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Da extinção da punibilidade

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Aula 17/11/2015
PUNIBILIDADE
• É a consequência jurídica do crime, devendo ser aplicada a sanção quando verificada que houve o crime e a conduta do agente for culpável.
Condições objetivas de punibilidade
•Não se confunde com condição de procedibilidade que é processo penal, mas sim, praticado crime a lei pode exigir uma condição objetiva a fim de ser punível o fato praticado. 
Ex.: na lei de faelncia, a sentença em que seja decretada a falência ou recuperação judicial.
Ex. Em qualque crime, a entrada do condenado no território brasieleiro. “essas condições objetivas não estão descritas no tipo.”
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
Causas extintivas – obstam a aplicação de sanção, pela renuncia do Estado.
Gerais = (prescrição, morte do agente, etc.)
Especiais ou particulares = relativas a determinados delitos (retração do agente nos crimes contra a honra, retratação no crime de falso testemunho, etc.)
EFEITOS
Se ocorrer antes do transito em julgado, atinge o próprio “jus puniendi” (não persistindo qualquer efeito).
Exceção: perdão judicial e indulto.
Se o ocorrer após o transito em julgado, em regra, apenas o titulo penal executório é extinto, restando os demais efeitos.
Exceção: (anistia e abolitio criminis).
CAUSAS NÃO PREVISTAS NO ART. 107 DO CP
Ressarcimento no peculato culposo, conciliação na calúnia, difamação e injúria, etc.
MORTE DO AGENTE
Mors ominia solvit, e a pena não passará da pessoa do condenado.
Obs.: Não impedirá a revisão criminal.
ANISTIA
É questão de politica criminal, pode ocorrer antes ou depois da sentença e se destina a fatos e não a pessoas, (compete a União através de Lei do Congresso Nacional, tem efeito “ex tunc”, para o passado apagando todos os efeitos penais, mas não abrange efeitos civis.
GRAÇA E INDULTO
Graça – clemencia soberana, destinada a pessoa determinada e não a fato, também chamada de indulto individual (pode ser total ou parcial);
Indulto – (indulto coletivo) – abrange sempre um grupo de sentenciados, tendo em vista a duração das penas que lhes foram aplicadas, somadas a certos requisitos subjetivos.
ABOLITIO CRIMINIS
Retroatividade da lei que não mais considera crime.
DECADÊNCIA
É a perda do direito de ação privada ou de representação em decorrência de não ser exercido no prazo previsto em lei (o computo do prazo é penal, bem assim, é fatal e improrrogável).
PEREMPÇÃO
É a perda do direito de prosseguir na ação privada, ou seja, é uma sanção jurídica cominada ao querelante em decorrência da inercia (art. 60 do CPP), sempre é necessário que esteja intimado.
RENÚNCIA
É ato unilateral, é a desistência do direito de ação por parte do ofendido;
PERDÃO DO OFENDIDO
É ato bilateral, deve ser aceito pelo querelado, é a revogação do ato praticado pelo querelante, que desiste do prosseguimento da ação penal exclusivamente privada.
PERDÃO JUDICIAL
O juiz deixa de aplicar a pena desde que presentes determinadas circunstancias especiais (faculdade do juiz?).
RETRATAÇÃO
Nos casos em que a lei admite. Ex. nos crimes contra a honra.
REPARAÇÃO DO DANO
Não é regra, mas há exceções. Ex. pagamento do cheque antes do recebimento de denuncia etc.
Questão
Perdão é o ato pelo qual o ofendido ou seu representante legal desiste do prosseguimento da ação penal. Assim, o perdão só tem lugar na ação penal exclusivamente privada. Verdadeira ou falsa. Justifique.
R: Falsa, pois perdão é ato bilateral, deve ser aceito pelo querelando, representando também a revogação do ato praticado pelo querelante, que desiste do prosseguimento da ação penal exclusivamente privada.

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