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MÓDULO II -ICMS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADA
DEPARTAMENTO DE FINANÇAS E CONTABILIDADE 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
PROFª HÉLIDA CRISTINA CAVALCANTE VALÉRIO
MÓDULO II – ICMS
DEFINIÇÕES
ICMS: Imposto sobre operações Relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, tem como fato gerador as operações relativas a circulação de mercadorias e as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações se iniciem no exterior ( Art. 1 º do Dec. 21.713/01 de 05.02.01).
Definição de Mercadorias: qualquer bem móvel, novo ou usado, inclusive semovente, energia elétrica, combustíveis líquidos e gasosos, lubrificantes e minerais.
Definição de serviço de transporte: prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
Definição de serviço de comunicação: Prestação onerosa de serviço de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a emissão, a recepção, a transmissão, a recepção e ampliação de comunicação de qualquer natureza.
FATO GERADOR
O ICMS tem como fato Gerador as operações relativas a circulação de mercadorias e as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. (Art. 1º do Dec. 21.713/01 de 05.02.01).
INCIDÊNCIA
O Imposto incide sobre:
Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares.
Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
Prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
Sobre a entrada de mercadorias ou bem importados do exterior, por pessoas físicas ou jurídicas, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade ( Lei nº 7.334/03).
Sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior.
Sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos, dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou a industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao estado onde estiver localizado o adquirente.
Sobre a entrada, no estabelecimento do contribuinte, de mercadoria ou bem oriundos de outra unidade federativa, destinado a uso, consumo ou ativo fixo, etc.
NÃO INCIDÊNCIA
 			O Imposto não incide sobre:
Operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão.
Operações e prestações que destine ao exterior, mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados e semi elaborados, ou serviços.
Operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou comercialização.
Operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial.
Operações com impressos personalizados promovidas por estabelecimentos gráficos a usuário final.
Operações com mercadorias, nas saídas internas, destinadas a conserto, reparo ou industrialização, exceto sucata e produtos primários de origem animal ou vegetal.
O fornecimento de energia elétrica para consumo em estabelecimento de produtor rural ( lei nº 6.573/97), etc.
SUSPENSÃO
Ocorre a suspensão nos casos em que a incidência do imposto fica condicionada a evento futuro. Ocorrerá:
Nas remessas interestaduais de mercadorias destinadas a conserto, reparo ou industrialização, exceto sucata e produtos primários de origem animal e vegetal.
Nas saídas interestaduais, relativas às transferências de estabelecimentos da mesma empresa de bens integrados ao ativo imobilizado, bem como de moldes, matrizes, gabaritos, padrões, chapelonas, modelos e estampas para fornecimento de serviços fora do estabelecimento, ou com destino a outro estabelecimento inscrito como contribuinte do imposto para serem utilizados na elaboração de produtos encomendados pelo remetente desde que retornem ao estabelecimento de origem no prazo de 180 dias, contados da saída efetiva.
Observação: as saídas referidas neste artigo serão registradas no Registro de Saída na coluna “ Isentas ou não Tributadas” sob os títulos “ ICMS – Valores Fiscais” e “ Operações sem débito do Imposto”
		Na documentação fiscal relativa às operações com suspensão do imposto, deverá constar, em destaque, o dispositivo legal concessor do benefício.
ALÍQUOTAS
Alíquotas das operações internas ( Art. 13 do Dec. nº 21.713/01)
 Nas prestações de serviços de transporte aéreo interestadual, quando tomadas por contribuintes do ICMS ou a estes destinadas - 4%
Nas operações e prestações interestaduais que destinem mercadorias ou serviços a contribuintes do imposto ( mercadorias para industrialização e/ou comercialização) – 12%
Nas operações de exportações de mercadorias ( vendas e consignações) – 13%
Nas operações e prestações internas , na importação de bens e mercadorias do exterior e vendas interestaduais quando para não contribuintes do imposto – 17%
Nas operações internas realizadas com os seguintes produtos: - 25%
Fumo, cigarro e demais artigos de tabacaria,
Aparelhos ultraleves e asas – deltas
Embarcações esportivas
Automóveis importados do exterior,
Armas e munições
Bebidas alcoólicas, exceto aguardente de cana,
Gasolina, álcool anidro e hidratado, para fins combustíveis – 27%
Nas prestações de serviços de telecomunicação – 27%
No fornecimento de energia elétrica para consumo acima da faixa de 100 quilowasts/hora mensal ( Lei nº 6.573/97) – 20%
Observações:
			Considera-se como operação interna aquela em que:
O remetente ou prestador e o destinatário da mercadoria ou do serviço estejam situados neste estado ( Paraíba);
A prestação do serviço de transporte seja iniciada ou contratada no exterior do país;
A prestação do serviço de comunicação transmitida no estrangeiro seja recebida neste estado ( PB).
O destinatário da mercadoria ou do serviço seja consumidor final, não contribuinte do imposto, localizado em outro estado.
Alíquotas das operações externas ( Art. 74 – parágrafo Único do RICMS)
Mercadorias provenientes de outros estados:
6.1.1. tratando-se de mercadorias oriundas das regiões norte, nordeste, centro – oeste e estado do Espírito Santo – 12%
6.1.2. tratando-se de mercadorias provenientes das regiões sudeste e sul – 7%
6.1.3. tratando-se de serviço de transporte aéreo - 4%
7.INFORMAÇÕES DIVERSAS
ICMS é um imposto estadual
È um imposto por dentro
É um imposto não – cumulativo
 Alíquota pode variar em função do tipo da mercadoria, do destino ou da origem
Nem todas as mercadorias ou operações estão sujeitas ao ICMS, há casos de isenção e de não incidência previstos na legislação do RICMS.
Incide sobre a circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transportes interestadual e intermunicipal, comunicações e fornecimento de energia elétrica.
CONTRIBUINTE:
A atividade principal de uma empresa comercial se concentra em duas operações: compra e venda.
É contribuinte autônomo do ICMS:
Indústria : no momento da compra de suas matérias – primas e no momento da venda de seus produtos.
Comércio : no momento da compra e venda de suas mercadorias.
Prestadoras de Serviços : no momento da venda dos serviços
EXEMPLO
9.1. Uma empresa adquiriu num determinado mês R$ 10.000,00 de mercadorias a prazo com incidência de ICMS de 7% e vendeu R$ 30.000,00 dentro do próprio estado.
9.2. Uma empresa adquiriu mercadorias para revender vindas de Pernambuco por R$ 20.000,00, vendeupara consumidor final 40% do seu estoque por R$ R$ 15.000,00.
Apurar o ICMS do período
Apurar o Resultado do Exercício.
9.3. Uma empresa adquiriu mercadorias vindas de Santa Catarina por R$ 30.000,00 e vendeu para um Comercio em Pernambuco mercadorias por R$ R$ 20.000,00, Sabendo-se que o EF é de R$ 15.000,00.
Apurar o ICMS do período.
Apurar o Resultado do Exercício.
9.4. Uma empresa inicia suas atividades com Capital Social de R$ 50.000,00 todo integralizado em mercadorias para revender. Depois adquiriu mais mercadorias vindas de São Paulo por R$ 40.000,00. Vende por R$ 70.000,00 60% do seu estoque. Pede-se:
Apurar o ICMS.
Apurar o resultado do Exercício
Elaborar a DRE e o BP.
10. IMPOSTOS NAS OPERAÇÕES COM ATIVO IMOBILIZADO
	Em quase todas as situações, a aquisição de itens para o ativo imobilizado envolve vários impostos , tais como: Imposto de Importação, ICMS, IPI, ITBI, além do PIS e COFINS, com a vigência da modalidade da não cumulatividade. Como regra geral, nessas situações, os impostos são tratados como “custo de aquisição” do item. A grande exceção ficando por conta do ICMS.
	Até o mês de Outubro/96, o ICMS incluído no valor do item adquirido para compor o ativo imobilizado da empresa não dava direito a crédito do imposto para o adquirente, o que implica que o ICMS era um dos itens componentes do “custo do aquisição”. Com a entrada em vigor da Lei Complementar 87/96, essa situação foi modificada.
	A condição que precisa ser observada está relacionada com a receita que será gerada com o auxílio do item adquirido para o imobilizado. Se aquela receita for tributada pelo ICMS, então o crédito poderá ser utilizado. Se, ao contrário, a receita não for tributada pelo ICMS, então o crédito não poderá ser aproveitado.
	O controle específico é efetivado via escrituração do crédito do ICMS a ser recuperado no Controle de ICMS do Ativo Permanente – CIAP. As regras de controle no CIAP atualmente em vigor foram instituídas pela Lei Complementar 102/2000, que modificou parcialmente a Lei Complementar 87/96.
	Conforme as disposições encontradas na Lei Complementar 102/2000, o crédito do ICMS incluído na aquisição de bem para o ativo imobilizado será aproveitada durante um período de 48 meses, a uma razão de 1/48 avos ao mês, limitado a proporção verificada entre receita tributada pelo ICMS e receita total.
10.1.Aquisição
	Quando da aquisição de itens para o ativo imobilizado, da mesma forma da aquisição de mercadorias, é necessário efetuar o cálculo do custo de aquisição.
Exemplo: No mês de Dezembro/X1 uma empresa adquiriu uma máquina para o seu ativo imobilizado, com as seguintes características:
Valor da Compra a prazo em Pernambuco:	 R$ 80.000,00
Valor do frete	:				 R$ 4.600,00
Despesas de instalação 			 R$ 1.800,00
Cálculo do custo de aquisição:
D – Máquinas e Equipamentos		 76.248,00
D – ICMS a Recuperar – CIAP – CP		2.538,00
D – ICMS a Recuperar – CIAP – LP		7.614,00
C - Duplicatas a Pagar			 		 80.000,00
C – Disponível 							6.400,00
Observações:
1. O imposto recuperável corresponde ao ICMS que incide sobre a compra da máquina
E o valor do frete: 80.000,00 + 4.600,00= 84.600,00 x 12% = 10.152,00
2. As despesas acessórias correspondem ao valor do frete + as despesas de instalações, lembrando que o ICMS incide sobre o frete, mas não incide sobre as demais despesas acessórias: 4.600,00 + 1.800,00 = 6.400,00
3. Porém, caso o frete e as despesas acessórias estivessem sendo cobrados na nota fiscal mercantil, todos dois teriam incidência do ICMS.
4. Custo de aquisição corresponde ao valor que será registrado contabilmente na conta do grupo Ativo Imobilizado.
5. O ICMS é contabilizado como a recuperar porque os produtos que a empresa irá produzir com a máquina, quando vendidos, serão tributados pelo ICMS. Dessa forma, o valor de R$ 10.152,00 deve ser registrado no CIAP e passará a ser controlado ao longo dos próximos 48 meses.
6. Tendo-se em conta que a empresa só irá efetivamente recuperar 1/48 do ICMS em cada mês, os primeiros 12/48 ( R$ 2.538,00) são contabilizados no Ativo Circulante, enquanto que o restante 36/48 ( R$ 7.614,00) são contabilizados no Ativo Realizável a Longo Prazo, perfazendo,assim, o total de R$ 10.152,00, que é o valor do ICMS envolvido na operação. 
7. Considerando que o ICMS a recuperar contabilizado no Ativo Circulante não será recuperado de uma só vez, mas sim em 12 parcelas, então não deve ser registrado juntamente com os demais créditos de ICMS os quais serão recuperados imediatamente. Quando da apuração do ICMS em cada mês, é efetuada a transferência da conta de ICMS a recuperar - CIAP para a conta ICMS a Recuperar.
10.2. Controle do CIAP
	É necessário verificar a relação entre a receita total e a receita tributada pelo ICMS, isto para efeito de aproveitamento do ICMS incidente sobre a aquisição do item do imobilizado.
Receita tributada = 1
 Receita total
	Se o resultado da divisão (X) for igual a 1 (um), significa que 100% da receita foi tributada pelo ICMS e, nesse caso, a empresa pode usar o 1/48 avos do crédito do ICMS da aquisição do imobilizado.
10.152,00 x 1 = 211,50
 48
	No caso, R$ 211,50 será o valor do crédito de ICMS que a empresa aproveitará no mês. Esse valor será lançado no Livro de Apuração do ICMS, na coluna outros créditos.
	Pode ocorrer, contudo, que a divisão resulte em um valor inferior a 1 ( um ). Por exemplo:
Receita tributada = 0,75
 Receita total
	Nesse caso, significa que apenas 75% da receita foram tributadas pelo ICMS. Assim sendo, apenas esse percentual pode ser aproveitado como crédito:
211,50 x 75% = 158,63
	Logo, apenas R$158,63 serão aproveitados como crédito de ICMS pela empresa, enquanto a diferença de R$ 52,87 ( 211,50 – 158,63) continuará compondo o CIAP.
	O ICMS que será aproveitado em cada mês precisa ser transferido da conta de controle do CIAP para a conta normal de impostos a recuperar, como mostrado a seguir:
 D – ICMS a recuperar 
 C - ICMS a recuperar – CIAP – AC 158,63
	Do mesmo modo, a cada mês é necessário transferir uma parcela do ICMS a Recuperar registrado no Longo Prazo para o Circulante, como mostrado a seguir:
D- ICMS a Recuperar – CIAP – CP 211,50
C- ICMS a Recuperar – CIAP – LP 211,50
	O controle no CIAP será exercido, em relação a cada item individualmente, ao longo dos 48 ( quarenta e oito) meses seguintes à aquisição. Completados os quarenta e oito meses, o saldo do ICMS que ainda constar no CIAP deve ser tratado pela empresa como um ajuste ao custo de aquisição do item, já que não existe mais a possibilidade de recuperá-lo. Assim, o eventual saldo remanescente na ficha do CIAP deve ser transferido para a conta do ativo imobilizado na qual está registrado o item.
10.3. Venda de bens do imobilizado
	É natural que diante do avanço da tecnologia, da perda de utilidade ou de outro fator qualquer, após algum tempo de uso, a empresa resolva vender itens que fazem parte do ativo imobilizado. Nessas situações, a empresa irá apurar um resultado com a venda, que será tratado, do ponto de vista contábil, como não operacional.
	Por ocasião da venda do ativo imobilizado, o processo é semelhante a venda de mercadorias. Será emitida uma nota fiscal de venda do item, a qual servirá de base para o reconhecimento da receita e contabilização dos impostos, devendo o item vendido ser baixado do ativo.
	Relativo aos impostos, no caso de venda de item do ativo imobilizado, haverá incidência do ICMS, porém venda dessa natureza não é tributada pelo PIS nem pela COFINS.
	Para o cálculo do ICMS incidente sobre a venda de item do ativo imobilizado, é necessário enquadrá-lo como:
Item novo – assim entendido aquele item que, tendo siso adquirido novo, tem no máximo um ano de usopela empresa;
Item usado – assim considerado aquele item que não foi adquirido em estado novo ou que já se encontra em uso pela empresa por um período superior a um ano.
O enquadramento do item como novo ou usado é necessário para que se determine a base de cálculo do ICMS. No caso de um item classificado como novo a base de cálculo do ICMS é o próprio valor da venda.Por exemplo, se a empresa adquiriu o item a menos que um ano e já o está vendendo, sendo o preço da venda R$ 20.000,00, o ICMS será calculado sobre este valor ( 20.000,00 x 17% = 3.400,00).
No entanto, se o item que está sendo vendido foi adquirido pela empresa a mais de um ano, a sua base de cálculo será reduzida em 80%, ou seja, o ICMS será calculado sobre 20% do valor da venda. Se por exemplo, a empresa está vendendo o item pelo valor de R$ 20.000,00, o ICMS será calculado sobre R$ 4.000,00, conforme mostrado a seguir;
	Valor da venda			:R$ 20.000,00
	Redução de 80%			:R$ 20.000,00 x 80% = 16.000,00
	Base de cálculo do ICMS		:R$ 20.000,00 – 16.000,00= 4.000,00
Valor do ICMS			:R$ 4.000,00 x 17% = 680,00
Um outro cuidado que é preciso ser tomado, diz respeito ao controle do ICMS no CIAP. Ocorrendo da empresa vender o item antes de 48 meses de uso, o crédito de ICMS ainda não utilizado pela empresa necessita ser baixado alterando, dessa forma, o custo de aquisição do item e, portanto, o resultado da venda.
Em relação ao exemplo anterior, considerar que após 36 meses de uso a empresa resolveu vender a máquina. Considerando, ainda que durante o período que a empresa usou a máquina, só foi vendido produtos tributados pelo ICMS, logo:
Conta de Máquinas e Equipamentos		:R$ 76.248,00 ( custo de aquisição)
Conta de Depreciação Acumulada 		:R$ 22.874,40 ( R$ 635,40 x 36) 
Conta ICMS a Recuperar – CIAP 		:R$2.538,00 ( 12 de R$ 10.152,00)
							 48
Considere, ainda, que a empresa vendeu a máquina por R$ 60.000,00, e que o comprador depositou a quantia no banco.
Cálculo do ICMS:
Redução da base de cálculo		:R$ 60.000,00 x 80% = 48.000,00
Base de Cálculo			:R$ 60.000,00 – 48.000,00 = 12.000,00
Cálculo do imposto			:R$ 12.000,00 x 17% = 2.040,00
Contabilização
Contabilização da receita da venda e do ICMS
 D – Banco c/movimento		60.000,00
 C – Ganhos e perdas de capital	60.000,00
 D – Ganhos e perdas de Capital	 2.040,00
 C – ICMS a Recolher			 2.040,00
Baixa do Ativo
Efetuar o estorno do ICMS CIAP
D- Máquinas e equipamentos		2.538,00
C – ICMS a recuperar – CIAP 		2.538,00
Saldo da conta Máquinas e equipamentos passa, então de 76.248,00 para 78.786,00,logo:
D – Ganhos e Perdas de capital		78.786,00
C – Máquinas e Equipamentos		78.786,00
Saldo da depreciação acumulada
D – depreciação Acumulada		22.874,40
C – Ganhos e perdas de capital		22.874,40
Resultado da Venda
Ganho de Capital : 2.048,00
DIFERENCIAL DE ICMS NA AQUISIÇÃO DE BENS   
A diferença de ICMS paga pelo adquirente de bens destinados ao ativo imobilizado, procedente de outros Estados, deve ser recuperado também em 1/48 avos. O referido valor deverá ser registrado em conta de “ICMS a Recuperar – CIAP.
10.5..Exemplo: 
Empresa localizada em João Pessoa adquiriu um bem para o seu ativo imobilizado, de fornecedor localizado em Pernambuco, pelo preço total de R$ 20.000,00.
Na saída do bem do estabelecimento fornecedor incidiu o ICMS à alíquota de 12% e no Estado onde se localiza o estabelecimento adquirente a alíquota do ICMS prevista para operações internas é de 17%, sendo devida à diferença de imposto de 5% (17% - 12%) sobre R$ 20.000,00 = R$ 1.000,00.
 1 - Lançamento do ICMS da nota fiscal de aquisição dos bens:
 D - Imobilizado  (Ativo Permanente)	 17.600,00
 D – ICMS a Recuperar – CIAP ( CP) 		 600,00
 D – ICMS a Recuperar – CIAP ( LP)	 1.800,00
C – Fornecedores		 20.000,00
 2 - Lançamento do ICMS diferença de alíquota
 D - ICMS a Recuperar – CIAP ( CP) 	250,00
 D - ICMS a Recuperar – CIAP (LP) 750,00
 C – Caixa/Banco 		 1.000,00
REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS.
11.1. CONCEITO
 É o Regime pelo qual a responsabilidade pelo ICMS devido em relação às operações ou prestações de serviços é atribuída a outro contribuinte.
11.2 ASPECTOS GERAIS
Em operações interestaduais a Substituição Tributária dependerá de acordo específico entre os estados interessados.
O contribuinte Substituto para cálculo e recolhimento do ICMS observará normas da legislação do estado de destino da mercadoria.
11.3.ESPÉCIES
11.3.1. OPERAÇÕES ANTERIORES: Um dos contribuinte é responsável pelo pagamento do ICMS em relação às operações anteriores. Apenas a última pessoa que participa da cadeia de circulação da mercadoria é que paga o tributo, de maneira integral, inclusive relativo às operações anteriormente praticadas.
11.3.2. OPERAÇÕES SUBSEQUENTES: o Contribuinte, normalmente o primeiro na cadeia de comercialização, o fabricante ou importador, antecipa a arrecadação do tributo relativo a fatos geradores que deverão ocorrer posteriormente, sobre uma base de cálculo presumida, segundo critérios definidos em lei.
11.3.3. OPERAÇÕES CONCOMITANTES: Caracteriza-se pela atribuição da responsabilidade pelo pagamento do imposto a outro contribuinte e não àquele que esteja realizando a operação ou prestação de serviço. É o caso do industrial que paga o tributo devido pelo prestador do serviço de transporte que é devido ao local do início da prestação.
CONTRIBUINTE SUBSTITUTO 
É o responsável pela retenção e recolhimento do imposto incidente em operações ou prestações antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusive do valor decorrente da diferença entre as alíquotas interna e interestadual, e operações para consumidor final.
CONTRIBUINTE SUBSTITUÍDO
É aquele que tem o imposto devido relativo às operações e prestações de serviços pago pelo contribuinte substituto.
APLICAÇÃO
Aplica-se nas operações internas e interestaduais em relação às operações subseqüentes a serem realizadas pelos contribuintes substituídos. 
Às entradas para uso, consumo ou ativo imobilizado, desde que o destinatário das mercadorias seja contribuinte do ICMS, porém não incidirá a margem presumida, pré definida pelo governo.
INAPLICABILIDADE
Às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição da mesma mercadoria.
Às transferências para outro estabelecimento, exceto varejista.
Na saída para consumidor final, salvo se a operação for interestadual e o destinatário contribuinte do ICMS.
À operação que destinar mercadorias para utilização em processo de industrialização.
16.MERCADORIAS SUJEITAS
 Subscritos por todos os estados e/ou por uma maioria, temos:
Fumo
Tintas e vernizes
Motocicletas
Automóveis
Pneumáticos
Cervejas, refrigerantes, chope, água e gelo.
Cimento
Combustíveis e lubrificantes
Material elétrico;
Apenas em operações interestaduais
Discos e fitas virgens e gravadas
Bateria
Pilhas
Lâminas de barbear
Cosméticos
Materiais de construção.
17. BASE DE CÁLCULO
 Será o valor correspondente ao preço de venda ao consumidor acrescido do valor do frete, IPI,e demais despesas acessórias, bem como a parcela de valor agregado ) margem de lucro.
	BC= ( VL DA MERC. + FRETE + IPI + DESP.) X MARGEM DE LUCRO
18. MARGEM DE VALOR AGREGADO
	Estabelecido em cada caso de acordo com as peculiaridades de cada mercadoria.
19. FORMA DE CÁLCULO
	Como o contribuinte substituto pratica o fato gerador ao promover a saída das mercadorias de seu estabelecimento e, pela sistemática do regime, paga o ICMS em relação aos fatos geradores futuros praticados pelos contribuintes substituídos, terá:
O ICMS da operação própria.
O ICMS das operações subseqüentes.
20. TRIBUTAÇÃO ÚNICA
 Em razão da sistemática substitutiva do ICMS, as posteriores operações e prestações internasrealizadas pelos contribuintes substituídos não mais terão recolhimento do ICMS, encerrando-se o ciclo de tributação.
21. EXEMPLOS
 21.1 Uma operação realizada por um fabricante de lâmpadas estabelecido no Estado do Rio de Janeiro com destino a um cliente localizado no Estado da Paraíba, cujo valor da venda é de R$1.000,00 e com IPI calculado a uma alíquota de 15%, com Margem de Valor Agregado de 40%, calcular:
a) ICMS/ST
b) Valor da NF
21.2. A Empresa Alpha Ltda localizada em João Pessoa, PB adquire mercadorias sujeitas a substituição tributária do ICMS, no valor de R$ 40.000,00, com IPI de 10% e Margem de Lucro de 40%. Calcular
a) ICMS ST
b) Valor da NF
c) Contabilizar o Estabelecimento Fabricante ( contribuinte Substituto)
d) Contabilizar o Estabelecimento Comercial (Contribuinte Substitído)
22. EXERCÍCIOS
 22.1.A empresa Comercial Alfa localizada em Souza na Paraíba adquiriu mercadorias para revender no valor de R$ 150.000, vindas de São Paulo e vendeu 60% do estoque, para serem revendidos em Pernambuco por R$ 120.000, pede-se:
a) Contabilizar os fatos
b) Apurar o ICMS;
c) Apurar o RCM
22.2. A Empresa Comercial Alfa localizada em João Pessoa, adquire mercadorias vindas de Pernambuco no valor de R$ 80.000,00. Vendeu por R$ 150.000,00 parte do seu estoque para dentro do próprio estado. Sabendo – se que seu estoque inicial foi adquirido através do seu capital social no valor de R$ 120.000,00 e que depois de sua venda o estoque final ficou de R$ 50.000,00, pede-se:
 a) Apurar o ICMS do período
b) Apurar o RCM,
c) Elaborar a DRE e o BP
22.3.Considerando as seguintes operações entre as empresas Industrial Alpha Ltda., localizada em São Paulo e a Empresa Atacadista Betha Ltda., localizada na Paraíba: Contabilizar o contribuinte Substituto e o Contribuinte Substituído, sabendo-se, que:
a) A Empresa Atacadista Betha adquire pneus da Industria Alpha.
b) Quantidade de pneus: 300 unid. Por R$ 40,00 cada.
c) Valor do IPI: 20%
c) Valor do frete: R$ 200,00
d) Valor do seguro: R$ 120,00
e) Margem de valor agregado de 42%
f) Operação sujeita ao regime de substituição tributária nos termos do Convênio ICMS 85/1993.
22.4. Considerando que a Industria de lâmpadas localizada em Campina Grande vende 150 unidades a R$ 6,00 cada, para o Comercio Atacadista localizada em João Pessoa, com IPI de 10%, frete de R$ 50,00 e seguro de R$ 20,00 e que a Margem de Valor Agregado é de 50%. Pede-se:
a) Valor total da Nota Fiscal
b) Contabilizar o Contribuinte Substituto.
c) Contabilizar o Contribuinte Substituído
d) Contabilizar a venda ocorrida no Comércio Atacadista de 100 unidades de lâmpadas a R$ 10,00 cada para o Comércio varejista também localizado em João Pessoa.
22.5. 6. O Comércio de Móveis Alfa Ltda. localizada na Paraíba apresenta o seguinte Balanço Patrimonial no período Xo:
	ATIVO
	PASSIVO
	Caixa 20.000,00
Estoque 25.000,00
Clientes 15.000,00
(-) PPDD ( 1.500,00 )
ICMS a Recuperar- Ciap CP 1.275,00
ICMS a recuperar – Ciap LP 1.275,00
Móveis e Utensílios 24.900,00
(-) Deprec. Acumulada (4.980,00)
Total do Ativo 80.970,00
	Fornecedores 20.000,00
Salários a Pagar 5.000,00
 25.000,00
Patrimônio Líquido
Capital Social 50.000,00
Lucros Acumulados 5.970,00 55.970,00
Total do P + PL 80.970,00
Durante o Período X1 ocorre os seguintes fatos:
a) adquire mercadorias para revender no valor de R$ 100.000,00, vindas de São Paulo a prazo.
b) Vende 60% do estoque para consumidor final por R$ 110.000,00, sendo 50% a vista
c) Vende todos os Móveis e Utensílios por R$ 18.000,00;
d) Adquire Móveis e Utensílios vindas de São Paulo por R$ 40.000,00 a prazo.
i) Paga Fornecedores no valor de R$ 10.000,00 com desconto de 10%.
j) Recebe Duplicatas de Clientes no valor de R$ 5.000,00 com juros de 10%.
Pede-se :1º) contabilizar, apurar ICMS, e o Resultado do Exercício.
 2º) Elaborar a DRE e o Balanço Patrimonial.

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