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O aço na arquitetura

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2 
 
RESUMO 
 
Existe ainda um abismo grande no que diz respeito a concepção do projeto 
arquitetônico e o projeto estrutural, suas funções e características limitam-se ao uso das 
estruturas tendo em consideração a resistência de materiais, a força da tecnologia aplicada 
ou seja, o resultado de um projeto de estrutura é caracterizado e limitado apenas a sua 
funcionalidade e durabilidade. Temos aqui exposto uma breve análise da compatibilidade 
de ambos projetos, resultando em edificações com característica estética evoluída, fazendo 
uso do aço, um produto de grande valor funcional, durabilidade comprovada e que atende 
às propostas de volumetria sugerida pelos arquitetos. 
 
Palavras chave: Aço, projeto arquitetônico, projeto estrutural, estética da volumetria 
 
 
 
ABSTRACT 
 There is still a huge gap regarding the design of the architectural and structural 
project, it’s functions and features are limited to the use of structure with regard to strenght 
of materials, the strenght of the applied technology, that is, the result of a design project is 
characterized and limited to it’s functionality and durability, Here we have exposed a brief 
analysis of the compatibility of both projects, resulting in buildings with highly evolved 
aesthetic feature, making use of steel, a product of great functional value, proven durability 
and meets the proposed volumes suggested by architects. 
 
Key words: Steel, architectural project, structural project, aesthetics of volumetrics 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 Palácio do Planalto 6 
Figura 2 Palácio do Itamaraty 6 
Figura 3 Edifício residencial 6 
Figura 4 Isla Life Style 6 
Figura 5 Vista 1 Metropol Parasol 7 
Figura 6 Vista 2 Metropol Parasol 7 
Figura 7 Ponte hose 9 
Figura 8 Univ. de Amsterdã 9 
Figura 9 Casa Corten 9 
Figura 10 Ferreteria O’Higgins 9 
Figura 11 Fachada casa painel 10 
Figura 12 Detalhe piscina 10 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO 5 
CAPÍTULO I 6 
INTENSÃO ARQUITETÔNICA NA VALORIZAÇÃO ESTÉTICA DO 
PROJETO ESTRUTURAL 6 
CAPÍTULO II 8 
AÇOS ESTRUTURAIS: A VERSATILIDADE ENTRE AS LIGAS 
METÁLICAS 8 
CAPÍTULO III 10 
O AÇO NA ARQUITETURA: VIABILIDADE DE BELOS PROJETOS 10 
CONCLUSÃO 11 
BIBLIOGRAFIA E SITOGRAFIA 12 
 
 
 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
 
A intuição quanto a função estrutural é iminente ao ser humano desde sua origem. 
A adaptação humana à intempéries externas ao corpo surge já no início de sua experiência 
fora da situação de dependência das mães, nos primeiros passos de uma criança já 
percebe-se a necessidade de resistir sobre dois pés um corpo inteiro, ora sozinho ora 
usando de apoios. 
Essa análise lógica, intuitiva, de como algo pode ficar “em pé”, resistindo sua própria 
força e todos as características externas a isso, seja climáticas, seja de novos pesos ou 
novas necessidades ajudou a chegar ao nível tecnológico de analise estrutural que hoje é 
indispensável para construção de grandes edificações, residenciais, comerciais ou de uso 
público. 
Contudo, para chegar ao ponto de desenvolvimento de projeto estrutural que hoje 
possibilita grandes e pequenas construções com alto valor tecnológico baseado em 
materiais utilizados, foi necessário passar por tentativas, principalmente as de não sucesso, 
para que o desenvolvimento nunca parasse. 
Mas, não apenas o desenvolvimento tecnológico de materiais e formas construtivas 
foi necessário para tal, um fator pouco valorizado mas de grande importância é a 
compatibilidade de projeto arquitetônico e o projeto estrutural, ou seja, a parceria entre o 
profissional de arquitetura e o engenheiro civil calculista no processo de concepção da 
edificação. 
Entre várias tecnologias empregadas durante anos na construção civil, no Brasil e 
no mundo, o aço apareceu como uma opção muito importante entre as ligas metálicas, sua 
versatilidade oferece uma gama de possibilidades de formas e finalidades que facilitam a 
execução estrutural dos mais variados projetos volumétricos sugeridos por arquitetos. 
 
6 
 
CAPÍTULO I 
INTENSÃO ARQUITETÔNICA NA VALORIZAÇÃO ESTÉTICA DO 
PROJETO ESTRUTURAL 
 
A técnica artesanal norteou e caracterizou a construção civil ao longo de anos 
antecedentes à Revolução Industrial, o que limitou a forma arquitetônica àquilo que era 
possível executar com os materiais provenientes no período. 
A partir da primeira metade do século XX a proposta arquitetônica evoluiu para 
soluções funcionais da edificação. Aliado com os avanços tecnológicos e descoberta de 
novos materiais, torna-se possível a execução de variadas formas de projetos 
arquitetônicos, alcançando vãos livres, alturas e balanços cada vez maiores. 
 
 
Figura 1 Palácio do Planalto. Foto:João Campello Figura 2 Palácio Itamaraty. Foto:João Campello 
 
Embora atualmente o mercado ofereça várias opções de materiais para estruturas, 
ainda existem projetos que baseiam-se apenas na funcionalidade da mesma, deixando de 
lado o fator estético fazendo uso apenas das características como resistência e 
durabilidade. 
 
Figura 3 Edifício Residencial. Foto: Ricardo Neri Figura 4 Isla Life Style. Foto: Hidrante Consultoria 
7 
 
Por isso a importância gritante da compatibilidade do projeto arquitetônico com o 
projeto estrutural. A aliança entre o arquiteto e o engenheiro calculista não apenas agilizaria 
a execução das obras, reduziria os custos e desperdício de materiais como também abriria 
um leque de novas possibilidade de criação ao arquiteto. 
 
 
Figura 5 Vista 1 Metropol Parasol Foto:Javier Orive Figura 6 Vista 2 Metropol Parasol Foto:Javier Orive 
 
Claro que não basta ao profissional de arquitetura idealizar uma volumetria, cabe a 
ele ter clareza de informações sobre cada tipo de material e suas características básicas 
de resistência para que assim o projeto se torne cada vez mais completo, bonito e funcional. 
 
8 
 
CAPÍTULO II 
AÇOS ESTRUTURAIS: A VERSATILIDADE ENTRE AS LIGAS 
METÁLICAS 
 
Aço: Ferro com liga de carbono em pequena quantidade, obtido mediante fusão e 
suscetível de tornar-se muito duro através da têmpera1. 
Apesar de sua estrutura primária ser constituída de ferro e carbono, o aço contém 
elementos secundários que são adicionados durante eu processo de fabricação (fósforo, 
enxofre, silício e manganês). A abundância dos materiais que compõe a estrutura do aço 
fez com que seu uso se tornasse frequente nas mais diversas finalidades, como: produção 
de eletrodomésticos, materiais cirúrgicos, estruturas para construção civil entre vários 
outros. 
Os aços ferro-carbono, conhecidos como aços carbono, tem sua classificação 
definida pela concentração de carbono em sua composição, sendo: 
 Baixo carbono: C < 0,15% 
 Moderado: 0,15% ≤ C < 0,29% 
 Médio Carbono: 0,30% < C < 0,59% 
 Alto carbono: 0,60% < C < 1,70% 
 
As concentração de carbono influenciam diretamente nas características do aço 
estrutural, como sua resistência e maleabilidade. Entende-se que quanto maior o teor de 
carbono na composição do aço maior será sua resistência porém diminuirá sua ductilidade2. 
Na construção civil, o aço de baixo teor a moderadossão os mais utilizados nos sistemas 
estruturais. 
A necessidade de utilização de estruturas cada vez maiores para execução dos mais 
diversos tipos de projetos, seja de indústrias, edifícios, pontes e até residenciais, tem feito 
com que engenheiros e arquitetos optem por aços de maior resistência e que suportem à 
corrosão atmosférica, os chamados aços estruturais patináveis. 
A grande vantagem dos aços patináveis sobre os aços carbonos é sua resistência a 
corrosão, pois em determinados ambientes com grande teor de dióxido de enxofre, em 
proximidades de orlas marítimas ou em condições de exposição, ele desenvolve uma 
 
1 Têmpera: consistência que se dá aos metais, principalmente ao aço, mergulhando-os em estado candente num banho 
de água fria. 
2 Ductilidade: é a propriedade que representa o grau de deformação que um material suporta até o momento de sua 
fratura 
9 
 
película protetora denominada de pátina, formada por óxidos como o cobre, o fósforo, o 
níquel, o cromo e o silício, que ajuda a reduzir a velocidade de corrosão, seja atmosférica 
ou por agentes externos. 
 A preferência dos arquitetos pelo aço patinável, além das expostas anteriormente, 
se dá pela coloração, meio alaranjada e avermelhada, que proporciona seu uso sem 
necessitar de pintura. Nesse caso, o aço patinável é comumente conhecido como aço 
corten. 
 
 
Figura 7 Ponte Hose. Foto: Dag Janssen Figura 8 Univ. de Amsterdã. Foto: Christian Richters 
 
 
Figura 9 Casa Corten. Foto: Nelson Kon Figura 10 Ferreteria O’Higgins. Foto: Nicolas Saieh 
 
10 
 
CAPÍTULO III 
O AÇO NA ARQUITETURA: VIABILIDADE DE BELOS PROJETOS 
 
 A participação do aço na arquitetura moderna tem conquistado cada dia mais 
adeptos, não apenas por suas características físicas mas por suas inúmeras vantagem 
construtivas: leveza do material, versatilidade de formas (barras, chapas, perfis), 
propriedade sustentável, entre outros, viabilizando ao arquiteto propostas criativas e 
ambiciosas de volumetrias, possibilitando a criação de grandes vãos e/ou aberturas para 
oferecer ao usuário uma melhor iluminação e ventilação natural, espaços de múltiplos usos 
e um resultado rápido e sem desperdício de materiais nas obras. 
 Vendo essa resultado do uso do aço na prática, podemos analisar a seguinte obra: 
Casa Painel, projetada pelo escritório Bruno Rubiano Arquitetos Associados, construída em 
Araçoiaba da Serra - São Paulo, no ano de 2011-2012, contando com 515m² de área 
construída em um terreno de 1200m². 
 “A poesia entre o aço e a madeira, faz da Casa Painel um projeto ousado de traços 
retos com sua própria originalidade. A proposta era suspender a residência e abusar dos 
balanços. Essa é a diferença da estrutura metálica para a estrutura de concreto: permite 
vencer grandes vãos com pouco dimensionamento.” Relata o arquiteto Bruno Rubiano. 
 
Figura 11 Fachada Casa Painel. Foto: Rui Antunes Figura 12 Detalhe piscina. Foto: Rui Antunes 
 Além de todas as vantagem já relatadas aqui sobre o aço, o arquiteto do projeto 
ressalta um dos principais motivos de tê-lo feito especificar este material como estrutura 
deste projeto: a velocidade de execução. Que neste caso levou-se apenas 15 dias para 
executar toda a parte estrutural da residência. 
 
11 
 
CONCLUSÃO 
 
 Em todo processo de desenvolvimento de projetos, antes de mais nada é necessário 
considerar a carga de conhecimento de todos os profissionais envolvidos na elaboração, 
desde os conceitos até os projetos finais para execução. Portanto, para um bom profissional 
de arquitetura conseguir especificar qualquer tipo de material para seus projetos 
volumétricos, além de ter ciência das características físicas, vantagens e desvantagem, 
tempo de vida, etc, das possibilidades de materiais a serem utilizados, precisa ter um 
mínimo conhecimento de como funciona um projeto de estruturas, o empenho de cargas, o 
caminho das forças e as opções estruturais. 
 Chega-se ao entendimento de que ao se analisar um belo projeto volumétrico de 
arquitetura, primeiramente é imprescindível ter, no mínimo, um conhecimento das suas 
estruturas, o porquê de ter se empregado determinado material em detrimento de outro, os 
motivos de ter-se conseguido solucionar grandes vãos e balanços, oferecer aberturas para 
ventilação e iluminação. 
O resultado de uma construção, seja qual for sua finalidade, nada mais é do que a 
junção de profissionais da arquitetura e engenharia, capazes de, em conjunto, analisarem 
as possibilidades, soluções, problemáticas e materiais a fim de oferecer ao cliente e a 
sociedade em torno da edificação, um resultado de valor econômico enxuto, qualidade 
estética elevada, durabilidade e resistência que sejam satisfatórias ao produto resultado de 
todo esse trabalho em conjunto.1 
 
12 
 
BIBLIOGRAFIA E SITOGRAFIA 
 
“Aço”. Dicio. Disponível em <http://www.dicio.com.br>. Acesso em: 18 de Fevereiro de 
2016. 
Revista Arquitetura e Aço, Centro Brasileiro da Construção em aço, Nº 40, Ano 2014. p. 
20 e 21 
PANNONI, Fabio Domingos. Aços Estruturais. 
GYMPEL, Jan. A História da Arquitetura. 1996. 
SILVA, Dalçon Maciel; SOUTO, André Kraemer. Estruturas: uma aborgadem 
arquitetônica. 5ª edição, Porto Alegre 2015. Editora UniRitter. 
http://www.archdaily.com.br/br/01-27417/metropol-parasol-jurgen-mayer-h-architects> 
http://www2.planalto.gov.br/presidencia/palacios-e-residencias-oficiais/palacio-do-
planalto/galeria-de-imagens/palacio-do-planalto-27.jpg/view 
http://hidrante.com.br/portfolio-item/isla-life-style/#prettyPhoto 
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.132/3870 
http://www.archdaily.com.br/br/770723/aco-corten-vantagens-e-11-maneiras-de-aplicar 
http://wwwo.metalica.com.br/o-que-e-aco-corten 
http://www.metalplanestruturas.com.br/processos/fabricacao/aco-estrutural 
http://www.acobrasil.org.br/site/portugues/aco/produtos--tipo-aco.asp 
http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/bruno-rubiano-arquitetos_/casa-
painel/1059

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