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UNIP - Universidade Paulista Engenharia Civil Felipe Rosas Giovana Ribeiro de Jesus Michael Barbosa de Oliveira Daiana da Silva Rosa Brasília - DF Março 2016 Brasília – DF Autor(es): Felipe Rosas Ra: C30GDH-6 Turma: EC4P30 Giovana Ribeiro de Jesus C08ABE-9 EC5P30 Michael Barbosa de Oliveira C34357-9 EC4P30 Daiana da Silva Rosa B78792-0 EC5P30 Temperatura e Calor Relatório de atividade prática da disciplina Química Aplicada do curso de bacharel em Engenharia Civil, ministrada pela Prof a Ana Elisa Barreto Matias. Brasília – DF I. Introdução Calor é um conceito da física que representa uma forma de energia, sendo energia térmica em movimento entre partículas atômicas. E também pode remeter para alguma substância quente, ou seja, temperatura elevada. Quando colocamos certas quantidades iguais de agua destilada quente (com muito calor) e fria (com falta de calor) ocorre um equilíbrio térmico. Sendo que, a temperatura do corpo “mais quente” diminui, e a do corpo “mais frio” aumenta. Até o momento em que ambos os corpos apresentem temperaturas iguais. Esta reação e causada sempre pela passagem de energia térmica do corpo com mais calor, para o que esta com menos calor. Calor é a transferência de energia térmica entre dois corpos com temperaturas diferentes. A unidade mais utilizada para o calor é caloria (cal), embora sua unidade no SI seja o joule (J). Uma caloria equivale à quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de um grama de água pura, sob pressão normal, de 14,5 °C para 15,5 °C. A relação entre a caloria e o joule é dada por: 1 cal = 4,186J Alguns conceitos da termodinâmica devem ser conhecidos como: Calor latente: É o calor de transformação, é a grandeza física relacionada à quantidade de calor que uma unidade de massa de determinada substância deve receber ou ceder para mudar de fase, ou seja, passe do sólido para o líquido, do líquido para o gasoso e vice versa. Que dependa da sua quantidade de calor, massa e o calor latente. Calor específico: É uma grandeza física intensiva que define a variação térmica de determinada substância ao receber determinada quantidade de calor. Também é chamado de capacidade térmica mássica. Calor sensível: É denominado calor sensível, a quantidade de calor que tem como efeito apenas a alteração da temperatura de um corpo. Que para ser definida depende da quantidade de calor sensível, o calor específico da substância que constitui o corpo, a massa do corpo e variação de temperatura. Capacidade térmica: Determina a quantidade de calor que um corpo precisa receber para alterar sua temperatura em uma unidade. Por exemplo. Dois corpos de matérias diferentes expostos a uma mesma temperatura, um pode ficar bem mais quente que o outro. Dependendo assim cada um da sua capacidade térmica. II. Materiais Utilizados Béqueres; Bacia com gelo; Bacia de água quente; Proveta; Tubo de ensaio; Sistema de aquecimento a gás. III. Procedimento Experimental Adicionamos 50 mL de água, com ajuda de uma proveta no primeiro béquer e colocamos na bacia de gelo até atingir uma temperatura entre 15°C e 20°C. No segundo béquer adicionamos a mesma quantidade de água e colocamos o em banho-maria em uma bacia de água quente até atingir uma temperatura entre 40°C e 45°C. Brasília – DF Após o primeiro e segundo béquer atingir a temperatura desejada, fizemos a mistura dos dois béqueres e atingimos uma nova temperatura. Logo após realizamos o mesmo procedimento duas vezes, a única mudança foi a temperatura da água quente, que passou para 60°C a 65°C, e 70°C a 75°C. Na última etapa, fervemos a água colocada em um béquer, em seguida colocamos um tubo de ensaio com água dentro da água fervendo sem que se encoste às laterais e nem no fundo do recipiente até um determinado tempo. IV. Resultados e discussões Tabela 1.0 – Medidas coletadas Temperatura (°C) Experimento 1° 2° 3° Água Fria 15 18 17 Água Quente 43 60 70 Mistura 27 35 40 Tabela 2.0 – Momento de ebulição Momento de ebulição da água Água natural 29°C Água quente 96°C Água final 41°C Com os dados da primeira tabela calculamos a perda de calor da água, mostrados a seguir: 1cal - 4,186J 1L –1Kg 50mL – 0,05l 0,05L – 0,05kg q = m Cs T 1° Experimento 0,05x 4,186x (43°- 15°) = 5,86 Kg J 0,05x 4,186x 27°= 5,65 Kg J 2° Experimento 0,05x 4,186x (60°-18°)= 8,790 Kg J 0,05x 4,186x 35°= 7,325 Kg J 3° Experimento 0,05x 4,186x (70°-17°)= 11,092 Kg J Brasília – DF 0,05x 4,186x 40°= 8,372 Kg J No momento de ebulição calculamos o ganho de calor relo recipiente colocado em banho-maria. 0,05x 4,186x (96°-29°) 0,05x 4,186x67° = 14,0231 Kg J 0,05x 4,186x 41° = 8,5813 kg J A situação que ocorreu maior troca de calor foi no terceiro experimento e no momento de ebulição, pois é onde existe maior transferência de calor, segundo os cálculos. E a temperatura mais elevada da água quente faz com que a transferência de calor seja cada vez maior, pois nós estávamos utilizando a água fria em um intervalo de 15° a 20°C, e a única temperatura que aumentava seu intervalo era a quente, fazendo com que cada vez mais a troca de calor fosse maior. Porque água da piscina no verão, geralmente e mais fria do que o ar durante o dia, e mais quente do que o ar durante a noite? Como o ar apresenta um calor específico menor que a água, ele aquece mais rápido quando recebe energia do sol. A água por sua vez, necessita de uma quantidade de energia maior para elevar sua temperatura, por isso a água fica mais fria durante do que o ar durante o dia . Por que panela de ferro deveria aquecer mais rápido que a de alumínio? Se considerássemos somente o calor específico, seria de se esperar que a panela de ferro aquecesse mais rápido. No entanto, se compararmos panelas de ferro e de alumínio de mesmo tamanho, constatará que a panela de alumino é muito mais leve. Logo, embora o calor específico do ferro seja menor, a massa de ferro a ser aquecida é muito maior, o que torna o alumínio mais vantajoso sob esse aspecto. V. Conclusão Os resultados obtidos no experimento foram minuciosamente observados com precisão. Observa-se nos experimentos I, II e III da tabela I que quanto maior a temperatura da água quente, maior será a troca de calor fornecida para a água fria. Sendo assim nos três experimentos a temperatura cai quase pela metade, mas permanece morna. No último experimento ocorre uma troca de calor maior, pois a água estava em estado de ebulição e suas moléculas estavam mais agitadas e isso faz com a troca de calor seja mais rápida e eficiente. VI. Referências Bibliográficas Química Geral – Jonh B.Russell & Darllen Guimarães Vol.1
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