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DEFINIÇÃO DE CONFLITO, INTERESSE, QUESTÃO E SENTIMENTO NO ÂNBITO DA MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM. ALEX SANDRO VASCONCELOS DE ARAÚJO NATAL SETEMBRO -2014 ALEX SANDRO VASCONCELOS DE ARAÚJO DEFINIÇÃO DE CONFLITO, INTERESSE, QUESTÃO E SENTIMENTO NO ÂNBITO DA MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM. Trabalho apresentado a Professora Karina Smith Chaves da disciplina Mediação, Conciliação e arbitragem, da turma 7º NA, turno noturno do curso de Direito da Faculdade Maurício de Nassau. Faculdade Maurício de Nassau Natal - 15-09-2014 � SUMÁRIO 41-INTRODUÇÃO � 52-CONCEITO DE CONFLITO � 63- CONCEITO DE INTERESSES. � 74-CONCEITO DE QUESTÃO � 85-CONCEITO DE SENTIMENTO � 96-CONCLUSÃO � 7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS...........................................................................10 � 1-INTRODUÇÃO Neste trabalho, vou discorrer de forma objetiva alguns temas abordados pela disciplina de Mediação, conciliação e Arbitragem acima descrita, tema de primordial importância para Autocomposição de lides em nosso ordenamento Pátrio, onde foram abordadas inicialmente as considerações preliminares e introdutórias dessa cadeira, tendo como análise fundamental a resolução de conflitos em nossos tribunais com cerne em desafogar o judiciário de algumas lides, bem como ajudar o jurisdicionado a resolver suas disputas ou alcançarem um acordo aceito por todos. Contudo, a Resolução nº 125, 29 de novembro de 2010, instituiu a política judiciária nacional de tratamento adequado de conflitos de interesses no âmbito do poder judiciário, tutelando princípios informadores a qualidade dos serviços como garantia de acesso a uma ordem jurídica justa, desenvolvendo primeiramente conteúdo programático mínimo a ser seguido pelos tribunais na formação de mediadores e conciliadores. Nesta senda, estudou-se através de perguntas ao docente, livros e artigos atualizados em debate no ordenamento jurídico brasileiro, alguns pontos cruciais desta nova forma de resolução de conflito, onde desde os primórdios do tempo, que parte da humanidade se dedicava à criação de bens para viver enquanto os restantes se dedicavam à solução de conflitos. Frize-se, que através do conflito, é que se pode chegar a uma mediação e conciliação que tem como introdução a reunião de informações, bem como a identificação de questões, interesses e sentimento, sendo estes temas, o âmago do Trabalho em tela. 2-CONCEITO DE CONFLITO Neste sentido, podemos definir como um processo de oposição e confronto que pode ocorrer entre indivíduos ou grupos nas organizações, quando as partes exercem poder na busca de metas ou objetivos valorizados e se obstruem entre si no progresso do cumprimento de uma ou mais metas. Assim sendo, o conflito pode ser definido como sendo toda opinião divergente, ou maneira diferente de ver ou interpretar algum acontecimento. Tanto nos conflitos próprios da infância como pelos conflitos pessoais da adolescência, e hoje, visitados pela maturidade, continuamos a conviver com o conflito intrapessoal ou interpessoal. São exemplos de conflito interpessoal a briga de vizinhos, a separação familiar, a guerra e o desentendimento entre alunos. Contudo, pode-se dizer que conflito em si não é problema, pois a principal dificuldade é a forma de como lidar com ele. De uma perspectiva positiva, pode ser encarado como oportunidade de crescimento e aprendizado: oportunidade de progresso, há muito defendido em nossa bandeira. Já no lado negativo o conflito é entendido como um mal que deve em si mesmo. No entanto, sob esse prisma, as pessoas que se encontram em conflito ficam relegadas ao último plano, pois o que realmente importa não são as pessoas, mas o fim do conflito, que deve ser alcançado a qualquer custo. O fazer justiça com as próprias mãos reflete, portanto, essa concepção negativa de lidar com o conflito. Em assim sendo, cabe-nos então procurar definir o que é um conflito. A definição de conflito é profusa e plural, não existindo grande consenso. Podemos definir de forma sucinta o conflito como: “um processo que se inicia quando um indivíduo ou grupo se sente negativamente afetado por outra pessoa ou grupo” (ROBBINS, 2006, p.78). 3- CONCEITO DE INTERESSES. Ressalte-se, que a definição de interesses tem uma pluralidade muito ampla. Desta feita, temos três definições de interesses no sentido da palavra. A primeira definição, na versão preferível, afirma que ter um interesse com certo conteúdo é ter uma necessidade que a verificação daquele conteúdo satisfaz. A segunda afirma que ter um interesse com certo conteúdo consiste em a verificação de esse conteúdo ser boa para a entidade que tem o interesse. Para a terceira definição, ter um interesse com certo conteúdo é ter razão para querer que se verifique esse. Todas estas definições parecem, no essencial, corretas, apesar de uma dificuldade, talvez ultrapassável, da primeira. No entanto, a observância dos interesses na resolução dos conflitos é de primordial importância, facilitando e demonstrando o interesse consistente na relação de reciprocidade entre um indivíduo e um bem em razão do qual sua incorporação ao patrimônio do daquele produzirá realização ou satisfação pessoal. A sua definição na resolução de conflito através de uma mediação e conciliação como a razão, o motivo ou o porquê de se querer algo. É a motivação por trás de um pedido. Entretanto, é comum a confusão entre o que uma parte imagina querer (interesse aparente ou posição) e o que efetivamente quer (interesse real ou apenas interesse). 4-CONCEITO DE QUESTÃO Atualmente o ser humano vive situações, onde podemos chamar de questões, ou seja, todos os cidadãos que vive em sociedade convivem com algum tipo de questões como: assunto proposto, matéria de empenho, demanda judicial, problema, situação difícil de resolver, pendência, disputa e tudo aquilo e esteja relacionado a um questionamento em sua amplitude lato senso. Neste sentido, com o foco na resolução de conflitos, pode-se afirmar que as questões são toda problemática que levaram o individuo a ingressar no âmbito da justiça para que seja solucionada a questão conflitante entre as partes através de um acordo. Assim, fica demonstrado que a questão nada mais é do que a situação que leva a pessoa a questionar alguma coisa, bem como é o problema a ser resolvido para que o indivíduo cosiga satisfazer seus interesses, tanto na esfera pessoal, familiar e judicial, sendo esta ultima o objetivo da mediação e conciliação conforme dispõe o Conselho Nacional de Justiça. 5-CONCEITO DE SENTIMENTO Primeiramente discorrerei sucintamente sobre emoções, pois está relacionada ao sentimento de forma distinta, a emoção é o estado afetivo intenso, muito complexo, proveniente da reação, ao mesmo tempo mental e orgânica, sob a influência de certas excitações internas ou externas. Na emoção existe forte influência dos instintos, das inferioridades e da não racionalidade. Noutro lado, o sentimento se distingue basicamente da emoção, por estar revestido de um número maior de elementos intelectuais e racionais. No sentimento já existe alguma elaboração no sentido do entendimento e da compreensão. No sentimento já acontece uma reflexão e aproximação do livre-arbítrio, da espiritualidade e da racionalidade ou evolução humana. Vale ressaltar, que podemos diferenciar os sentimentos de três maneiras os desagradáveis, agradáveis e neutros, propiciando ao ser humano toda esta gama de sentimentos nas mais variadas situações cotidianas em nossa vida em sociedade. Neste sentido, podemos citar alguns destes sentimentos que acontecem no dia a dia de um ser humano, a tristeza, a alegria, o medo, a raiva, o amor. Frise-se, que a identificação do sentimento em uma resolução de conflitoé de vital importância. Pois através deste o mediador e conciliador vai observar qual o verdadeiro sentido do conflito estabelecido entre os conflitantes. 6-CONCLUSÃO Conseguiu-se através desta obra de pesquisa em comento definir conflito, interesse, questão e sentimento em sua amplitude geral e em especial na resolução de conflitos no processo de mediação, conciliação e arbitragem em nosso ordenamento pátrio, sendo este tipo de resolução de conflito tendência mundial, na qual várias lides são solucionadas tanto na fase pré-processual como na pós-processual, desafogando os tribunais de pequenas questões e satisfazendo os interesses dos conflitantes em comum acordo, ou seja, as partes transigem, tendo como facilitador o mediador ou conciliador ajudando na autocomposição da questão. Por fim, para que possamos fazer uma boa análise de algum tipo de demanda neste processo é de primordial importância sabermos definir conflito, interesse, questão e sentimento, através desta pesquisa ficaram demonstrados que todos estes conceitos citados alhures, são ferramentas na utilização e identificação de soluções na autocomposição de alguma lide em qualquer esfera da vida do individuo em sociedade. 7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.cnj.jus.br/programas-de-a-a-z/acesso-a-justica/conciliacao/conciliador-e- mediador/ramos-da-justica/justica-federal http://www.arcos.org.br/artigos/mediacao-como-forma-alternativa-de-resolucao-de-conflitos/ http://pt.slideshare.net/xadcamomila/curso-pol-pub-med-cnjsrj2012 http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewFile/2066/2236 http://muriasjuridico.no.sapo.pt/InteresseOQueE.pdf
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