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Maregrafos e Ondógrafos: Medindo Ondas e Marés

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Maregrafos
http://www.ambidados.com/blog/index.php/2011/03/maregrafos-e-ondografos/
Os equipamentos destinados para medir as ondas são chamados de ondógrafos e para marés são os marégrafos.
Os marégrafos são classificados em dois tipos de acordo com o modo de registro do fenômeno, o analógico e o digital.
O marégrafo analógico é o equipamento mais utilizado no Brasil, segundo Candella, 2008. Este marégrafo pode ser de dois tipos: com uma régua graduada (Figura 1-a) ou um linígrafo de boia (Figura 1-b). A utilização da régua tem o problema da presença constante de um operador para leitura do nível, e também da imprecisão das medidas quando há ondulações na água (Carvalho & Parente, 1995). Já o linígrafo de boia consiste em registrar a variação da maré numa banda de papel, havendo à necessidade de trocar o papel e os dados precisarem ser digitalizados, criando uma fonte de erros.
Entretanto, os marégrafos modernos possuem acumuladores digitais dos dados, o que facilita o registro dos dados. Os equipamentos que se enquadram no último tipo de marégrafo citado são classificados como marégrafos digitais.
Os ondógrafos e marégrafos digitais são divididos em três categorias: subsuperfície, superfície e sensoriamento remoto.
Os equipamentos da categoria superfície e subsuperfície por estarem totalmente ou parte submersos apresentam a incrustação como principal desvantagem aos outros métodos remotos (figura 2). Essa desvantagem prejudica na sensibilidade dos sensores, torna a manutenção mais prolongada e com maior frequência. A utilização de anti-incrustantes minimiza esse problema, mas pode prejudicar a fauna e/ou flora do local.
Os instrumentos de superfície e de sensoriamento remoto, por permanecerem parte submersa ou fora da água, possuem um custo de aquisição e instalação mais elevado. A Marinha do Brasil utiliza o marégrafo Calisto (figura 3) um equipamento que permanece fora d’água e apresenta um alto custo de aquisição.
A fim de melhorar e aperfeiçoar os métodos para medir ondas e marés a AMBIDADOS- Consultoria em Meio Ambiente, investe em tecnologias inovadoras. O primeiro marégrafo/ondógrafo digital a ser comercializado foi o ONDALETA (apresentado no assunto da semana passada pelo Marcelo Di Lello), agora temos os marégrafosOndaleta Alfa (rádio frequência) e o Ondaleta Beta. Para medições de ondas em regiões costeiras e/ou Offshore desenvolvemos a BOIA METEOCEANOGRÁFICA.
As VANTAGENS destas tecnologias são inúmeras, podemos citar algumas, como:
PRODUTO NACIONAL, desenvolvido por cientistas brasileiros;
BAIXO CUSTO, por ser um produto nacional;
por ser um marégrafo digital, possui uma LEITURA mais confiável, sem necessitar de um operador ou troca do papel, como o marégrafo analógico;
o sensor não está em contato com o mar, diminuindo a frequência e a duração da manutenção;
Os dados são enviados para um site na internet, podendo ser acessados em qualquer lugar.
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/rmpg/default_rmpg_int.shtm?c=10
Uma das ações desenvolvidas pelo IBGE para o cumprimento de sua missão institucional é o estabelecimento de um conjunto homogêneo de marcos geodésicos com altitudes de alta precisão em todo o território nacional. Esse conjunto de marcos geodésicos é formalmente denominado Rede Altimétrica de Alta Precisão (RAAP) do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB).
Atualmente, grande parte das altitudes da RAAP refere-se ao Datum de Imbituba, isto é, ao nível médio do mar no Porto de Imbituba (SC) entre 1949 e 1957. A pequena porção da RAAP existente no Amapá não pôde ser conectada ao Datum de Imbituba, levando à utilização do nível médio no Porto de Santana entre 1957 e 1958.
A RMPG (Rede Maregráfica Permanente para Geodésia) foi concebida em 1996 pelo então Departamento de Geodésia do IBGE – hoje Coordenação de Geodésia, CGED – com a finalidade de determinar e acompanhar a evolução temporal e espacial dos data altimétricos do SGB. Cinco estações já se encontram em operação: Macaé (RJ), com observações convencionais desde novembro de 1994 e digitais desde julho de 2001; Imbituba (SC), desde junho de 1998 e agosto de 2001; Salvador (BA), desde dezembro de 2002 e outubro de 2004; Santana (AP), cujos sensores convencional e digital foram ambos instalados em outubro de 2005; e Fortaleza (CE), com observações digitais desde abril de 2008.
Outra estação maregráfica ainda será estabelecida na Região Norte, no porto de Belém. O conjunto de estações da RMPG permitirá que o nível médio do mar seja determinado ao longo de toda a costa brasileira e correlacionado com as observações pretéritas. Além disso, a rede proporcionará a vinculação entre esses resultados e todos os demais referenciais altimétricos, notadamente aqueles utilizados na Cartografia Náutica e nas operações portuárias, trazendo grandes benefícios aos usuários da RAAP em regiões costeiras.
Sistema Geodésico Brasileiro
Rede Altimétrica
Histórico
Em 13 de Outubro de 1945, a Seção de Nivelamento (SNi) iniciava os trabalhos de Nivelamento Geométrico de Alta Precisão, dando partida ao estabelecimento da Rede Altimétrica do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB). No Distrito de Cocal, Município de Urussanga, Santa Catarina, onde está localizada a Referência de Nível RN 1-A, a equipe integrada pelos Engenheiros Honório Beserra - Chefe da SNi -, José Clóvis Mota de Alencar, Péricles Sales Freire e Guarany Cabral de Lavôr efetuou a operação inicial de nivelamento geométrico no IBGE.
Em Dezembro de 1946, foi efetuada a conexão com a Estação Maregráfica de Torres, Rio Grande do Sul, permitindo, então, o cálculo das altitudes das Referências de Nível já implantadas. Concretizava-se, assim, o objetivo do Professor Allyrio de Mattos de dotar o Brasil de uma estrutura altimétrica fundamental, destinada a apoiar o mapeamento e servir de suporte às grandes obras de engenharia, sendo de vital importância para projetos de saneamento básico, irrigação, estradas e telecomunicações.
Em 1958, quando a Rede Altimétrica contava com mais de 30.000 quilômetros de linhas de nivelamento, o Datum de Torres foi substituído pelo Datum de Imbituba, definido pela estação maregráfica do porto da cidade de mesmo nome, em Santa Catarina. Tal substituição ensejou uma sensível melhoria de definição do sistema de altitudes, uma vez que a estação de Imbituba contava na época com nove anos de observações, bem mais que o alcançado pela estação de Torres.

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