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Apostila de comandos elétricos

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APOSTILA 
 
DE 
 
COMANDOS ELÉTRICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENG° JOÃO MASSAO DA CRUZ SAGA 
 
 
 
 
ÍNDICE 
 
Símbolos gráficos de eletricidade e eletrônica .................................... 03 
Sigla e significado das principais normas técnicas ............................ 03 
Simbologia conforme IEC ...................................................................... 12 
Símbolos literais ..................................................................................... 20 
Definições de termos técnicos usuais .................................................. 21 
Objetivos principais dos elementos em um painel elétrico ................ 26 
Associação de contatos normalmente aberto ...................................... 28 
Associação de contatos normalmente fechado ................................... 29 
Principais componentes utilizados em comandos elétricos ............... 30 
Botão de comando ................................................................................. 30 
Contatores .............................................................................................. 32 
Nomenclatura de contatos ..................................................................... 35 
Relé de sobrecarga ................................................................................ 36 
Relés temporizadores ............................................................................ 38 
Relé falta de fase .................................................................................... 39 
Sensores de proximidade indutiva ....................................................... 40 
Sensores óticos ...................................................................................... 40 
Relé de nível ........................................................................................... 41 
Controlador de temperatura e termostato ............................................ 42 
Chave fim de curso ................................................................................ 43 
Válvulas direcionais ............................................................................... 44 
Conceito básico em manobras de motores .......................................... 44 
Características dos motores de indução importantes aos comandos 
elétricos................................................................................................... 48 
Cores para botões de comandos e sinalizadores ................................ 50 
Nomenclaturas utilizadas ...................................................................... 52 
Dispositivos de proteção contra curto-circuito ................................... 52 
Como dimensionar os fusíveis e contatores ........................................ 52 
 
Partida Direta .......................................................................................... 54 
Roteiro de cálculo .................................................................................. 55 
Circuito de potência e comando .......................................................... 58 
Tabela para escolha dos componentes ................................................ 59 
 
Partida Direta com reversão .................................................................. 60 
Roteiro de cálculo .................................................................................. 61 
Circuito de potência e comando ........................................................... 63 
Tabela para escolha dos componentes ................................................ 64 
 
Partida com chave estrela – triângulo .................................................. 67 
Funcionamento ....................................................................................... 67 
Circuito de potência e comando ........................................................... 69 
Dimensionamento dos componentes ................................................... 72 
 
Roteiro de cálculo .................................................................................. 72 
Tabela para escolha dos componentes ................................................ 73 
 
Chave compensadora automática ......................................................... 75 
Funcionamento ....................................................................................... 75 
Circuito de potência e comando ......................................................... 76 
Dimensionamento dos componentes ................................................... 77 
Roteiro de cálculo .................................................................................. 77 
Tabela para escolha dos componentes ................................................ 78 
 
Fusível NH ............................................................................................... 79 
Curva característica de fusível NH ........................................................ 80 
Curva característica de fusível D .......................................................... 81 
Curva característica de relés de sobrecarga ........................................ 82 
 
Elaboração de circuitos principais e de comandos ............................. 83 
 
Expressão para cálculo da corrente do motor e terminais de ligações 
de motores em 220v, 380v, 440v e 760v. ............................................... 84 
 
Tabelas de condução de corrente para condutores de cobre e seção 
mínima dos condutores de acordo com a NBR 5410 ........................... 85 
 
ANEXOS 
 
Contatores e relés de sobrecarga SIEMENS. 
Contatores e relés de sobrecarga WEG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍMBOLOS GRÁFICOS DE ELETRICIDADE E ELETRÔNICA 
 
 
 
Introdução 
 
O trabalho relaciona as normas nacionais e internacionais dos símbolos de 
maior uso, comparado a simbologia brasileira (ABNT) com a internacional (IEC), com a 
alemã (DIN) , e com a norte-americana (ANSI) visando facilitar a modificação de 
diagramas esquemáticos, segundo as normas estrangeiras, para as normas 
brasileiras, e apresentar ao profissional a simbologia correta em uso no território 
nacional. A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos gráficos que devem ser 
usados, em desenhos técnicos ou diagramas de circuitos de comandos 
eletromecânicos, representar componentes e a relação entre estes. A simbologia 
aplica-se generalizadamente nos campos industrial, didático e outros onde fatos de 
natureza elétrica precisam ser esquematizados graficamente. O significado e a 
simbologia estão de acordo com as 
abreviaturas das principais normas nacionais e internacionais adotadas na construção 
e instalação de componentes e órgãos dos sistemas elétricos. Visando também o 
aprendizado de todos os interessado, será abordado nesta apostila os principais 
componentes utilizados em comandos elétricos, bem como o seu princípio de 
funcionamento e seu respectivo símbolo. 
 
Os profissionais aprenderão a elaborar, montar e detectar falhas nos principais 
comandos elétricos utilizados nas indústrias. 
 
SIGLA SIGNIFICADO E NATUREZA 
 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas: Atua em todas as áreas 
técnicas do país. Os textos de normas são adotados pelos órgãos governamentais 
(federais, estaduais e municipais) e pelas firmas. Compõem-se de Normas (NB), 
Terminologia (TB), Simbologia (SB), Especificações (EB), Método de ensaio e 
Padronização (PB). 
 
ANSI - American National Standards Institute: Instituto de Normas dos Estados 
Unidos, que publica recomendações e normas em praticamente todas as áreas 
técnicas. Na área dos dispositivos de comando de baixa tensão tem adotado 
freqüentemente especificações da UL e da NEMA. 
 
CEE - International Comission on Rules of the approval of Eletrical Equipment: 
Especificações internacionais, destinadas sobretudo ao material de instalação. 
 
CEMA - Canadian Eletrical Manufctures Association:Associação Canadense dos 
Fabricantes de Material Elétrico. 
 
CSA Canadian Standards Association: Entidade Canadense de Normas Técnicas, 
que publica as normas e concede certificado de conformidade. 
 
DEMKO - Danmarks Elektriske Materielkontrol: Autoridade Dinamarquesa de 
Controle dos Materiais Elétricos que publica normas e concede certificados de 
conformidade. 
 
DIN - Deutsche Industrie Normen: Associação de Normas Industriais Alemãs. Suas 
publicações são devidamente coordenadas com as da VDE. 
 
 
IEC - International Electrotechinical Comission: Esta comissão é formada por 
representantes de todos os países industrializados. Recomendações da IEC, 
publicadas por esta Comissão, já são parcialmente adotadas e caminham para uma 
adoção na íntegra pelos diversos países ou, em outros casos, está se procedendo a 
uma aproximação ou adaptação das normas nacionais ao texto dessas normas 
internacionais. 
 
JEC - Japanese Electrotechinical Committee: Comissão Japonesa de Eletrotécnica. 
 
JEM - The Standards of Japan Electrical Manufactures Association: Normas da 
Associação de Fabricantes de Material Elétrico do Japão. 
 
JIM - Japanese Industrial Standards: Associação de Normas Industriais Japonesas. 
 
KEMA - Kenring van Elektrotechnische Materialen: Associação Holandesa de 
ensaio de Materiais Elétricos. 
 
NEMA - National Electrical Manufactures Association: Associação Nacional dos 
Fabricantes de Material Elétrico (E.U.A.). 
 
OVE - Osterreichischer Verband fur Elektrotechnik: Associação Austríaca de 
Normas Técnicas, cujas determinações geralmente coincidem com as da IEC e VDE. 
 
SEN - Svensk Standard: Associação Sueca de Normas Técnicas. 
 
UL - Underwriters Laboratories Inc: Entidade nacional de ensaio da área de 
proteção contra incêndio, nos Estados Unidos, que, entre outros, realiza os ensaios de 
equipamentos elétricos e publica as suas prescrições. 
 
UTE - Union Tecnique de l’Electricité: Associação Francesa de Normas Técnicas. 
 
VDE - Verband Deutscher Elektrotechniker: Associação de Normas Técnicas 
alemãs, que publica normas e recomendações da área de eletricidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Simbologia: 
 
A. Condutores, eletrodutos e cabos: 
 
Um condutor fase
dentro de um
eletroduto
Um condutor neutro
dentro de um
eletroduto
Um condutor terra
dentro de um
eletroduto
1 condutor neutro,
3 condutores fase e
1 condutor terra
dentro de um
eletroduto
1 condutor neutro, com área de 6 mm²
3 condutores fase, com área de 6 mm² e
1 condutor terra, com área de 6 mm²,
todos dentro de um eletroduto com diâmetro de 32 mm (1 1/4 ")
5 x # 6 mm²
 = 32 mm
Eletroduto embutido
no teto ou na parede
Eletroduto embutido
no piso
Cabo coaxial Cabo blindado Cabo com blindagem
aterrada
Eletroduto flexivel
Um condutor retorno
dentro de um
eletroduto
 
 
B. Cargas especiais: 
 
Ckt nº
5 kW Carga especial, com potência
de 5 kW.
 
 
 
C. Tomadas: 
 
300 W
Ckt nº
Tomada comum, instalada 
a 25 cm do piso acabado
Tomada especial (cozinha,
área de serviço), instalada 
a 25 cm do piso acabado
600 W
Ckt nº
300 W
Ckt nº
Tomada comum, instalada 
a 125 cm do piso acabado
Tomada especial (cozinha,
área de serviço), instalada 
a 125 cm do piso acabado
600 W
Ckt nº
300 W
Ckt nº
Tomada comum, instalada 
a 200 cm do piso acabado
600 W
Ckt nº
Tomada especial (cozinha,
área de serviço), instalada 
a 200 cm do piso acabado
 
 
 
 
 
 
 
D. Iluminação: 
 
100 W
Ponto de luz incandescente 
ou fluorecente eletrônica
de 100 W, no teto.
100 W
Ponto de luz incandescente 
ou fluorecente eletrônica
de 100 W, embutido no teto.
100 W
Ponto de luz incandescente 
ou fluorecente eletrônica
de 100 W, na parede (arandela).
Ckt nº
Ckt nº
Ckt nº
2 x 40 W
Ckt nº
Ponto de luz fluorescente
de 2 x 40 W, no teto.
2 x 40 W
Ckt nº
Ponto de luz fluorescente
de 2 x 40 W, embutido no teto.
 
 
 
E. Interruptores: 
 
S
Interruptor
simples de 
uma seção
2S
Interruptor
simples de 
duas seções
S3
Interruptor
three-way (paralelo)
S4
Interruptor
four-way
(paralelo múltiplo)
3S + 2S3 + S4
3 Interruptores simples, 
2 three-way,
1 four-way, instalados na mesma caixa
100 W
Ckt nº
CR
Luminária com 
Controle remoto dimerizado
 
 
 
Interruptor
simples
Interruptor
three-way
Interruptor
four-way
 
 
F. Miscelânea: 
 
Caixa de 
passagem
M Minuteria Foto célula
Circuito que 
 sobe Circuito que 
 desce
Circuito que
 passa
Disjuntor
Fusívelou
Chave
 
 
 
 
 
SÍMBOLOS GRÁFICOS DE ELETRICIDADE 
 
 
Nº Significado ABNT DIN ANSI IEC 
Grandezas elétricas fundamentais 
1 Tensão contínua DC 
2 Tensão alternada 
 
 AC 
3 
Tensão contínua e 
alternada 
 
4 
Ex. de tensão 
alternada, monofásica, 
60 Hz 
1~ 60 Hz 1~ 60 Hz 
1Phase-2 wire- 60 
Hz 1~ 60 Hz 
5 
Ex. de tensão (220V) 
alternada, trifásica, 3 
condutores, 60 Hz 
3~ 60 Hz 220V 3~ 60 Hz 220V 
3Phase-3 wire- 60 
Hz-220V 3~ 60 Hz 220V 
Condutores, fios, cabos e linhas interligadas 
6 Condutor (geral) 
7 Condutor flexível 
 
 
8 Condutor de 
proteção 
 
9 Cabo coaxial 
 
 
10 Cabo blindado 
 
 
11 Cabo com 
blindagem aterrada 
 
12 Cabo com indicação 
do nº de condutores 
(3) 
 
13 N condutores 
 
 
14 Grupo de 
condutores, mantida 
a sequência 
 
 
15 
 
Conexão elética 
Dos condutores 
 
 
16 Conexão fixa 
Conexão removivel 
 
 
17 
 
 
 
Bloco terminal com 
4 terminais 
 
Símbolos de uso geral 
18 
Var. de serviço 
1- Geral 
2- Contínua 
3- Escalonada 
 
 
19 
 
 
 
Variável de ajuste 
1- Geral 
2- Contínua 
3- Escalonada 
 
 
N N N N 
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 
1 2 3 
N 
1 2 3 
N 
1 2 3 
N 
1 2 3 
N 
1 2 3 
N 
1 2 3 
N 
1 2 3 
N 
1 2 3 
N 
 
Nº Significado ABNT DIN ANSI IEC 
20 Variável física 
4- var linear 
5- var ñ linear 
 
 
21 
 
Terra 
 
 
22 
 
Massa 
 
 
23 Polaridade positiva 
24 Polaridade negativa 
 
25 
 
Tensão perigosa 
 
 
26 Ligação em 
triângulo 
 
 
27 
 
Ligação em estrela 
 
 
 
28 
 
Ligação em estrela 
Neutro acessível 
 
 
29 
 
Ligação zig-zag 
 
 
 
30 
 
 
Ligação em V 
 
Elementos de comando 
31 Comando manual 
sem indicação de 
sentido 
 
32 Comando por pé 
 
 
33 Comando por 
excêntrico 
 
 
34 Comando por pistão 
35 Comando por 
acúmulo de energia 
mec. 
 
36 Comando por motor 
 
 
37 Sentido de 
deslocamento do 
comando (esq.) 
 
 
 
Nº Significado ABNT DIN ANSI IEC 
38 Comando c/ trava 
1 – Travado 
2- Livre 
 
39 Comando engastado 
40 Dispositivo 
temporizado Op. 
direta 
 TC, TDC 
Fecha c/ retardo 
TO, TDO 
Abre c/ retardo 
 
41 Comando 
desacoplado Acion. 
manual 
 
42 Comando acoplado 
1 2 1 2 1 2 
4 5
5 
4 5
5 
4 5
5 
4 5
5 
M Mot M M 
 
Acion. Manual 
 
43 Fecho mecânico 
 
 
44 Fecho mecânico c/ 
disparador auxiliar 
 
Bobinas de comando e reles 
45 Bobina de relé 
(Geral) 
 
 
46 Elemento de 
comando c/ 1 
enrolamento 
 
47 Elemento de 
comando c/ 1 
enrolamento 
 
48 Elemento de 
comando c/ 1 rele de 
subtensão 
 
49 Elemento de 
comando c/ 1 rele de 
retardo ao 
desenergizar50 Elemento de 
comando c/ 1 rele de 
grande retardo 
 
51 Elemento de 
comando c/ 1 rele de 
operação lenta 
(energizando) 
 
52 Elemento de 
comando c/ 1 rele de 
retardo e de 
operação lenta 
 
53 Elemento de 
comando c/ 1 rele 
Polarizado 
 
54 Elemento de 
comando c/ 1 rele de 
remanência 
 
55 Elemento de 
comando c/ 1 rele de 
ressonância 
mecânica 
 
56 Elemento de 
comando c/ 1 rele 
Térmico 
 
57 Elemento de 
comando c/ 1 rele de 
sobrecarga 
 
58 Elemento de 
comando c/ 1 rele de 
curto-circuito 
 
Contatos e peças de contatos, com comandos diversos 
59 Fechador 
(normalmente 
aberto) 
 
 
 
Nº Significado ABNT DIN ANSI IEC 
SW Mech 
U < 
U < 
SR 
P P P + 
I > I > 
>> 
 
60 Abridor 
(normalmente 
fechado) 
 
61 Comutador 
 
 
 
62 Comutador sem 
interrupção 
 
 
63 Temporizado: 
No fechamento 
 
Na abertura 
 
Na abertura 
 
No fechamento 
 
 
64 Fechador de 
comando manual 
 
 
65 Abridor por 
comando excêntrico 
 
 
66 Fechador com 
comando por bobina 
 
 
67 Fechador com 
comando por 
mecanismo 
 
68 Abridor com 
comando por 
pressão 
 
69 Fechador com 
comando por 
temperatura 
 
Dispositivo de comando e de proteção 
70 Tomada e plug 
 
 
 
71 Fusível 
 
 
 
72 Fusível com 
indicação de lado 
ligado à rede 
 
73 Seccionador – 
Fusível tripolar 
 
 
74 Lâmina ou barra de 
conexão reversora 
 
 
75 Seccionador tripolar 
 
 
 
 
76 Interruptor tripolar 
(sob carga) 
 
 
Nº Significado ABNT DIN ANSI IEC 
77 Disjuntor 
SW Mech 
P 
T 
C
B 
 
 
 
78 Seccionador- 
disjuntor 
 
 
79 Contator 
 
 
 
 
 
80 Disjuntor tripolar 
com reles térmicos, 
eletromagnéticos e 
contatos auxiliares 
 
 
Componentes de circuitos 
81 Resistor 
 
 
82 Resistor com 
derivações 
 
 
83 Indutor, 
enrolamento, bobina 
 
 
84 Indutor com 
derivações 
 
 
85 Capacitor 
 
 
 
86 Capacitor com 
derivações 
 
 
87 Capacitor eletrolítico 
 
 
 
88 Imã permanente 
 
 
89 Diodo semicondutor 
 
 
 
90 Diodo zener, uni e 
bidirecional 
 
 
91 Foto resistor 
 
 
 
 
92 Foto diodo 
 
 
 
 
93 Foto-elemento 
 
 
 
94 Gerador Hall 
 
 
 
Nº Significado ABNT DIN ANSI IEC 
95 Centelhador 
 
 
I > I 
> 
I 
> 
 
 
96 Para raios 
 
 
 
97 Acumulador, bateria 
e pilhas 
 
98 Mufla terminal 
 
 
99 Mufla de junção 
 
 
100 Mufla com derivação 
 
 
101 Mufla com dupla 
derivação 
 
102 Termopar 
 
 
 
 
 
 
 
A simbologia apresentada a seguir está em conformidade com a norma IEC. 
 
 
 
 
 CC Corrente Contínua 
 
 Comando Operado 
Manualmente; Caso Geral 
 
CA Corrente Alternada 
 
 Comando Rotativo 
3N

60Hz 
380V 
 Corrente Alternada , 3 Fases 
com neutro, 60HZ, 380V. 
(220V entre cada fase e o 
neutro 
 
 
 Chave de Emergência 
 
 Retorno Automático, 
Nota: o triângulo aponta a 
direção do retorno 
 
 

 Comando Hidráulico ou 
Pneumático: Ação Simples 
 
 Intertravamento mecânico 
entre dois equipamentos 
 
 
K Elemento de Comando 
Eletromagnético 
 
 Dispositivo de engate, travado 
(preso) 
 
 
FT Comando por elemento térmico. 
Exemplo: relê térmico. proteção 
térmica por sobrecorrente 
 
 Dispositivo de engate na 
posição livre 
 
 
 Terra. Símbolo Geral 
 
 
 Condutor. grupo de 
condutores. linha. cabo. 
circuito. Nota quando uma 
simples linha representa um 
grupo de condutores. o 
numero de condutores deve 
ser indicado por pequenos 
traços. 
 
 
K 
Contato Reversor 
(abertura antes do fechamento) 
 
 Derivação 
 
KT Contato NAF Retardado na 
Energização 
 
 
X Terminal, 
Borne 1 - ligação interna 
Borne2 - ligação externa 
 
 
KT Contato NAF Retardado na 
Desenergização 
 
X Plugue e soquete (macho e 
fêmea) 
 
 
S Chave unipolar de “n” posições 
Alternativa para uso quando “n” é 
pequeno. Exemplo: n=4 
 
 1 - Contato Na (aberto) 
2·- Contato NF (fechado) 
Nota: Esse símbolo e também 
usado como símbolo geral 
para uma chave (interruptor) 
 
 
 
S 
 
Contato de duas direções, com 
posição central neutra 
 
 
K 
 
Contato principal de um 
contator NA 
 
 
 
Q 
 
Seccionador de duas direções. 
com posição central neutra 
 
 
S 
 
Chave fim de Curso 
 
 
Q Seccionador, comando manual 
com dispositivo de bloqueio 
(cadeado) 
 
Y Válvula Solenóide 
 
M Motor de indução trifásico. com 
rotor em Curto-Circuito 
 
FT Dispositivo de atuação de um 
relé térmico 
 
 
 
TC 
 
Transformador de Corrente 
 
K Relê de Falta de Tensão 
 
 
T 
 
Auto Transformador Monofásico 
 
K Relê de Mínima Tensão 
(subtensão) 
 
 
T Autotransformador Trifásico 
Conexão Estrela 
 
KFF Relê detetor de falta de fase 
em um sistema trifásico 
 
 
 
T 
 
Transformador de Potencial 
 
 
Q 
 
Disjuntor 
 
 
 
K 
 
Elemento de Comando 
Eletromagnético. 
 
 
Q 
 
Seccionador 
 
 
 
KT 
 
Elemento de Comando 
Retardado na Energização. 
 
 
Q 
 
Chave Seccionadora 
 
 
 
KT 
 
Elemento de Comando 
Retardado na Desenergização. 
 
 
K 
 
Interruptor fechador com 
comando por temperatura 
(termostato) 
 
 
 
KT 
 
Elemento de Comando de 
Impulso. 
 
 
K 
Interruptor fechador com 
comando por pressão 
(pressostato) 
 
 
 
KT 
 
Elemento de Comando Cíclico. 
 
 
KSF Relé de Seqüência de Fase 
 
T Transformador com três 
Enrolamentos 
 
F Fusível, Símbolo Geral. 
 
T Transformador trifásico conexão 
estrela – triângulo (delta). 
 
 
F Fusível com Circuito de 
Alarme Separado. 
 R Resistor, Símbolo Geral. 
 
Q Chave Fusível. 
 
R SHUNT Resistor com terminais 
de correntes e tensão separados 
(shunt). 
 
Q Fusível Seccionador 
(Isolador) 
 
 
R Resistor Variável. 
 
Q Chave Fusível Seccionador 
Sob Carga. 
 
 
R Potenciômetro com contato 
Móvel. 
 
 
 
X 
 
 
Borne Fusível. 
 
 
 
R 
 
Resistor de Aquecimento. 
 
 
 
C 
 
Capacitor 
Nota: Quando for polarizado, 
colocar o sinal positivo à 
direita, na parte superior. 
 
 
B Termoelemento 
Nota O pólo negativo é 
diferenciado pelo traço reforçado 
 
 
P 
 
Wattímetro Registrador 
 
 
H Indicador Eletromecânico 
(Elemento Anunciador) 
 
SA 
 
SV 
SA - Comutadora 
Amperimétrica (representação 
unifilar) 
SV.- Comutadora voltimétrica 
(representação unifilar) 
 
 
 
H 
 
Buzina 
 
H Sirene 
 
 Região Pertencente à Porta do 
Painel. 
 
 Região Externa ao Painel 
 
 
 
 
 
P 
 
MÁQUINAS 
 
Notas: o asterístico (*) deve 
ser substituído por uma das 
seguintes letras: 
C – Conversor Síncrono 
M – Motor 
MS – Motor Síncrono 
G – Gerador 
MG – Motor Capaz de ser usado 
como gerador 
GS – Gerador Síncrono 
 
 
 
 
 
 
P 
INSTRUMENTO 
REGISTRADOR 
 
Nota: o asterístico (*) deve ser 
substituído por uma das 
seguintes letras: 
A – Amperímetro 
VAr – Varímetro 
φ
 - Fasímetro 
n – tacômetro 
v – Voltímetro 
Hz – Frequencímento 
Cos 
φ
 = Medidor de Fatorde 
potência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
H 
 
LÂMPADA 
 
Nota: 1) – Se for desejado, indicar a 
cor, a notação deve estar de acordo 
com os seguintes códigos: 
RD – Vermelho 
YE – Amarelo 
GN – Verde 
BU – Azul 
WH – Branco ou Incolor 
2) Se for desejado, indicar o tipo de 
lâmpada, a notação deve estar de 
acordo com os seguintes códigos: 
EL – Eletroluminescente 
IR – Infra-Vermelho 
UV- Ultravioleta 
Led – Diodo Emissor de Luz 
Ne – Neon 
FL – Fluorescente 
In – Incandescente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P 
 
INSTRUMENTO INTEGRADOR 
(Medidor de Energia) 
 
Nota: o asterístico (*) deve ser 
substituído por uma das 
seguintes letras: 
Ah – Medidor de Ampère – Hora 
h – Medidor de Hora 
Wh – Medidor de Watt – Hora 
Wh – Medidor de Watt – Hora, 
com indicador de demanda 
máxima (P. Máx.) 
VARh – Medidor ve Var- Hora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os símbolos gráficos abaixos ( conforme NBR / IEC / DIN ) foram retirados da 
apostila Siemens Coordenação de Partidas de Motores Elétricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A simbologia abaixo está padronizada de acordo com as normas NBR, DIN e IEC, e 
foram retiradas da apostila de comandos elétricos do Colégio Técnico Industrial de 
Piracicaba. 
 
 
 
 
 
Observação: As pequenas diferenças existente nas simbologias são relativas ao 
tipo de programa utilizadas para desenha-las. 
 
 
 
 
 
 
SÍMBOLOS LITERAIS 
Para identificação de componentes em esquemas elétricos conforme IEC 
113.2 e NBR 5280. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFINIÇÕES DE TERMOS TÉCNICOS USUAIS 
 
As definições a seguir estão baseadas nas normas VDE e ABNT. 
 
Acionamento Manual 
Componente mecânico de acionamento. Exemplos: botão comando, punho, 
alavanca. 
 
Acionamento por Botão (ou tecla) 
Comando de um circuito através de um dispositivo de comando por botão (ou 
tecla). Com esse tipo de acionamento são dados apenas impulsos de comando de 
curta duração. 
 
Acionamento por Corrente Alternada (CA) 
Circuito de comando alimentado por corrente alternada 
 
Acionamento por Corrente Contínua (CC) 
Os equipamentos de comando è distância podem, independentemente da 
natureza da corrente da circuito principal em que operam, ser acionados por corrente 
altemada ou corrente contínua;. no caso de acionamento por corrente contínua (CC), o 
circuito de comando através do qual o equipamento é ligado e desligado, possui uma 
fonte de alimentação em corrente contínua. Evidentemente, a bobina magnética de um 
contador deve ser, então, apropriada para corrente contínua ou ser um sistema 
magnético em corrente altemada (ligação por resisténcia) próprio para acionamento 
em corrente continua. 
 
Acionamento por Impulso 
Ligação e desligamento instantâneos através de um dispositivo de comando, 
com repetição dentro de curtos intervalos de tempo. O acionamento por impulsos, na 
operação de motores, leva a elevada solicitação do dispositivo de comando. O motor 
não alcança a sua rotação nominal, de forma tal que o dispositivo de comando tem 
que ligar e desligar continuamente a corrente de partida do motor e, com isso, varias 
vezes o valor da sua corrente nominal. O acionamento por impulsos está incluído na 
categoria de utilização AC4. 
 
Botão de Comando de Fim de Curso 
Botão acionado mecanicamente, para sinalização, comando e limitação de 
curso. O miolo da botoeira é que contém os contatos e os terminais do dispositivo de 
fim de curso. 
 
Botão Sinalizador 
Botoeira com botão transparente de forma tal que se obtenha, assim como no 
sinalizador luminoso, indicação ótica dada por uma lâmpada nele embutida. 
 
Capacidade de Ligação 
A capacidade de ligação indica a grandeza da corrente de ligação com a qual 
o dispositivo de manobra (contador, disjuntor, chave seccionadora, etc.) ainda pode 
operar com segurança. Caso a corrente de ligação ultrapasse a capacidade de 
ligação, os contatos do dispositivo de manobra podem fundir-se. 
 
 
Capacidade de Interrupção 
Máxima corrente que um dispositivo de manobra (contador, disjuntor, chave 
seccionador, etc.) pode interromper sob condições definidas. 
 
Chave Principal 
Dispositivo destinado a comandar o circuito principal de alimentação, ligado 
diretamente ao consumidor, passando através deste, a corrente de operação. 
 
Chave Seccionadora 
Chave que, na posição aberta, satisfaz as exigências de distância de isolação 
especificadas para um seccionador. 
 
Chave Seccionadora Sob Carga 
Dispositivo de manobra que preenche os requisitos de uma chave sob carga e 
de uma chave principal. 
 
Circuito Auxiliar ou de Comando 
Circuito através do qual são acionados os dispositivos de manobra. Além 
disso, ele é usado para fins de medição, comando, travamento e sinalização. Esse 
circuito engloba a fonte de alimentação (tensão de comando), os contatos dos 
dispositivos de comando, os acionamentos elétricos (bobina) dos dispositivos de 
manobra, assim como os elementos auxiliares de manobra. 
 
Circuito Principal 
Circuito formado das partes mais importantes, dos contatos principais e dos 
terminais. Tais partes são destinadas a conduzir a corrente de operação. 
 
Contato 
Parte de um dispositivo de manobra, através da qual um circuito é ligado ou 
interrompido. Há os contatos fixos e móveis e, de acordo com a utilização, contatos 
principais e contatos auxiliares. 
 
Contato NF (normalmente fechado) 
Contato que abre, quando do estabelecimento e, que fecha, quando da 
interrupção de um dispositivo de manobra. 
 
Contato Auxiliar 
 Contato de chave auxiliar 
 Contato inserido em um circuito auxiliar e operado mecanicamente pelo 
contator 
 
Contato de Selo 
Contato fechador auxiliar, encontrado particularmente nos contatores, e que é 
comandado simultaneamente com os contatos principais fechados e através do qual é 
selada a alimentação da bobina do contator. Este contato é ligado em paralelo com o 
botão de ligação do contator. 
 
Contato NA (normalmente aberto) 
 
Contato que fecha quando do estabelecimento e que abre quando da 
interrupção de um dispositivo de manobra. 
Contato Principal 
 Contato no circuito principal de um dispositivo de manobra. 
 Contato inserido no circuito principal de um contator, previsto para conduzir, 
na posição fechada, a corrente desse circuito. 
 
Corrente de Curto-Circuito 
Designação genérica para a corrente passível de ocorrer no local de instalação 
de um dispositivo de manobra quando os terminais estão curto-circuitados. 
Corrente de Interrupção 
Corrente que pode ser interrompida por um dispositivo de manobra (contator, 
disjuntor, chave seccionadora, etc.) em condições normais de operação. Da amplitude 
dessa corrente depende, principalmente, a vida útil dos contatos. 
 
Corrente de Partida 
Corrente que um motor consome, quando ligado porém ainda em repouso (na 
partida ou na frenagem). Seu valor médio é cerca de seis a nove vezes a corrente 
nominal nos motores de gaiola. 
 
Corrente de Pico 
Máximo valor instantâneo de corrente, por exemplo no ato da ligação. É a 
corrente que a bobina de contator consome, por exemplo, em curto espaço de tempo, 
durante a fase de ligação do contator. 
 
Corrente Nominal (In) 
Corrente que é função das condições de operação de um circuito, determinado 
pelas condições de emprego, em função da qual são escolhidos os diversos 
dispositivos. Um dispositivo de manobra pode possuir várias correntes nominais, 
dependendo do regime de operação. Não se deve confundir corrente nominal com 
corrente de regime permanente. 
 
Curto-Circuito 
Ligação,praticamente sem resistência, de condutores sob tensão. Nestas 
condições, através de uma resistência transitória desprezível, a corrente assume um 
valor muitas vezes maior do que a corrente de operação; assim sendo, o equipamento 
e parte da instalação poderão sofrer esforços térmicos e eletrodinâmicos excessivos. 
Três são os tipos de curto-circuito: o trifásico, entre três condutores de fase; o 
monofásico, entre dois condutores de fase; e o para-a-terra, entre um condutor de fase 
e a terra ou um condutor aterrado (falta para a terra). 
 
Curva Característica Tempo Corrente 
É a curva que indica em quanto tempo, a uma determinada corrente, um relé 
ou um fusível) opera. 
 
Extinção de Arco 
Interrupção da corrente após a abertura das peças de contato. Há diversas 
formas de extinção: 
 
 O arco de corrente alternada pode auto extinguir-se pela passagem da corrente 
pelo ponto zero; deve ser evitado um restabelecimento do arco, devido à 
presença da tensão (uso da câmara de aletas extintoras). 
 O arco de corrente contínua pode ser extinto prolongando-o e resfriando-o 
intensamente (uso da câmara em cunha e da bobina de sopro). 
 
Fator de potência (Cos
φ
) 
Relação entre a potência ativa e a potência aparente em equipamentos e 
redes de corrente altemada. Em circuitos com cargas ôhmicas puras, a tensão e a 
corrente alcançam, simultaneamente, os seus valores correspondentes mais elevados, 
pois o cos 

= 1 (potência ativa pura). Quando o consumidor é indutivo, a tensão 
alcança seu valor máximo antes do que a corrente (desvio indutivo de cos

 < 1). 
Tratando-se de um consumidor capacitivo, a corrente se adianta em relação à tensão. 
Quanto maior for o desvio com relação a 1, tanto maior será a solicitação a qual o 
dispositivo manobra é submetido, quando da operação do circuito (indutivo, 
interrupção dificultada; capacitivo, ligação dificultada). Desfasamentos indutivos 
diferentes de 1 podem novamente ser igualados a 1,com auxílio de uma capacitância e 
vice-versa (utilização de equipamentos de regulação capacitiva). Com cos

 = 1, há 
um melhor aproveitamento dos cabos. 
 
Frenagem por Contracorrente 
 Método de frenagem de motores trifásicos, invertendo-se a polaridade de dois 
condutores, com o que o motor passa a ter um momento de torção de sentido 
contrário. Interrompendo-se a contracorrente no instante exato (com sensores 
de frenagem), evita-se que o motor passe ao sentido de rotação inverso. 
 
 
 Forma de frenagem regenerativa na qual é invertida a corrente principal de 
uma máquina de corrente contínua. 
 
Freqüência de Operações (manobras ou ligações) 
Indicam quantas manobras por unidade de tempo podem ser realizadas por 
um dispositivo. 
 
Ligação em Paralelo 
Tipo de ligação na qual mais de um dispositivo de manobra, contatos ou 
condutores são ligados paralelamente no mesmo circuito. Aplicado em um dispositivo 
de manobra, onde contatos ligados em paralelo elevam a corrente de regime 
permanente do dispositivo, porém não a capacidade de operação e nem a tensão 
nominal. 
 
Ligação em Série 
Tipo de ligação na qual mais de um dispositivo, componente ou contato, são 
ligados consecutivamente no mesmo circuito. Ligando-se os contatos de um 
dispositivo de manobra em série, o arco de corrente da interrupção pela abertura 
simultânea dos contatos é dividido em vários e reduzidos arcos. Com isso, eleva-se a 
tensão nominal de um dispositivo de manobra. 
 
 
Limitação de Corrente 
Limitação de corrente de curto-circuito, calculada em função das impedâncias 
do circuito. Isso é conseguido com a utilização de fusíveis e disjuntores que, perante 
correntes muito elevadas de curto-circuito operam num intervalo de tempo tão curto 
que a corrente de curto-circuito não atinge o seu valor máximo. 
 
Linha Elétrica 
Instalação elétrica, destinada ao transporte de energia elétrica, 
compreendendo um conjunto de condutores com seus suportes e acessórios 
(terminais e contatos). 
 
Nível de Isolamento 
Conjunto de valores de tensão suportáveis nominais, que caracterizam o 
isolamento de um equipamento elétrico em relação a sua capacidade de suportar 
solicitação dielétricas. 
 
Painéis de Distribuição CCM 
Painéis que contém os Centros de Controle de Motores. São conjuntos de 
armários modulados, com gavetas ou "racks". 
 
Partida Lenta 
São partidas em que a inércia da carga é alta, provocando um tempo de 
partida acima de: 
 
Tempo de partida Tipo de Partida 
5s 
Direta 
10s Estrela - Triângulo 
15s Compensadora 
10s Estrela – Série - Paralelo 
 
Potência Consumida 
É a potência requerida pelas bobinas de conjuntos magnéticos e por motores 
acionadores. Essa potência é indicada em watt (potência ativa) ou em volt-ampère 
(potência aparente). Em bobinas para acionamento por corrente alternada é indicada a 
potência aparente e o cos

 e, para acionamento por corrente contínua, a potência 
ativa. 
 
Potência de Retenção 
Potência permanente de alimentação da bobina de um sistema 
eletromagnético (por exemplo um contator), destinado a fornecer o fluxo magnético 
necessário para manter o núcleo móvel atraído pelo fixo. Distinguem-se as potências 
de retenção no fechamento e potência de retenção em serviço nominal. 
 
Proteção de Motor 
Proteção contra os efeitos de sobrecarga e curto-circuito sobre o motor, isto é, 
proteção da isolação do enrolamento contra aquecimento e esforços eletrodinâmicos 
inadmissíveis, através de: 
 Relés térmicos de sobrecarga; 
 Sondas térmicas; 
 
 Fusíveis; 
 Disjuntores. 
 
OBJETIVOS PRINCIPAIS DOS ELEMENTOS EM UM PAINEL ELÉTRICO 
 
Um dos pontos fundamentais para o entendimento dos comandos elétricos é a 
noção de que “os objetivos principais dos elementos em um painel elétrico são: 
 
 a) proteger o operador; 
 b) propiciar uma lógica de comando”. 
 
Partindo do princípio da proteção do operador uma seqüência genérica dos 
elementos necessários a partida e manobra de motores é mostrada na figura 1. Nela 
pode-se distinguir os seguintes elementos: 
 
A) Seccionamento: Só pode ser operado sem carga. Usado durante a manutenção e 
verificação do circuito. 
B) Proteção contra correntes de curto-circuito: Destina-se a proteção dos 
condutores do circuito terminal. 
C) Proteção contra correntes de sobrecarga: para proteger as bobinas do 
enrolamento do motor. 
D) Dispositivos de manobra: destinam-se a ligar e desligar o motor de forma segura, 
ou seja, sem que haja o contato do operador no circuito de potência, onde circula a 
maior corrente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1– Seqüência genérica para o acionamento de um motor 
 
 
 
 
É importante repetir que no estudo de comandos elétricos é fundamental ter a 
seqüência mostrada na figura 1 em mente, pois ela consiste na orientação básica para 
o projeto de qualquer circuito. 
 
Ainda falando em proteção, as manobras (ou partidas de motores) 
convencionais, são dividas em dois tipos, segundo a norma IEC 60947: 
 
 Coordenação do tipo 1: Sem risco para as pessoas e instalações, ou seja, 
desligamento seguro da corrente de curto-circuito. Porém podem haver 
danos ao contator e ao relé de sobrecarga. 
 
 Coordenação do tipo 2: Sem risco para as pessoas e instalações. Não 
pode haver danos ao relé de sobrecarga ou em outras partes, com exceção 
de leve fusão dos contatos do contator e estes permitam uma fácil 
separação sem deformações significativas. 
 
O relé de sobrecarga, os contatores e outros elementos serão estudados em 
maiores detalhes nos capítulos posteriores, bem como a sua aplicação prática em 
circuitos reais. 
 
Em comandos elétricos trabalhar-se-á bastante com um elemento simples que 
é o contato. A partir do mesmoé que se forma toda lógica de um circuito e também é 
ele quem dá ou não a condução de corrente. Basicamente existem dois tipos de 
contatos, listados a seguir: 
 
 Contato Normalmente Aberto (NA): não há passagem de corrente elétrica na 
posição de repouso, como pode ser observado na figura 1.1(a). Desta forma a 
carga não estará acionada. 
 Contato Normalmente Fechado (NF): há passagem de corrente elétrica na 
posição de repouso, como pode ser observado na figura 1.1(b). Desta forma a 
carga estará acionada. 
 
 
 
Figura 1.1 – Representação dos contatos NA e NF 
 
Os citados contatos podem ser associados para atingir uma determinada 
finalidade, como por exemplo, fazer com que uma carga seja acionada somente 
quando dois deles estiverem ligados. As principais associações entre contatos são 
descritas a seguir. 
 
 
 
 
ASSOCIAÇÃO DE CONTATOS NORMALMENTE ABERTOS 
 
Basicamente existem dois tipos, a associação em série (figura 1.2a) e a 
associação em paralelo (1.2b). Quando se fala em associação de contatos é comum 
montar uma tabela contendo todas as combinações possíveis entre os contatos, esta é 
denominada de “Tabela Verdade”. As tabelas 1.1 e 1.2 referem-se as associações em 
série e paralelo. 
 
Nota-se que na combinação em série a carga estará acionada somente 
quando os dois contatos estiverem acionados e por isso é denominada de “função E”. 
Já na combinação em paralelo qualquer um dos contatos ligados aciona a carga e por 
isso é denominada de “função OU”. 
 
 
Figura 1.2 – Associação de contatos NA 
 
 
 
 
Tabela 1.1 – Associação em série de contatos NA 
 
CONTATO E1 CONTATO E2 CARGA 
 
Repouso Repouso Desligada 
Repouso Acionado Desligada 
Acionado Repouso Desligada 
Acionado Acionado Ligada 
 
 
Tabela 1.2 – Associação em paralelo de contatos NA 
 
CONTATO E1 CONTATO E2 CARGA 
 
Repouso Repouso Desligada 
Repouso Acionado Ligada 
Acionado Repouso Ligada 
Acionado Acionado Ligada 
 
 
 
 
 
ASSOCIAÇÃO DE CONTATOS NORMALMENTE FECHADOS 
 
Os contatos NF da mesma forma podem ser associados em série (figura 
1.3a) e paralelo (figura 1.3b), as respectivas tabelas verdade são 1.3 e 1.4. Nota-se 
que a tabela 1.3 é exatamente inversa a tabela 1.2 e portanto a associação em série 
de contatos NF é denominada “função não OU”. Da mesma forma a associação em 
paralelo é chamada de “função não E”. 
 
 
Figura 1.3 – Associação de contatos NF 
 
 
 
Tabela 1.3 – Associação em série de contatos NF 
 
CONTATO E1 CONTATO E2 CARGA 
 
Repouso Repouso Ligada 
Repouso Acionado Desligada 
Acionado Repouso Desligada 
Acionado Acionado Desligada 
 
 
Tabela 1.4 – Associação em paralelo de contatos NF 
 
CONTATO E1 CONTATO E2 CARGA 
 
Repouso Repouso Ligada 
Repouso Acionado Ligada 
Acionado Repouso Ligada 
Acionado Acionado Desligada 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS COMPONENTES UTILIZADOS EM COMANDOS ELÉTRICOS 
 
Neste capítulo o objetivo é o de conhecer as ferramentas necessárias à 
montagem de um painel elétrico. Em comandos elétricos, para entender o 
funcionamento de um circuito e posteriormente para desenhar o mesmo, necessita-se 
conhecer os elementos apropriados. Por via de regra os circuitos de manobra são 
divididos em “comando” e “potência”, possibilitando em primeiro lugar a segurança do 
operador e em segundo a automação do circuito. Embora não pareça clara esta 
divisão no presente momento, ela tornar-se-á comum a medida que o aluno familiariza-
se com a disciplina. 
 
Podemos destacar alguns dos componentes mais utilizados, tais como: 
contatores, relé de sobrecarga, relés temporizados, relés falta de fase, sensores de 
proximidade indutiva, relé de nível, pressostatos, controlador de temperatura, 
termostatos, chave liga/desliga, chave fim de curso, botões de pulso Normalmente 
Aberto (NA) e Normalmente Fechado (NF), botão de emergência, sinalizadores, entre 
outros. 
 
- BOTOEIRA OU BOTÃO DE COMANDO 
 
Quando se fala em ligar um motor, o primeiro elemento que vem a mente é o 
de uma 
chave para ligá-lo. Só que no caso de comandos elétricos a “chave” que liga os 
motores é diferente de uma chave usual, destas que se tem em casa para ligar a luz 
por exemplo. A diferença principal está no fato de que ao movimentar a “chave 
residencial” ela vai para uma posição e permanece nela, mesmo quando se retira a 
pressão do dedo. Na “chave industrial” ou botoeira há o retorno para a posição de 
repouso através de uma mola, como pode ser observado na figura 2.1a. O 
entendimento deste conceito é fundamental para compreender o porque da existência 
de um selo no circuito de comando. 
 
 
 
Figura 2.1– (a) Esquema de uma botoeira – (b) Exemplos de botoeiras comerciais 
 
A botoeira faz parte da classe de componentes denominada “elementos de 
sinais”. Estes são dispositivos pilotos e nunca são aplicados no acionamento direto 
de motores. 
 
 
A figura 2.1a mostra o caso de uma botoeira para comutação de 4 pólos. O 
contato NA (Normalmente Aberto) pode ser utilizado como botão LIGA e o NF 
(Normalmente Fechado) como botão DESLIGA. Esta é uma forma elementar de 
intertravamento. Note que o retorno é feito de forma automática através de mola. 
Existem botoeiras com apenas um contato. Estas últimas podem ser do tipo NA ou NF. 
 
Ao substituir o botão manual por um rolete, tem-se a chave fim de curso, muito 
utilizada em circuitos pneumáticos e hidráulicos. Este é muito utilizado na 
movimentação de cargas, acionado no esbarro de um caixote, engradado, ou qualquer 
outra carga. 
 
Outros tipos de elementos de sinais são os Termostatos, Pressostatos, as 
Chaves de Nível e as chaves de fim de curso (que podem ser roletes). 
 
Todos estes elementos exercem uma ação de controle discreta, ou seja, liga / 
desliga. Como por exemplo, se a pressão de um sistema atingir um valor máximo, a 
ação do Pressostato será o de mover os contatos desligando o sistema. Caso a 
pressão atinja novamente um valor mínimo atua-se religando o mesmo. 
 
- RELÉS E CONTATORES 
 
 Relés 
Os relés são os elementos fundamentais de manobra de cargas elétricas, pois 
permitem a combinação de lógicas no comando, bem como a separação dos circuitos 
de potência e comando. 
 
Os mais simples constituem-se de uma carcaça com cinco terminais. Os 
terminais (1) e (2) correspondem a bobina de excitação. O terminal (3) é o de entrada, 
e os terminais (4) e (5) correspondem aos contatos normalmente fechado (NF) e 
normalmente aberto (NA), respectivamente. 
 
Uma característica importante dos relés, como pode ser observado na figura 
2.2a é que a tensão nos terminais (1) e (2) pode ser 5 Vcc, 12 Vcc ou 24 Vcc, 
enquanto simultaneamente os terminais (3), (4) e (5) podem trabalhar com 110 Vca ou 
220 Vca. Ou seja não há contato físico entre os terminais de acionamento e os de 
trabalho. Este conceito permitiu o surgimento de dois circuitos em um painel elétrico: 
 
 Circuito de comando: neste encontra-se a interface com o operador da 
máquina ou dispositivo e portanto trabalha com baixas correntes (até 10 A) e/ou baixas 
tensões. 
 
 Circuito de Potência: é o circuito onde se encontram as cargas a serem 
acionadas, tais como motores, resistências de aquecimento, entre outras. Neste 
podem circular correntes elétricas da ordem de 10 A ou mais, e atingir tensões de até 
760 V. 
 
 Quando a bobina do relé é energizada, os contatos NA (normal aberto) 
fecham e os contatos NF (normal fechado) abrem, permitindo ou interrompendo a 
passagem de corrente elétrica por eles. Quando a bobina é desenergizada, uma mola 
retorna os contatos a posição original. 
 
 
 
 
 
 
 Contatores 
Os contatores, apresentam as mesmas características dos relés, porém seus 
contatos são dimensionados para suportaremcorrentes mais elevadas, permitindo 
assim sua utilização no acionamento direto de motores. 
 
São dispositivos de manobra mecânica, acionados eletromagnéticamente, 
possibilitando o comando à distância e elevado número de manobras, sua bobina 
quando alimentada por um circuito elétrico forma um campo magnético que 
concentrando-se no núcleo fixo atrai o núcleo móvel. Como os contatos móveis estão 
acoplados mecanicamente com núcleo móvel o deslocamento deste último no sentido 
de núcleo fixo desloca consigo os contatos móveis. Quando o núcleo móvel se 
aproxima do fixo, os contatos móveis também devem se aproximar dos fixos, de tal 
forma que, no fim do curso do núcleo móvel, estejam em contato e sob pressão 
suficiente. 
 
Os contatores podem ser classificados como principais ou auxiliares. De forma 
simples pode-se afirmar que os contatores auxiliares tem corrente máxima de 10A e 
possuem de 4 a 8 contatos, podendo chegar a 12 contatos. Os contatores principais 
tem corrente máxima de até 600A. De uma maneira geral possuem 3 contatos 
principais do tipo NA, para manobra de cargas trifásicas a 3 fios. 
 
Um fator importante a ser observando no uso dos contatores são as faíscas 
produzidas 
pelo impacto, durante a comutação dos contatos. Isso promove o desgaste natural dos 
mesmos, além de consistir em riscos a saúde humana. A intensidade das faíscas pode 
se agravar em ambientes úmidos e também com a quantidade de corrente circulando 
no painel. Dessa forma foram aplicadas diferentes formas de proteção, resultando em 
 
uma classificação destes elementos. Basicamente existem 4 categorias de emprego 
de contatores principais: 
 
AC1: é aplicada em cargas ôhmicas ou pouco indutivas, como aquecedores e fornos a 
resistência. 
 
AC2: é para acionamento de motores de indução com rotor bobinado. 
 
AC3: é aplicação de motores com rotor de gaiola em cargas normais como bombas, 
ventiladores e compressores. 
 
AC4: é para manobras pesadas, como acionar o motor de indução em plena carga, 
reversão em plena marcha e operação intermitente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os principais elementos construtivos de um contator são: 
  Contatos; 
  Núcleo; 
  Bobina; 
  Molas; 
  Carcaça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Contato principal 
É aquele componente de ligação que, em estado 
fechado, conduz a corrente do circuito principal. 
Os contatos principais de um contator são 
dimensionados com o objetivo principal de estabelecer e 
interromper correntes de motores, podendo ainda, 
acionar cargas resistivas, capacitivas e outras. 
 
 Contatos auxiliares 
São dimensionados para a comutação de circuitos auxiliares para comando, 
sinalização e intertravamento elétrico, entre outras aplicações. 
O formato dos contatos auxiliares está de acordo com a função: normalmente 
aberto (NA) ou normalmente fechado (NF), podendo ser ainda adiantados ou 
retardados, dependendo da linha e modelo do contator utilizado. 
 
 
 
 
 Acionamento 
O campo magnético é produzido através da bobina, atraindo a parte móvel dos 
contatos, fazendo assim a movimentação dos contatos principais e auxiliares. 
 
 Nomenclatura de contatos 
A identificação de terminais de contatores e relés associados tem por 
finalidade fornecer informações a respeito da função de cada terminal ou sua 
localização com respeito a outros terminais ou para outras aplicações: 
 Bobinas: São identificadas de forma alfanumérica com A1 e A2. 
 Terminais do circuito principal (força): São identificados por números unitários e por 
um sistema alfanumérico. 
 
Os terminais 1L1, 3L2 e 5L3 voltam-se para a rede (fonte) e os terminais 2T1, 4T2 e 
6T3 para a carga. 
 
 
 
 Terminais de contatos auxiliares: Os terminais dos circuitos auxiliares devem ser 
marcados ou identificados nos diagramas, através de figura com dois números, a 
saber: 
 
- a unidade representa a função do contato; 
- a dezena representa a seqüência de numeração. 
 
O exemplo abaixo ilustra este sistema de marcação: 
 
 
 
 
 
 
 Número de função: Os números de função 1 e 2 são próprios de contatos 
normalmente fechados (NF); 3 e 4 próprios de contatos normalmente abertos (NA). 
 
 
 
 
Os traços antes dos números indicam a seqüência. Os números de função 5 e 
6 são próprios de contatos NF retardados na abertura, enquanto os números de 
função 7 e 8 são próprios de contatos NA adiantados no fechamento. 
 Contato normalmente fechado, atrasado na abertura (prolongado). 
 
Contato normalmente aberto, adiantado no fechamento (prolongado). 
 
 
 
  Número de seqüência: Os terminais pertencentes a um mesmo elemento de contato 
devem ser marcado com o mesmo número de seqüência. Logo, todos os contatos de 
mesma função devem ter número de seqüência diferentes. 
 
 
 
- RELÉ DE SOBRECARGA 
 
Os relés bimetálicos de sobrecarga são dispositivos baseados no princípio da 
dilatação de partes termoelétricas (bimetálicos). A operação de um relé está baseado 
nas diferentes dilatações que os metais apresentam, quando submetidos a uma 
variação de temperatura. 
 
Relés de sobrecarga são usados para proteger indiretamente equipamentos 
elétricos, como motores e transformadores, de um possível superaquecimento. 
 
O superaquecimento de um motor pode, por exemplo, ser causado por: 
 
  Sobrecarga mecânica na ponta do eixo; 
  Tempo de partida muito alto; 
  Rotor bloqueado; 
  Falta de uma fase; 
  Desvios excessivos de tensão e freqüência da rede. 
 
 
Em todos estes casos citados acima, o incremento de corrente (sobrecorrente) 
no motor é monitorado em todas as fases pelo relé de sobrecarga e atuará seu contato 
NF, desligando o comando do motor. 
 
Os terminais do circuito principal dos relés de sobrecarga são marcados da 
mesma forma que os terminais de potência dos contatores. 
 
 
 
Os terminais dos circuitos auxiliares do relé são marcados da mesma forma 
que os de contatores, com funções específicas, conforme exemplos a seguir. 
 
O número de seqüência deve ser 9 (nove) e, se uma segunda seqüência 
existir, será identificada com o zero. 
 
 
 
 
 
- RELÉS TEMPORIZADOS 
 
Os relés temporizados eletrônicos são dispositivos que atuam em circuitos de 
comando, para a comutação de dispositivos de acionamento de motores, chave estrela 
triângulo, partida em seqüência, ou onde for necessário o comando pôr temporização. 
 
São constituídos principalmente por um circuito eletrônico com potenciômetro 
para ajuste e relés de contatos comutadores. Alguns temporizadores após ter sido 
ligado inicia a contagem do tempo que foi preestabelecida; decorrido este tempo ele 
altera o estado de seus contatos, abrindo ou fechando um circuito de comando ou de 
sinalização. Se for necessário, o relé temporizador pode permanecer ligado e os seus 
contatos permanecerão na posição inversa da posição normal. 
 
 
 
 
 
Relé de tempo estrela-triângulo 
 Especialmente fabricado para utilização em chaves de partida estrela-
triângulo. Este relé possui dois contatos reversores e dois circuitos de temporização 
em separado, sendo um de tempo variável para controle do contator que executa a 
conexão estrela, e outro, com tempo pré-estabelecido e fixo (100ms) para controle do 
contator que executa a conexão triângulo. 
 
Funcionamento 
Após aplicada tensão nominal aos terminais A1 e A2, o contato de saída da etapa de 
temporização estrela comuta (15–18). Após decorrida a temporização selecionada (0 a 
30s), o contato de saída da etapa estrela retorna ao repouso (15–16), principiando 
então a contagem do tempo fixo (100ms), ao fim do qual é atuado o contato de saída 
da etapa triângulo (25–28). 
 
 
 
 
 
 
 
- RELÉ FALTA DE FASE 
Utilizadona proteção de motores contra falta de fase. Na falta de uma das 
fases é acionado os contatos do relé comutador que fará o bloqueio do comando do 
motor. É utilizado o contato NA do relé em série com o circuito de comando da carga 
que se deseja proteger, pois esse contato fica acionado ( fechado) na presença das 
três fases e se faltar qualqer uma das fases e volta paro o estado normalmente aberto 
(NA). 
 
 
 
 
- SENSORES DE PROXIMIDADE 
São chaves eletrônicas que emitem um sinal ao detectar a proximidade de um 
objeto em esteiras, hastes de cilindros ou cabeçotes de máquinas. 
 
Os sensores de proximidade podem ser de diversos tipos, entre eles estão os: 
indutivos e óticos. 
 
- SENSORES DE PROXIMIDADE INDUTIVA 
São indicados para aplicações onde se deseja detectar a presença ou 
aproximação de peças ou qualquer tipo de objeto metálico, pois funcionam através do 
principio de geração de um campo eletromagnético. Estes sensores podem realizar 
tarefas como contagem, medições de velocidade e outras aplicações. 
A detecção ocorre sem que haja contato físico entre o acionador e o sensor, 
aumentado assim a vida útil do mesmo. 
 
 
 
- SENSORES ÓTICOS 
São sensores que funcionam segundo o princípio de emissão e irradiação 
infravermelha: 
 
 Ótico por barreira 
Sensor no qual possui um elemento emissor de irradiação infravermelha, 
montado em frente a um receptor em uma distância pré-determinada. É acionado 
quando ocorre uma interrupção da irradiação por qualquer objeto, pois esta deixará de 
atingir o elemento receptor. 
 
 
 
 
 Ótico por difusão 
Sensor no qual o emissor e o receptor estão montados em um mesmo 
conjunto. É acionado quando os raios infravermelhos emitidos, refletem sobre a 
superfície do objeto e retornam ao receptor. 
 
 Ótico por reflexão 
Sensor parecido com o ótico por difusão, diferindo apenas no sistema ótico. Os 
raios infravermelhos emitidos refletem em um espelho instalado frontalmente, e 
retornam ao receptor. É acionado quando um objeto interrompe a reflexão de raios 
entre o espelho e o receptor. 
 
- RELÉ DE NÍVEL 
Utilizado para controlar automaticamente o nível de um reservatório ou de um 
recipiente, trabalham acoplados normalmente a três eletrodos (tipo haste ou 
pêndulo),sendo que dois determinam o nível máximo e mínimo e o outro é usado como 
referencia. O eletrodo de referência deve ser colocado abaixo do eletrodo de nível 
inferior. O relé é alimentado nos terminais A1 e A2. Ele possui contatos comutadores, 
NF ( 15 – 16) e NA (15 – 18) que são utilizados no comando. Os eletrodos são ligados 
nos terminais Er ( eletrodo de referência ), Ei ( eletrodo que monitora o nível inferior, 
Es ( eletrodo que monitora o nível máximo). 
 
 
- CONTROLADOR DE TEMPERATURA 
 
 
Possui um sensor que envia sinal para o controlador e de acordo com os 
valores ajustados o controlador comuta seus contatos NA e NF atuando em outros 
dispositivos, possibilitando dessa forma o controle de temperatura. 
 
 
 
 
 
- TERMOSTATOS 
 
Dispositivo similar ao controlador de temperatura, de fácil manuseio, o ajuste 
de temperatura é feito girando o botão até a temperatura desejada, possui contatos NA 
e NF que comutam de acordo com o valor ajustado. 
 
 
 
 
 
 
 
- CHAVE FIM DE CURSO 
 
 
São chaves acionadas mecanicamente, por meio de um rolete mecânico, ou 
gatilho, fazendo com que seus contatos sejam invertidos ao serem acionadas. 
Geralmente são posicionadas no decorrer do percurso de cabeçotes de máquinas, 
portões, esteiras, hastes de cilindros e outros dispositivos. 
 
 
 
 
- SINALIZADORES, BOTÃO DE EMERGENCIA E BOTÃO LIGA/DESLIGA 
 
 
 
 
 
 
- 
 
- VÁLVULAS DIRECIONAIS 
 
Para os cilindros pneumáticos e hidráulicos trabalharem, efetuando seu 
avanço e recuo, é necessária a utilização de válvulas que permitam direcionar o fluxo 
de ar comprimido ou óleo para dentro ou para fora do cilindro. 
 
As válvulas direcionais são descritas pelo número de vias e posições que ele 
possui. As vias, são conexões de entrada, saída e escape de ar ou óleo, e as posições 
são a quantidade de manobras que a válvula permite realizar, como por exemplo uma 
válvula de 2 vias e 2 posições, permite ora a passagem de ar ora o bloqueio de ar da 
entrada para a saída. 
 
As válvulas podem ser acionadas por comando manual, elétrico, pneumático 
ou mecânico. Normalmente são utilizadas solenóides (bobinas eletromagnéticas) para 
a mudança de posição da válvula, pois tem a vantagem de ser acionada a distância e 
com bastante segurança e precisão. 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS BÁSICOS EM MANOBRAS DE MOTORES 
 
Para ler e compreender a representação gráfica de um circuito elétrico, é 
imprescindível conhecer os componentes básicos dos comandos e também sua 
finalidade. Alguns destes elementos são descritos a seguir. 
 
1. Selo: O contato de selo é sempre ligado em paralelo com o contato de 
fechamento da botoeira. Sua finalidade é de manter a corrente circulando pelo 
contator, mesmo após o operador ter retirado o dedo da botoeira. 
 
 
 
2. Selo com dois contatos: Para obter segurança no sistema, pode-se utilizar 
dois contatos de selo. 
 
 
 
3. Intertravamento: Em algumas manobras, onde existem 2 ou mais contatores, 
para evitar curtos é indesejável o funcionamento simultâneo de dois contatores. 
Utiliza-se assim o intertravamento. Neste caso os contatos devem ficar antes da 
alimentação da bobina dos contatores. 
 
 
4. Circuito paralelo ao intertravamento: No caso de um intertravamento entre 
contatos, o contato auxiliar de selo, não deve criar um circuito paralelo ao 
intertravamento, caso este onde o efeito de segurança seria perdido. 
 
 
 
 
 
5. Intertravamento com dois contatos: Dois contatos de intertravamento, ligados 
em série, elevam a segurança do sistema. Estes devem ser usados quando 
acionando altas cargas com altas correntes. 
 
 
 
6. Ligamento condicionado: Um contato NA do contator K2, antes do contator 
K1, significa que K1 pode ser operado apenas quando K2 estiver fechado. 
Assim condiciona-se o funcionamento do contator K1 ao contator K2. 
 
 
 
7. Proteção do sistema: Os relés de proteção contra sobrecarga e as botoeiras 
de desligamento devem estar sempre em série. 
 
 
 
8. Intertravamento com botoeiras: O intertravamento, também pode ser feito 
através de botoeiras. Neste caso, para facilidade de representação, recomenda-
 
se que uma das botoeiras venha indicada com seus contatos invertidos. Não se 
recomenda este tipo de ação em motores com cargas pesadas. 
 
 
9. Esquema Multifiliar: Nesta representação todos os componentes são 
representados. Os aparelhos são mostrados de acordo com sua seqüência de 
instalação, obedecendo a construção física dos mesmos. Não são indicados 
nos circuitos de circulação de corrente. A posição dos contatos é feita com o 
sistema desligado (sem tensão). A disposição dos aparelhos pode ser qualquer 
uma, com a vantagem de que eles são facilmente reconhecidos, sendo reunidos 
por trações de contorno, se necessário. 
 
 
 
10. Esquema Funcional: Nesta representação também todos os condutores estão 
representados. Não é levada em conta a posição construtiva e a conexão 
mecânica entre as partes. O sistema é subdividido de acordo com os circuitos 
de correntes existentes. Estes circuitos devem ser representados sempre que 
possível, por linhas retas, livres de cruzamentos. A posição dos contatos é 
desenhada com o sistema desligado (sem tensão). A vantagem consiste no fato 
de que se torna fácil ler os esquemas e respectivas funções, assim este tipo de 
representação é o que será adotado neste curso. 
 
 
 
 
 
11. Recomendações de tensão: Certas normas, como porexemplo a VDE, 
recomendam que os circuitos de comando sejam alimentados com tensão 
máxima de 220 V. 
 
 
CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES DE INDUÇÃO IMPORTANTES AOS 
COMANDOS ELÉTRICOS 
 
Neste curso trabalha-se com os motores de indução trifásicos do tipo gaiola de 
esquilo por serem os mais comuns na indústria. Este nome é dado devido ao formato 
do seu rotor. Um estudo completo sobre este elemento é tema de um curso de 
máquinas elétricas, apesar disso algumas características são interessantes ao estudo 
dos comandos elétricos. 
 
Basicamente os motores do tipo gaiola são compostos por dois subconjuntos: 
 
• Estator: com enrolamento montado na carcaça do motor, fornecendo o 
campo girante. 
• Rotor: enrolamento constituído por barras curto-circuitadas, a sua corrente é 
induzida pela ação do campo girante, provocando uma rotação do rotor e o 
fornecimento de energia mecânica ao eixo do motor. 
 
Quando o motor é energizado, ele funciona como um transformador com o 
secundário em curto-circuito, portanto exige da rede elétrica uma corrente muito maior 
que a nominal, podendo atingir cerca de 8 vezes o valor nominal. As altas correntes de 
partida causam inconvenientes pois exigem um dimensionamento de cabos com 
diâmetros bem maiores do que o necessário. Além disso podem haver quedas 
momentâneas do fator de potência , que é monitorado pela concessionária de energia 
elétrica, causando multas a indústria. 
 
Para evitar estas altas correntes na partida, existem algumas estratégias em 
comandos. Uma delas é alimentar o motor com 50%, 65% ou 80% da tensão nominal, 
é o caso da partida estrela-triângulo e chaves compensadoras que será vista neste 
curso. Deve-se ressaltar que há outras estratégias para reduzir as correntes de 
partidas, tais como: Chaves série-paralelo, inversores de freqüência e soft-starter. 
 
 
Os motores de indução podem ser comprados com 6 pontas e 12 pontas. No 
caso do motor de 6 pontas existem dois tipos de ligação: 
• Triângulo: a tensão nominal é de 220 V (ver figura 9.1a) 
• Estrela: a tensão nominal é de 380 V (ver figura 9.1b) 
 
Observação: Há também motores em que em triângulo a tensão nominal é 380v e em 
estrela é 660v, este tipo de motor é utilizado quando a rede elétrica é 380v e deseja – 
se parti-lo em chave estrela-triângulo. O esquema de ligação é dado na figura abaixo. 
 
 
 
Figura 9.1 – Ligações estrela e triângulo de um motor 6 pontas 
 
No caso do motor de 12 pontas, existem quatro tipos possíveis de ligação: 
 
• Triângulo em paralelo: a tensão nominal é 220 V (ver figura 9.2a) 
• Estrela em paralelo: a tensão nominal é 380 V (ver figura 9.2b) 
• Triângulo em série: a tensão nominal é 440 V (ver figura 9.2c) 
• Estrela em série: a tensão nominal é 760 V (ver figura 9.2d) 
 
Nota-se que nas figuras são mostradas as quantidades de bobinas 
constituintes de cada motor. Assim um motor de 6 pontas tem 3 bobinas e um de 12 
pontas tem 6 bobinas. A união dos contatos segue uma determinada ordem padrão. 
Existe uma regra prática para fazê-lo: numera-se sempre os terminais de fora com 1, 2 
e 3 e soma 3 em cada início de bobina para achar o número correspondente ao outro 
terminal da bobina, em seguida faz-se a ligação de acordo com a tesão desejada. No 
caso do motor de 12 pontas deve-se ainda associar em série e/ou paralelo com as 
bobinas correspondentes, como por exemplo (1-4 com 7-10). 
 
Deixa-se a cargo do aluno, a título de exercício a identificação dos terminais na 
ligação estrela em série. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9.2 – Ligações estrela – triângulo em um motor de 12 pontas 
 
Uma última característica importante do motor de indução a ser citada é a sua 
placa de identificação, que traz informações importantes, listadas a seguir: 
 
• CV: Potência mecânica do motor em cv 
• Ip/In: Relação entre as correntes de partida e nominal; 
• Hz: Freqüência da tensão de operação do motor; 
• rpm: Velocidade do motor na freqüência nominal de operação; 
• V: Tensão de alimentação; 
• Cosφ: Fator de potência; 
• A: Corrente requerida pelo motor em condições nominais de operação; 
• F.S.: Fator de serviço, quando o fator de serviço é igual a 1,0, isto implica que o 
motor pode disponibilizar 100% de sua potência mecânica. 
 
 
 
 
 
CORES PARA BOTÕES DE COMANDO E SINALIZADORES 
 
As cores utilizadas em botões de comandos e sinalizadores devem ser de tal 
forma evidentes ao pessoal de operação, que se torne impossível um engano quando 
da manipulação de um botão ou da interpretação de um sinalizador. 
 
 
Os códigos de cores são por isso determinados por norma. Outrossim, é 
básico diferenciar se a indicação de uma dada sinalização se refere ao posicionamento 
de um equipamento de comando, ou define uma condição de operação da máquina ou 
de seus agregados. Neste sentido, o assunto é regulamentado pelas normas DIN e 
VDE, de acordo com a tabela. 
 
 Posição de operação do dispositivo de manobra 
 
Cor para 
botões 
Posição de 
operação 
Exemplo de aplicação 
 Preto branco ligado Posição de operação de disjuntor caixa moldada 
e de disjuntor de rede 
vermelho desligado Posição de operação de disjuntor caixa moldada 
e de disjuntor de rede 
 
Cor para 
sinalizadores 
Posição de 
operação 
Exemplo de aplicação 
vermelho ligado Para sinalização de dispositivos de 
manobras 
verde desligado Para sinalização de dispositivos de 
manobras 
 
Cor de botões para posição de operação ou funcionamento de máquinas 
 
cor Ordem de comando Função 
vermelho Parar, desligar, (desligar- 
emergência) 
Parada de um ou mais motores. Parada 
de unidade de máquina. Desligar 
dispositivos de retenção magnéticas. 
Parada do ciclo de operação. Desligar-
emergência, parada em caso de perigo. 
Verde ou 
preto 
Partida , ligado , toques Colocar circuitos de comando sob tensão. 
Dar partida de um ou mais motores para 
funções auxiliares. Acionar dispositivos de 
retenção magnética. Operação por toques 
amarelo Partida de retrocesso fora 
das condições normais de 
operação ou partida de um 
movimento para evitar 
condições de perigo. 
Retrocesso de elemento de máquina para 
o ponto de partida do ciclo, caso este não 
tenha sido completado. O acionamento do 
botão amarelo pode desligar outra 
funções previamente programadas. 
Branco ou 
azul claro 
Qualquer função para a qual 
as cores mencionadas acima 
não tem validade 
Comando de funções auxiliares que não 
tenham correlação direta com o ciclo de 
operação. Destravamento de relés de 
proteção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOMENCLATURAS UTILIZADAS 
 
In – corrente nominal do motor 
Ie - capacidade de condução do contator, conforme categoria de emprego 
Ip – corrente de partida do motor 
Ip/In – fator para obter Ip 
IF – corrente nominal do fusível 
IFmax – corrente máxima do fusível para contatores e relés 
Tp – tempo de partida 
 
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA CURTO CIRCUITO 
 
Disjuntor, fusível NH, fusível Diazed (Dz) e outros tipos de fusíveis, são 
dispositivos usados com o objetivo de limitar a corrente de um circuito, proporcionando 
sua interrupção em casos de curto circuito ou sobrecarga de longa duração. 
 
 
 
COMO DIMENSIONAR OS FUSÍVEIS E CONTATORES 
 
No dimensionamento de fusíveis, recomenda-se que sejam observados, no 
mínimo os seguintes pontos: 
 
 Os fusíveis devem suportar, sem fundir, o pico de corrente (Ip), dos motores, 
durante o tempo de partida (Tp), com Ip e Tp entra na tabela de fusíveis NH para 
verificação. 
 
 
 Os fusíveis devem ser dimensionados para uma corrente ( IF), no mínimo 20% 
superior à nominal (In) do circuito de alimentação do motor que irá proteger. Este 
critério permite preservar o fusível do envelhecimentoprematuro, fazendo com que 
sua vida útil, em condições normais, seja mantida. 
 
 IF  1,2 In 
 
 Os fusíveis de um circuito de alimentação de motores também devem proteger os 
contatores e relés de sobrecarga. 
 
IF  IFmax (verificar nas tabelas de contatores e relés) 
 
 
 Segundo a NBR 5410, a corrente nominal do fusível não deve ser superior ao valor 
obtido multiplicando – se a corrente de partida do motor pelo fator indicado na 
tabela abaixo: 
 
CORRENTE DE PARTIDA FATOR 
Até 40A 0,5 
De 41A à 500A 0,4 
Acima de 500A 0,3 
 
 
Os contatores devem ser dimensionados para corrente (I) que circula no 
trecho do circuito onde estiverem inseridos, respeitando-se a categoria de emprego. 
Para categoria de emprego AC3 e AC4, utilizar fator de segurança em até 1,15 para os 
seguintes tempos de partida: 
 
 Partida direta – 5s 
 
 Partida estrela-triângulo – 10s 
 
 Partida compensadora – 15s 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTIDA DIRETA 
 
 
 
Na partida direta à plena tensão o motor pode partir a plena carga, entretanto a 
corrente pode atingir de 6 a 8 vezes o valor nominal. 
 
A partida direta é peculiarmente utilizada em bombas, máquinas, furadeiras 
estacionárias, motores de pequeno porte, etc. As concessionárias de energia limitam 
este tipo de acionamentos para motores de até 5cv. 
 
O acionamento é feito através de S1, que ao ser acionado energiza a bobina 
do contator K1, e o mesmo fecha seu contato NA para fazer o selo do circuito, 
alimentando o motor. 
 
O botão So quando é acionado interrompe a alimentação da bobina de K1, 
desligando o motor. 
 
No circuito principal a proteção contra corrente de curto-circuito é feita através 
dos fusíveis F1, F2, F3, sendo que o relé bimetálico F4, atua no casso de sobrecargas. 
O fusível F21, funciona como proteção para o circuito de comando. O relé bimetálico 
pode ser com ou sem retenção, sendo que, no primeiro caso, o relé esfria e retorna o 
contato para a sua posição normal. No segundo caso, o relé depois de disparar só 
retorna à posição original se for acionado o botão de destravamento. Deve se ressaltar 
que a escolha do tipo de relé depende das características do trabalho executado pelo 
motor. 
 
Em alguns casos torna-se necessário fazer o acionamento do contator através 
de outros dispositivos tais como pressostato, fim-de-curso, bóia, sensores, 
 
controladores de nível ect. Para esses casos, basta fazer a substituição, ou colocar em 
paralelo com o botão liga, o contato do acionamento automático. 
 
O sistema de proteção é idêntico ao de acionamento por botão, ressaltando-se 
que o relé bimetálico deve ser do tipo com retenção. Essas necessidade se deve ao 
fato de que, havendo uma sobrecarga, o relé esfria após ter disparado e torna a ligar, 
repetindo sempre essa operação até que seja desligada a chave ou tenha cessado a 
sobrecarga. Entretanto para determinadas situações não se deve usar o relé no modo 
automático ( com retenção). 
 
 
 
ROTEIRO DE CÁLCULO 
 
 
 CONTATOR 
K1  Ie  In x 1,15 
 
 RELÉ DE SOBRECARGA 
F4  In 
 
 FUSÍVEIS 
F1,2,3 
 
1) Com o valor de Ip e Tp entra no gráfico das curvas características do fusível 
obtendo - se IF ( corrente nominal do fusível). 
 
2) IF  1,2 x In 
 
 
3) IF  IFmax K1 
 IF  IFmax F4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laboratório: Partida direta de Motores 
 
Objetivo: A primeira combinação entre os elementos de comando estudados é a 
partida direta de 
um motor, mostrada na figura 3.1 abaixo. O objetivo é o de montar esta partida no 
laboratório, 
observando as dificuldades e a lógica de funcionamento, bem como apresentar o 
conceito de selo. 
 
 
Figura 3.1 – Circuitos de comando e potência para uma partida direta de 
motores. 
 
Componentes: 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 1 
contator 
(K1), 1 botoeira NF (S0), 01 botoeira NA (S1), 1 Motor trifásico (M1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laboratório: Partida direta de Motores com sinalização 
 
Objetivo: Neste laboratório o objetivo é o de consolidar os conceitos introduzindo os 
elementos de sinalização no comando. 
 
 
 
 
Figura 4.1 – Circuitos de comando e potência para uma partida direta de motores com 
sinalização 
 
Componentes: 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 1 
contator 
(K1), 1 botoeira NF (S0), 1 botoeira NA (S1), 1 Motor trifásico (M1), 1 lâmpada verde 
(H1), 1 
lâmpada amarela (H2), 1 lâmpada vermelha (H3). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTIDA DIRETA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela de escolha Siemens, partida direta coordenação com fusível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO 
 
 
 
 
 
 
Essa partida é análoga à partida direta simples, tendo o acréscimo de um 
contator e um botão de comando, que proporciona a inversão no sentido de rotação do 
motor, através da inversão da seqüência de fases nas bobinas do mesmo. 
 
Quando há necessidade de um intervalo de tempo no momento de comutação, 
empregamos o sistema denominado reversão indireta ou lenta, mostrado na figura 
acima. 
 
Supondo o circuito desligado, acionando-se S1, o contator K1 será alimentado 
colocando o motor em funcionamento e selando o circuito por meio do seu contato 
auxiliar fechador (NA). A reversão só será possível se desoperarmos o contator K1, 
através do acionamento de So, pois o contato abridor (NF) de K1 inserido no circuito 
de alimentação da bobina de K2, impede a comutação direta. Desoperando K1, basta 
acionar S2 que energiza o contator K2 , alimentando o motor com a seqüência das 
fases invertidas e selando o circuito através do contato auxiliar fechador (NA) de K2. 
 
Daí conclui-se que, para se processar a reversão, teremos um intervalo onde o 
circuito estará desligado, ficando assim a operação composta de dois estágios: 
 
desligamento e partida com sentido inverso. Essa comutação pode ser automática, 
utilizando relé de tempo, chaves fim-de-curso ect, sendo necessário fazer as devidas 
adaptações. 
 
A reversão em dois estágios é empregada em máquinas onde a inércia é muito 
grande, sendo impraticável uma reversão rápida ou, ainda, em casos onde por 
qualquer motivo seja preciso um tempo determinado na reversão. Deve-se ressaltar 
que o comando deve possuir contatos que impedem o acionamento simultâneos dos 
contatores K1 e K2 , pois podem provocar curto – circuito na instalação. 
 
A proteção é análoga à partida direta, sendo importante destacar também que 
a escolha do tipo de relé depende das característica do trabalho a ser executado. 
 
 
 
ROTEIRO DE CÁLCULO 
 
 
 
 CONTATOR 
 
K1 = K2  Ie  In x 1,15 
 
 
 RELÉ DE SOBRECARGA 
 
F4  In 
 
 
 FUSÍVEIS 
 
F1,2,3 
 
 
1) Com o valor de Ip e Tp entra no gráfico das curvas características do fusível 
obtendo - se IF ( corrente nominal do fusível). 
 
 
2) IF  1,2 x In 
 
 
3) IF  IFmax K1 e K2 
 IF  IFmax F4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laboratório: Partida de Motores com reversão 
 
Objetivo: Acionar, de forma automática, um motor com reversão do sentido de 
rotação, mostrando algumas similaridades com a partida direta. Introduzir o conceito 
de “intertravamento”. 
 
 
 
Figura 5.1 – Circuitos de comando e potência para uma partida com reversão 
 
Componentes: 1Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 2 
contatores (K1 eK2), 1 botoeira NF (S0), 2 botoeiras NA (S1 e S2), 1 Motor trifásico 
(M1). 
 
Exercício: Desenhar e montar o circuito da sinalização da seguinte maneira: lâmpada

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