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Fusarium Oxysporum Amarelecimento de Fusarium Esaú Paul Filho Kamilla dos Santos Luan Roberto Pilegi Rodrigo A. Pompermaier Introdução O primeiro relato da doença ocorreu em 1929, em campos de feijão localizados no Vale de Sacramento, na Califórnia, Estados Unidos da América; Especificamente no caso do Brasil, os primeiros a relatarem a doença foram no município de Laranjal Paulista - SP. Etiologia O fungo produz macroconídios em fiálides curtas, situadas diretamente nas hifas ou ramos finais dos conídios; Tem forma de canôa com extremidades pontiagudas; Parede delgada e presença de dois a cinco septos; Sintomatologia Formação de reboleiras; Principal sintoma: Murcha e/ou amarelecimento; Sistema vascular de coloração pardo avermelhado; Lesões aquosas No sistema radicular: descoloração dos vasos; FUSARIUM SOLANI FUSARIUM OXYSPORUM Condições favoráveis Temperatura entre 24 e 28 ºC; Solos arenosos e ácidos; Estresse Hídrico (Seca); Ciclo da doença Penetração: Ocorre geralmente próximo a ponta das raízes e/ou aberturas e ferimentos; Infecção: Pode ocorrer em qualquer época do ciclo da planta, principalmente quando jovem; Sobrevivência: Clamidósporos; Disseminação: Sementes contaminadas, vento e água; Forma saprofítica; Controle Rotação de cultura; Queima de restos de cultura; Sementes sadias, cultivares resistentes; Desinfestação de máquinas e implementos; Controle físico: Temperatura, Radiação, Filtração, dessecação, Remoção de O2 e vibração ultrassônica Solarização Manejo: Antes do plantio, o solo úmido é coberto por um filme plástico transparente por um período de no mínimo 1 mês durante o verão; Vantagens e Desvantagens Pode ser utilizada, tanto em condições de campo, em extensas áreas, como em cultivo protegido; Apesar de ser um tratamento de pré-plantio, obteve sucesso no controle de patógenos radiculares de algumas culturas perenes já instaladas no campo; Inviável em áreas extensas, mas contudo pode ser instalado em reboleiras; Alto custo; Elimina os antagonistas; Como a Solarização age: Os propágulos do patógeno são enfraquecidos pelas temperaturas subletais; No solo úmido ocorre a germinação de estruturas de resistência dos patógenos, tomando-as mais sensíveis à ação da temperatura e dos microrganismos antagônicos. Tratamento térmico: O solo é coberto por uma lona plástica; A qual é injetado um vapor a 80-100°C produzido por uma caldeira; Promovendo o controle de patógenos, plantas daninhas e pragas, por meio da elevação da temperatura do solo. O tratamento com vapor é feito por pelo menos 30 min. Após as partes mais frias do canteiro terem atingido temperaturas superiores a 80°C Como Age: Causas diversas reações químicas no solo; A decomposição da matéria orgânica é acelerada, causando a liberação de amónia, dióxido de carbono e produtos orgânicos. Desvantagem: As altas temperaturas atingidas tomam o tratamento não seletivo, resultando na erradicação dos microrganismos “vácuos biológico”. Contudo essa microbiota pode ser reestabelecida por meio da biofumigação; Tratamento térmico de substratos para a produção de mudas: Substratos podem ser desinfestados em câmaras especiais, onde o vapor é injetado sob pressão, como no caso de autoclaves. As vantagens e desvantagens são semelhantes ao tratamento termico a campo; Coletor Solar: Constituído por canaletas de chapa de alumínio, onde se coloca o solo. Consiste de uma caixa de madeira que contém tubos metálicos e uma cobertura de plástico transparente, que permite a entrada dos raios solares. Termo terapia de órgãos de propagação: O principal objetivo é a obtenção de material de propagação vegetal livre de patógenos. O patógeno é eliminado por tratamentos em determinadas relações tempo- temperatura. DESVANTAGENS Vários fatores podem afetar a sensibilidade térmica, como: O teor de umidade do material vegetal; A dormência; a idade e o vigor, especialmente das sementes; A condição das camadas externas do material a ser tratado; As condições de temperatura durante o desenvolvimento da planta; O tamanho do material e a suscetibilidade vegetal CONCLUSÃO Com interesse na redução dos impactos ambientais, vem sendo altamente estudado métodos de controle para diminuição do uso de produtos químicos. Esses métodos alternativos devem ser viáveis, econômicos e assegurados ambientalmente sem causar distúrbios no equilíbrio biológico do ecossistema. Obrigado pela atenção! Esaú Paul Filho Kamilla dos Santos Luan Roberto Pilegi Rodrigo A. Pompermaier
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