Buscar

BRICS final

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE BATISTA BRASILEIRA 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
QUARTO SEMESTRE / NOTURNO 
ADILMA ALVES SOBRAL ORNELLAS
CELIMAR CREMILDA DE OLIVEIRA
CRISTINA CONSUELO RIBEIRO DE SOUZA
EDUARDO MENEZES ANTELO
PEROLISA REIS DOS SANTOS
wilson de jesus souza
TRABALHO ACADÊMICO DE ECONOMIA INTERNACIONAL SOBRE O BRICS: BRASIL 
SALVADOR
2015
ADILMA ALVES SOBRAL ORNELLAS
CELIMAR CREMILDA DE OLIVEIRA
CRISTINA CONSUELO RIBEIRO DE SOUZA
EDUARDO MENEZES ANTELO
PEROLISA REIS DOS SANTOS
wilson de jesus souza
TRABALHO ACADÊMICO DE ECONOMIA INTERNACIONAL SOBRE O BRICS: BRASIL 
Trabalho apresentado ao Curso de graduação em Ciências Contábeis, quarto semestre da Faculdade Batista Brasileira, como requisito parcial para a aprovação semestral. 
Orientador: Prof. Divaldo Oliveira. 
SALVADOR
2015
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo, apresentar de maneira organizada um breve estudo sobre um mecanismo formado por países chamado BRICS, mais especificamente sobre qual função este grupo vem desempenhando na economia mundial. O que era no início apenas uma classificação por economistas para denominar um grupo de países com particularidades econômicas em comum, passou a ser um mecanismo internacional.
 Uma associação formada por países tão heterogêneos (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) vem chamando a atenção de toda a sociedade internacional e, em particular, da sociedade brasileira. Nesse sentido, o presente trabalho se justifica ao buscar coordenar as principais ideias e analises sobre o BRICS dentro e fora do Brasil. 
Nas ultimas décadas, o crescimento alimentado pelos países emergentes tem qualificado o século XXI. De 1971 até 2012, a taxa média de crescimento dos países em desenvolvimento superou a dos países desenvolvidos, puxando para cima a taxa média de crescimento mundial. Esse elevado crescimento foi impulsionado pela China. Todo isso favorece a idéia de que o mundo esta em transformação. 
O tema desperta para a importância da interação sobre o modelo econômico ou a situação política e social da nação, para tal, o trabalho objetiva incluir em sua realização e avaliação não só o surgimento do BRICS, sua estrutura e funcionamento como também, conhecer a realidade e experiências do Brasil neste grupo. 
O QUE É O BRICS?
Observa-se que na década de 80, alguns Países passaram por uma crise, ou “década perdida” como diziam muitos economistas, porém quatro Países sobressaíram da situação crítica em que se encontrava. O Brasil, Rússia, Índia e China conseguiram se erguer do momento difícil em que viviam. Em 2001 foram motivos de pesquisa para o economista inglês Jim O'Neill, do banco de investimento norte americano Goldman Sachs, concluindo que esses Países apresentavam perspectivas econômicas positivas para o futuro. E algumas características comuns ente si como:
Grande Extensão Territorial.
Mercado Interno com Grande Potencial (em especial China e Índia, pois concentram grande parte da população mundial, conforme crescimento da renda da população maior o será o mercado interno).
Grandes Desafios internos.
Essas informações coletadas pelo banco foram relevantes para um grupo de investidores, projetando um crescimento do Produto Interno Bruto, dos fluxos de dinheiro movimentados por esse conjunto de países e da Renda per capita, criando assim o BRIC. Sigla utilizada pelos Países emergentes tendo como componentes: Brasil, Rússia, Índia e China. Concluindo que com investimentos em infraestrutura o BRIC, elevariam suas atividades econômicas, já que os mesmos possuem enorme mercado interno, ou seja, atividade econômica buscar infraestrutura e mercado consumidor. Ex da China onde seu governo vem investindo para crescimento de seu País.
Existe uma projeção para 2050, onde esses Países emergentes sejam em termo econômico maiores que o G6 ((grupo das maiores economias composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália e Reino Unido).
A Rússia caracteriza-se por ser Fornecedora de Matéria – Prima Petróleo e Gás, com potencial militar, apostando em uma economia em transição para setores intensivos em tecnologia.
Índia pela oferta de serviços e mão de obra qualificada, dando ênfase a especialização em setores pelo qual os indianos dispõem de vantagens competitivas, como nas indústrias de TI, farmacêuticos e têxteis.
China Pelos seus produtos industrializados, mão de obra barata e boa infraestrutura.
Brasil Produtor e fornecedor de alimentos, produtor de biocombustíveis, água (Pois possui maior reserva de água doce do mundo), e biodiversidade.
A primeira reunião formal de Chanceleres do BRIC foi realizada em 18 de maio de 2008, na Rússia. Desde então, a sigla, criada alguns anos antes pelo mercado financeiro, não mais se limitou a identificar quatro economias emergentes mas, passou o BRICs a constituir uma nova entidade político-diplomática.
A I Cúpula inaugurou a cooperação em nível de Chefes de Estado e de Governo do então BRIC – (a África do Sul ainda não havia sido incorporada ao mecanismo). Realizada sob o impacto da crise iniciada em 2008, a reunião teve seus debates centrados em temas econômicos e financeiros.
A II Cúpula, sediada no Brasil, aprofundou a concentração política entres os membros do BRIC e caracterizou-se pelo crescimento exponencial, ao longo de 2010, das iniciativas de cooperação intra-BRIC
Com o ingresso da África do Sul, a III Cúpula consolidou a composição do que passou a ser denominado BRICS. Além de aprofundar a cooperação setorial já existente, na Cúpula de Sanya foram lançadas novas iniciativas em áreas como saúde e ciência e tecnologia.
IV Cúpula lançou as bases para um terceiro pilar: a cooperação financeira com terceiros países, mediante a criação do “Banco BRICS”, liderado pelos cinco países e voltado ao financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, nos países do BRICS e também nos demais países emergentes e em desenvolvimento.
A V Cúpula realizou-se sob o tema “BRICS e África: Parceria para o Desenvolvimento, Integração e Industrialização”. Os principais resultados do encontro foram: início das negociações para constituição do Arranjo Contingente de Reservas, aprovação do relatório de viabilidade e factibilidade do “Banco de Desenvolvimento dos BRICS” e decisão de dar continuidade aos entendimentos para o lançamento da nova entidade.
A VI Cúpula foi realizada em Fortaleza, em julho de 2014, sob o tema "Crescimento Inclusivo: Soluções Sustentáveis". O encontro deu início ao segundo ciclo de reuniões da organização. Foram assinados os acordos constitutivos do Novo Banco de Desenvolvimento e do Arranjo Contingente de Reservas, entre outros resultados.
A VII Cúpula do BRICS foi realizada em Ufá, Rússia, em julho de 2015. A reunião foi marcada pela homologação dos acordos constitutivos assinados na cúpula anterior e realizou-se as primeiras reuniões do Conselho de Governadores e da Diretoria do Banco. Os entendimentos mantidos tornaram o Arranjo Contingente de Reservas plenamente operacional. 
Os Líderes do BRICS aprovaram a "Estratégia para a Parceria Econômica", que é um roteiro para a intensificação, diversificação e aprofundamento das trocas comerciais e de investimento entre os cinco países. Para Amorim, “O BRICS são um exemplo de como países com culturas diversas podem se unir em torno de projetos comuns em favor da paz, do multilateralismo e do respeito ao direito internacional”
Apesar desses cinco países terem formações históricas e culturas distintas, alguns economistas afirmam que, mantidas as situações atuais, os países do BRICS poderão se tornar grandes economias num futuro próximo. Dentre estes países, destacam a China, em função do rápido desenvolvimento econômico (crescimento do PIB em torno de 10% ao ano) e elevada população.
Segundo Troyjo em 2015, ambas as frentes estão em jogo. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul têm por desafio incrementar sua projeção geoeconômica e, ao mesmo tempo, avançarem seu processo e construção institucional.
O QUE FAZ O BRICS?
Desde a sua criação, o BRICS tem ampliado suas atividades em duas principais direções:
1. A coordenação em reuniões e organismos internacionais;
2. A construção de uma agenda de cooperação multissetorial entre seus membros.
Após cinco anos a primeira Cúpula, as atividades intra-BRICS já abrangem cerca de 30 áreas. Por exemplo: a agricultura, a ciência e tecnologia, a cultura, a previdência social, propriedade intelectual, saúde, turismo, entre outras.
Entre as tendências mais promissoras do BRICS, destaca-se a área econômico-financeira. Sobre a qual foi assinado dois instrumentos de especial relevo na VI Cúpula do BRICS: os acordos constitutivos do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), e do Arranjo Contingente de Reservas (ACR).
ECONOMIA DO BRASIL
A formação do BRICS une países no novo formato da economia mundial onde fronteiras geográficas não se fazem predominantes como elementos mandatórios para caracterização de negócios. Isso se deve a busca de menores custos de produção, matérias primas. Este grupo reuniu países com diferentes e heterogêneas economias e culturas, onde se busca entre eles o fornecimento de elementos econômicos produtivos que se atendam mutuamente. 
Por exemplo, o Brasil como o maior fornecedor de minério de ferro e aço para o atual maior consumidor desses produtos, no mundo, que é a China. 
Assim, o vínculo entre esses países tendem a se fortalecerem nas próximas décadas com o acirramento das disputas econômicas mundiais entre grandes blocos econômicos, como a Alca e outros.
ASPECTOS ECONÔMICOS DO BRASIL
Embora o Brasil esteja no momento de conflito político, que dificulta as ações necessárias para melhoria das contas publicas que propiciaria os necessários investimentos para incrementar o desenvolvimento econômico através do aporte de capital internacional, a situação do Brasil não é diferente das demais nações que ora passam por dificuldade, especificamente no âmbito econômico, a economia brasileira é capitalista, é uma economia aberta de livre iniciativa e que tem a regulação de alguns segmentos de mercado feita pelo governo federal, principalmente no que concerne na formação de estoques regulatórios para equilíbrio de preços, evitando assim, o crescimento inflacionário.
Esta economia tem uma característica de carga tributária elevadíssima para produtos e serviços, sendo, talvez, a maior do mundo. Tem uma política trabalhista protecionista, ao empregado, obsoleta, oriunda da era Vargas, que onera sobremaneira nossos preços, tornando-os menos competitivos no mercado internacional.
O Brasil pratica uma política estatal no segmento de energia. Politica de reserva de mercado à produtos nacionais, através da alta taxação de produtos importados.
ATUAL SITUAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA
Está gerando um grande temor por toda parte da população que é subordinada ao trabalho para garantir a sobrevivência. As contas feitas não deixam interrogações sobre a gravidade, embora o Estado tente esconder a crise com negações e eufemismos. O grande problema está na falta de planejamento da nossa economia, um verdadeiro remediamento onde tratam problemas que anteriormente poderiam ser evitados. 
A IMPORTÂNCIA DO PIB NA ECONOMIA
 Uma das importâncias do PIB é conseguir dimensionar o tamanho da economia, e avaliar como essa economia tem se comportado ao longo do tempo. Pode-se verificar também qual é o perfil e a estrutura da economia e descobrir quais são os setores que compõem esse PIB e quais são os setores mais relevantes e mais dinâmicos dessa economia. 
Não podemos deixar de comentar sobre a balança comercial quando nos referimos ao PIB, pois é um aspecto importante no desenvolvimento do Produto Interno Bruto de um determinado país. A balança comercial significa as transações comerciais com o mercado externo, ou seja, podemos dizer que ela é a diferença entre as exportações e importações. 
O PIB representa a soma dos valores monetários de todos os bens e serviços produzidos em determinada região (sendo este município, estado ou país) durante um determinado período de tempo (mês, semestre ou ano). Considera se apenas os bens e serviços da cadeia de produção final, excluindo deste modo os insumos intermediários.
O PIB é composto pelas atividades geradoras de bens e serviços atuantes no mercado brasileiro, sendo estas como a agricultura, exploração de minérios, construção civil, transportes, comunicação entre outros.
Pode ser Nominal ou Real. O Nominal calcula os preços praticados no mercado, ou seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado. Já o Real é baseado no valor de um determinado período para que com isso se elimine os efeitos da inflação, sendo este o mais indicado a ser utilizado para análises.
NA COMPOSIÇÃO DO PIB PODEMOS CITAR:
Consumo: É acompanhado pelo governo o qual é colocado como responsável pela política de rendas, pois sem consumo não há renda. Tudo relativo a renda como salários é tratado por esta política.
Investimento: A política monetária define as regras nesse âmbito através de seus instrumentos, como depósito compulsório, redesconto e open market.
Gastos do Governo: Tratamento feito pela política fiscal, a qual se preocupa com a fiscalização, arrecadação e gastos. 
Balança Comercial: Refere-se à importação e exportação o que remete as trocas com o exterior, ou seja, câmbio. Deste modo as questões de balança comercial serão de responsabilidade da Política de Câmbio.
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO
O Brasil é um dos países em desenvolvimento que se destaca em sua economia pelas suas exportações. Entre os produtos mais exportados pelo Brasil estão: minério de ferro, petróleo, açúcar, café e soja.
Minério de ferro:
Sendo um dos principais produtores mundiais de minério de ferro, está no Brasil a quinta maior reserva do mundo com 8,3 % das reservas mundiais, localizada nos estados de Minas Gerais, Matogrosso do Sul e no Pará. Colocando-o numa posição geográfica do segundo maior produtor de minério de ferro do mundo. Já a exportação do minério de ferro, ocupa a primeira posição dos produtos mais exportados pelo Brasil com 8,73 % do total vendido.
Petróleo:
O Brasil em 2011, ocupou a 9ª posição em produção de petróleo no mundo mas atualmente perdeu essa colocação para o México.
Mas com a descoberta de petróleo em águas profundas o Brasil poderá voltar a posição de os 10 mais exportadores
O maior comprador do petróleo Brasileiro é a China, que neste ano quase que quadruplicou sua importação com o Brasil.
Açúcar:
O açúcar vem logo em seguida na terceira colocação como o produto mais exportado pelo Brasil em janeiro de 2015. Com uma venda referente a 4,49% do total vendido pelo país que somou uma quantia superior que US$ de 600 milhões.
Tendo como principais compradores a Indonésia com 0,58%, Malásia com 0,57%e Bangladesh com 0,57%.
Café em grão:
O Brasil ocupa posição de maior produtor e exportador de café em grão no cenário global. Tendo como o estado de maior produção, Minas gerais. 
Soja e derivados:
Com relação à soja o Brasil ocupa a posição de segundo maior produtor e o segundo maior exportador do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos 
PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS PELO BRASIL: 
Neste mesmo ano em setembro de 2015, as importações do Brasil teve um percentual de mais de 19% que corresponde ao percentual do seu maior fornecedor de produtos importados, que soma uma quantia de pouco mais de US$ 2,5 bilhões. Tendo como os produtos mais importados os seguintes: componentes de aparelhos transmissores total de US$ 145 milhões; circuitos para aparelho de telefonia US$ 102 milhões; partes de máquinas e acessórios para máquinas US$ 73 milhões e Compostos heterocíclicos US$ 73milhões. 
PRINCIPAIS PARCEIROS COMERCIAIS DO BRASIL EM RELAÇÃO A SUA INCERÇÃO NO BRICS
Estando o Brasil agora com vários investidores em potencial, sobretudo buscando a facilidade de inserção em outras camadas de investimento pelo mundo.Entre 2001 e 2013 o Brasil intensificou suas relações comerciais com os demais BRICS, visto que diante de uma crise financeira internacional que se deu entre 2008 e 2009 conseguiu passar de cerca de US$ 6,3 bilhões para US$ 101,1 bilhões em exportações passando do total de 6,4% para 21,1% em 2013. Da mesma forma, a intensidade no investimento é observada nas importações brasileiras, nas quais a participação dos parceiros do BRICS saltou de 4,7%, em 2001, para 20,8%, em 2013.
 Um dos seus maiores parceiros comerciais atualmente é a China, pois por meio de seus investimentos, busca estender uma relação boa e que no momento não é de igual para igual, visto que de forma potente e grandiosa a China investe no Brasil, o qual através desta relação iniciou ainda que de forma pequena a investir em alguns setores na china. Em 2014 cerca de 85,2% de investimento em importação e exportação no Brasil com um crescimento de 79,8% somados em investimentos de exportações e importações no Brasil de 2001 ate 2014. Sendo seguido pela índia que participa com cerca de 7,2%, Rússia com cerca de 5,5% e áfrica do sul com apenas 2,2% das exportações do Brasil.
Dentre o BRICS a Índia ainda apresenta um pequeno 	crescimento no investimento diante das vastas possibilidades que persistem em não ser utilizadas entre os dois países estreitando assim os acordos que por ambos não são concretizados. A Rússia por sua vez, representou uma margem de investimento estável nos últimos anos, visto que considerando os investimentos em exportação de 2001 ate 2014 de acordos do Brasil para a Rússia triplicaram e as importações quadruplicaram. 
Com sua consolidação entre o BRICS, o Brasil não se ateve somente a fazer transações dentro do grupo, mais expandiu suas parcerias com outros grupos e outras potências comerciais e dentre os maiores os Estados Unidos que tem como produtos principais os industrializados, manufaturados e semi faturados que dentre os quais estão o óleo em sua forma bruta do petróleo, café, ferro, aço, ferro fundido bruto.
 Outro país que também faz parte do circulo de investidores é a Argentina, que tem menor expressão em investimentos com relação aos estados unidos mais que também tem uma relação significante de investimento com o Brasil, que sendo um país visinho possui uma facilidade em converter seus tratados comerciais principalmente depois de ter estabelecido o tratado de assunção que se deu em 1991 que também colocava o Uruguai e o Paraguai em união na criação de um mercado que fosse favorável a todos.
Depois da argentina vem à Alemanha, que foi o principal parceiro do Brasil entre 2008 e 2012, que através de exportações de matérias-primas e produtos para indústria, demonstrou um crescimento de 3%, passando de US$ 20,9 bilhões para US$ 21,5 bilhões e que também exportou do Brasil para Alemanha alguns produtos básicos como: café, chá, minério de ferro, sementes, grãos, pedras preciosas e ouro. 
Em linhas gerais, a consolidação de acordos entre os BRICS trouxe muitos benefícios para os países que fazem parte deste grande grupo econômico, visto que as políticas comerciais eram sem duvida, fechada entre alguns países e aberta para outros, trás para o Brasil varias oportunidades no complemento de seus investimentos comerciais, gerando renda e um futuro sustentável para o país.
REFERENCIAS
Amorim, celso - Revista Economia Exterior (Espanha), primavera de 2010. 
Agencia CNT de Notícias. Disponível em: <http://www.cnt.org.br/Paginas/
Agencia_Noticia.aspx?noticia=CNT-China-infraestrutura-transporte-exemplo-
Brasil-obras-projetos-13052014 > Acessado em 24/10/2015. 
BEN, Fernanda. Jornal ADVFN. Importação: China permanece a ser o principal parceiro comercial do Brasil em Setembro de 2015. Disponível em: < http://br.
advfn.com/jornal/2015/10/importacao-china-permanece-a-ser-o-principal-parceiro-comercial-do-brasil-em-setembro-de-2015 > Acessado em: 24/10/2015. 
Brasil Econômico. Disponível em: <brasileconomico.ig.com.br> Acessado em 25/10/2015.
COELHO. Artur Silva. A Dimensão Brasileira no “BRIC. Disponível em:< http://www.santacruz.br/v4/download/janela-economica/2010/21_A_Dimensao
_Brasileira_no_BRIC.pdf> Acessado em: 23/10/2015.
Empreendedores Web. Disponível em: < www.empreendedoresweb.com.br> Acessado em 23/10/2015. 
Ministerio das Relações Exteriores. MECANISMOS INTER-REGIONAIS BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Disponível em: < http://www.itamaraty.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3672&catid=159&Itemid=436&lang=pt-BR > Acesso em: 23/ 10/ 2015.
Sua Pesquisa.com. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/pesquisa /bric.
htm - Acessado em 24/10/2015. 
 TROYJO, Marcos. EpochTimes. Disponível em:< https://www.epochtimes.com.br/
desafios-para-brics-2015/#.VivXnfmrSLI > Acessado em 24/10/2015.

Outros materiais