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Guia de Reanimação Cardíaca - Parada Cardiorrespiratória

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Este e-book traz, com detalhes, o atendimento da 
parada cardiorrespiratória (PCR) no adulto segundo as 
últimas diretrizes (2015) da American Heart Association. 
É recomendado, agora, o uso de cadeias de sobrevi-
vência distintas que identifiquem as diferentes vias de 
cuidado dos pacientes que sofrem uma PCR no hospi-
tal daqueles acometidos no ambiente extra-hospitalar. 
O algoritmo de suporte básico de vida no adulto foi 
modificado de modo a refletir o fato de que os socor-
ristas podem acionar o serviço médico de emergência 
sem sair do lado da vítima, pelo telefone celular. As 
recomendações foram reforçadas a fim de incenti-
var o pronto reconhecimento da ausência de resposta, 
o acionamento imediato do serviço médico de emer-
gência e o início da reanimação cardiopulmonar (RCP) 
somente com compressões torácicas, caso o socorrista 
leigo encontre uma vítima inconsciente e sem respira-
ção efetiva. A sequência recomendada para um único 
socorrista treinado foi confirmada: iniciar as compres-
sões torácicas antes das ventilações de resgate, para 
reduzir o tempo para a 1ª compressão (sequência C–A–
B, iniciando-se com 30 compressões para, somente 
então, abrir as vias aéreas e aplicar 2 ventilações). Outro 
aspecto importante é a ênfase permanente na RCP de 
qualidade: comprimir o tórax com frequência e profun-
didades adequadas, permitir o retorno completo do 
tórax após cada compressão, evitar hiperventilação e 
minimizar as interrupções nas compressões torácicas. 
A velocidade recomendada para as compressões torá-
cicas é de 100 a 120/min, enquanto a profundidade das 
compressões torácicas deve ser de 5 a 6cm. Durante as 
manobras de RCP no paciente com via aérea avançada, 
recomenda-se uma taxa de ventilação simplificada de 1 
ventilação a cada 6 segundos (10 por minuto). A vaso-
pressina não é mais recomendada como alternativa a 
epinefrina no tratamento da PCR. A angiografia corona-
riana deve ser realizada em caráter de emergência nos 
pacientes com PCR extra-hospitalar e suspeita de etio-
logia cardíaca. Todos os pacientes recuperados de PCR 
sem resposta adequada a comandos verbais devem ser 
submetidos a controle direcionado de temperatura, com 
temperatura-alvo entre 32 e 36° C, mantida constante-
mente por um período mínimo de 24 horas.
Dica
O sucesso na RCP 
depende da rapidez com 
que se ativa a cadeia de 
sobrevida, no ambiente 
hospitalar ou fora dele.
Importante
As novas diretrizes 
recomendam o uso de 
cadeias de sobrevivência 
distintas que identi-
fiquem as diferentes 
vias de cuida-do dos 
pacientes que sofrem uma 
PCR no hospital daqueles 
acometidos no ambiente 
extra-hospitalar, uma vez 
que os fatores envolvidos 
no atendimento desses 
pacientes até a admissão 
na UTI são muito diferen-
tes para os 2 ambientes.
Dica
A presença de gasping 
não caracteriza ven-
tilação espontânea e 
deve ser interpretada 
como ritmo respiratório 
indicativo de parada 
cardiorrespiratória. 
Importante
As novas diretrizes 
reforçam a ênfase 
permanente na RCP de 
qualidade: comprimir o 
tórax com frequência e 
profundidades adequa-
das, permitir o retorno 
completo do tórax após 
cada compressão, evitar 
hiperventilação e mini-
mizar as interrupções nas 
compressões torácicas.
Importante
Quanto mais precoce 
a desfibrilação, me-
lhores os resultados na 
sobrevida. Para cada 
minuto de retardo do 
procedimento, a proba-
bilidade de sobrevida de 
uma vítima de PCR em 
fibrilação ventricular/
taquicardia ventricular 
sem pulso cai de 7 a 10%.
Importante
O suporte básico de vida 
envolve: A - Avaliar o nível 
de consciência (respon-
sividade) e a respiração; 
B - Chamar por ajuda, 
pedindo o desfibrilador 
automático; C - Posicionar 
a vítima para o resgate; 
D - Posicionar-se em relação 
à vítima; E - Iniciar a 
reanimação cardiopulmonar 
(C-A-B); F - Realizar a desfi-
brilação elétrica, se indicada.
Importante
Por mais avançados 
que sejam os recursos 
disponíveis para o 
atendimento da parada 
cardiorrespiratória, o 
suporte básico de vida 
é fundamental à manu-
tenção da perfusão e das 
oxigenações cerebral 
e coronariana.
efeito da droga IV, é necessário administrar de 2 a 2,5 vezes a dose 
IV (exceto a vasopressina, aplicada na mesma dose). Para melhorar a 
absorção da droga, a dose via cânula deve ser seguida de um bolus 
de 10mL de soro fisiológico 0,9%. No entanto, com a possibilidade do 
uso da via IO para infusão de drogas, a prioridade na intubação foi re-
duzida, não sendo incorreto retardá-la no início da PCR para priorizar 
outras medidas terapêuticas, como a desfibrilação e a aplicação das 
drogas.
O uso de um vasopressor durante o atendimento da parada é necessá-
rio, pois determina melhora do retorno venoso e da perfusão corona-
riana. A droga a ser administrada inicialmente em qualquer modalidade 
de PCR é a epinefrina, na dose de 1mg IV, a cada 3 a 5 minutos. A droga 
seguinte é um antiarrítmico, a amiodarona, na dose de 300mg IV em 
bolus, podendo ser repetida mais 1 dose de 150mg. A manutenção 
após retorno de ritmo com pulso é de 1mg/min, por 6 horas, e 0,5mg/
min, por mais 18 horas. Em um estudo recente, essa droga se mos-
trou superior à lidocaína na FV/TV refratária, em atendimento extra-
-hospitalar, quanto à sobrevida na admissão hospitalar. No entanto, a 
mortalidade intra-hospitalar não foi diferente nos 2 grupos.
A lidocaína pode ser considerada na dose de 1 a 1,5mg/kg de peso do 
paciente, na dose máxima de 3mg/kg. Pode-se usar, ainda, o sulfato de 
magnésio para a reversão da arritmia quando hipomagnesemia é do-
cumentada ou na torsades de pointes; sua dose é de 1 a 2g IV em bolus. 
Tabela 1 - Antiarrítmicos usados na fibrilação ventricular/taquicardia ven-
tricular sem pulso
Drogas Doses de ataque Doses de manutenção
Amiodarona 300mg; 2ª dose de 150mg
1mg/min/6h e 0,5mg/
min por mais 18 horas
Lidocaína 1 a 1,5mg/kg; dose máxima de 3mg/kg 2 a 4mg/min
Sulfato de 
magnésio* 1 a 2g 1 a 2g/h
* Em caso de hipomagnesemia.
Pergunta
2013 - HSPE-SP (Ba-
seada na prova)
1. Na fibrilação ventricular, a pro-
porção entre massagem cardíaca 
e ventilação recomendada é de: 
a) 30/2
b) 30/1
c) 15/2
d) 05/2
e) 05/1
Resposta no final do e-book
do miocárdio e a contração muscular efetiva que deveria resultar dessa 
atividade elétrica. Há várias causas de AESP, o que se discutirá a seguir.
Figura 13 - Ritmo sinusal bradicárdico que progride para ritmo juncional, quando 
não associado a pulso central palpável, caracterizando a atividade elétrica sem 
pulso
O tratamento da AESP nunca deve ser realizado por meio do choque, 
pois já existe atividade elétrica ventricular organizada potencialmente 
capaz de gerar pulso central. O choque poderia desorganizá-la, ge-
rando mais um problema durante o atendimento. Como as pás do des-
fibrilador não são mais utilizadas após a identificação do ritmo, deve-se 
aplicar o suporte avançado de vida (RCP, monitor, intubação e acesso 
venoso).
Atitudes clínicas importantes com relação à AESP são a determinação 
da sua causa e a aplicação do tratamento específico. São 10 as causas 
reversíveis, e se pode denominá-las de forma simples para memoriza-
ção como 5Hs e 5Ts.
O tratamento das causas da AESP é o fator determinante da reversão do 
quadro. Caso não se encontre uma dessas causas durante o atendimento, 
as chances de reversão da PCR se tornam muito reduzidas. A causa prin-
cipal e mais frequente de AESP é a hipovolemia, a ser tratada pela ad-
ministração de volume IV; o tratamento de cada uma das causas está 
descrito na Tabela 2. Vale lembrar que a trombólise do infarto agudo do 
miocárdio durante a PCR é um procedimento de benefício duvidoso. No 
infarto, a angiografia pós-PCR está relacionada a melhor prognóstico. 
Tabela 2 - Causas deatividade elétrica sem pulso: 5Hs e 5Ts
Causas Tratamentos
Hipovolemia Volume
Hipóxia Oxigênio (intubação endotraqueal)
Hipocalemia/hipercalemia Administração de KCl/bicarbo-nato de sódio 1mEq/kg
H+ (acidose metabólica) Bicarbonato de sódio 1mEq/kg
Hipotermia Reaquecimento
Tamponamento cardíaco Punção pericárdica (Marfan)
Tromboembolismo pulmonar Volume + reversão da PCR*
Trombose coronariana Volume + reversão da PCR
Pneumotórax hipertensivo Punção torácica de alívio
Tóxicos Antagonista específico
* Trombólise a critério clínico.
Dica 
A vasopressina não é 
mais recomendada como 
alternativa à epinefrina 
no tratamento da PCR.
Pergunta
2015 - UFES
2. Com relação ao manejo da pa-
rada cardiorrespiratória (PCR), 
assinale a alternativa incorreta:
a) quando a monitorização com 
desfibrilador manual revela 
ritmo de Fibrilação Ventricu-
lar/Taquicardia Ventricular 
Sem Pulso (FV/TVSP), a prio-
ridade deve ser a desfibrilação 
o mais precoce possível
b) em qualquer ritmo de PCR, 
a 1ª droga a ser utilizada 
deve ser um vasopressor
c) o atraso no início da adminis-
tração de vasopressores para além 
dos primeiros 2 minutos de PCR, 
bem como a demora em insta-
lar via área avançada, pode estar 
associado a pior prognóstico
d) a monitorização do dió-
xido de carbono exalado 
(>10mmHg) é um indicador da 
qualidade de reanimação
e) a atropina não é reco-
mendada em caso de parada 
cardíaca em assistolia ou ati-
vidade elétrica sem pulso
Resposta no final do e-book
Tabela 3 - Atendimento inicial ao paciente com parada cardiorrespiratória
Qualidade da RCP
- Comprimir com força >2 a 2,4pol (5 a 6cm) e rapidez (100 a 120/min) e 
permitir o retorno total do tórax;
- Minimizar interrupções nas compressões;
- Evitar ventilação excessiva;
Pergunta
2014 - UFMT
3. Com relação às novas diretrizes 
para a reanimação cardiopulmo-
nar (RCP), pode-se afirmar que: 
a) a sequência de RCP em adul-
tos tem início com a abertura da 
via aérea e verificação quanto 
à presença de respiração nor-
mal, seguida de 2 ventilações 
de resgate, acompanhadas de 
ciclos de 30 compressões to-
rácicas e 2 ventilações
b) o esterno adulto deve ser com-
primido, no mínimo, por 2cm
c) a atropina não é recomen-
dada para uso de rotina no 
tratamento da assistolia
d) a vasopressina é superior 
à adrenalina e deve ser o va-
sopressor de 1ª escolha
Resposta no final do e-book
Qualidade da RCP
- Alternar a pessoa que aplica as compressões a cada 2 minutos;
- Se via aérea avançada, manter 1 ventilação a cada 6 segundos (10 por 
minuto);
- Capnografia quantitativa com forma de onda:
· Se PETCO2 (pressão parcial de dióxido de carbono ao final da expira-
ção) <10mmHg, tentar melhorar a qualidade da RCP.
- Pressão intra-arterial:
· Se pressão na fase de relaxamento (diastólica) <20mmHg, tentar 
melhorar a qualidade da RCP.
RCE
- Pulso e pressão arterial;
- Aumento abrupto prolongado da PETCO2 (normalmente ≥40mmHg);
- Variabilidade espontânea na pressão arterial com monitorização 
intra-arterial.
Energia de choque
Bifásica
Recomendação do fabricante (120 a 200J); se des-
conhecida, usar o máximo disponível (a 2ª carga e 
as subsequentes devem ser equivalentes e consi-
deradas cargas mais altas)
Monofásica 360J
Terapia medicamentosa
Dose IV/IO de 
epinefrina 1mg a cada 3 a 5 minutos
Dose IV/IO de 
amiodarona 1ª dose: bolus de 300mg; 2ª dose: 150mg
Via aérea avançada
- Via aérea avançada supraglótica ou intubação endotraqueal;
- Capnografia com forma de onda para confirmar e monitorizar o posi-
cionamento do tubo endotraqueal;
- 10 ventilações por minuto, com compressões torácicas contínuas.
Causas reversíveis
- Hipovolemia;
- Hipóxia;
- Hidrogênio (acidose);
- Hipo/hipercalemia;
- Hipotermia;
Qualidade da RCP
- Tensão do tórax por pneumotórax;
- Tamponamento cardíaco;
- Toxinas;
- Trombose pulmonar; 
- Trombose coronariana.
O término dos esforços deve ser considerado por meio da análise de 
diversos fatores (tempo de PCR até o 1º atendimento, prognóstico do 
paciente, idade da vítima, doença de base etc.). 
Pergunta
2013 - SANTA CASA-BH
4. Analise as seguintes afir-
mativas sobre o atendimento 
do paciente em parada car-
diorrespiratória (PCR):
I - No paciente em fibrilação 
ventricular que recebe desfibri-
lação e imediatamente apresenta 
ritmo sinusal ao monitor, deve-se 
checar o pulso para descartar Ati-
vidade Elétrica Sem Pulso (AESP).
II - Após 4 minutos de reanima-
ção cardiopulmonar (RCP), se 
houver uma linha reta no moni-
tor durante a checagem de ritmo, 
deve-se administrar epinefrina e 
reiniciar a RCP de alta qualidade.
III - Ao paciente em PCR que 
apresenta taquicardia ven-
tricular polimórfica durante 
a checagem de ritmo deve-se 
administrar choque sincroni-
zado (cardioversão) com a carga 
máxima do aparelho.
IV - Não se recomenda atualmente 
o uso da atropina para casos de 
PCR em assistolia ou AESP lenta.
A análise permite concluir que:
a) apenas 1 afirmativa está correta
b) apenas 2 afirmati-
vas estão corretas
c) apenas 3 afirmati-
vas estão corretas
d) todas as afirmati-
vas estão corretas
Resposta no final do e-book
verbais. Além disso, a hipertermia deve ser evitada a todo custo, assim 
como a hiperventilação.
Embora não haja estudo específico com pacientes no período pós-res-
suscitação, a recomendação de controle glicêmico a eles parece razoá-
vel, pois são grandes as evidências do seu benefício entre indivíduos 
em estado crítico. Falta definir os melhores valores de controle glicê-
mico para essa população.
5. Fatores prognósticos
Atualmente, recomenda-se avaliar o prognóstico após 72 horas do tér-
mino do controle direcionado de temperatura. Nos pacientes que não 
foram submetidos a esse controle, a avaliação prognóstica deve ser 
realizada após 72 horas do retorno à circulação espontânea.
Cabe lembrar que nenhum achado clínico ou exame isoladamente pode 
prever com 100% de certeza o prognóstico neurológico após a PCR. 
Assim, uma previsão precisa do desfecho pode ser obtida por meio de 
várias modalidades de exames realizados em conjunto. 
Tabela 4 - Achados clínicos úteis associados a mau prognóstico neurológico
- Ausência de reflexo papilar à luz, 72 horas ou mais após a PCR;
- Presença de estado mioclônico (diferente de mioclonias isoladas) du-
rante as primeiras 72 horas após a PCR;
- Ausência de onda cortical do potencial somatossensorial evocado N20, 
24 a 72 horas após a PCR ou o reaquecimento;
- Presença de acentuada redução da relação cinza–branco em tomogra-
fia do cérebro obtida até 2 horas após a PCR;
- Ampla restrição da difusão na ressonância magnética cerebral no pra-
zo de 2 a 6 dias após a PCR;
- Ausência persistente de reatividade no eletroencefalograma a estímu-
los extremos, 72 horas após a PCR;
- Supressão dos surtos persistentes ou estado intratável de mal epilépti-
co no eletroencefalograma após o reaquecimento.
Observação: ausência de movimentos, a postura em extensão ou o 
estado mioclônico não devem ser usados isoladamente para prever o 
resultado.
* Choque, temperatura, desordens metabólicas, sedativos anteriores 
ou bloqueadores neuromusculares e outros fatores clínicos devem ser 
considerados com cuidado, pois podem afetar os resultados ou a inter-
pretação de alguns exames.
Pergunta
2012 - UFSC
5. No atendimento a uma paciente 
vítima de parada cardiorres-
piratória (PCR), segundo as 
normas do Advanced Cardiovas-
cular Life Support (ACLS®) 2010 
[Circulation 2010; 122; S685-
705], é correto afirmar que:
a) o suporte avançado e os cui-
dados pós-PCR integrados 
fazem parte da cadeia de so-
brevivência à PCR do adulto
b) a FR da ventilação deve 
ser de 10 a 12irpm
c) primeiramente desfibri-
lar está indicado atodos os 
casos de PCR presenciada
d) o socorrista deve iniciar o 
Air Breathing Circulation (ABC), 
isto é, primeiramente venti-
lar ao serem constatadas apneia 
e ausência de pulso carotídeo
e) a massagem cardíaca deve 
promover uma FC de apro-
ximadamente 100bpm
Resposta no final do e-book
Resumo
Quadro-resumo
- As diretrizes atuais recomendam o uso de cadeias de sobrevivência distintas entre os pacientes que sofrem uma 
PCR no hospital e aqueles acometidos por PCR no ambiente extra-hospitalar.
- A RCP deve ser iniciada imediatamente com as compressões torácicas, em vez de serem abertas as vias aéreas e 
ser iniciada a respiração artificial (sequência C–A–B);
- Todos os socorristas, treinados ou não, devem fornecer as compressões torácicas às vítimas de parada cardíaca;
- A ênfase no fornecimento de compressões torácicas de alta qualidade continua a ser essencial, à frequência de 
100 a 120 compressões/min;
- Os resgatistas treinados devem fornecer ventilação assistida na relação de 2 ventilações intercaladas com 30 
compressões torácicas;
- Para os socorristas leigos, a aplicação de ventilações assistidas é dispensável. O serviço de emergência deve 
fornecer apenas instruções de compressões torácicas quando o auxílio for telefônico;
- FV/TV devem ser revertidas com desfibrilação imediata;
- A epinefrina é um vasopressor aplicado em todas as formas de PCR;
- A hipotermia terapêutica reduz a mortalidade entre os sobreviventes de PCR. Nessas novas diretrizes, a tempe-
ratura-alvo situa-se entre 32 e 36° C e deve ser mantida constante por um período mínimo de 24 horas. 
Respostas
das questões do e-book
1. A
2. C
3. C
4. A
5. A

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