Portfolio Individual 6 ° semestre

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
fernanda dos santos soares
 
INDICADORES SOCIAIS EM BRASILIA-DF
BRASILIA
2013
fernanda dos santos soares
INDICADORES SOCIAIS EM BRASILIA-DF
Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Portfólio Individual 6 ° semestre.
BRASILIA
2013
Sumário
Introdução-------------------------------------------------------------------------------3
Levantamento de dados-------------------------------------------------------------4
Conclusão-------------------------------------------------------------------------------7
Referências-----------------------------------------------------------------------------8
Introdução
Observando e analisando os indicadores sociais no Brasil, porém focalizando o objetivo do trabalho, serão abordados tais indicadores na capital do Brasil, Brasília, o texto a seguir ira relatar os índices de indicadores sociais levantamos na capital, através do diagnostico social com o intuito de analisar e explorar os mesmos objetivando expressar os níveis da questão social, partindo daí a viabilização e a construção de políticas públicas eficazes no que tange a realidade vivenciada.
Nesse sentido o texto mostra através dos indicadores sociais que “prestam a subsidiar as atividades de planejamentos públicos e formulação de políticas sociais nas diferentes esferas de governo, possibilitando o monitoramento das condições de vida e bem-estar da população “ sendo assim foram levantados os dados referentes à saúde, moradia, habitação, índice de desenvolvimento humano, educação, segurança dentre outros, por meio de analise minuciosa dos principais indicadores sociais de Brasília- Distrito federal , com enfoque na política de educação.
Por meio dos Indicadores sociais é que podemos subsidiar insumos básicos e indispensáveis em todas as fases do processo de formação e implementação das políticas públicas, sendo assim é imprescindível conhecer a demanda apresentada e através disso viabilizar a promoção e realização de políticas publicas eficazes, para a busca da diminuição das disparidades sociais.
Levantamento de Dados relativos a Brasília – DF
Segundo pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) Brasília possui o melhor índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. Isso significa dizer que detém o maior índice de qualidade de vida do País, o Distrito Federal é a unidade da federação com o IDHM mais elevado do país (0, 824) Com renda per capita média de R$ 1.715,11, o DF tem expectativa de vida de 77,35 anos e o IDHM educação de 0, 742. Comparando com outros estados o DF sai em vantagem, pois em Alagoas, a renda é R$ 432,56; a expectativa, de 70,32 anos; e o IDHM de 0, 520
A capital do País também se destaca no cenário nacional nas áreas de ensino público, renda per capita, infra-estrutura e também nos indicadores sociais básicos, evidenciando estreita vinculação entre a qualidade de vida da população e a qualidade dos serviços públicos prestados. Quem nasce no Distrito Federal tem chances de viver mais do que pessoas nascidas em outros estados. A pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelaram que a expectativa de vida do brasiliense aumentou nos últimos dez anos e, hoje, é a maior do País.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referente a 2008, o Distrito Federal é a única unidade da Federação em que mais da metade da população passou, pelo menos, dez anos da vida estudando. Mais de um milhão de pessoas (51,35% da população acima de dez anos de idade) dedica pelo menos uma década às salas de aula — entre elas, 304 mil (14,24%) estudaram por mais de 15 anos.
Vale também destacar que 99,3% das residências no Distrito Federal dispõem de energia elétrica; 98,3% são beneficiadas com coleta de lixo; 94,5% têm água encanada; e 88% estão conectadas à rede de esgotos. Por meio disso o fator educação do Índice de Desenvolvimento Humano no município atingiu a marca de 0,935 – patamar consideravelmente elevado, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – ao passo que a taxa de analfabetismo indicada pelo censo demográfico de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística foi de 5,68%. Nota-se que o analfabetismo vem se reduzindo nos últimos 30 anos, tanto na cidade como no país (no Brasil, a taxa de analfabetismo é de 13,6%).
Brasília tem um sistema de ensino primário e secundário, público e privado, e uma variedade de profissionais de escolas técnicas. Em 2009, havia, na cidade, 833 estabelecimentos de ensino fundamental, 622 unidades pré-escolares, 187 escolas de nível médio e mais algumas instituições de nível superior, a rede de ensino da cidade é extensa. No total, foram 418 913 matrículas e 16 785 docentes registrados em 2009. No ensino superior, destacam-se importantes universidades públicas e privadas, muitas delas consideradas centros de referência em determinadas áreas. 
Dentre as principais instituições de ensino superior da cidade, estão a Universidade de Brasília (UnB), Instituto Federal de Brasília (IFB), Universidade Católica de Brasília (UCB), Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), Centro Universitário do Distrito Federal (UDF),Instituto de Educação Superior de Brasília(IESB), Universidade Paulista (UNIP) e União Pioneira da Integração Social (UPIS).
Há uma concentração extrema de instituições de ensino superior no Plano Piloto. Em 2006, foi instalado um novo campus da Universidade em Planaltina. Existem também núcleos da UnB nas regiões administrativas de Ceilândia e Gama.  As principais bibliotecas públicas do Distrito Federal se localizam no Plano Piloto, como a biblioteca da Universidade de Brasília, a Biblioteca da Câmara e do Senado e a Biblioteca Demonstrativa de Brasília. Há ainda a Biblioteca Nacional Leonel de Moura Brizola, também conhecida como Biblioteca Nacional de Brasília, inaugurada em 2006. 
Tomando por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2007, o município obteve 4,5 pontos, e a tendência é de se chegar a 6 em 2017. Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2008, duas escolas da cidade figuraram entre as 50 melhores do ranking, sendo os colégios Olympo e CED Sigma os respectivos sexto e quadragésimo nono colocados. 
Segundo dados da pesquisa o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica)  melhorou, houve aumento na qualidade da educação nos primeiros anos de ensino, mas esse crescimento precisa ser bom também nos anos seguintes de ensino,é observado um crescimento consistente, que mostra que as políticas públicas estão sendo realizadas,porém ainda é preciso investimento e qualificação adequada ,políticas integradas e com foco na aprendizagem e na formação continuada de professores para que esses dados também sejam alcançados nas series seguintes
Através do levantamento de dados, e como base os principais indicadores sociais da capital federal, é inegável mencionar o nível de qualidade de vida observada na cidade, em diversas áreas como: taxa de natalidade, habitação, saúde e educação, é de suma importância destacar o crescimento habitacional da população brasiliense, a renda per capita está entre as melhores do país e os índices de educação elevados. 
Sem duvidas é gratificante observar esses dados e perceber o constante crescimento da capital, mas é de grande importância destacar o que está por trás disso, é preciso olhar além observar a qualidade de vida das pessoas, notarem aquilo que a mídia, os jornais , a televisão não mostra, é precisa buscar incessantemente a promoção da vida, a luta intransigente dos direitos humanos, a liberdade como valor central, a luta pela direito dos menos favorecidos, a consolidação dos direitosprevisto em lei.
É de suma importância salientar que ainda há muito que se fazer, é necessário olhar além do que podemos ver, e levar em consideração, que ainda existe muito que se melhorar, falar em indicadores sociais é compreendermos Políticas Públicas como superação efetiva da situação de pobreza, permitindo-nos atuar, nos diferentes aspectos determinantes do problema e focalizar, com precisão, os programas no público-alvo.
Por conseguinte falar em política educacional significa contribuir para diminuir os custos diretos e indiretos da educação para as famílias mediante: distribuição eqüitativa e criteriosa de bolsas ou recursos de natureza assistencial, merenda escolar, transporte escolar, material didático e livros didáticos; participação social na definição e acompanhamento dos critérios para as políticas; aperfeiçoamento das formas e mecanismos de controle sobre os gastos da educação.
O enfoque na política educacional deve melhorar as condições de acesso à educação, desde que a expansão com qualidade da oferta educativa seja um objetivo político e não uma conseqüência do crescimento vegetativo da população, focalizando contribuir para que a garantia do direito à educação com igualdade social se concretize, desde que tenha por base um diagnóstico sério das condições da demanda e da oferta dos serviços de educação no município, observe e atenda à diversidade da população, seja baseada em planejamento de curto, médio e longo prazo e esteja ancorada em um orçamento que reflita as prioridades locais, atentando para os requisitos de qualidade, eqüidade e eficiência na alocação dos recursos e, ainda, esteja articulada com as outras políticas sociais que afetam o processo de desenvolvimento local.
Conclusão
Através dos dados levantados e das reflexões retiradas do texto, é de grande relevância levar em consideração os aspectos positivos, as políticas realizadas, o crescimento elevado da população e a expectativa de vida dos moradores, por conseguinte os dados de IDH e as considerações positivas.
Porém é de fundamental relevância abranger a qualidade de vidas desses moradores, os déficits encontrados nessa pesquisa e a real efetivação dessas políticas. Falar em indicadores sociais significa olhar minuciosamente os índices relativos à determinada área e com base nisso promover a implantação de políticas publicas eficazes no intuito demandar ações eficazes de intervenção.
Frente a essas questões destacamos a atuação eficaz de forma concreta de acesso a recursos, a serviços e a um espaço de reconhecimento de direitos e de cidadania social, é necessário adotar políticas sociais compatíveis, avançar para a universalização de direitos, qualificação e equidade dos serviços na construção da inclusão social. Viabilizar ações e projetos, buscar recursos e meios na emancipação do conhecimento e do saber, porque dessa forma estaremos construindo um futuro promissor, a crianças, adolescentes e jovens.
Referências
Disponível em: <http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2013/07/indice-desenvolvimento-humano-cresce-50-em-20-anos (acessado em 02/10/2013)
Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/07/29/distrito-federal-tem-idhm-mais-alto-do-pais.htm (acessado em 04/10/2013)
Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=df ( acessado em 05/10/2013)
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%ADlia (acessado em 05/10/2013)
Anuário DF 2010, Codeplan-DF.
JANNUZZI, Paulo de Martinho.  Indicadores Sociais no Brasil: conceitos, fontes de dados e aplicações.  3 ed. Campinas: Editora Alínea, 2004
Referências
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MESTRINER, Maria Luiza. O Estado entre a filantropia e a assistência social. São Paulo, Cortez Editora, 2ª edição, 2005.
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RAICHELIS, Raquel. Legitimidade popular e poder público. São Paulo, Cortez, 1988.