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Ética e resp. social Aula2

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Aula 2: As três fases da ética empresarial
A ética é uma parte intrínseca da conduta humana, pois todas as nossas atividades envolvem uma carga moral.
Bem, certo, permitido 				Mal, errado, proibido
O homem no seu cotidiano, vive diante de muitos problemas, veja alguns dele:
Devo sempre dizer a verdade ou existem ocasiões em que posso mentir?
Será correto tomar tal atitude?
Devo ajudar um amigo em perigo, mesmo correndo risco de vida?
Será que posso mentir para conquistar meu cliente?
Ética Empresarial é a aplicação da ética ao ambiente das empresas, onde os colaboradores e o gestores devem agir e interagir com os consumidores, os fornecedores e os consumidores, visando estabelecer relações de mercado transparente, que contemplem valores tais como, fidelidade, sinceridade e autenticidade, a fim de preservarem o coletivo.
No mundo corporativo, as questões éticas são especialmente complexas.
A atividade de ganhar dinheiro sempre teve uma aliança meio desconfortável com o senso particular de moralidade das pessoas.
Questões como o valor, o bem, o mal e, mais ainda, a dedicação ao trabalho, fazem sentido?
Ter fé é irracional? Devemos respeitar quem não é respeitável? O que é um princípio?
Enfim, estas e outras perguntas que permeiam nossa ente são pertinentes a Ética empresarial.
A questão ética vem se destacando com o passar dos tempos em todos os setores, e no mundo corporativo não poderia se diferente.
Como a própria vida, a Ética Empresarial é feita de fases. 
Fase 1: A Era Industrial 
1970 Surge com ímpeto o tema da ética dos negócios ou, como definida pelos europeus, da ética das empresas.
1980 O tema propaga-se pela Europa.
1990 Propaga-se pela América Latina e pelo Oriente.
Questões com certo grau de complexidade, como:
Cultura da empresa
Avaliações de qualidade
Recursos humanos
Clima ético
Responsabilidade corporativa
Comunicação e balanço social
Passaram a ter destaque, principalmente, no mundo reflexivo. Na verdade, um conjunto de 
dimensões que compõe o caráter de uma organização.
Adam Smith e Max Weber fizeram uma grande contribuição na era industrial ao garantir que existia uma conexão entre ética e empresa. Eles afirmaram que o sucesso empresarial seria alcançado quando a organização, dentro de sua estrutura, se preocupasse condições legais e morais.		ETICA EMPRESA
	Tanto Adam Smith quanto Max Weber sofreram muitas criticas, mas nada que desmentisse o fato de que os dois marcaram a historia da ética empresarial.
Adam Smith escreveu Teoria dos sentimentos morais, antes da sua mais famosa e importante obra: Riqueza das nações, onde ressalta que, alem de lucro de uma empresa, existem outros valores e sentimentos que envolvem a atividade econômica.
	Max Weber, com sua obra a ética protestante o espírito do capitalismo, também deu uma larga contribuição a ética empresarial. Com suas postulações a respeito da crença de que o empresário chamado a criar riqueza e a fomentar o bem-estar social agradava a deus justificativa a busca pela riqueza. Devido às idéias de Weber, houve mudanças no habito relacionados a riqueza e a poupança.
Fase 2: A Era Pós-Industrial 
	Segundo Cortina, novas razoes surgem para o fortalecimento da ética empresarial na década de 1970.
Primeiro, a necessidade de ser capital social ou a necessidade premente de redes de confiança.
	Depois de vários escândalos, principalmente na sociedade norte-americana, como o Watergate, a desconfiança passou a predominar em todo o mundo.
	Marking Democracy Work democracy work, onde procura mostrar como as redes de confiança contribuem para o funcionamento da economia.
	O fim das ideologias trouxe o interesse pelas boas praticas em todas as esferas, inclusive na esfera corporativa.
	Em terceiro lugar a concepção da empresa sofreu transformação em vários pontos:
Dimensão cultural
Uma nova visão da empresa, não como maquina para obter o Maximo de produção, mas sim como organização, como empresa.
O modelo taylorista foi substituído pelo pós-taylorista
Todos os stakeholders ganhando e não somente os ascionistas.
Em quarto lugar, novos desafios organizacionais levam a entender que a ética se fazia 
necessária na gestão.
	A maturidade do mercado implica em uma postura mais exigente por parte das empresas, visando a sua própria sobrevivência em tal mercado. Valores – e não regras – deveriam delinear as empresas, dentro de um mundo globalizado e altamente competitivo. E preciso buscar a fidelidade do consumidor.
	Em ultimo lugar, Cortina chama atenção par à exigência cada vez maior advinha de uma ética cívica, configurada pelos valores compartilhados dentro de uma sociedade pluralista. Assim, a revitalização da ética empresarial depende de sua reformulação 
Fase 3: A Era da Informação
	Esta Ética Empresarial revitalizada depara-se com novos desafios, como a passagem da economia velha para a chamada nova economia e a era da informação.
	Vejamos alguns desses grandes desafios sob a ótica de Cortina (2007: 32-34):
Lideranças muito suscetíveis à questão financeira, trocando de empresa em curto espaço de tempo.
Dificuldade da construção de uma ética global, em um universo com enormes diversidades culturais.
Trabalhador pouco qualificado, precariedade do trabalho e as justas exigências de um salário digno.
Os habitantes do ciberespaço têm sua moral individual, porém nada garante que será compartilhada.
Nesta era da informação, as universidades vêm fomentando a necessidade de dois pilares
vitais relativos à ética empresarial: integridade e transparência, para que haja viabilidade empresarial.
	Na era da informação, uma coisa é patente: escândalos empresariais têm largos espaços nos veículos de comunicação, o que nos leva a reformular leis e, sobretudo, hábitos. 
A integridade e a transparência devem ser incorporadas ao caráter - das pessoas, do cidadão e da empresa. Somente assim haverá mudança de fato.

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