Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
13/09/2015 1 CAPILARIDADE DOS SOLOS Fenômeno que surge pelo tensão do contato da água com os sólidos do solo - A água se eleva por pequenos vazios, além do nível do lençol freático - Altura de elevação depende do tipo de solo 13/09/2015 13/09/2015 - O Nível de ascensão capilar em que o solo fica saturado é chamado de Nível de Saturação - Teoria da Capilaridade - Vazios do solo (apesar de irregulares e informes) forma espécies de tubos capilares no interior do solo - Em um tudo de diâmetro “d” a água subirá uma altura “hc” de forma que a componente vertical da força capilar “Fcy” seja igual o peso da coluna d’água suspensa 13/09/2015 Logo: ��. cos α � π �� 4 . �� . γ� Ou �� � 4 . �� � . γ� . cos α Onde Ts = tensão superficial da água pela linha de contato entre a água e o tubo (valores 0,0764 g/cm , 8 mg/mm ) 13/09/2015 13/09/2015 2 - Ao atingir a ascensão máxima (atingindo o equilíbrio) o ângulo α será zero, logo ����� � 4 . �� � . γ� - Nota-se que a altura máxima de ascensão e o diâmetro do tubo são inversamente proporcionais. - Portanto, para solos mais finos a altura de ascensão capilar será maior, podendo chegar a 30m ou mais 13/09/2015 - De forma estimada, pode-se determinar a altura de ascensão pela fórmula empírica de Hazen: �� � � � . ��� Sendo “C” uma constante que varia de 0,1 a 0,5 cm² 13/09/2015 Compressão por Capilaridade: - Em um solo saturado não haverá força capilar, pois o ângulo α � 90º. - Á medida que a água deste solo evapora, formam-se “tubos capilares” nos vazios, surgindo forças capilares que aproximam as partículas - Esta força é chamada de “pressão capilar”, e age sobre o solo em todas as direções 13/09/2015 - A “pressão capilar” é responsável pela contração dos solos com a perda de umidade. - Da mesma forma, é responsável também pela coesão aparente da areia úmida, que permite que permaneça firme. E ao estar seca ou saturada, se desfaz. Outros exemplos: * Placas de vidro (ou copos) úmidos * Esponja * Infiltração em paredes 13/09/2015 13/09/2015 3 PERMEABILIDADE É o fluxo da água pelos vazios interconectados do solo. Importância: Bombeamento em construções subterrâneas, Estabilidade de barragens, Contenções sujeitas a forças de percolação, Estradas..... 13/09/2015 Dada a Equação de Bernoulli � � � γ� � ² 2# � $ Sendo: h = Carga total u = Pressão v = Velocidade g = Aceleração da gravidade 13/09/2015 Carga Piezométrica Carga Altimetrica Carga Cinética Aplicada a solos porosos, pode-se ignorar a energia cinética, tendo em vista que a velocidade de percolação é pequena. Logo: � � � γ� � $ A perda de carga entre dois pontos A e B será Δ� � �& ' �( � �& γ� � $& ' �( γ� ' $( 13/09/2015 Dividindo-se pela distância entre os pontos, têm-se a perda de carga de forma adimensional, chamada de gradiente hidráulico (i): ) � Δ� * Quando a velocidade do fluxo e o gradiente hidráulico variam linearmente, tem-se o Fluxo Laminar, que é o mais comum nos solos. * Em alguns casos de rochas , pedras, pedregulhos fraturados e areias o fluxo pode ser Turbulento 13/09/2015 13/09/2015 4 Lei de Darcy: Supondo-se o escoamento laminar � + . ) Sendo: v = velocidade média aparente k = coeficiente de permeabilidade (condutividade hidráulica) 13/09/2015 Sabendo-se que: � , - Em um solo . � , - vp = velocidade de percolação Av = área de vazios Sendo assim : . � +. . ) kp = coeficiente de percolação 13/09/2015 Proporcionalmente: A ------ k Av ------ kp - - � +. + Admitindo a proporção entre Áreas e Volumes de vazios - / � - / Ou - - � / / 13/09/2015 Logo: / / � +. + � 1 1 Portanto + � 1 . +. � � 1 � � . +. E /. � / 1 13/09/2015 13/09/2015 5 Condutividade Hidráulica (Coeficiente de Permeabilidade) - Depende essencialmente da temperatura e do índice de vazios. - A medida que aumenta a temperatura, menor é a viscosidade da água, e consequentemente mais fácil o escoamento, aumentando o “k” - Valores de “k” são geralmente referenciados para 20ºC, através da seguinte relação 13/09/2015 +��º2 � +3 . η3 η��º2 � +3 . � kT = coeficiente de ensaio ηT = viscosidade de ensaio η20ºC = viscosidade a 20ºC Cv = relação entre viscosidade 13/09/2015 INTERVALOS DE VARIAÇÃO DE “k” Tipo de Solos k (cm/s) Pedregulhos 100 - 1 Areia 1 - 0,01 Areia Fina 0,01 – 0,001 Areia com Silte 0,001 – 0,00001 Argila < 0,00001 13/09/2015 FORMAS DE DETERMINAÇÃO DE “k” Formula de Hazen (apenas para areia fofas e uniformes) + � �. 5���6 � C = constante que varia de 100 a 150 Laboratório: - Ensaio de Carga Constante - Ensaio de Carga Variável 13/09/2015 13/09/2015 6 Ensaio de Carga Constante: - Ajusta-se uma amostra de forma que a diferença de carga de entrada e saída sejam constantes - Ao ficarem constantes, coleta-se a água da saída em um recipiente graduado por um tempo determinado “k” será: + � ,. * -. �. 7 Q = Volume coletado L = Comprimento do Corpo de Prova A = Área do Corpo de Prova t = Tempo de Coleta h = desnível entre a superfície de entrada e de saída 13/09/2015 13/09/2015 Ensaio de Carga Variável: - Com um piezômetro de seção “a” cheio de água, mede-se a vazão “Q” em uma amostra de seção “A”, durante um tempo “dt” decrescendo “dh”. De forma que: �, � '& . �� Sabendo: �, � + . � * . - Tem-se: �7 � & . * - . + . ' �� � 13/09/2015 Dado que: dt = t2 – t1 A Integral da equação em função dos limites de altura (h1 e h2) e tempo (t1 e t2) resulta em: + � 2,3 . *. & -. �7 . log�� �1 �2 13/09/2015 13/09/2015 7 13/09/2015 DETERMINAÇÃO DE “k” IN LOCO: Ensaio de Bombeamento - Bombeia-se água de forma constante para fora de um poço de ensaio. - Simultaneamente em são observados outros poços situados em distâncias radiais do poço de ensaio, chamados poços de observação 13/09/2015 - A água é bombeada até que o nível de água em todos os poli permaneça constante O valor de “k” é obtido pela fórmula: + � 2,303 . < . log�� =1 =2 14,7 . π . 5�1� ' �2�6 R1 e R2 = Distância radial dos poços de observação h1 = Nível inicial do poço de ensaio h2 = Nível constante do poço de ensaio q = vazão de retirada de água do poço de ensaio 13/09/2015 13/09/2015 13/09/2015 8 Condutividade Hidráulica em Solos Estratificados - Quando a condutividade hidráulica muda de camada para camada, uma condutividade equivalente pode ser calculada nas direções vertical e horizontal. +?@A. � 1 B . 5+?�. B1 � +?�. B2 � +?C. B3 � …� +?E . B1 +F@A. � B B1 +F� � B2 +F� � B3 +FC �⋯� B1 +FE 13/09/2015
Compartilhar