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AULA_4_Lipidios_No esporte2013

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Lipídios no exercício físico
GCA-238
Prof. Wilson César de Abreu
Nutrição/DCA/UFLA
A GORDURA PARA MUITOS É A ANTÍTESE DA IDEIAA GORDURA PARA MUITOS É A ANTÍTESE DA IDEIA
MODERNA DE SAÚDE E NUTRIÇÃO
A FRAÇÃO LIPÍDICA DOS ALIMENTOS ESTÁ
RELACIONADA A DIVERSAS PROPRIEDADES
COMO: AROMA, SABOR, COLORAÇÃO,
Aspectos importantes dos Lipídios 
COMO: AROMA, SABOR, COLORAÇÃO,
TEXTURA, SUCULÊNCIA, E PRINCIPALMENTE
CONTEÚDO CALÓRICO.
(Ferrari, 1998)
CONSUMO DE LIPÍDIOS
LIPÍDIOS
Os lipídios são compostos de carbono,
hidrogênio e oxigênio quase insolúveis
em água e solúveis em solventesem água e solúveis em solventes
orgânicos como éter, benzeno,
clorofórmio, etc. O termo lipídio
engloba os óleos, gorduras e derivados.
LIPÍDIOS
Os lipídios naturais são constituídos
principalmente de triacilglicerois (98-99%). O
restante, 1-2% é formado de mono erestante, 1-2% é formado de mono e
diacilglicerois , ac. graxos livres e fosfolipídios.
Ácidos Graxos
Podem ser classificados em saturados e insaturados,
dependendo da presença ou ausência de ligações duplas.
FUNÇÕES DOS LIPÍDIOS
�Armazenamento e fornecimento de energia;
� Fornecer ácidos graxos essenciais;
� Transportar as vitaminas lipossolúveis (ADEK);
� Isolante térmico;
�Constituinte da membrana celular;
� Condução de sabor (palatabilidade);
� Diminuir o volume da alimentação.
Digestão dos Lipídios
Boca Produção da lipase lingual
Estômago Lipase lingual (principal) e gástrica
AGL DG
(20-30% dos TG são digeridos)
Intestino 
delgado Emulsificação dos TG e DG pelo SB
Ação da LP 
2-MG AGL
Formação das Micelas e 
absorção dos 2-MG e AGL
TRANSPORTE E METABOLISMO DOS LIPÍDIOS
Quilomícrons
(enterócito) 
Sistema linfático
Corrente sanguínea (veia subclávia)
LPL
AGL
Quilomícrons
remanescentes
Fígado
Adipócitos
Músculo
energia
IDL VLDLLDL
Colesterol tecidos 
periféricos HDL
Homem adulto com massa 
de 9000g de lipídios
Lipídios como substrato energético para exercícios
físicos
estoque de glicogênio 
muscular (350g)
(curi et al., 2003)
81000Kcal. 
andar 259 horas ou
correr durante 67 horas. 
1400Kcal
caminhar 4,8 horas ou 
correr durante 1,2 horas
Os ácidos graxos são a principal fonte de energia utilizada
nos exercícios de baixa intensidade e contribuem em
quantidade semelhante aos carboidratos em exercícios de
intensidade moderada.
Lipídios x intensidade do exercício
(McArdle et al., 2001)
Lipídios x intensidade do exercício
Durante exercícios intensos há redução substancial na
liberação do AGL para a corrente sanguínea.
(Silveira et al., 2011)
Lipídios x intensidade do exercício
Segundo Mulla et al., (2000) a taxa de lipólise no tecido
adiposo subcutâneo é semelhante durante o exercício
realizado a 40 ou 60% do VO2max.
Há aumento expressivo do teor de AGL após o
exercício físico (até 3 horas)
A participação dos ácidos graxos como fonte de energia
aumenta com o tempo de exercício físico.
Tempo de exercício físico e substrato energético
utilizado
(McArdle et al., 2001)
> Depleção do glicogênio 
> utilização de lipídios
Queda na intensidade o 
exercício
Glicose
Piruvato
citrato
ATP-citrato liase Acetil-CoA
Malonil-CoA
Acetil-CoA
carboxilase
+
-
XTAG
sarcoplasma
Excesso de carboidratos reduz a oxidação de 
AG
Acetil-CoA
citratoCK
OAA
CPT IAG
AG
XTAG
mitocôndria (Curi et al., 2003)
Glicose
Piruvato -
AG
sarcoplasma
Deficiência de carboidratos reduz a oxidação de 
AG
Acetil-CoA
citratoCK
OAA
PC
X
mitocôndria
PD
Piruvato
(Curi et al., 2003)
Corpos cetônicos
O treinamento físico, especialmente o aeróbio, aumenta a
capacidade do corpo em utilizar gorduras durante o exercício
físico.
Efeito do treinamento sobre a utilização de lipídios
durante o exercício
• Aumento da vascularização do
tec. Muscular;
• Aumento capacidade de
transporte de AG para interior da
célula muscular (FABP, FATP e
FAT/CD36);
• Aumento; aumento do transporte
de AG para dentro da mitocondria
(> CPTI e Carnitina);
• Aumento do tamanho e número
de mitocôndrias;
• Aumento da [ ] de enzimas da β-
oxidação, ciclo de Krebs e cadeia
transportadora de elétrons.
Efeito do treinamento sobre a lipólise
5 atletas de endurance treinados
(Horowits & Klein, 2000)
Efeito do treinamento sobre a lipólise
25% VO2 max
65% VO2 max
(Romijn et al., 1993)
65% VO2 max
85% VO2 max
O treinamento aeróbio aumenta o teor de TAG intramuscular.
Efeito do treinamento sobre a concentração de lipídios
intramuscular
TAG intramuscular pode atingir valores entre 0,2-
0,4 Kg (1800-3600 kcal)
(Horowits & Klein, 2000; Curi et al., 2003)
(Horowits & Klein, 2000)
Na presença de O2 os lipídeos podem ser oxidados para a
produção de energia.
Metabolismo dos lipídios no exercício físico
Fonte de lipídios para oxidação durante o exercício físico
TAG tec. 
adiposo TAG 
quilomícron
TAG 
VLDL
TAGIM
Na presença de O2 os lipídeos podem ser oxidados para a
produção de energia.
Metabolismo dos lipídios no exercício físico
Durante a atividade física ocorre um aumento na concentração
sanguínea de diversos hormônios que ativam o catabolismo
lipídico.
Epinefrina, noraepinefrina, TSH, paratormônio,
cortisol, glucagon, GH e tiroxina
lipídico.
Sensibilidade às catecolaminas:
TA visceral > TA abdominal > TA glúteo femural
(Prestes et al., 2006)
ATP
P
c AMP + PP
Ativação
roteina kinase Proteina kinase
Hormônio ( epinefrina ou glucagon)
Adenilato ciclase
(active) 
Adenilato ciclase 
(inativa)
ATP
P
c AMP + PP
Ativação
roteina kinase Proteina kinase
Hormônio ( epinefrina ou glucagon)
Adenilato ciclase
(active) 
Adenilato ciclase 
(inativa)
ATP
P
c AMP + PP
Ativação
roteina kinase Proteina kinase
c AMP + PP
Ativação
roteina kinase Proteina kinase
c AMP + PPc AMP + PPc AMP + PP
Hormônio (epinefrina ou glucagon)
Adenilato ciclase
(active) 
Adenilato ciclase 
(inativa)
Adenilato ciclase
(active) 
Adenilato ciclase 
(inativa)
Adenilato ciclase
(active
Adenilato ciclase 
(inativa)
Cascata de ativação da LHS
P
(
(
roteina kinase Proteina kinase
inativa ) (ativa)
ATP
ADP
Lipase Lipase (P)
(inativa) (ativa)
P
(
(
roteina kinase Proteina kinase
inativa ) (ativa)
ATP
ADP
P
(
(
roteina kinase Proteina kinase
inativa ) (ativa)
ATP
ADP
roteina kinase Proteina kinase
inativa ) (ativa)
ATP
ADP
TAG2 AGL + 2-MG
AGL + glicerol
monoacilglicerol
lipase
3 AGL + glicerol
Hidrólise do TAG e oxidação dos AG
5 atletas de endurance treinados
(Horowits & Klein, 2000)
Transporte dos AG na 
mitocôndria
Após serem captados pela célula muscular os AG
precisam entrar na mitocôndria para serem oxidados.
Rendimento energético da oxidação dos AG
RENDIMENTO ENERGÉTICO DA OXIDAÇÃO DOS AG
Regulação hormonal
Aumenta a lipogênese (síntese de lipídios).
Insulina: anabólica
Diminui a atividade da Lipase Hormônio
Sensível (LHS).
Aumenta a produção de malonil-CoA que inibe
a CPT 1
Insulina
Cafeína
Efeitos sobre a secreção de insulina e glucagon
Epinefrina e Noraepinefrina
Célula αααα
Glucagon 
insulina
ββββ
αααα
Estimulação hormonal > estimulação glicemia
Célula ββββ
Triacilgliceróis de cadeia média (TCM)
Suplementação de lipídios 
• ácidos caprílico (C8:0; 50-80%);
• cáprico (C10:0; 20-50%); 
Contém de 6 a 12 átomos de carbono.
• ácidos capróico (C6:0; 1-2%) 
• láurico (C12:0; 1-2%)
(Ferreira et al., 2003)
Triacilgliceróisde cadeia média (TCM)
Suplementação de lipídios
• Não retardam o esvaziamento gástrico;
• Rápida absorção (semelhante da glicose);
• Não dependem dos quilomícrons para serem transportados;
Por terem a cadeia mais curta são mais solúveis e assim
conseguem se deslocar até a mucosa sem fazer parte da
micela sendo absorvidos mais rapidamente.
• Atravessam mais facilmente a membrana mitocondrial que os
AGCL;
• São oxidados nas mitocôndrias mais rapidamente que os AGCL.
(Ferreira et al., 2003)
Suplementação com TCM
Suplementação de lipídios
Objetivo:
Aumentar a oxidação do AG como fonte de
energia poupando os estoques de glicogênio.
(Ferreira et al., 2003; SBME, 2003)
energia poupando os estoques de glicogênio.
Resultados controversos
Suplementação com TCM atividades de longa duração
(ultra-resistência)
competições:
• Ultramaratonas (a partir de 84km);
• Ironman Triathlon (3,8km de natação, 180km de
ciclismo e 42km de corrida);
(Ferreira et al., 2003)
•Ultraman Triathlon (10km de natação, 421km de
ciclismo e 84km de corrida - >24h)
O GE nas competições de ultra-resistência pode variar de
5.000kcal (triatlo com 2km de natação, 90km de ciclismo e
21km de corrida) até 18.000kcal (corrida com 24 horas de
duração)
Suplementação com TCM atividades de longa duração
(ultra-resistência)
Resultados:
• Melhora no desempenho quando TCM foi associado
aos CHO em um estudo.
• Piora do desempenho em alguns estudos quando
utilizado apenas TCM;
(Ferreira et al., 2003)
utilizado apenas TCM;
• Sem alteração na velocidade de depleção de
glicogênio com suplementação de TCM;
• Doses > 30g estão associadas a desconforto
gastrointestinal e diarréia.
Efeito da ingestão de TCM e CHO antes do exercício
sobre o glicogênio muscular
Sete ciclistas bem treinados: ingestão de bebida 1h antes do treino
• Bebida com 0,72g/kg de CHO
• Bebida com 0,72g/kg de CHO + 0,36g/kg de TCM)
(Horowits et al., 2000)
Estudos sugerem melhora na performance de ciclistas
através da suplementação de lipídios de cadeia media
antes ou durante o exercício (poupar glicogênio).
SUPLEMENTAÇÃO
As evidências não são suficientes para sustentar
recomendações de suplementação de TCM (SBME, 2003)
Recomendações de lipídios
Em geral recomenda-se que atletas e desportista façam
ingestão de lipídios semelhante aos indivíduos
sedentários
ACMS (2009): 20 a 35% do VET 
10% saturados
10% monoinsaturados
10% poliinsaturados
SBME (2003): 30% do VET ou 1g/kg/d 8-10g AG essenciais

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