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Tomada de Decisão em Produção

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©2004 by Pearson Education
Capítulo 6
Informação Relevante e 
Tomada de Decisão: 
Decisões de Produção
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Objetivo 1
Usar o custo de oportunidade 
para analisar os efeitos no 
lucro de uma dada 
alternativa.
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Custos
Custo de oportunidade é a contribuição máxima
disponível ao lucro abandonado (ou desprezado)
ao usarem-se recursos limitados para um propósito
em particular.
Um custo desembolsável exige um desembolso 
de caixa.
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Custos
— Custo diferencial e custo incremental são definidos como a diferença, no custo total, entre duas alternativas.
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Objetivo 2
Decidir fazer ou comprar
certas peças ou produtos.
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Decisões de fazer ou comprar
— A questão básica de fazer ou comprar é decidir se a empresa deve fabricar suas próprias peças, a ser usadas em seus produtos, ou comprá-las de fornecedores.
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Decisões de fazer ou comprar
Fatores qualitativos:
— Controle de qualidade.
— Proteger relacionamentos de longo prazo com os fornecedores.
Fatores quantitativos:
— Instalações ou capacidades ociosas.
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Exemplo de fazer ou comprar
Custo da GE para fabricar a peça N900
						 Custo total p/ 	Custo
							 20 000 unid. por unid.
Material direto			$ 20 000		$ 1
Mão-de-obra direta	 	$ 80 000		$ 4
CIF variáveis				$ 40 000		$ 2
CIF fixos					$ 80 000		$ 4
Custo total 				$ 220 000		$ 11
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Exemplo de fazer ou comprar
— Outro fabricante oferece vender para a GE a mesma peça por $ 10.
— A questão essencial é a diferença de custos futuros esperados entre as alternativas.
— A GE deveria fazer ou comprar as peças?
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Exemplo de fazer ou comprar
— Se os $ 4 de CIF fixos por unidade consistirem de custos que permanecerão independentemente da decisão, os $ 4 inteiros se tornarão irrelevantes.
— Se os $ 20 000 de custos fixos serão eliminados se as peças forem compradas em vez de fabricadas, os custos fixos que poderão ser evitados no futuro serão relevantes.
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Comparação de custos relevantes
		 						Fazer		 Comprar
							 Total Unitário Total Unitário
Custo da compra									$ 200 000		$ 10
Material direto				$ 20 000	 $ 1
Mão-de-obra direta		$ 80 000	 $ 4
CIF variáveis			 	$ 40 000	 $ 2
CIF fixos evitáveis ao
 não fazer					$ 20 000	 $ 1 		 0 		 0 
Custos relevantes totais	$ 160 000	 $ 8		$ 200 000		$ 10
Diferença em favor
 de fazer					$ 40 000	 $ 2
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Objetivo 3
Decidir se um produto conjunto
deve ser processado além do
ponto de separação.
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Produtos conjuntos
Produtos conjuntos têm valor de venda 
significativos.
Eles não são identificáveis separadamente como
produtos individuais até seu ponto de separação.
O ponto de separação é aquela junção da 
manufatura em que os produtos conjuntos
se tornam individualmente identificáveis.
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Produtos conjuntos
Custos separáveis são quaisquer custos 
além do ponto de separação.
Custos conjuntos são os custos de manufaturar
produtos conjuntos antes do ponto de separação.
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Ilustração de custos conjuntos
— Suponha que a Dow Chemical Company produza dois produtos químicos, X e Y, como resultado de um processo conjunto em particular.
— O custo do processo conjunto é $ 100 mil.
— Os dois produtos são vendidos para empresas do segmento de petróleo, para ser usados como ingrediente de gasolina.
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Ilustração de custos conjuntos
1 000 000 de litros de X 
a um preço de venda 
de $ 0,09 = $ 90 000
500 000 litros de Y 
a um preço venda 
de $ 0,06 = $ 30 000
O valor total das vendas no
ponto de separação é $ 120 000
O custo do 
processo conjunto
é $ 100 000
Ponto de separação
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Ilustração de vender ou processar adicionalmente
— Suponha que os 500 mil litros de Y possam ser processados adicionalmente e vendidos para empresas do segmento de plásticos como produto YA.
— O custo do processamento adicional seria de $ 0,08 por litro, para manufaturar e distribuir; um total de $ 40 mil.
— O preço de venda líquido de YA seria de $ 0,16 por litro; um total de $ 80 mil.
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Receita					$ 30 000	$ 80 000		$ 50 000
Custos separáveis						
 além do ponto 
 de separação
 a $ 0,08				 – 		 $ 40 000		$ 40 000
Efeitos no lucro		$ 30 000	 $ 40 000		$ 10 000
Vender no
ponto de 
separação
como Y
Processar 
adicionalmente 
e vender 
como YA
Diferença
Ilustração de vender ou processar adicionalmente
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Objetivo 4
Identificar a informação irrelevante
na eliminação de estoques obsoletos
e reposição de equipamentos.
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Irrelevância custos passados
	Dois exemplos de custos passados que podem ser considerados, para verificar por que eles são irrelevantes para decisões, são:
O custo de estoque obsoleto.
O valor contábil de equipamentos antigos.
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Exemplo da irrelevância de estoque obsoleto
— Suponha que a General Dynamics tenha cem peças de aeronaves obsoletas em seu estoque.
— O custo original de manufatura dessas peças foi de $ 100 mil.
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— A General Dynamics pode:
Reusinar as peças por $ 30 mil e, então, vendê-las por $ 50 mil.
Sucatear por $ 5 mil.
— Qual deveria ser a decisão?
Exemplo da irrelevância de estoque obsoleto
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				 		 	 Reusinar Sucatear	 Diferença
Receita futura esperada		$ 50 000		$ 5 000		$ 45 000
Custos futuros esperados		$ 30 000		 0		$ 30 000
Excesso de receita sobre 
os custos esperados			$ 20 000		$ 5 000		$ 15 000
Custo histórico
 acumulado no estoque*	$ 100 000		$ 100 000		 0 
Prejuízo líquido no
 projeto						$ (80 000)		$ (95 000)		$ 15 000
*Irrelevante porque não é afetado pela decisão.
Exemplo da irrelevância de estoque obsoleto
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Irrelevância do valor contábil
do equipamento antigo
O valor contábil do equipamento não é
uma consideração relevante ao decidir-se
pela sua reposição.
Por quê?
Porque ele é um custo passado, não futuro.
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A depreciação é a alocação periódica de custo do
equipamento. 
O valor contábil (ou valor contábil líquido)
é o custo original menos a depreciação acumulada.
Irrelevância do valor contábil
do equipamento antigo
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Exemplo de cálculo do valor contábil
Suponha que uma máquina de $ 10 mil com vida 
de 10 anos tenha depreciação de $ 1 mil por ano. 
Qual é o valor contábil ao final de 6 anos?
Custo original									$ 10 000
Depreciação acumulada (6 × $ 1 000)	$ 6 000
Valor contábil									$ 4 000
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Manter ou repor uma 
máquina antiga?
									 		 Máquina	 Reposição
											antiga			da máquina
Custo original							$ 10 000			$ 8 000
Vida útil em anos								10					4
Idade atual em anos						 	 6					0
Vida útil remanescente em anos	 	 	 4					4
Depreciação acumulada				$ 6 000					0
Valor contábil							$ 4 000			 N/A
Valor de descarte (em $) agora		$ 2 500			 N/A
Valor de descarte em 4 anos				 	 0					0
Custos operacionais em dinheiro	$ 5 000			$ 3 000
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— Que é custo perdido?
— Custo perdido é aquele que já foi incorrido e, conseqüentemente, é irrelevante para o processo de decisão.
Manter ou repor uma 
máquina antiga?
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Relevância dos dados do equipamento
	Ao decidir se repõe ou mantém o equipamento existente, deve-se considerar a relevância de quatro itens geralmente encontrados:
Valor contábil do equipamento antigo.
Valor de venda do equipamento antigo.
Ganho ou prejuízo no descarte.
Custo do equipamento novo.
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Valor contábil do 
equipamento antigo
— O valor contábil do equipamento é irrelevante, porque é um custo passado (histórico).
— Consequentemente, a depreciação
do equipamento antigo é irrelevante.
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Valor de venda do 
equipamento antigo
	O valor de descarte do equipamento antigo é relevante (ordinariamente), porque é uma entrada de caixa futura que, geralmente, difere entre alternativas.
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Ganho ou prejuízo no descarte
— Essa é a diferença entre valor contábil e valor de venda (descarte, residual).
— Consequentemente, é uma combinação sem sentido de itens irrelevantes (valor contábil) e relevantes (valor de venda, residual).
— É melhor pensar em cada um separadamente.
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Custo do novo equipamento
— O custo do novo equipamento é relevante, porque é uma saída de caixa futura esperada que diferirá entre alternativas.
— Consequentemente, a depreciação do novo equipamento é relevante.
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Análise comparativa das duas alternativas
										Quatro anos juntos
									 Manter 	Repor 		Diferença
Custos operacionais caixa	$ 20 000		$ 12 000		$ 8 000
Equip. antigo (v. contábil)
 Depreciação					$ 4 000			–
ou					 						 						–
 Soma da baixa			 	 			$ 4 000			 
Valor de venda (descarte)		–			$ (2 500)		$ 2 500
Máquina nova
Custo de aquisição				 –	 		$ 8 000		$ (8 000)
Custo total 					$ 24 000		$ 21 500		$ 2 500
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Objetivo 5
Explicar como os custos unitários
podem ser enganadores.
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Cautela com os custos unitários
	Há duas maneiras principais de estar-se enganado ao usar custos unitários para tomada de decisão:
Incluir custos irrelevantes.
Comparar custos unitários sem considerar a mesma base de volume.
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Exemplo de decisão com base em volume
— Suponha que uma nova máquina de $ 100 mil com uma vida útil de 5 anos possa produzir 100 mil unidades por ano, a um custo variável de $ 1 por unidade, em oposição a um custo variável unitário de $ 1,50 com a máquina velha.
— Será a máquina nova uma aquisição valiosa?
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								 	Máquina	 	Máquina
								 	 	velha nova
Unidades						 100 000		 100 000
Custo variável por unidade	$ 1,50		$ 	 1,00
Custo variável total			$ 150 000	$ 100 000
Depreciação linha reta		 0		$ 20 000
Total Custos relevantes		$ 150 000	$ 120 000
Custo relevante	 unitário		$ 1,50	$ 1,20
Exemplo de decisão com base em volume
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— Parece que a máquina nova reduzirá os custos em $ 0,30 por unidade.
— Se, entretanto, o volume esperado for de apenas 30 mil unidades por ano, o custo unitário mudará em favor da máquina velha.
Exemplo de decisão com base em volume
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								 Máquina 	Máquina
									 velha		 nova
Unidades						 30 000		 30 000
Custo variável unitário		$ 1,50		 $ 1,00
Custos variáveis				$ 45 000		$ 30 000
Depreciação linha reta				 0		$ 20 000
Total custos relevantes		$ 45 000		$ 50 000
Custos relevantes unitários	$ 1,50		$ 1,6667
Exemplo de decisão com base em volume
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Objetivo 6
Discutir como as medidas de 
desempenho podem afetar a
tomada de decisão.
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Medidas de desempenho podem afetar a tomada de decisão
	Para motivar os gestores a fazer a escolha certa, o método usado para avaliar o desempenho deve ser consistente com o modelo de decisão.
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Exemplo que afeta a tomada de decisão
— Considere a decisão de reposição, discutida anteriormente, na qual a reposição da máquina tinha uma vantagem de $ 2,5 mil sobre a de manter.
— Como o desempenho é, freqüentemente, medido pelo lucro contábil, considere o lucro contábil no primeiro ano após a reposição, comparado com os anos 2, 3 e 4.
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								Ano 1				Anos 2, 3 e 4
						Manter		Repor	 	Manter		Repor
Custos operacionais
 em caixa				$ 5 000		$ 3 000		$ 5 000		$ 3 000
Depreciação				$ 1 000		$ 2 000		$ 1 000		$ 2 000
Prejuízo na venda
 ($ 4 000 – $ 2 500)	 0		$ 1 500			 0			 0
Total de despesas 
 contra receitas			$ 6 000		$ 6 500		$ 6 000		$ 5 000
Exemplo que afeta a tomada de decisão
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Se a máquina for mantida em vez de reposta,
os custos no primeiro ano serão $ 500 mais 
baixos ($ 6 500 – $ 6 000), e os lucros do primeiro
ano serão $ 500 mais altos.
Exemplo que afeta a tomada de decisão
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Objetivo 7
Construir demonstração de 
resultado em formato por 
absorção e por contribuição e 
identificar qual é melhor para 
a tomada de decisão.
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Abordagem por absorção
— A abordagem por absorção é uma abordagem de custeio que considera todos os custos indiretos de fabricação (fixos e variáveis) como custos de produto (estocáveis).
— Os custos indiretos de fabricação se tornam uma despesa na forma de custos de manufatura dos produtos vendidos apenas quando as vendas ocorrem.
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Abordagem por contribuição
— Em contraste, a abordagem por contribuição é usada por muitas empresas para relatórios internos (contabilidade gerencial).
— Ela enfatiza a distinção entre custo variável e custo fixo.
— A abordagem por contribuição não é permitida para relatórios financeiros externos.
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Comparação das abordagens por contribuição e por absorção
Custos 
variáveis
Custos
fixos
Custos de
manufatura
Custos que não de
manufatura
A. Custos 
variáveis de
manufatura
B. Custos 
variáveis
não-manufatura
C. Custos
fixos de
manufatura
D. Custos 
fixos
não-manufatura
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©2004 by Pearson Education
Fim do Capítulo 6
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