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TRABALHO DE EMPRESARIAL CAPACIDADE E IMPEDIMENTOS

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ALEX SANDRO VASCONCELOS DE ARAÚJO
CAPACIDADE JURÍDICA E IMPEDIMENTOS LEGAIS EMPRESARIAIS.
 
 ALEX SANDRO VASCONCELOS DE ARAÚJO
CAPACIDADE JURÍDICA E IMPEDIMENTOS LEGAIS EMPRESARIAIS.
TRABALHO APRESENTADO PARA DISCIPLINA DE DIREITO EMPRESARIAL, DA FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU, 2º SEMESTRE DO CURSO DE DIREITO EM, SOB ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO DA PROFESSORA ANA MARIA.
 
			SUMÁRIO
Introdução... 04.
Capacidade jurídica... 05,06,07.
 Quadro esquemático... 08. 
Impedimentos legais... 09.
3.1 quadros esquemático de incompatibilidades (impedimentos)... 10,11,12,13.
4. Considerações finais... 14.
5. Referências bibliográficas... 15.
1. INTRODUÇÃO:
 Desde os primórdios o comercio se faz presente na vida cotidiana do homem, Sendo considerado como uma atividade das mais antigas do mundo. No entanto através do mesmo, o consumidor satisfaz as mais diversas necessidades de consumo.
 Mister, a atividade do comércio pressupõe um fornecedor dispondo de um leque variado de mercadorias, resultando no comércio em geral a circulação de riquezas originadas do próprio ato comercial. 
 No contexto histórico o Direito Empresarial era identificado como direito comercial, sendo organizado e ou codificado juridicamente em nosso país (BRASIL), com o Código Comercial do Império de 1850, atualmente foi inserido no Código Civil de 2002 ganhando nova forma de onde emanou o Direito de Empresa.
 O Direito de Empresa tem como fulcro os conceitos e normas relativas aos empresários como um todo no âmbito empresarial em case.
 Ressaltando sobre o tema em questão o empresário no exercício de sua atividade tem a necessidade de obedecer à positivação das leis em vigor do Direito empresarial, codificadas em nosso ordenamento jurídico, tais como capacidade jurídica empresarial e ausência de impedimentos, que neste trabalho têm-se como principais objetivos sua análise e melhor compreensão.
 Este trabalho demonstrará a diferenciação de capacidade e impedimentos bem como as hipóteses de proibição ao exercício empresarial. Percorreremos todos os ramos do Direito que contribuem para uma melhor aplicação das normas em vigor, onde resumindo em sua essência o Direito é um só, com normas de Direito Civil, Penal, Penal militar, Constitucional..., não apenas de Direito Empresarial.
 
2. CAPACIDADE JURÍDICA:
A capacidade jurídica é regida pelo Código Civil Brasileiro como exposto nos artigos 3º incapacidade absoluta, 4º incapacidade relativa, e 5º, bem como as normas 972º a 980º do Código Civil. Entretanto corresponde ao ato de possuir legalmente a capacidade de praticar civilmente suas obrigações e direitos.
CAPÍTULO I
DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE
Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem
Civil.
Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente
Os atos da vida civil:
I - os menores de dezesseis anos;
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem
O necessário discernimento para a prática desses atos;
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir
sua vontade.
Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira
de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por
deficiência mental tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por
legislação especial.
Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos,
quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida
civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro,
mediante instrumento público, independentemente de homologação
judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver
dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência
de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor 
com dezesseis anos
 
CAPÍTULO II
DA CAPACIDADE
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que
estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente
impedidos.
Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade
própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações
contraídas.
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou
devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele
enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
§ 1º Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial,
após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como
da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada
pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do
menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por
terceiros.
§ 2º Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que
o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde
que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do
alvará que conceder a autorização.
Art. 975. Se o representante ou assistente do incapaz for
pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de
empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes.
§ 1º Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos
em que o juiz entender ser conveniente.
§ 2º A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente
do menor ou do interdito da responsabilidade pelos atos dos
gerentes nomeados.
Art. 976. A prova da emancipação e da autorização do incapaz,
nos casos do art. 974, e a de eventual revogação desta, serão
inscritas ou averbadas no Registro Público de Empresas Mercantis.
Parágrafo único. O uso da nova firma caberá, conforme o caso,
ao gerente; ou ao representante do incapaz; ou a este, quando
puder ser autorizado.
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre
si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da
comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.
Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga
conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis
que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus
real.
Art. 979. Além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados,
no Registro Público de Empresas Mercantis, os pactos e
declarações antenupciais do empresário, o título de doação, herança,
ou legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade.
Art. 980. A sentença que decretar ou homologar a separação
judicial do empresário e o ato de reconciliação não podem ser opostos
 a terceiros, antes de arquivados e averbados no Registro Público de 
Empresas Mercantis.
 De acordo com o Código Civil em vigor os atos de empresa são legais se praticados por pessoa capaz. No entanto, o incapaz, para preservar a empresa, e seguindo rigorosamente o ordenamento jurídico empresarial, poderá ser empresário apenas para continuar empresa anteriormente exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou por autor da herança. Levando em consideração casos especiais codificados:
Emancipação: Significa o fim da incapacidade civil antes dos 18 anos, sendo este um dos casos previsto em lei, onde o emancipado pode exercer atividade empresarial tendo uma interpretação clara que uma das causas de emancipação é o menor de 18 anos completos possua ou tenha economia própria (C.C, art.5º, inc.V).
 Sociedade entre cônjuges: Neste caso os cônjuges casados pelos regimes de comunhão universal de bens ou da separação obrigatória são impedidos de exercer a atividade empresaria conforme o art. 977 do C.C.
No entanto, o impedimento para a criação de sociedades entre cônjuges não se aplica àquelas constituídas anteriormente à entrada em vigor da lei atualizada. “frisando que a lei não retroage a não ser para benefício”, bem como protegidas pelo instituto do ato jurídico perfeito.
Interditado: não pode ser empresário, pois não tem capacidade para tomar decisões. Os casos estão no art. 1767:
	aquele que resume o que os outros incisos dizem.
I - aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da vida civil;
II - aqueles que, por outra causa duradoura, não puderem exprimir a sua vontade;
III - os deficientes mentais, os ébrios habituais e os viciados em tóxicos;
IV - os excepcionais sem completo desenvolvimento mental;
V - os pródigos.
O que é mesmo pródigo? O indivíduo que destrói o próprio patrimônio. Mas qual é o fundamento para ser interditado? Não ter capacidade. Mas, neste caso, é necessário um ato judicial. A interdição aqui é a incapacidade para decidir. O pródigo, portanto, é aquele que resume o que os outros incisos dizem.
 2.1. QUADRO ESQUEMÁTICO DE CAPACIDADES E INCAPACIDADE: 
 
3. Impedimentos legais:
Conforme, (C.C, art.972) todos podem exercer atividade de empresário, desde que sejam civilmente aptos (capazes) e Não forem legalmente impedidos, pois em função do cargo que determinadas pessoas ocupam são impedidos legalmente, destaque para:
Agentes públicos: não podem ser empresários, gerentes nem administradores, podem ser acionistas ou sócios com responsabilidade limitada.
Juízes e promotores: a constituição proíbe-os de serem.
		
Militares: atividade vedada aos militares da ativa de qualquer patente.
 Deputados e senadores: sob risco de perder o mandato, não podem fazer parte de empresas.
Leiloeiros: são proibidos de constituírem sociedade, muito menos empresa.
 Médicos: é vedado atuarem no ramo farmacêutico, ou na área que atuam, como por exemplo, um cardiologista ter uma farmácia e ou uma loja com vendas de produtos de segmentos do coração.
 Vejamos no quadro esquemático a seguir:
A incapacidade é um instituto do Direito Civil. Ou se refere à idade ou ao correto discernimento das coisas. Aqui não. Na incompatibilidade é a pessoa é capaz, mas há normas que as proíbem de ser empresários, de exercer o comércio. Essas incompatibilidades não estão em diplomas de Direito Empresarial, mas em qualquer legislação. O rol do esquema não é taxativo, mas meramente exemplificativo. No que se refere aos parlamentares, há normas expressas na Constituição: leia o artigo 54, inciso II. A incompatibilidade é para qualquer empresa que tenha algum benefício associado ao governo. 
	Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:
I - desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
Magistrados: não podem ser empresários, de acordo com o estatuto da magistratura, a Lei Complementar 35/79.
	Art. 36 - É vedado ao magistrado:
I - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista ou quotista;
II - exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, e sem remuneração;
III - manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério.
Condenados: podem ser impedidos de exercer o comércio caso a pena aplicada seja a de interdição temporária de direitos:
	Interdição temporária de direitos 
Art. 47 - As penas de interdição temporária de direitos são: 
I - proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo; 
II - proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do poder público;
Leiloeiros: corretores de mercadorias. Se eles descumprem essa incompatibilidade, está configurada uma contravenção: 
	CAPÍTULO VI
DAS CONTRAVENÇÕES RELATIVAS À ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Art. 47. Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício:
Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis. 
O CPM também proíbe que militares sejam empresários:
	CAPÍTULO IV
DO EXERCÍCIO DE COMÉRCIO
Exercício de comércio por oficial
Art. 204. Comerciar o oficial da ativa, ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade comercial, ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou cotista em sociedade anônima, ou por cotas de responsabilidade limitada:
Pena - suspensão do exercício do pôsto, de seis meses a dois anos, ou reforma. 
Cuidado. Nenhuma das proibições acima significa que tais sujeitos não podem contrair obrigações comerciais.
Falido: é uma figura específica do Direito Empresarial. Veremos depois. Falido não é “aquele que não pode pagar dívidas”, não tem nada a ver. Pode até ser, mas não necessariamente tem que ser. O falido é aquele que não paga em dia suas obrigações. Se não tiver pagando em dia, basta requerer a falência. Para receber a alcunha de falido, precisa da decretação de falência, com sentença judicial. Veja a Lei 11102, art. 102:
 
	Seção V
Da Inabilitação Empresarial, dos Direitos e Deveres do Falido
Art. 102. O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade empresarial a partir da decretação da falência e até a sentença que extingue suas obrigações, respeitado o disposto no § 1o do art. 181 desta Lei.
Parágrafo único. Findo o período de inabilitação, o falido poderá requerer ao juiz da falência que proceda à respectiva anotação em seu registro.
Para entendermos essa questão da proibição, a falência pode ser normal ou pode ser fraudulenta. Uma ilustração para entender a falência normal: o indivíduo tem uma empresa, e vende determinado eletrodoméstico, e, de repente, surge algo melhor no mercado. O que acontece? Ele, diante daquele outro produto mais barato e mais eficiente, simplesmente vai à falência. É então um caso de falência natural ou falência decorrente dos riscos do comércio. Tudo foi feito corretamente, mas o empresário deparou com uma situação de mercado. Por nada responderá o empresário. 
Mas há a falência fraudulenta, em que o empresário desvia recursos. No Brasil houve o caso Boi Gordo e depois o da Avestruz Máster. A causa dos tristes resultados é algo próprio do ser humano: ganância. O dono anunciava 10% de lucro ao mês, algo manifestamente desproporcional. Culpa de quem acreditou. Sem a ganância, um grande problema teria sido evitado.
Em caso de falência fraudulenta, as regras que regerão serão as regras penais. O requisito é a decretação judicial da extinção das dívidas do falido. 
Por último: nossa Constituição traz impedimentos para se tornar empresário no Brasil em determinadas atividades. Por exemplo: atividade jornalística, de rádio e de televisão. Apenas brasileiros natos ou brasileiros naturalizados há mais de 10 anos podem exercer essas atividades. 
Art. 222:
	Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sonse imagens são privativas de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País. 
§ 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da programação. 
§ 2º A responsabilidade editorial e as atividades de seleção e direção da programação veiculada são privativas de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, em qualquer meio de comunicação social. 
§ 3º Os meios de comunicação social eletrônica, independentemente da tecnologia utilizada para a prestação do serviço, deverão observar os princípios enunciados no art. 221, na forma de lei específica, que também garantirá a prioridade de profissionais brasileiros na execução de produções nacionais.
§ 4º Lei disciplinará a participação de capital estrangeiro nas empresas de que trata o § 1º.
§ 5º As alterações de controle societário das empresas de que trata o § 1º serão comunicadas ao Congresso Nacional.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Com base nos estudos acima exposto a diferença de incapacidade para impedimento nada, mas é que os incapazes não têm capacidade civil para exercer a atividade empresarial de acordo com o Código civil citado acima em seus artigos existindo exceções também já expostas.
 O impedimento tem como âmago impedir pessoas capazes de exercer a atividade empresarial por decorrência dos cargos que ocupam, ou seja, se não possuíssem cargos com impedimentos poderiam exercer livremente esta atividade. 
As hipóteses de proibição são todas as incapacidades e impedimentos previstos e positivados no código das empresas onde cita claramente quem é incompatível de exercer esta atividade. Cito exemplo dos senadores e deputados podendo perder o mandato entre outros já citados e comentados no estudo dos artigos deste trabalho.
 Concluindo com fundamentos jurídicos é mister para exercer a atividade empresarial, que a pessoa física possua todos os requisitos legais, não excluindo pesquisa de mercado, um bom plano de negócio e todo know how preciso para permanecer no mercado atual competitivo e globalizado, sendo neste contexto que o Direito Empresarial atua com a função de primordial importância para o empresário individual exercer obrigações e direitos assumindo-os e galgando este encantador e laborioso caminho de empresário.
Friza-se que a incapacidade é um instituto do Direito Civil referindo-se à idade ou ao correto discernimento das coisas e o impedimento a pessoa é capaz, mas há normas que as proíbem de ser empresários.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
	
CÓDIGO CIVIL COMENTADO Maria Helena Diniz, Ricardo Fiúza, Joel Dias Figueiredo Jr., Carlos Alberto Dabus Maluf, Jones Figueiredo Alves, Alexandre Guedes Assunção, Zeno Veloso, Regina Beatriz Tavares da Silva.
PINTO, Santos dos Castro Douglas.
Professor ALCÂNTARA, Paulo Apostila de Direito Civil.
Site Jurisway.
Material de apoio da instituição Mauricio de Nassau Disciplina Direito Empresarial, Doscente ANA MARIA.
NATAL, RN 2012

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