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EMEB PADRE RAIMUNDO CONCEIÇÃO POMBO MOREIRA DA CRUZ PROJETO BRINCANDO TAMBÉM SE APRENDE CÉLIA JESUS DA SILVA Cuiabá-MT, março de 2016 � 2 IDENTIFICAÇÃO: TURMA: EDUCAÇÃO INFANTIL I B PERÍODOS: VESPERTINO NÚMERO DE ALUNOS: 24 PROFESSORA TITULAR: Prof.ª CÉLIA JESUS DA SILVA PROFESSORES ENVOLVIDOS: EDUCAÇÃO FÍSICA: PROFº. RAFAEL LÚCIO GOMES DE OLIVEIRA ARTE: PROFº. CARLOS RENATO LEITE PROFº. ROBERTO LUÍS SÔL DOS SANTOS TEMA DO PROGRAMA: O SER HUMANO EM FORMAÇÃO: IDENTIDADE, DIVERSIDADE E CIDADANIA GLOBAL TEMA DO PROJETO: BRINCANDO TAMBÉM SE APRENDE � � 3 PROBLEMÁTICA Em que medida as brincadeiras e jogos contribui para o desenvolvimento do aluno na educação infantil? 4 JUSTIFICATIVA Após a observação dos alunos e entrevista com os pais sobre o que seu filho gostaria de estudar este ano, percebemos que o interesse dos mesmos se concentra em brinquedos e brincadeiras. É brincando que a criança aprende a respeitar regras, a ampliar o seu relacionamento social e a respeitar a si mesmo e ao outro. Por meio do universo lúdico que a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderada e compartilhando sua alegria de brincar. Sabemos que é assegurado à criança pelo ECA o direito de brincar e concordando com esse direito entendemos que é necessário que nosso projeto seja pautado nesse assunto. 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O trabalho por projetos requer mudanças na concepção de ensino e aprendizagem e, consequentemente, na postura do professor. Hernández (1988) enfatiza ainda que o trabalho por projeto não deve ser visto como uma opção puramente metodológica, mas como uma maneira de repensar a função da escola. Leite (1996) apresenta os Projetos de Trabalho não como uma nova técnica, mas como uma pedagogia que traduz uma concepção do conhecimento escolar. A Pedagogia de Projetos é um meio de trabalho pertinente ao processo de ensino-aprendizagem que se insere na Educação promovendo-a de maneira significativa e compartilhada, auxiliando na formação integral dos indivíduos permeado pelas diversas oportunidades de aprendizagem conceitual, atitudinal, procedimental para os mesmos. Os projetos de trabalho não se inserem apenas numa proposta de renovação de atividades, tornando-as criativas, e sim numa mudança de postura que exige o repensar da prática pedagógica, quebrando paradigmas já estabelecidos. Possibilita que os alunos, ao decidirem, opinarem, debaterem, construam sua autonomia e seu compromisso com o social, formando-se como sujeitos culturais e cidadãos. Será necessário oportunizar situações em que os alunos participem cada vez mais intensamente na resolução das atividades e no processo de elaboração pessoal, em vez de se limitar a copiar e reproduzir automaticamente as instruções ou explicações dos professores. Por isso, hoje o aluno é convidado a buscar, descobrir, construir, criticar, comparar, dialogar, analisar, vivenciar o próprio processo de construção do conhecimento. (ZABALLA, 1998) Ao longo da história da humanidade, foram inúmeros os autores que se interessaram, direta ou indiretamente, pela questão do brincar, do jogo, do brinquedo e da brincadeira. Brincar, segundo o dicionário Ferreira (2003), é "divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar", também pode ser "entreter-se com jogos infantis", ou seja, brincar é algo muito presente nas nossas vidas, ou pelo menos deveria ser. Do ponto de vista de Oliveira (2000) o brincar não significa apenas recrear, mas sim desenvolver-se integralmente. Caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida. Todavia, através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade. O jogo pelo ponto de vista educacional, segundo Antunes (2003) significa divertimento, brincadeira, passatempo, pois em nossa cultura o termo jogo é confundido com competição. Ainda o autor relata que os jogos infantis pode até incluir uma ou outra competição, mas visando sempre a estimular o crescimento e aprendizagem com relação interpessoal, entre duas ou mais pessoas realizada através de determinadas regras, ainda que jogo seja uma brincadeira que envolve regras. Vygotsky (1998) relata sobre o papel do brinquedo, sendo um suporte da brincadeira e ainda o brinquedo tendo uma grande influência no desenvolvimento da criança, pois o brinquedo promove uma situação de transição entre a ação da criança com objeto concreto e suas ações com significados, assim veremos ao longo do artigo. O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais funcionais até os de regras. Estes são elementos elaborados que Vygotsky (1998) toma como ponto de partida a existência de uma relação entre um determinado nível de desenvolvimento e a capacidade potencial de aprendizagem. Defende a ideia de que, para verificar o nível de desenvolvimento da criança, temos que determinar pelo menos, dois níveis de desenvolvimento. O primeiro deles seria o nível de desenvolvimento efetivo, que se faz através dos testes que estabelecem a idade mental, isto é, aqueles que a criança é capaz de realizar por si mesma, já o segundo deles se constituiria na área de desenvolvimento potencial, que se refere a tudo aquilo que a criança é capaz de fazer com a ajuda dos demais, seja por imitação, demonstração, entre outros. Assim, significa que a criança pode fazer hoje com a ajuda dos adultos ou dos iguais certamente fará amanhã sozinha. Para Vygotsky, citado por Baquero (1998), a brincadeira, o jogo são atividades específicas da infância, na quais a criança recria a realidade usando sistemas simbólicos, sendo uma atividade com contexto cultural e social. O autor relata sobre a zona de desenvolvimento proximal que é a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver, independentemente, um problema, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema, sob a orientação de um adulto, ou de um companheiro mais capaz. Na visão de Vygotsky (1998) o jogo simbólico é como uma atividade típica da infância e essencial ao desenvolvimento infantil, ocorrendo a partir da aquisição da representação simbólica, impulsionada pela imitação. Desta maneira, o jogo pode ser considerado uma atividade muito importante, pois através dele a criança cria uma zona de desenvolvimento proximal, com funções que ainda não amadureceram, mas que se encontra em processo de maturação, ou seja, o que a criança irá alcançar em um futuro próximo. Aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida, é fácil concluir que o aprendizado da criança começa muito antes dela frequentar a escola. Todas as situações de aprendizado que são interpretadas pelas crianças na escola já têm uma história prévia, isto é, a criança já se deparou com algo relacionado do qual pode tirar experiências. Vygotsky (1998), ao discutir o papel do brinquedo, refere-se especificamente à brincadeira de faz-de-conta, como brincar de casinha, brincar de escolinha, brincar com um cabo de vassoura como se fosse um cavalo. Faz referência a outros tipos de brinquedo, mas a brincadeira faz-de-conta é privilegiada em sua discussão sobre o papel do brinquedo no desenvolvimento. No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual, o mesmo contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada, sendo ele mesmo uma grande fonte de desenvolvimento.A criança se torna menos dependente da sua percepção e da situação que a afeta de imediato, passando a dirigir seu comportamento também por meio do significado dessa situação, Vygotsky (1998, p. 127) relata que “No brinquedo, no entanto, os objetos perdem sua força determinadora. A criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação àquilo que vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a agir independentemente daquilo que vê.” No brincar, a criança consegue separar pensamento, ou seja, significado de uma palavra de objetos, e a ação surge das ideias, não das coisas. Assim, seguindo este estudo os processos de desenvolvimento infantil apontam que o brincar é um importante processo psicológico, fonte de desenvolvimento e aprendizagem. De acordo com Vygotsky (1998), um dos principais representantes dessa visão, o brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e/ou adultos. Tal concepção se afasta da visão predominante da brincadeira como atividade restrita à assimilação de códigos e papéis sociais e culturais, cuja função principal seria facilitar o processo de socialização da criança e a sua integração à sociedade. Vygotsky deixa claro que o tema brincar na educação infantil tem sua origem naquilo que à criança vive no seu dia a dia, nas relações com seus pares e principalmente, nas relações com adultos. É uma situação imaginária, um faz de conta criada pela criança, mas que só pode ser criada por ela graças ao material abstraído nas interações. As atividades lúdicas, juntamente com a boa pretensão dos educadores, são caminhos que contribuem para o bem estar e entretenimento das crianças, garantindo-lhes uma agradável estadia na creche ou na escola. Tanto Wallon como Piaget,Vigotsky e Winnicott,partem do principio de que é preciso compreender a ação do sujeito no processo do conhecimento. É notório que nos primeiros anos de infância encontram-se as expressões criativas que se conjeturam nas atividades lúdicas. É por meio dessas atividades que a criança combina fatos entre si e constrói novas realidades de acordo com suas necessidades. Nas atividades lúdicas também acontecem todas as experiências adquiridas pela criança, propiciando novas conquistas individuais e coletivas. Podemos acreditar que a criança vai construindo seu conhecimento de mundo de modo criativo, lúdico, modificando a realidade com recursos de sua imaginação. Precisa ser sempre respeitada, pois seu mundo é mutante e acaba oscilando entre a fantasia e a realidade. Para Friedrich Froebel, as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. Não é apenas diversão, mas um modo de criar representações do mundo concreto com a finalidade de entendê-lo.com base na observação das atividades dos pequenos com jogos e brincadeiras. 6.OBJETIVO GERAL O objetivo central deste estudo é conscientizar os pais, educadores e comunidade escolar sobre a ludicidade que deve estar sendo vivenciada na infância, ou seja, de que o brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa não sendo somente lazer, mas sim, um ato de aprendizagem, e ainda a importância desta ludicidade nas intervenções e prevenções de problemas de aprendizagem na visão da psicopedagogia. Neste contexto, o brincar na educação infantil proporciona a criança estabelecer regras constituídas por si e em grupo, contribuindo na integração do indivíduo na sociedade. 7 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Resolver conflitos e hipóteses de conhecimento. - Desenvolver a capacidade de compreender pontos de vista diferentes, de fazer-se entender. - Demonstrar sua opinião em relação aos outros. - Diagnosticar e prevenir futuros problemas de aprendizagem infantil. - Perceber e incentivar a capacidade criadora das crianças. � 8 DISCIPLINA, EIXOS, CAPACIDADES E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL I ÂMBITO FORMAÇÃO SOCIAL E PESSOAL IDENTIDADE E AUTONOMIA CAPACIDADES CONTEÚDOS 01 Expressar seus desejos e sentimentos em situações cotidianas. 02 Manifestar controle progressivo de seus desejos e sentimentos. 03 Demonstrar iniciativa para resolver pequenos problemas do cotidiano, pedindo ajuda se necessário. 04 Participar de brincadeiras nas quais escolha os parceiros, os objetos e as personagens. 05 Participar, igualmente, de brincadeiras ou atividades em grupo, tanto com meninos, quanto meninas (exemplo: de futebol, casinha, pular corda, desenho, dramatizações, etc.). 06 Identificar, progressivamente, algumas singularidades próprias de meninos e de meninas, bem como as das pessoas com as quais convive no seu cotidiano, em situações de interação. 07 Valorizar o diálogo como uma forma de lidar com os conflitos. 08 Ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança, identificando cada vez mais suas limitações e possibilidades, e agindo de acordo com elas. 09 Conhecer, respeitar e utilizar algumas regras de convívio social. 10 Adotar procedimentos relacionados à alimentação e à higiene pessoal. 11 Realizar pequenas tarefas do cotidiano que envolva ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros. 12 Respeitar características pessoais relacionadas ao gênero, etnia, peso, estatura etc. 13 Adotar procedimentos de cuidado com os materiais de uso individual e coletivo. 14 Identificar situações de risco no seu ambiente mais próximo. Identidade Autonomia Regras de convívio social Direitos de cidadania Higiene corporal Interações CONHECIMENTO DE MUNDO LINGUAGEM CORPORAL CAPACIDADES CONTEÚDOS 01 Conhecer, familiarizar-se e contemplar a imagem do seu próprio corpo. 02 Identificar, explorar e estimular a descoberta de novas possibilidades de movimentos corporais. 03 Explorar as manifestações corporais que possibilitem o conhecimento do mundo real e imaginário. 04 Utilizar regras simples na vivência das manifestações corporais. 05 Explorar os sentidos através dos movimentos corporais. 06 Aprender a relacionar-se consigo mesmo, com o outro e com o mundo. 07 Realizar movimentos que estimulem a formação do esquema corporal. 08 Expressar com autonomia e liberdade de movimento a cultura da infância. Movimentos corporais Equilíbrio Ritmo Lateralidade CONHECIMENTO DE MUNDO LINGUAGEM MUSICAL CAPACIDADES CONTEÚDOS 01 Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento do mundo. 02 Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações, composições e interpretações musicais. 03 Reconhecer e saber utilizar, em contextos musicais, as diferentes características geradas pelo silêncio e pelos sons: altura (graves ou agudos), duração (curtos ou longos), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (característica que distingue e “personaliza” cada som). 04 Reconhecer e utilizar as variações de velocidade e densidade na organização e realização de algumas produções musicais. 05 Participar de jogos e brincadeiras que envolvam a dança e/ ou a improvisação musical. 06 Adquirir repertório de canções para desenvolver memória musical. 07 Escutar obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países. 08 Demonstrar interesse em saber informações sobre as obras ouvidas e sobre seus compositores para iniciar seus conhecimentos sobre a produção musical. 09 Cantar em coro ou sozinha, executando uma sequência de movimentos, de acordo com o ritmo. 10 Participar de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos. Música Gênero textual Intensidade do som Timbre Altura do som Jogos brincadeiras e danças Duração do som Ritmo Canto Diversidade musical ARTES VISUAIS CAPACIDADES CONTEÚDOS 1-Interessar-se pelas próprias produções, pelasoutras crianças e pelas diversas obras artísticas. 2- Participar de atividades de arte, utilizando a linguagem do desenho da pintura, da modelagem, da colagem e da construção. 3- Criar desenhos, pintar, produzir colagens e modelagens a partir de seu próprio repertório e da utilização dos elementos da linguagem das artes visuais, ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura e outras. 4- Explorar e utilizar alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar, modelar, etc. 5- Organizar e cuidar dos materiais no espaço físico da sala. 6- Respeitar e cuidar dos objetos produzidos individualmente e em grupo. 7- Valorizar e respeitar suas produções, das outras crianças e a produção de arte em geral. 8- Observar e identificar imagens diversas Gêneros textuais Artes visuais LINGUAGEM ORAL E ESCRITA CAPACIDADES CONTEÚDOS 1 Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão, interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos e participando de diversas situações de intercâmbio social, nas quais possa contar suas vivências, ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas. 2 Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros portadores de texto, e da vivência de diversas situações nas quais seu uso se faça necessário. 3 Escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor. 4 Interessar-se por escrever palavras e textos ainda que não de forma convencional. 5 Escolher os livros para ler e apreciar. 6 Utilizar a linguagem oral para conversar, brincar, comunicar e expressar desejos, necessidades, opiniões, ideias, preferências e sentimentos e relatar suas vivências nas diversas situações de interação presentes no cotidiano. 7 Elaborar perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos de que participa. 8 Recontar histórias conhecidas com aproximação às características da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem a ajuda do professor. 9 Participar em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos, como contos, poemas, parlendas, trava-línguas, etc. Contos Historia Música Interpretação de gravuras As vogais Os encontros vocálicos O alfabeto CONHECIMENTO MATEMÁTICO CAPACIDADES CONTEÚDOS 1. Agrupar e realizar contagem de diferentes formas: dados, palitos e tampinhas. 2. Comparar objetos quanto ao tamanho e espessura. 3. Perceber diferenças quanto à colocação da mesma quantidade de líquido em frascos de diferentes formas e tamanhos. 4. Descrever e representar pequenos percursos e trajetos, observando pontos de referência. 5. Contar objetos com materiais concretos; utilizar-se de contagem oral nas brincadeiras, jogos e em situações nas quais crianças devem usar contagem. 6. Representar com desenhos, o dia e a noite. 7. Utilizar estratégias de orientação espacial para andar, correr e pular. 8 Utilizar-se de cores diversas e de formas geométricas em situações escolares; 9. Perceber a relatividade de atributos de grandeza, (maior, menor, grosso, fino, alto e baixo). 10. Utilizar o calendário para localizar os dias (ontem, hoje e amanhã), a partir de conhecimentos prévios. Noções básicas de: Tamanho Quantidades Distância Peso Capacidade Valor Tempo Conjuntos Numerais Cores Formas geométricas (quadro-triângulo-círculo-retângulo) Orientação espacial NATUREZA E SOCIEDADE CAPACIDADES CONTEÚDOS 1. Sentir e observar as sensações obtidas por meio de: sons, cheiros e sabores e outras formas de contato com o meio ambiente. 2. Identificar as partes de seu corpo, (cabeça, tronco e membros) como representação de expressão e comunicação. 3. Apresentar atitudes favoráveis à saúde, em relação à alimentação e higiene pessoa. 4. Identificar os seres vivos com os quais convive em seu cotidiano. 5. Valorizar e respeitar a vida dos animais, bem como desenvolver atitudes de proteção aos animais domésticos e silvestres. 6. Identificar cuidados necessários ao cultivo das plantas. 7. Respeitar a utilização de regras preestabelecidas, e participar na combinação de outras necessárias para a realização de atividades, dentro e fora da sala, bem como para a convivência em grupo. 8. Identificar os diferentes meios de transportes e comunicação. 9. Conhecer as diferentes organizações familiares, respeitando as diferenças. 10. Valorizar e cuidar dos materiais, objetos e equipamentos que compõem o ambiente escolar. 11. Ter atitudes de cooperação e solidariedade, a partir da participação em situações de interação em diferentes práticas educativas, tais como: jogos, brinquedos, brincadeiras e atividades diversas nas várias ambiências. 12. Utilizar o diálogo como ferramenta de negociação e solução para eventuais conflitos. 13. Reconhecer a diversidade cultural e respeitar as diferenças. 14. Participar de atividades e ou projetos que valorizem e se preocupem com a utilização e preservação do meio ambiente. 15. Reconhecer-se como sujeito membro de uma organização social. Identidade e autonomia (A criança e o seu nome) Família Casa Escola As profissões Meios de transporte Meio de comunicação O trânsito O idoso Corpo humano Higiene Os sentidos Os alimentos Os seres vivos Os seres não vivos As plantas A água As estações do ano Lixo Os animais. Lei 11645/08 Histórias das culturas dos povos: Indígenas Ribeirinhos Quilombolas Afrodescendentes Asiáticos, europeus, e de outros países da América Diversidade social, cultural e étnico racial Diversidade de manifestações artísticas e culturais 9 METODOLOGIA Nossa metodologia se pauta na linha construtivista, partiremos da experiência dos alunos e dos conhecimentos prévios que os mesmos trazem. Introduziremos os jogos, as brincadeiras e os brinquedos mediando a aprendizagem dos mesmos através do diálogo e questionamentos. 9.1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Aplicação de Questionário aos pais com delineamento aleatório. Confecção de brinquedos e jogos mediados através da ajuda dos pais devido o perigo com alguns materiais. Estes materiais produzidos formarão a memória pedagógica do trabalho e será uma fonte de pesquisa para outras crianças. Planos de aula elaborados de acordo com as disciplinas e atividades integradas, contação de histórias, brincadeiras de roda. � 9.2 CRONOGRAMA AÇÕES F M A M J JL A S O N D Sondagem questionário oral com crianças x Aplicação questionários com os pais x x Observação sistemática x x x x x x x x x x x Reflexão sobre a prática pedagógica x x x x x x x x x x x Registro do desenvolvimento do projeto x x x x x x x x x x x Culminância x x 9.3 RECURSOS Televisão, multimídia, data show, vídeo, fotocópias, brinquedos diversos, jogos, papel Kraft, papel crepom, EVA, color set, massinha de modelar, material reciclável em geral. 10 REGISTRO DE TODO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO O registro propicia a construção social da escrita e valoriza as dimensões do uso pessoal da língua e se dará através de diário de bordo diariamente e mensalmente (no momento da reflexão sobre a prática pedagógica). 11 DIVULGAÇÃO/SOCIALIZAÇÃO DO PROJETO REALIZADO: Workshop 12 AVALIAÇÃO A culminância do Projeto se dará com a mostra cultural denominada WORK SHOP com brinquedos confeccionados pelos alunos, pais de alunos e professores.� 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, Celso. O jogo infantil: falar e dizer, olhar e ver, escutar e ouvir. Petropolis, RJ: Vozes 2003 fascículo 15. BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa.Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. BARBOSA, Maria Carmen Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Projetos. Pedagógicos na Educação Infantil. ... São Paulo, S.P :Ática,. 1997. ... São Paulo: Editora Pedagógica BOSSA, Nadia A. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998, volume: 1 e 2. CARVALHO, A.M.C. et al. (Org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992 CRAIDY, Carmem Maria, KAERCHER, Gladis E, Org. Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001. CROWLEY, M.L.O modelo van Hiele de desenvolvimento do pensamento geométrico.IN:lindquist, M.Me Shultle,AP.(Orgs.).Aprendendo e ensinando geometria, São Paulo:Atual, 1994.p.1-20. FANTACHOLI, Fabiane das Neves. O brincar na Educação Infantil: Jogos, brinquedos e brincadeiras - Um olhar Psicopedagógico. 5ª ed., Minas Gerais: Revista Científica Aprender, 2011. http://revista.Fundacaoaprender.Org.br/index.php?id=148#mini. Acesso em: 20 de março de 2013. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio Escolar Século XXI: o minidicionário da língua portuguesa. 4 ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2003. KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 2002. MALUF, Angela Cristina Munhoz, Atividades lúdicas para Educação Infantil, Petrópolis- RJ, Editora Vozes, 2008 OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio histórico. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1997. OLIVEIRA, Vera Barros de (org). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. PROPOSTA Política Pedagógica da EMEB Padre Raimundo Conceição Pombo Moreira da Cruz, agosto 2010.p145) PORTO, Olívia. Psicopedagogia institucional: teoria, prática e assessoramento psicopedagógico. 2 ed., Rio de Janeiro: Wak Ed., 2007. SANTOS, Santa Marli Pires dos. O lúdico na formação do educador. 5 ed. Vozes, Petrópolis, 2002. VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. 6ª ed. São Paulo, SP. Martins Fontes Editora LTDA, 1998. VYGOTSKY, L.S; LURIA, A.R. & LEONTIEV, A.N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone: Editora da Universidade de São Paulo, 1998.ZANLUCHI, Fernando Barroco. O brincar e o criar: as relações entre atividade lúdica, desenvolvimento da criatividade e Educação. Londrina: O autor, 2005. WAJSKOP, Gisela. O brincar na educação infantil. São Paulo: Cortez, 1995. Parabéns professora, vc está no caminho certo. Com certeza seu projeto será um sucesso. Confio no seu potencial e no potencial de seus alunos. Fica com Deus. �Colocar letra minúscula �Não está de acordo. Exemplo: A avaliação será contínua. Serão observados todos os detalhes da aprendizagem e atitudes da criança, o que ela aprendeu e o que deixou de aprender. O professor se auto avaliará para seu próprio crescimento e crescimento do aluno. A participação da família também será avaliada para que todos, juntos, trabalhemos para o sucesso de nossos pequeninos. Você pode utilizar esse texto se quiser ou pode modifica-lo da forma que achar melhor.
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