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resumo Processo Civil II

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PETIÇÃO INICIAL
O processo inicia-se com a protocolização da petição inicial (art. 312 NCPC). Essa é a data que a demanda foi proposta e a partir daí existe a litispendência para o autor (pendência de causa). A partir da propositura da demanda com a petição inicial o processo existe e, paro o autor, todos os efeitos decorrentes daí são produzidos. Para o autor a coisa ou o direito passa a ser litigioso, caso ele aliene a regra do art. 109 NCPC passa a incidir sobre o bem.
Para o réu a litispendência só produz efeitos a partir da citação (art. 240 NCPC).
PETIÇÃO INICIAL E DEMANDA.
A petição inicial é a forma, instrumento cuja demanda é o conteúdo. Para iniciar uma demanda deve-se redigir uma petição inicial e protocolizá-la junto ao juízo. 
A petição inicial é um projeto de sentença porque contém aquilo que o demandante deseja que o juiz acolha e decida. Ela vincula a atividade jurisdicional porque o juízo não poderá decidir aquém (citra petita), além (ultra petita) ou fora (extra petita) do que foi pedido.
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL.
Forma: escrita, datada e assinada. Existem exceções que permitem petições orais como nos casos do juizado especial cível, pedido de concessão de medida protetiva contra mulher vítima de violência doméstica e no procedimento especial de alimentos. No entanto a postulação oral sempre será reduzida a termo.
A petição, em regra, requer assinatura de quem possua capacidade postulatória (advogado, defensor público ou membro Ministério Público). Existem hipóteses em primeira instância que o leigo possuirá capacidade postulatória como, por exemplo, juizados especiais cíveis nas causas de até vinte salários mínimos, no Habeas Corpus, na Ação de alimentos, pedido de proteção de urgência a vítima de violência doméstica. 
A petição deve possuir o endereço físico e eletrônico do advogado e deve vir acompanhada de procuração. Art. 287, NCPC.
INDICAÇÃDO DO JUÍZO A QUEM É DIRIGIDA A DEMANDA.
QUALIFICAÇÃO DAS PARTES:
Nomes, prenomes, nacionalidade, estado civil ou união estável, profissão, carteira de identidade, CPF, endereço completo, endereço eletrônico da parte autora e da ré. (Art. 319, II, NCPC.
No entanto, nem sempre será possível conhecer todas essas informações a respeito do réu. Por isso, os § do art. 319, mitigou essas exigências para que o acesso a justiça não seja prejudicado pela falta de informações do réu.
Tais necessidades de qualificação se dão para que possa ser evitado demanda contra pessoas incertas, também para verificar a necessidade de litisconsórcio necessário de pessoas casadas, domicílio necessário de servidor público, etc.
Quando se tratar de pessoa jurídica é necessário a presença do ato constitutivo (contrato social ou estatuto) e da documentação que comprove que o outorgante da procuração ao advogado tem poderes para fazê-la. 
Se o autor for nascituro deverá ser identificado como "nascituro de fulana (nome da mãe)".
CAUSA DE PEDIR
São os fatos e fundamentos jurídicos do pedido. Art. 319, III, NCPC;
O fato é a causa remota e o fundamento jurídico é a causa próxima.
São os fatos da vida juridicizados (causa remota) e a relação jurídica decorrente desses fatos trazidos pelo demandante como fundamento do pedido (causa próxima).
Fundamento jurídico não se confunde com fundamento legal. Esse último é a letra fria da lei que em regra não precisa estar presente nas peças processuais porque o juiz conhece a lei. Salvo casos envolvendo direito estrangeiro ou local (municipal).
O primeiro envolve todos os princípios e normas jurídicas que baseiam a pretensão, não apenas a lei. Deve estar presente, pois é o que justifica o pedido do autor baseado nos fatos narrados.
Causa de pedir remota são os fatos constitutivos da pretensão do direito alegado;
Causa de pedir próxima são as hipóteses normativas abstratas que garantem tais direitos. 
O autor deve demonstrar na petição inicial todos os fatos necessários à obtenção do efeito jurídico desejado, bem como demonstrar como esses fatos autorizam a produção desse mesmo efeito desejado. Ou seja, o autor deve narrar os fatos e demonstrar a incidência da hipótese normativa.
O NCPC adotou a teoria da substanciação, na qual os fatos narrados dão substância ao fundamento jurídico. Não basta a indicação da relação jurídica existente, sem indicar o fato jurídico que lhe deu origem. Tendo em vista que a relação jurídica é efeito do fato (deriva do fato).
Os fundamentos legais apresentados são apenas sugestivos ao juiz, que poderá decidir baseado em fundamento diverso que venha produzir o mesmo resultado pleiteado. Mas para tanto deverá ouvir as partes a respeito. Art. 10, NCPC.
O juiz não poderá decidir de forma diversa do que foi pedido, por isso o pedido e as causas de pedir são delimitadores da atividade decisória do juiz.
Desta forma, uma fundamentação legal equivocada não prejudica o pedido do autor. Inversamente, fundamentou corretamente e pediu mal, isso não ocorre porque o juiz está vinculado ao que foi pedido.
PEDIDO - art. 319. IV, NCPC:
Toda petição inicial deve ter pedido, afinal essa é a razão pela qual ela existe. Petição sem pedido é inepta.
Pode-se dizer que o pedido é o resultado que o autor pretende alcançar com a provocação feita ao judiciário através da demanda, baseado em um fato jurídico que deu origem a uma relação jurídica.
VALOR DA CAUSA:
A toda causa deve ser atribuída um valor observando o disposto no art. 292, NCPC.
INDICAÇÃO DOS MEIOS DE PROVA:
Na petição inicial o autor deverá indicar os meios de provas que pretende expor para provar suas alegações. Tal exigência não possui efeito prático tendo em vista que o juiz poderá pedir de ofício ou a requerimento das partes a produção de provas e porque na fase de saneamento as partes devem ser intimadas a indicar os meios de provas que servirão.
REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO:
O autor deve manifestar na inicial sua vontade ou não de realizar autocomposição do conflito. O réu deverá também se manifestar por petição a respeito de sua vontade ou não, com antecedência de dez dias da audiência.
A não manifestação de ambos pressupõe a vontade de realização da autocomposição.
DOCUMENTAÇÃO INDISPENSÁVEL PRA PROPOSITURA DA DEMANDA:
Documentos que a lei determina indispensáveis, como: título executivo na ação de execução, prova escrita na ação monitória, procuração em qualquer ação.
Documentos que o autor se referiu na petição inicial como fundamento do seu pedido.
Prova documental deve ser apresentada na petição inicial ou contestação.
O autor poderá pedir na inicial exibição de documento que fundamentou seu pedido que esteja em poder da parte ré ou terceiro - art. 401, NCPC.
EMENDA À INICIAL:
Se a petição estiver irregular, faltando um dos seus requisitos o juiz intimará a parte autora para emendá-la ou completá-la no prazo de 15 dias. O juiz deverá indicar com precisão o que deve ser emendado (corrigido) ou completado. 
Se o autor não realizar a correção no prazo determinado, ela será indeferida. Art. 321, par. ún. NCPC.
O juiz não pode indeferir a petição inicial se o erro for sanável e também sem dar oportunidade ao autor de emendá-la. O prazo de 15 dias poderá ser dilatado segundo entendimento jurisprudencial. A emenda poderá ser realizada após a citação do réu e contestação sem seu consentimento, desde que não modifique o pedido e causa de pedir. Nestes casos não se trata de emenda ou complemento, mas de aditamento.
Causa de pedir composta é aquela que para sua caracterização necessita da ocorrência de mais de um fato. Ex.: Responsabilidade civil exige conduta, culpa, nexo de causalidade e dano. A falta de um desses elementos não permitirá que a norma incida no fato. 
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL:
O indeferimento da inicial impede liminarmente o prosseguimento da causa. Pode ocorrer apenas no início do processo. Só há indeferimento liminar antes da citação.
É a extinção do processo por falta de um pressuposto processual já que petição inicial válida é pressuposto de validade doprocesso.
Tal distinção é importante porque o autor nos casos de indeferimento pode apelar ao juiz no prazo de 5 dias para retratar-se. Art. 331, NCPC, bem como, por se tratar de decisão liminar não implicará em honorários advocatícios ao réu ainda não citado.
Indeferimento liminar não se confunde com outros tipos de extinção exatamente por que nesses casos o processo é extinto sem que o réu tenha sido citado ou se manifestado. Se houve qualquer manifestação do réu, não se tratará mais de indeferimento limiar, mas de outra forma de extinção do processo. Ex.: A inépcia pode ser reconhecida a qualquer tempo. Se for reconhecida antes da citação levará ao indeferimento da inicial, se após a citação é causa de extinção do processo.
IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO:
É a decisão judicial que, antes da citação, julga improcedente o pedido do autor.
É decisão de mérito, definitiva, que cria coisa julgada.
Não ofende o contraditório, pois se trata de improcedência do pedido, fato que beneficia o réu. Também permite juízo de retratação (apelação no prazo de 05 dias). 
Cabe improcedência liminar parcial , nestes casos o processo não terá fim. Assim, a decisão do juiz será uma decisão interlocutória, passível do recurso de agravo de instrumento.
Requisitos:
Causa deve dispensar fase instrutória: Aquelas cujos fatos podem ser provados por prova documental;
Pedido encaixar em uma das hipóteses do art. 332, NCPC e inciso I: pedido contrário a precedente obrigatório (súmula, acórdão, etc).
Obs.: Como o NCPC deve ser interpretado de forma única, sem contradições em seus textos, a hipótese de improcedência liminar do pedido de que trata o inciso I do 332 só será possível nos pedidos que contrariar sumula do STF em matéria constitucional e do STJ em matéria infraconstitucional. Art. 927, incisos NCPC. 
Também é possível a improcedência liminar do pedido quando o juiz reconhecer de ofício a prescrição e a decadência.
AUDIÊNCIA PRELIMINAR DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO:
Não sendo hipótese de indeferimento da inicial ou improcedência liminar do pedido, o juiz determinará a citação do réu e designará audiência de conciliação ou mediação antes da apresentação de defesa. Salvo manifestação expressa em contrário das partes. Em caso de litisconsórcio, todos devem se manifestar sobre a vontade ou não de autocomposição.
O réu deve ser citado com no mínimo vinte dias de antecedência da audiência. Caso não queira realizar a autocomposição deverá se manifestar via petição até dez dias antes da audiência. Nestas hipóteses deverá apresentar contestação no prazo de 15 dias a contar do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de autocomposição. Art. 335, II, NCPC.
As intimações são feitas na pessoa do advogado.
Será conciliação quando não houver vínculo anterior entre as partes e mediação quando já houver. Art. 165, §§ 2º e 3º, NCPC. 
Comparecer às audiências de autocomposição, após optar por ela, é dever processual das partes. O não comparecimento é ato atentatório à dignidade da justiça que acarretará a estipulação de multa de até 2 % sobre a vantagem econômica pretendida ou valor da causa. 
TEORIA DA EXCEÇÃO:
Exceção é sempre condição do demandado. 
No processo, exceção é o meio pelo qual o demandado se defende em juízo. Exceção é a própria defesa. É o exercício da exceção substancial, que é o direito material de se defender.
Exceção em sentido estrito é defesa na qual o magistrado não pode decidir ex officio, sem ser provocado. Ex.: incompetência relativa, convenção de arbitragem. 
Objeção é a exceção que o magistrado pode decidir de ofício, sem provocação, mas não o fez. O demandante se defende baseado nisso. Ex.: Incompetência absoluta, inépcia. 
RESPOSTAS DO RÉU:
Não sendo possível a resolução do conflito por audiência preliminar de autocomposição.
Resposta do réu não se confunde com defesa, pois resposta é gênero do qual a defesa é espécie. Defesa é apenas uma forma de resposta:
Espécies de resposta:
Reconhecimento da procedência do pedido formulado;
Pedido de desmembramento de litisconsórcio multitudinário;
Contestação;
Reconvenção;
Arguição de impedimento ou suspeição do juiz, MP ou auxiliar da justiça;
Revelia. 
CONTESTAÇÃO:
A contestação está para o réu, como a petição inicial está para o autor;
É através dela que o réu apresenta sua defesa.
Em regra deve ser escrita e assinada por quem tenha capacidade postulatória (advogado, defensoria pública ou MP). 
Prazo em regra de 15 dias. Se o réu for o MP, Defensoria ou litisconsortes com advogados diferentes o prazo é em dobro, 30 dias. 
Eventualidade ou concentração da defesa:
Incumbe ao réu formular toda sua defesa na contestação, deve alegar tudo o quanto puder sob pena não mais poder fazê-lo. 
Defesa processual dilatória: Apenas retardam o efeito do processo;
Defesa processual peremptória: Causam a extinção do processo.
Preliminares ou defesas de admissibilidade – Art. 337, NCPC:
O réu antes de discutir o mérito deverá apresentar preliminar defesa processual sobre os temas elencados no art. 337, NCPC.
Inexistência ou nulidade de citação. Dilatória. Torna o réu revel se rejeitada sem apresentação de defesa nos processos de conhecimento;
Alegação de incompetência absoluta ou relativa. O réu poderá protocolar a contestação que contenha alegação de incompetência no foro de sua residência;
Incorreção do valor da causa: fora do valor estipulado no art. 292 ou valor exagerado;
Inépcia da petição: Silêncio do réu importa preclusão; 
Perempção, litispendência ou coisa julgada;
Conexão e continência;
Incapacidade das partes, falta ou defeito na representação;
Outros no art. 337, NCPC.
Ilegitimidade:
O réu poderá em sede de preliminar alegar sua ilegitimidade. O autor poderá pedir alteração da inicial com prazo de 15 dias e realizar a substituição passiva. Se o caso concreto permite ao réu meios de conhecer a pessoa legitima, deverá indicá-la na preliminar de ilegitimidade.
Impedimento ou suspeição:
Devem ser alegadas em peças distintas da contestação, porque também cabe ao autor alegar.
Indevida concessão de gratuidade de justiça:
O réu deverá na própria contestação arguir revogação da concessão indevida de gratuidade de justiça.
Ônus da impugnação específica:
Cabe ao réu impugnar especificamente cada fato alegado pelo autor, sob ônus de serem reputados verdadeiros os fatos alegados não impugnados. O réu não pode apresentar defesa com negativa geral dos fatos. Da mesma forma que o autor deve fazer alegações claras e determinadas, sob pena de inépcia, cabe ao réu impugná-las da mesma forma. Norma que se aplica por analogia à réplica e aos recursos. 
Exceção: O ônus da impugnação específica não se aplica quando a defesa é realizada por defensor público, advogado dativo e curador especial. 
Os fatos não serão reputados verdadeiros quando não impugnados, nas seguintes hipóteses:
Fatos que não se admitem confissão. Ex.: Direitos indisponíveis. Art. 392, NCPC;
Se um ato se prova por documento (ex.: escritura do imóvel) e este documento não acompanhar a petição inicial, a não impugnação não o torna verdadeiri;
Quando a inexistência do fato não impugnado deriva de forma da própria contestação.
Aditamento e indeferimento da Contestação:
A contestação pode ser indeferida ou aditada;
Será indeferida quando for intempestiva ou houver algum problema na representação. Ex.: Falta de documento que prove aptidão do sócio para representar a empresa.
Nos casos de falta de advogado, não será indeferida, mas nomeará advogado dativo (em regra defensor) para ratificar a peça de defesa. Da mesma forma o incapaz que sem ter tutor ou curador e nomeia advogado. O juiz nomeará curador especial para prosseguir com o processo. E não considerar o réu revel em nenhuma das hipóteses.
A contestação anexada aos autos fora do prazo (intempestiva) será desentranhada (retirada do processo e devolvida aos procuradores do réu) do processo. 
Exceção: se na contestação contiver defesas que permitem apresentar novas alegações após a contestação,previstas no art. 342, CPC. 
Quando a contestação intempestiva vier acompanhada de provas, as provas não poderão ser desentranhadas apenas a contestação, pois o réu revel tem direito à produção de provas.
O aditamento da contestação será possível nas hipóteses do art. 342, NCPC.
RECONVENÇÃO:
Demanda do réu contra o autor na mesma demanda que está sendo demandado. É o contra-ataque que enseja o processamento simultâneo do processo principal e da reconvenção para que o juiz possa decidir ambas lides na mesma sentença. 
Por ser demanda nova em processo já existente, seu indeferimento não extingue o processo principal. Tal decisão é interlocutória e não sentença, portanto, passível de agravo. 
Todas as regras da petição inicial e dos pedidos aplicam-se à reconvenção. 
Requisitos:
Causa pendente, pois não há reconvenção autônoma;
Observância do prazo de contestação (15 dias em regra);
Reconvenção na mesma peça da contestação (se houver);
Reconvenção não depende da apresentação de contestação;
Juiz da causa principal tem que ser competente para julgar a reconvenção;
Compatibilidade entre os procedimentos;
Demanda reconvencional deve ser conexa a causa principal ou a alguns fundamentos de defesa;
Interesse processual, ou seja, necessidade da reconvenção para efetivação do pedido;
Cabível para o procedimento do pedido principal. Vedado nos JECs;
REVELIA:
Não comparecimento do réu a juízo ou não apresentação tempestiva da contestação.
Efeitos:
Efeito material: presunção de verdade dos fatos alegados pelo autor. Salvo exceções art. 345, NCPC.
Prazos para réu revel sem advogado fluem a partir da publicação da decisão;
Preclusão do poder de alegar algumas matérias de defesa. Exceto as do 342, NCPC. Eu tenho vontade de procurar. Mas deixei pra lá, porque tudo que eu pensei em fazer, você também poderia ter feito.
Julgamento antecipado da lide, art. 355, II.
Arguição de impedimento ou suspeição.
As hipóteses de impedimento, elencadas no art. 144 e seguintes conduzem a nulidade do ato e pode ser alegado a qualquer tempo ou grau de jurisdição, enseja inclusive ação rescisória. Pode ser reconhecida de ofício e não possui prazo algum para sua arguição.
As hipóteses de suspeição previstas no art. 145 e seguintes também conduzem à nulidade do ato, no entanto, a parte interessada deverá arguí-la em 15 dias, prazo preclusivo. Pode ser reconhecida de ofício, mas não enseja ação rescisória. Se a parte não argui-la o ato sofrerá preclusão temporal. 
Isso porque o impedido (nas hipóteses da lei) é legalmente, certamente parcial; o suspeito tem sua imparcialidade duvidosa. 
Efeitos:
A arguição de impedimento ou suspeição suspende o processo.
PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO:
página 686 !!!

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