam a geração de plasmina. A plasmina por sua vez é uma enzima ativa, produzida a partir de uma proenzima inativa, que tem por função degradar à fibrina e ativar metaloproteinases de matriz extracelular
Metaloproteinases: MMPs são um importante grupo de enzimas proteolíticas zincos-dependentes responsáveis pela degradação de matriz extracelular e membranas basais.
Inflamação
Se eu não tenho inflamação, eu não tenho a cura
Processo inespecífico (agudo) X Processo especifico (crônico)
Resposta que o organismodá, enquanto entidade, em frente á uma agressão. Alterações no sistema vascular, componentes líquidos e celulares, adaptações do tecido conjuntivo vizinho. 
Objetivo da inflamação: Destruição do agente etiológico via alteração da forma, função por intermédio de reações teciduais.
A inflamação destrói, dilui ou isola o agente nocivo e desencadeia uma série de eventos que tentam curar e reconstruir o tecido danificado.
Sem inflamação, as infecções se desenvolveriam descontroladamente, as feridas nunca cicatrizam e o processo destrutivo nos órgãos atacados seria permanente. O problema da inflamação é seu padrão exagerado. Nestes casos, o processo pode ser potencialmente prejudicado.
Na inflamação há dois eventos bem característicos: Reação vascular X reação celular -> Comum á Aguda ou Crônica.
Fases de uma inflamação:
- Fase irritativa: Modificações morfológicas e funcionais dos tecidos agredidos que promovem a liberação de mediadores químicos, estes desencadeantes das demais inflamatórias.
- Fase vascular: Alterações hemodinâmicas da circulação e de permeabilidade vascular no local da agressão. Destaque para a dilatação (aumento do calibre do capilar) e aumento da permeabilidade.
- Fase exsudativa: Característica do processo inflamatório, esse fenômeno compõe-se do exsudato celular e plasmático oriundo do aumento da permeabilidade vascular e da presença de leucócitos.
- Fase Degenerativo-necrótica: Composta por células com alterações degenerativas reversíveis ou não, neste caso originando um tecido necrótico, derivações da ação direta do agente agressor ou das modificações funcionais e anatômicas conseqüentes das três fases anteriores. Neutrófilos e macrófagos chegam primeiro ao local nas fases AGUDAS.
- Fase Produtiva-Reparativa: Relacionada á característica de hipermetria da inflamação, ou seja, exprime os aumentos de quantidade dos elementos teciduais, principalmente de células, resultado das fases anteriores. Essa hipermetria da reação inflamatória visa destruir o agente agressor e reparar o tecido injuriado.
Reação vascular: A fase vascular reúne todas as transformações ocorridas na microcirculação do local inflamado. Isso ocorre após alguns minutos do início da ação do agente flogístico. Envolve o plasma sanguíneo, plaqueta hemácias, leucócitos e mediadores químicos inflamatórios.
Histaminas: Sintetizada nos granulocitos basófilos, nas plaquetas e, principalmente, nos mastócitos, que a liberam quando agredido. Provoca contração das células endoteliais venulares, com conseqüente aumento da permeabilidade vascular, e vasodilatação. Tem destacada participação no mecanismo de formação do edema inflamatório.
Serotonina: Encontrada nas plaquetas, na mucosa intestinal e no SNC, a serotonina tem uma ação vasodilatadora e de aumento da permeabilidade vascular. 
No processo inflamatório, ocorrem alterações na estrutura da parede vascular, levando ao escape de fluidos e componentes do plasma e leucócitos do espaço luminal para o extravascular. É subseqüente ao aumento da permeabilidade do endotélio e dos mediadores inflamatórios.
Eventos celulares:
- Marginação: Do leucócito, rolamento e adesão ao endotélio. Para que isso ocorra é necessária a ativação do endotélio.
- Transmigração: Diapedese
- Migração: Nos tecidos intersticiais em direção ao estimulo quimiotático. 
Transudado: Prevalência de água. Inicio do processo, baixo conteúdo protéico.
Exsudato: Fluido inflamatório que possui alta concentração de proteínas, neutrófilos e corpos sólidos.
Edema: Significa um excesso de fluido no interstício. Ele pode ser um exsudato ou transudato.
Pus: Exsudato purulento rico em neutrófilos, bactéria e células mortas.
Se o neutrófilo não conseguir fagocitar a célula por não reconhecimento, ANTICORPOS SE LIGAM A BACTERIA fazendo com que o neutrófilo reconheça o anticorpo e fagocite-o levando a bactéria por tabela
Super agudizada -> Agudiza -> Subaguda -> Crônica -> Crônica ativa.
Inflamação aguda: 
- Neutrófilo: Granulocitos típicos de fenômeno agudo da inflamação, presentes em maior quantidade nesta fase devido ao seu alto potencial de Diapedese e rápida velocidade de migração. Tem ação fagocitária e, se morto, podem provocar necrose tecidual devido à liberação de suas enzimas lisossômicas para o interstício.
- Eusionofilos: Encontrados nas inflamações subagudas ou relativas a fenômenos alérgicos e em alguns processos neoplásicos. Também possuem capacidade de fagocitose, mas menor que os neutrófilos.
Inflamação Crônica:
- Linfócito: Migram mais lentamente que os neutrófilos para o foco inflamatório, tendo ação coadjuvante nas atividades macrofagica. Reconhecem antígenos e desenvolvem respostas para eliminá-los, principalmente em quadros inflamatórios crônicos e granulomatosos.
- Basófilos e mastocitos: Granulocitos que aumentam de numero em processos crônicos. Os basófilos contêm granulocitos de heparina e histamina: Os mastocitos, de histamina
- Macrófago: Originados dos monócitos, essas células mononucleares são os fagocitadores profissionais, tendo ação sobre ampla variedade de antígeno.
Importante lembrar: Polimorfos são típicos de agudos e mononucleares são de inflamação crônica é puramente acadêmica.
A Saber: Aguda é vista por fenômenos vasculares e exsudativos enquanto a crônica é vista pelos fenômenos proliferativos, com formação de fibrose
Termino da resposta inflamatória: É o desenlace habitual quando a agressão é limitada e de curta duração, ou quando ocorre um grau pequeno de destruição tecidual.
Padrões morfológicos das inflamações: Induzem várias modificações nos padrões básicos de inflamação aguda e crônica.
Inflamação serosa: Extravasamento de liquido ralo, que deriva do soro ou das secreções de revestimento celulares epiteliais das cavidades peritoneal, pleural e pericárdica. Queimadura de pele causa bolhas com secreção serosa.
Inflamação fibrinosa: Ocorre quando moléculas maiores atravessam a barreira vascular, geralmente é associado em agravos de maiores intensidades -> Processos crônicos! Com aumento da permeabilidade celular. Os exsudato são removidos por fibrinolise e os demais restos da célula por macrófago. Esse processo chama resolução e é capaz de restaurar a estrutura tecidual normal. Caso não resolvida conduz a formação intensa de fibrose.
Supurativa ou purulenta: Caracteriza-se pela produção de grandes quantidades de pus ou exsudato purulento. Consistindo em neutrófilos, células e líquido de edema. Alguns organismos fazem esse modo de inflamação -> Bactérias piogenicas.
Ulcera: Escavação na superfície de um órgão, produzido pela descamação Do tecido. A ulceração só pode ocorrer com a presença da necrose inflamatória sobre a superfície ou próximo a ele.
Granuloma: 
Matriz extracelular
Elemento muito importante durante a reparação celular e que precisa se mantiver integro para que ocorra regeneração. Faz um papel muito importante na estimulação da proliferação e diferenciação celular direcionada a migração celular entre os tecidos e permite adesão das células aos tecidos.
Na matriz extracelular temos moléculas importantes para regeneração e a cicatrização, além de dar apoio para as células que nele estão.
Se houver perda da matriz extracelular, o fígado/órgão se encaminha para fibrose.
As células parenquimatosas ligam-se á matriz extracelular através de integrinas. Elas controlam o contato entre as células e proteínas da matriz (Colágeno e Fibronectina) e permitem a transmissão de estímulos da matriz para o núcleo da célula. 
Cicatrização
Processo pelo qual o tecido lesado é substituído por tecido conjuntivo vascularizado.
Cicatrizar é remendar o corpo.
Para cicatrizar: Elimina-se o agente agressor, irrigação do sangue ao tecido, nutrição e oxigenação. Se a anatomia e função do local foram comprometidas, não são restituídas.
Fases da cicatrização:
- Reepitelização: Em feridas incisas esta fase ocorre entre 24-48H
- Migração de fibroblastos: Surgem na ferida no terceiro dia e atingem o pico em Sete dias.
- Formaçãode tecido de granulação: Quatro Dias.
- Angiogênese: Processo se torna ativo a partir do segundo dia.
- Síntese Protéica: Cinco dias após a lesão.
- Contração da ferida: Inicia-se 4-5 dias após a lesão e continua por cerca de duas semanas ou mais. A contração é caracterizada pela predominância de miofibroblastos na periferia da ferida. 
- Remodelagem: Sete dias até um ano. Ocorre equilíbrio entre taxa de síntese e degradação de colágeno. Fase mais importante para a formação de uma cicatriz resistente.
Tipos de cicatrização
Primeira intenção: Primária.
Segunda intenção: Secundária.
Terceira intenção: Fechamento primário retardado.
Primeira Intenção
Processo através do qual uma ferida limpa é imediatamente reaproximada ou ferida superficial limpa é imediatamente suturada.
Segunda intenção
Uma ferida aberta se fecha pela formação de tecido de granulação com conseqüente Reepitelização e contração da ferida. Feridas agudas que cicatrizam sem a aposição das bordas (Biopsias cutâneas, queimaduras profundas, feridas infectadas mantidas abertas).
 
Terceira Intenção
Processo pelo qual uma ferida é temporariamente mantida aberta, sendo fechada mais tarde, usualmente Quatro a Sete dias com aproximação ou sutura, ou se as suturas se romper. 
Cicatrização patológica
Quando há excesso de crescimento tecidual, desproporcional ao parênquima do órgão. 
Hipertrófica X Quelóide
Não se conhece o defeito – há descontrole da síntese de colágeno (aumento de produção e/ou redução de degradação da MEC)
Quelóide tem pré-disposição genética em: Humanos, Negros, Afro e hispânico.
Quelóide pode estar relacionado com certas variações das proteínas que estimulam a resposta imunológica, chamada de antígenos leucocitários humanos. 
Processos inflamatórios específicos 
Granuloma X Processos crônicos.
Não se consegue a cura.
Sinais flogisticos discretos, porém pode haver crises de agudização.
Sempre dois fatores: Fibrose X Neovascularização.
Padrão Celular: Macrófagos ativados -> Gigantocitos.
Célula epitelioide: Quando o macrófago envolve o antígeno completamente. Embora seja parecido, o tecido não é um epitélio.
Padrão celular linfocitário: Celular de defesa em resguardo. Formam junto com os macrófagos uma barreira celular.
Desmoplasia: Crescimento de tecido conjuntivo ou fibroso.
A ativação fibroblástica produz colágeno -> Fibrose.
Neovascularização: Processo inflamatório agora é lento e contínuo.
Há multiplicação vascular em nível venoso capilar que permite uma migração continua, porém discreta de leucócitos.
Tipos de Granuloma
Inespecífico: Quando não é possível determinar o agente causal. Posso afirmar que esse agente não é biológico.
Imunes: Envolve o sistema imunológico, fazendo assim o agente causal ser biológico. Nem sempre é possível determinar qual é o agende biológico. Sabe-se também que o agente é biológico pelo aparecimento das células de Langhans.
Células de Langhans: Apresenta multinucleos organizados perifericamente no seu citoplasma e na formação de “meia lua”.
Células de LangErhans: É uma célula de defesa, também biológica, que permanece dormente principalmente na pele e mucosas, fica em quiecencia até que seja estimulada e migra-se rapidamente até o foco. Lembrar que o E remete ao padrão estrelado da celular, lembrando um dendrócito, difícil de ser visualizado. 
Isquemia
Diminuição do aporte sanguíneo e da oxigenação. Coração e cérebro são os mais sensíveis á isquemia. 
Interrupção ou a diminuição do aporte de sangue a um tecido ou órgão. A isquemia se instala quando o aporte sanguíneo é reduzido em frente da sua necessidade.
Causas: 
- Obstrução da luz do vaso.
- Compressão da luz vascular. 
- Espasmos arteriais. 
- Desproporção de suprimento/demanda.
 Obstrução do vaso: Principal causa é a aterosclerose (Falta de capacidade da célula de lidar com gordura = degeneração lipídica).
A conseqüência da isquemia depende: Qual o órgão afetado? Qual sua irrigação? Possui circulação colateral (Caso sim, ótimo!)? Qual a velocidade que isso foi obstruído? Qual a capacidade de transporte de O2 pós-infarto pro órgão?
A isquemia pode ser dividida em dois grandes grupos:
- Absolutas: Promovem a supressão do aporte sangüíneo. 
- Relativas: Diminuição do aporte sangüíneo, mas não interrupção.
AVC Isquêmico > AVC Hemorrágico.
Infarto
Toda isquemia absoluta promove necrose. Infarto é um evento que não ocorre apenas no coração. 
Nem toda isquemia, se rapidamente revertida, causa necrose, mas caso seja prolongada, sim.
Re-oxigenação do órgão:
Basicamente temos dois tipos de infartos:
- Branco: Regiões que não possuem uma circulação colateral, ou seja, circulação terminal. Órgãos sólidos. Rim, baço, fígado e miocárdio. Apresentam forma de Cunha
- Vermelho: Ocorre em órgãos frouxos com irrigação colateral. Intestino e pulmão. Intensa hemorragia macroscopicamente.
Microscopia:
- Necrose de coagulação
- Acidófila aumentada no citoplasma
- Picnose e cariorrex nuclear
- Exsudato inflamatório
- Lise de células mortas por enzimas de polimorfonucleares neutrófilos 
- Ação de limpeza dos macrófagos
- Reparo por fibroblastos (Fibrose – exceto no cérebro)
Neoplasias
Podemos ter substancias ou agentes que agem sobre a célula e induz a mutação para ocorrer à neoplasia. Maioria criada pelo homem de maneira artificial, tendência a aumentar exponencialmente a existência do câncer pelo efeito do homem por aumentar a quantidade de tóxicos no ar.
Efeitos da radiação podem induzir a mutação (TV, PC, celulares, radiação ultravioleta, etc.)
Maior parte das vezes o dano causado ao DNA é reparado pela proteína P-53, faz o mapeamento do DNA toda vez que a célula se multiplica se tiver alteração ela corrige. Caso acontece uma mutação irreparável, ela induz á apoptose.
A primeira coisa que uma célula neoplásica faz é desativar a proteína P-53.
A célula neoplásica maligna se torna autônoma e começa a se multiplicar por conta própria. Quanto mais grave o caso, maior a autonomia da célula neoplásica maligna.
Neoplasias são multifatoriais, há não ser que o agente carcinogênico for fulminante, exemplo foi o caso do césio em Goiânia.
Neoplasia: Proliferação local celular anormal, descontrolada e autônoma, irreversível. As células reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar em razão de alterações nos genes que regulam o crescimento e diferenciação celulares.
Classificação e nomenclatura das neoplasias:
- Proliferação de clones celulares que fogem ao ciclo normal.
-Bases usadas para classificação: Origem, comportamento e morfologia da neoplasia.
- Se for benigna se usa o sufixo “OMA” ao nome do tecido de origem: Papiloma, fibroma e lipoma. 
A- Epitélio de revestimento: Benigno -> Papiloma.
B- Epitélio glandular: Benigno -> Adenoma.
Usa-se a classificação benigna para designar quando não ocorre invasão de tecidos, geralmente são bem encapsulados e com crescimento menor que os malignos. Não faz invasão (Não sai de um tecido para entrar em outro). Foge a regra algumas coisas, assim como o granuloma e glaucoma que não são tumores. Alguns tumores malignos usam o sufixo OMA (Melanoma)
Carcinoma é um tumor maligno de origem epitelial (incluindo glândulas).
- Carcinoma epidermóide: Epitélio escamoso
- Adenocarcinoma: Epitélio glandular
- Adeno = Glândula.
Para tumores malignos, utiliza-se a expressão “Carcinoma” para origem epitelial e “Sarcoma” para os de origem mesenquimal.
- Para algumas classificações malignas se usam o sufixo de benigno: Linfoma e melanoma.
Benigno: Relação semelhante às hiperplasias com o organismo hospedeiro. Geralmente não são letais e com presença de células bem diferenciadas com crescimento lento (Baixo índice mitótico), com adequado suporte sanguíneo. Bem delimitados, não infiltrativos, cápsulas fibrosas e ausência de metástases e recidivas. 
Neoplasias benignas podem evoluir negativamente para o êxito letal devido aos fatores:
- Localização em órgãos vitais: Dentrode um crânio, coração, aorta, o que faz o fluxo diminuir, levando o órgão à morte.
- Disendocrinias: Uma neoplasia de glândulas endócrinas mesmo de comportamento benigno e hipersecreção.
- Complicações acidentais: Ruptura de tumores, obstrução do lume de órgãos tubulares, ulcerações/hemorragias/infecções secundarias, neoplasias pedunculares que estrangulam alças intestinais.
Neoplasias malignas: Relação semelhante á dos parasitos com o organismo hospedeiro, letais e agressivas ao organismo, crescimento rápido (alto índice mitótico), presença de células pouco diferenciadas, com atipias severas, presença de degenerações, ulcerações e necroses /hemorragias, infiltrativos com limites imprecisos, freqüentemente recidivos e metastizam.
- Células neoplásicas fazem síntese de proteínas, sintetizam fatores de crescimento
- Adesividade: Perda pela modificação da membrana plasmática, diminuindo as moléculas de adesão e estruturas juncionais.
- Motilidade: Considerável devido à menor Adesividade e perda de inibição por contato.
- Funções celulares: Perda da diferenciação leva a perda das funções especificas -> Imortal.
Neoplasias Benignas X Malignas:
- Diferenciação e anaplasias, velocidade de crescimento, invasão e metástase.
- Não existe neoplasia onde não há mutação. Se a mutação não ocorrer estamos de frente a uma hipertrofia.
Diferenciação: Grau de semelhança entre as células normais e neoplásicas. Se ela for bem diferenciada, ela é semelhante à célula que a deu origem. Quando se diz que ela é indiferenciada significa que as células mutantes têm morfologia diferente da célula que a deu origem. Tumores benignos geralmente são bem diferenciados. Quanto menos diferenciada, pior, pois ela não agirá de maneira igual às células ao redor, havendo um comportamento muito anormal.
Anaplasia: Apresentam variação de tamanho e forma. As suas principais características são: Pleomorfismo, núcleo hipercromático, relação núcleo-citoplasma aumentada, aumento no tamanho e numero dos nucléolos, mitoses atípicas. Acontece é a proliferação sem a diferenciação das células que foram transformadas, isso marca o começo de um tumor maligno.
Ritmo de crescimento: Benigno cresce lentamente e os Malignos rapidamente. Depende do tipo de tumor e de alguns fatores como suprimento sanguíneo e hormonal.
Invasão local: Tecido rompe a lamina basal e invade outro por contigüidade. As neoplasias benignas crescem por expansão, permanecendo no local de origem, sem infiltrar ou invadir tecidos vizinhos ou provocar metástase para outros locais. Geralmente os tumores benignos contem cápsulas de tecido fibroso que delimita as margens do tumor.
Metástase: Presença de células ou massas tumorais que não apresentam continuidade com o tumor primário. É a principal característica das neoplasias malignas e disseminação das células tumorais ocorre através dos vasos sanguíneos, linfáticos ou cavidades corporais,
Principais vias de disseminação:
- Disseminação através de cavidades e superfícies corporais: Esse tipo de disseminação ocorre quando células neoplásicas penetram em uma cavidade natural, como por exemplo, a peritoneal, pleural, pericardial e subaracnóidea.
- Disseminação linfática: As células tumorais são transportadas pelos vasos linfáticos. Os gânglios linfáticos regionais formam como barreiras contra a disseminação generalizada do tumor, pelo menos por algum tempo.
- Disseminação hematogênica: É a via de disseminação mais utilizada pelos sarcomas, porem também pode ocorrer nos carcinomas. As artérias são mais resistentes que as veias á invasão tumoral. Os órgãos mais acometidos por essa disseminação são o fígado e o pulmão.
Observação: Êmbolos transportados pela corrente sanguínea se alojam no pulmão, salvo a exceção dos de origem gastrointestinal que se alojam no fígado.
Ciclo Celular – Câncer 
Sistema controle do ciclo celular: Ativar ou desativar enzimas e outras proteínas responsáveis por determinados processos durante o ciclo.
Assegurar que um processo tenha terminado antes do inicio do próximo evento.
Considerar as condições externas á célula: Estímulos para a divisão celular
Ciclo Celular:
- Processo estimulado onde as células podem através de repetidos ciclos de divisão, originar novas células.
- Nos ciclos celulares humanos podemos ter multiplicação celular através de processos conservadores e processos redutores.
Transdução: Processo pelo qual sinais extracelulares são detectados e convertidos em sinais intracelulares o que gera uma resposta celular especifica. O sistema de transdução é um sistema de transferência de informação para o núcleo da célula onde ocorrem alterações na expressão gênica (transcrição dos genes) que é controlado por fatores reguladores conhecidos como fatores de transcrição.
- OBS: O câncer ocorre na transcrição e na tradução!
Processos:
- Redutores: Meiose
- Conservadores: Mitose
Conhecendo os processos cíclicos da reprodução celular são pré-requisitos FUNDAMENTAIS na introdução dos estudos das neoplasias humanas.
De maneira particular, o que interessa no câncer é a mitose por suas caractericas próprias, fator mais importante na neoplasia. Fatores diversos, extrínsecos e intrínsecos, alteram os mecanismos de controle da divisão celular e, como conseqüência, temos a reprodução descontrolada de um grupo celular (Neoplasia).
Transcrição: Processo no qual há a produção de um mRNA a partir de uma cadeia molde de DNA. A seqüência do RNA é complementar a do DNA. A produção de mRNA utiliza apenas uma cadeia do RNA.
Controle do ciclo celular: Duas classes de proteínas
- CDK: Quinases de proteínas dependentes de ciclinas.
- Ciclina: Controlam a taxa de fosforilação das proteínas responsáveis por inúmeros fenômenos que ocorrem na divisão celular (Replicação do DNA, formação do fuso mitótico...)
Em bioquímica, uma cinase ou quinase, é um tipo de enzima que transfere grupos fosfatos de moléculas doadoras de alta energia, como ATP, para moléculas-alvo especificas (substrato). Uma proteína quinase catalisa a reação de adição desses grupamentos fosfato e essa reação é unidirecional, com o ATP sendo quebrado para produzir a energia necessária para a reação.
Uma proteína-fosfatase faz exatamente a reação inversa das quinases, removendo um grupamento fosfato. As células contem varias proteínas-quinases e proteínas-fosfatases cada uma sendo responsável por agir em um determinado grupo ou uma determinada proteína.
Dessa forma, a adição e remoção de fosfato alteram a ligação de novos receptores na superfície da proteína, sendo um importante mecanismo de sinalização celular e fundamental no processo de montagem e desmontagem de complexos protéicos.
Crescimento Celular: 
- Ligação de um fator de crescimento ao seu receptor
- Ativação do receptor de FC
- Transmissão de sinal ao núcleo através de mensageiros secundários
- Ativação de fatores reguladores do DNA – duplicação do DNA e divisão celular
A origem das neoplasias está associada a anomalias na regulação do ciclo celular e á perda de controle da mitose.
Duas classes de genes, os proto-oncogenes e os genes supressores de tumor são relacionados à regulação do ciclo celular. Os proto-oncogenes são responsáveis pela produção de proteínas que atuam na estimulação do ciclo celular. Os genes supressores de tumor são responsáveis pela produção de proteínas que atuam inibindo o ciclo celular.
Os proto-oncogenes, quando ativos, estimulam a ocorrência de divisão celular.
Os genes supressores de tumor, quando ativos, inibem a ocorrência de divisão celular
O resultado é um perfeito funcionamento do ciclo celular.
Ambos os genes supressores de tumor e o proto-oncogenes resultam no equilíbrio do ciclo celular.
A divisão celular se dá principalmente pro fatores externos.
Mutações nos proto-oncogenes os transformam em oncogenes (genes causadores de câncer). Mutações nos genes supressores de tumor perturbam o sistema inibidor e o ciclo celular fica desregulado, promovendo a ocorrência desordenada de divisões celulares eo surgimento de células cancerosas.
Proto-oncogenes e genes supressores de tumor se encontram dentro do núcleo da celular, particularmente no seu nucléolo.
Ocorrência telomérica: Telômeros são revestimentos protéicos que revestem as extremidades dos cromossomos. Em células humanas normais, a cada ciclo celular os telômeros são progressivamente encurtados. As extremidades desses cromossomos ficam cada vez menores, uma vez que ele atinge um tamanho mínimo, ele fica incompatível com a vida celular, mostrando assim a morte celular. O câncer também dribla esse processo para evitar a morte celular, ele produz um novo telômero.
Em células malignas, o limite é transposto graças a uma enzima chamada telomerase, que atua na reposição constante dos telômeros, mantendo-os sempre com o tamanho original, permitindo assim, que as células se dividam continuamente e se tornem praticamente imortais.
As células neoplásicas exibem simultaneamente seis fenótipos que conferem a essas células uma vantagem proliferativa:
- Auto-suficiência em sinais proliferativos (Independem de fatores de crescimento);
- Insensibilidade aos sinais anti-proliferativos (Insensíveis aos inibidores de crescimento);
- Evasão da apoptose;
- Potencial replicativo ilimitado;
- Angiogênese sustentada;
- Invasão e metástase; 
Etapas da carcinogênese:
- Auto-suficiência nos fatores de crescimento;
- Produção dos próprios fatores de crescimento (ação autócrina);
- Ativação dos receptores de fatores de crescimento sem ligação desses fatores (mutação ou aumento da expressão);
- Descontrole da sinalização após ativação dos receptores de crescimento (também por mutação ou aumento de expressão);
O Retinoblastoma (Rb) é um tumor raro da retina associado com mutações do cromossomo 13. A fosfoproteína nuclear codificada pelo gene supressor do Rb está presente em muitas células e pode regular indiretamente o crescimento celular ativando o fator de transcrição (ATF-2). 
Evasão a apoptose: Inativação do gene supressor de tumor P53 (50% dos tumores sólidos) este gene deflagra apoptose quando não é possível o reparo no DNA. Super expressão de oncogenes também pode contribuir para a inibição da apoptose.
Capacidade de invasão: Um tumor só é invasivo se ele e suas células têm a capacidade de invadir a camada basal e assim os tecidos vizinhos. Estas células tumorais caem na circulação sanguínea ou vasos linfáticos, e formam tumores secundários ou metástases em outros locais do organismo.
Maioria dos cânceres deriva de uma única célula, quando detectado tem geralmente 1 bilhão de células ou mais. A célula anormal deve passar sua anormalidade a sua progênie.
Células neoplásicas malignas necessitam de até quatro ciclos ou mais de neoformação para se estabilizarem e conseguirem transmitir suas características anormais ao próximo grupo celular.
Fim do curso de patologia I
2016

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