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Exame Clínico

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Exame Clínico – Exame Físico
O Exame clínico deve ser sistemático, ordenado e completo.
Classicamente o EXAME CLÍNICO se divide em uma fase subjetiva chamada Anamnese(interrogatório ou exame subjetivo) na qual o paciente relata sobretudo sua percepção dos sintomas e descreverá sua visão dos sinais. E (uma fase objetiva, conhecida como Exame Físico (ou exame objetivo), em que o profissional procurará descrever, apurada e detalhadamente, os sinais e pesquisará alguns sintomas que poderão ser relatados com os recursos semiotécnicos. A Anamnese é o interrogatório.O exame físico é uma minuciosa pesquisa das condições clínicas extra e intrabucais.
GENOVESE:
ETAPAS DO EXAME CLÍNICO
I - ANAMNESE
1 – IDENTIFICAÇÃO 
2 - QUEIXA PRINCIPAL
3 - HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL
4 - HISTÓRIA ODONTOESTOMATOLÓGICA
5 - HISTÓRIA MÉDICA
6 - ANTECEDENTES FAMILIARES (FAMILIAR: PARENTES PRÓXIMOS 
FAMILIAL: SERES E PESSOAS QUE CONVIVEM COM O DOENTE)
7 – HÁBITOS – NOCIVOS E HIGIÊNICOS
MARCUCCI:
I - ANAMNESE
1 – IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
2 - QUEIXA PRINCIPAL OU ESTÍMULO IATROTRÓPICO
3 - HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL
4 - HISTÓRIA ODONTOESTOMATOLÓGICA
5 - TRATAMENTO MÉDICO ATUAL
6 - HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA (vícios)
6 - ANTECEDENTES HEREDITÁRIOS(FAMILIAR: PARENTES PRÓXIMOS 
FAMILIAL: SERES E PESSOAS QUE CONVIVEM COM O DOENTE)
7 - HÁBITOS – HIGIÊNICOS(atividade física, regimes, dietas alimentares, hábitos de higiene e preferências sexuais)
8 - OBSERVAÇÃO DO ESTADO PSICOLÓGICO
II - EXAME FÍSICO
1 - EXAME FÍSICO GERAL 
2 - EXAME FÍSICO LOCO-REGIONAL
2.1 - EXTRABUCAL : palpação ganglionar, movimentos mandibulares. 
2.2 - INTRABUCAL: lábios,mucosa jugal, sulco vestibular, mucosa alveolar, gengiva inserida, gengiva livre, língua, assoalho da boca, palato, orofaringe, dentes.
III - EXAMES COMPLEMENTARES
EXAME CLÍNICO - DIVISÃO DO EXAME CLÍNICO
II - EXAME FÍSICO (INSPEÇÃO, PALPAÇÃO, AUSCULTAÇÃO, OLFAÇÃO)
O Exame Físico pode ser dividido em:
1 - EXAME FÍSICO GERAL (todas as regiões do corpo, excetuando a cabeça e a região cervical)
2 - EXAME FÍSICO LOCO-REGIONAL divide-se em extra-oral e intra-oral
2.1 - extra-oral: cabeça e a região cervical (palpação ganglionar, movimentos mandibulares
2.2 - intra-oral: cavidade bucal e a orofaringe (lábios, sulco vestibular, mucosa alveolar, gengiva inserida, livre e interdental; rebordo alveolar, mucosa jugal, soalho bucal, língua: dorso, ventre, borda lateral, ápice; palato: duro e mole; faringe: porção visível; pilares amigdalianos, loja amigdaliana, tonsilas palatinas, dentes)
III - EXAMES COMPLEMENTARES – quando necessários
EXAME CLÍNICO - EXAME FÍSICO GERAL
1 - EXAME FÍSICO GERAL :
 Sexo
 Idade aparente e idade real
 Harmonia dos segmentos do corpo a
 Ambulação e atitudes 
 Tegumento visível
 Sinais vitais
2 - EXAME FÍSICO LOCO-REGIONAL EXTRABUCAL
 Fácies
 Exame básico dos seios paranasais
 Olhos
 Músculos faciais e glândula parótida
 Articulação temporomandibular
 Palpação da glândula tireóide
 - Cadeias ganglionares crânio-cervicais
Lábios e vestíbulo bucal
 Assoalho da boca e face interna da mandíbula
 Língua
 Mucosas jugais
 Palatos
 Rebordos alveolares
 Ùvula, pilares tonsilares, tonsilas e orofaringe
 Dentes e tecidos periodontais
EXAME CLÍNICO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS OU DIAGNÓSTIC0 DE TRABALHO
EXAMES COMPLEMENTARES
DIAGNÓSTICO FINAL
PROGNÓSTICO
TRATAMENTO
ACOMPANHAMENTO OU PROSERVAÇÃO
Exame Físico – Recursos Semiotécnicos
São os órgãos dos sentidos do profissional. Embora descritos separadamente, são usados pelo profissional experiente em conjunto. A habilidade para usar esses recursos diferencia qualitativamente um profissional do outro.
Alguns possuem o chamado “olho clínico”, que podemos considerar um dom inato da pessoa.
Esse dom está muito ligado à intuição. Esta não deve ser confundida com premonição, um fenômenos parapsicológico que alguns poderão considerar como esoterismo.
Intuição é um saber que nos chega antes do raciocínio lógico. O próprio Freud notou que, quando uma pessoa faz análise, emerge uma série de conhecimentos de que a pessoa já sabia antes do processo; só que desconhecia que sabia.
Aqueles que não possuem ou que não acessam esses dotes poderão perfeitamente fazer um bom exame físico com o estudo, aplicação, esforço, organização e meticulosidade.
São qualidades filhas da experiência, somente adquirida com o passar do tempo.
Para um bom olho clínico, poderíamos invocar uma série de qualidades: premonição, intuição, bom senso e capacidade de julgamento.
Muitos desses predicados podem ser inerentes a alguns clínicos; entretanto, aqueles que julgam não possuir esses predicados muito ganhariam se eles fossem aplicados na metodologia do exame clínico.
Um bom exame requer que o examinador coloque em uso a maioria dos seus sentidos. VISÃO - INSPEÇÃO (DIRETA E INDIRETA), TATO - PALPAÇÃO (DIRETA E INDIRETA), BIDIGITAL, DIGITAL, DIGITO-PALMAR, BILATERAL.
AUDIÇÃO - AUSCULTAÇÃO.
OLFATO – OLFAÇÃO.
INSPEÇÃO é a avaliação visual sistemática do paciente.
Baseia-se no sentido da visão. DIRETA E INDIRETA (ESPELHO).
O examinador a utiliza a cada momento em que olha o seu paciente: os traços anatômicos, fisiológicos, psíquicos.
inclui componente subjetivo importante por parte do profissional, sofrendo influências, da própria anamnese, do conhecimento factual científico, da experiência visual anterior e outros dados de difícil sistematização.
É facilitada pela aspiração intermitente da saliva, secagem com ar ou gaze e pelo uso de espelho clínico, afastadores, boa iluminação e lupas. As gazes também são usadas para tracionarmos a língua para sua melhor visualização.
As próteses removíveis e totais devem ser retiradas assim que analisamos sua posição, qualidade, estabilidade e retenção. O posicionamento do paciente é importante para uma boa inspeção. Muitas vezes devemos pedir ao paciente que mude de posição para melhorá-la.
A capacidade de procurar, perceber e distinguir do normal as alterações de cor, superfície, textura, contorno e tamanho está entre os principais requisitos desejáveis num clínico. Ele deve conhecer inclusive as variações da normalidade.
A transiluminação é um recurso de inspeção que emprega uma fonte de luz para passá-la através de objetos capazes de transmiti-la. os fotopolimerizadores facilitam a constatação de cáries interproximais e na transiluminação das cavidades sinusais.
A diascopia ou vitropressão é um processo que emprega uma lâmina de microscopia para comprimir uma área e isquemiá-la e observar o que acontece após a descompressão.
É usada em lesões pigmentadas, por exemplo, para distinguir se a cor é proveniente de pigmentos extravasados de vasos (a cor não esmaece sob compressão, como por exemplo, na tatuagem por amálgama) ou intravasculares (a cor esmaece sob compressão, como por exemplo, nos hemangiomas).
A inspeção é tão importante que pode causar um dos principais defeitos do exame físico: o de restringir-se somente a ela, esquecendo-se de usar outro recurso igualmente importante: a palpação.
INSPEÇÃO É A AVALIAÇÃO VISUAL SISTEMÁTICA DO PACIENTE.
DIRETA E INDIRETA (ESPELHO).
BOA ILUMINAÇÃO, AFASTADORES, GAZES, ESPELHO BUCAL. É RECOMENDÁVEL USAR UMA LUPA PARA AUMENTAR O TAMANHO DAS ESTRUTURAS ANATÔMICAS E/OU LESÕES .
TODA ALTERAÇÃO DA NORMALIDADE – MINUCIOSAMENTE DESCRITAS NO PRONTUÁRIO: LOCALIZAÇÃO PRECISA, DIMENSÃO, FORMA, COR, RELAÇÕES COM ESTRUTURAS NORMAIS, ASPECTOS DA SUPERFÍCIE, ETC.
“NÃO BASTA OLHAR, HÁ QUE SE VER, NÃO BASTA VER, HÁ QUE SE ANALISAR, NÃO BASTA ANALISAR, HÁ QUE SE COMPREENDER, NÃO SÓ UMA PARTE, MAS O TODO”. TUMULTY.
PERCUSSÃO: CONTATO FÍSICO E AUDIÇÃO APRECIAÇÃO DE SONS PRODUZIDOS EM VÁRIOS SEGMENTOS DO CORPO HUMANO ATRAVES DO IMPACTO DOS DEDOS, MÃOS OU INSTRUMENTOS. 
DIAGNÓSTICO DE ODONTALGIAS (PULPARES E PERIODONTAIS), CÚSPIDES E RAÍZES FRATURADAS – AVALIA O SOM E A RESPOSTA SUBJETIVA DO PACIENTE.
TODA ALTERAÇÃO DA NORMALIDADE DEVE SER ANOTADA E O PACIENTE QUESTIONADO SOBRE ESSAALTERAÇÃO.
PALPAÇÃO: baseia-se no sentido do tato. Permite obter o que não se tem pela simples inspeção.
O examinador consegue perceber alterações mais profundas e avaliar a :
consistência (endurecimento ou amolecimento), alterações de textura superficial (lisa, rugosa, áspera), presença e tamanho de crescimentos teciduais, aumentos de espessura, compressibilidade, envolvimentos dos planos teciduais (pele ou mucosa, músculos e órgãos), sensibilidade à palpação (que nem sempre se equivale à sensibilidade espontânea relatada na anamnese), elevação de temperatura, infiltração, linfadenomegalias, delimitação e mobilidade. 
Essas qualidades são impossíveis de avaliar pela simples inspeção. 
PALPAÇÃO: baseia-se no sentido do tato. Permite obter o que não se tem pela simples inspeção.
O examinador consegue perceber alterações mais profundas e avaliar a :
consistência (endurecimento ou amolecimento), alterações de textura superficial (lisa, rugosa, áspera), presença e tamanho de crescimentos teciduais, aumentos de espessura, compressibilidade, envolvimentos dos planos teciduais (pele ou mucosa, músculos e órgãos), sensibilidade à palpação (que nem sempre se equivale à sensibilidade espontânea relatada na anamnese), elevação de temperatura, infiltração, linfadenomegalias, delimitação e mobilidade. 
Essas qualidades são impossíveis de avaliar pela simples inspeção. 
Os dados obtidos em termos de:
Consistência: flácidos, borrachóides, esponjosos, fiibrosos, pétreos, duros ou ósseos.
Resistência à compressão: compressíveis ou deprimíveis e não-compressíveis ou não-deprimíveis. A compressão pode ou não colabar a lesão, ou seja, provocar uma deformação elástica ou plástica.
Com a palpação, podemos tentar isquemiar uma lesão pigmentada sob suspeita de ser um hemangioma. Detecat um aumento localizado de temperatura, sentir uma crepitação típica do adelgaçamento de uma tábua óssea e a pulsação de lesões mais vascularizadas e das grandes artérias.
Podemos também perceber o choque de retorno ao palparmos uma lesão osteolítica com conteúdo liquido em seu interior.
Uma forma particular de palpação é a percussão, introduzida na medicina por Leopoldo Auenbrugger, em 1761.
Batemos com pancadas controladas e rápidas, em estruturas utilizando um instrumento ou os próprios dedos. Podemos percutir os dentes com o cabo de um instrumento ou colocar um dedo sobre uma área ante a uma cavidade sinusal e percutir sobre esse dedo com um dos dedos da outra mão.
Na percussão fazemos comparações da sensibilidade de uma área com a de outra, ou de um dente com outro. Quando temos que descobrir um dente responsável pela dor entre vários, a percussão vertical tem um valor decisivo.
Deve-se começar a percutir a certa distância, para que o paciente se acostume com as sensações normais antes de sentir o dente afetado. A perxussão pode ser seguida da palpação do dente em questão para sentir a sua eventual mobilidade
A palpação pode ser:
direta: feita diretamente com os dedos 
ou indireta: quando usamos um instrumento para intermediar a palpação. Por exemplo, um explorador ou uma sonda periodontal para palparmos, respectivamente, cavidades de cáries ou bordas de restaurações e bolsas periodontais
PERCUSSÃO: CONTATO FÍSICO E AUDIÇÃO APRECIAÇÃO DE SONS PRODUZIDOS EM VÁRIOS SEGMENTOS DO CORPO HUMANO ATRAVES DO IMPACTO DOS DEDOS, MÃOS OU INSTRUMENTOS. 
DIAGNÓSTICO DE ODONTALGIAS (PULPARES E PERIODONTAIS), CÚSPIDES E RAÍZES FRATURADAS – AVALIA O SOM E A RESPOSTA SUBJETIVA DO PACIENTE.
TODA ALTERAÇÃO DA NORMALIDADE DEVE SER ANOTADA E O PACIENTE QUESTIONADO SOBRE ESSA ALTERAÇÃO
O sentido do Olfato é pouco usado, mas tem a sua constribuição.
Com ele podemos detectar diversas alterações: as halitoses, o cheiro de álcool de alguém que bebeu, o odor cetônico dos diabéticos bastante descompensados, o cheiro mais intenso de pus infectado por anaeróbios, o odor de tecidos necrosados dos pênfigos (em “ninho de ratos”) e dos carcinomas. A capacidade de sentir e identificar os odores em função do diagnóstico depende da experiência do examinador.
São causas de halitose: má higiene dental e lingual, tabagismo, periodontopatias, gengivite úlcero-necrosante aguda, rinite, sinusite, tonsilite, bronquite, abscessos pulmonares, distúrbios gastrintestinais.
Aqui se usa o sentido da audição. 
AUSCULTAÇÃO: uso da audição educada, detectar sons normais ou anormais produzidos pelo desempenho fisiológico dos vários órgãos.
Com ela podemos ouvir os sons emitidos pela ATM, pelos sopros cardíacos, pelo roçar dos fragmentos de uma fratura e dos produzidos pela percussão.
A auscultação pode ser ampliada com o uso de um estetoscópio. 
TODA ALTERAÇÃO DA NORMALIDADE DEVE SER ANOTADA E O PACIENTE QUESTIONADO SOBRE ESSA ALTERAÇÃO.
Trindade Joana da Silveira Igrejas Lopes – trindadeigrejaslopes@yahoo.com.br
VR/TJSIL.

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