Buscar

ROTEIRO DE AULA. CONTROLE ADMINISTRATIVO.2013.02

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO 
 
1. CONCEITO: Controle, em tema de Administração Pública, é a faculdade de 
vigilância, orientação e correção que um Poder, órgão ou autoridade exerce sobre a 
conduta funcional de outro. 
 
2. TIPOS OU FORMAS DE CONTROLE 
Estes controles conforme seu fundamento, serão: 
a) controle hierárquico: é que resulta automaticamente do escalonamento 
vertical dos órgãos do Executivo, em que os inferiores estão subordinados aos 
superiores. Daí decorre que os órgãos de cúpula têm sempre o controle pleno dos 
subalternos, independente de norma que o estabeleça. Este controle pressupõe as 
faculdades de supervisão, coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão 
e avocação das atividades controladas. Realiza-se através da fiscalização 
hierárquica. 
b) controle finalístico: é o que a norma legal estabelece para as entidades 
autônomas (Administração Indireta), indicando a autoridade controladora, as 
faculdades a serem exercitadas e as finalidades objetivadas. É um controle 
limitado e externo, não tem fundamento hierárquico, porque não há subordinação. 
Por exemplo: supervisão ministerial. 
c) controle interno: é todo aquele realizado pela entidade ou órgão responsável 
pela atividade controlada, no âmbito da própria Administração - ex. controle 
realizado pelo Executivo sobre seus serviços ou agentes. 
d) controle externo: é o que se realiza por órgão estranho à Administração 
responsável pelo ato controlado - ex. apreciação de contas pelo Tribunal de 
Contas, anulação de ato administrativo por decisão judicial, a sustação de ato 
normativo do Executivo pelo Legislativo (art. 49, V, CF). 
 
 
 
e) controle externo popular: é o previsto no art. 31, § 3º, da CF, determinando 
que as contas dos Municípios (Executivo e Câmara) fiquem, durante 60 dias, 
anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, 
podendo questionar-lhes a legitimidade nos termos da lei. 
f) controle preventivo ou prévio (a priori): é o que antecede a conclusão ou 
operatividade do ato, como requisitos para sua eficácia - ex. Senado Federal 
autoriza a União a contrair empréstimo externo. 
g) controle concomitante ou sucessivo: é todo aquele que acompanha a 
realização do ato para verificar a regularidade de sua formação - ex. realização de 
auditoria durante a execução do orçamento; 
h) controle subseqüente ou corretivo (a posteriori): é o que se efetiva após a 
conclusão do ato controlado, visando a corrigir-lhe eventuais defeitos, declarar sua 
nulidade ou dar-lhe eficácia - ex. homologação na licitação; 
i) controle da legalidade ou legitimidade: é o que objetiva verificar 
unicamente a conformação do ato ou do procedimento administrativo com as 
normas legais que o regem. Este controle pode ser exercido pela Administração 
(de ofício ou mediante recurso), pelo Legislativo (casos expressos na CF) e pelo 
Judiciário (através da ação adequada). Neste controle o ato é anulado. 
j) controle de mérito: é todo aquele que visa à comprovação da eficiência, do 
resultado, da conveniência do ato controlado. Este controle compete normalmente 
à Administração e em casos excepcionais, expressos na Constituição, ao Legislativo 
(art. 49, IX e X), mas nunca ao Judiciário. 
 
3. CONTROLE ADMINISTRATIVO 
Controle Administrativo é todo aquele que o Executivo e os órgãos de 
administração dos demais Poderes exercem sobre suas próprias atividades, visando 
a mantê-las dentro da lei, segundo as necessidades do serviço e as exigências 
técnicas e econômicas de sua realização, pelo quê é um controle de legalidade e de 
mérito. Através deste controle a Administração pode anular, revogar ou alterar 
seus próprios atos e punir seus agentes com as penalidades estatutárias. 
 
 
 
 
4. CONTROLE LEGISLATIVO 
O Controle Legislativo é exercido pelos órgãos legislativos (Congresso Nacional, 
Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores) ou por comissões 
parlamentares sobre determinados atos do Executivo na dupla linha da legalidade e 
da conveniência, pelo quê caracteriza-se como um controle eminentemente político, 
indiferente aos direitos individuais dos administrados, mas objetivando os 
superiores interesses do Estado e da comunidade. 
O Legislativo tem função de fiscalização e controle dos atos da Administração (art. 
49, X), além de outras missões previstas na Constituição (art. 49, II, IV, IX) e, 
ainda, a fiscalização financeira e orçamentária da União, nessa parte auxiliada pelos 
Tribunais de Contas (órgãos independentes mas auxiliares dos Legislativos e 
colaboradores dos Executivos - art. 70 e 71). Há ainda funções de controle 
privativas do Senado Federal (art. 52, III a IX) e outras da Câmara de Deputados 
(art. 51, II). 
 
5. CONTROLE JUDICIÁRIO 
Controle Judiciário ou Judicial é o exercido privativamente pelos órgãos do Poder 
Judiciário, sobre os atos administrativos do Executivo, do Legislativo e do próprio 
Judiciário quando realiza atividade administrativa. É um controle a posteriori, 
unicamente de legalidade, por ser restrito à verificação da conformidade do ato 
com a norma legal que o rege. São meios de controle, por exemplo: 
a) Mandado de Segurança Individual e Coletivo – art. 5º, LXIX e LXX, da CF e Lei 
12.016/09 
b) Ação Popular – art. 5º, LXXIII, da CF e Lei 4.717, de 29.06.65; 
c) Ação de Improbidade – Lei 8.429/92. 
d) Ação Civil Pública - art. 129, III, da CF, Lei 7.347, de 24.07.85 e Lei 8.437, 
de 01.07.92; 
e) Mandado de Injunção - art. 5º, LXXI, da CF; 
 
 
 
f) Ação Direta de Inconstitucionalidade - art. 102, I, a, da CF; 
g) Ação Declaratória de Constitucionalidade - art. 102, I, a, da CF; 
h) Outras ações (especiais ou ordinárias) que podem ser adequadamente utilizadas 
pelo particular contra a Administração (ex. as possessórias, nunciação de obra 
nova, ação declaratória, consignação de pagamento, etc.) 
 
NOTÍCIAS E DECISÕES INTERESSANTES SOBRE O ASSUNTO 
 
REPERCUSSÃO GERAL - Tema 47 - Natureza do controle externo exercido 
pelos Tribunais de Contas Estaduais em relação a atos administrativos dos 
Municípios. 
EMENTA: CONSTITUCIONAL. NATUREZA DO CONTROLE EXTERNO 
EXERCIDO PELO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL. EXISTÊNCIA DE 
REPERCUSSÃO GERAL. Questão relevante do ponto de vista político- 
jurídico que ultrapassa o interesse subjetivo da causa. (RE 576920 RG, 
STF - Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgamento: 
20.03.2008, DJ: 11.04.2008) 
 
ADI 4638 
STF conclui julgamento que apontou competência concorrente do CNJ para 
investigar juízes 
08.02.2012 
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta quarta-feira (08) o 
julgamento do referendo da liminar concedida parcialmente pelo ministro Marco 
Aurélio em 19 de dezembro de 2011 na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 
4638), ajuizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) contra pontos 
da Resolução 135 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que uniformizou as 
normas relativas ao procedimento administrativo disciplinar aplicável aos 
magistrados. Os pontos questionados foram votados um a um. 
 
 
 
Na análise de um dos dispositivos mais polêmicos (artigo 12 da Resolução 135), os 
ministros decidiram, por maioria de votos, que o CNJ pode iniciar investigação 
contra magistrados independentemente da atuação da corregedoria do tribunal, 
sem necessidade de fundamentar a decisão. 
Os ministros analisaram a questão em três sessões plenárias. Nas duas primeiras 
sessões (dias 1º e 2 de fevereiro), foram analisados os artigos 2º; 3º, inciso V; 3º, 
parágrafo 1º; 4º e 20; 8º e 9º, parágrafos 2º e 3º; 10 e 12 da Resolução135.Na 
sessão de hoje (8), foi concluída a análise, também ponto a ponto, dos parágrafos 
3º, 7º, 8º e 9º do artigo 14; cabeça e incisos IV e V do artigo 17; parágrafo 3º do 
artigo 20; parágrafo 1º do artigo 15 e parágrafo único do artigo 21 da norma do 
CNJ. 
 
Confira abaixo decisão do Plenário do STF em cada item questionado pela AMB na 
ADI 4638: 
Artigo 2º: Por maioria de votos, a Corte acompanhou o relator da ação e negou o 
pedido de liminar quanto ao artigo 2º da Resolução 135, para manter a vigência do 
dispositivo. A norma determina o seguinte: “Considera-se Tribunal, para os efeitos 
desta resolução, o Conselho Nacional de Justiça, o Tribunal Pleno ou o Órgão 
Especial, onde houver, e o Conselho da Justiça Federal, no âmbito da respectiva 
competência administrativa definida na Constituição e nas leis próprias”. 
Artigo 3º, inciso V: Esse dispositivo estabelece como pena disciplinar – aplicáveis 
aos magistrados da Justiça Federal, da Justiça do Trabalho, da Justiça Eleitoral, da 
Justiça Militar, da Justiça dos estados e do Distrito Federal e Territórios – a 
aposentadoria compulsória. O Plenário do STF, por unanimidade dos votos, 
referendou a liminar proferida pelo ministro Marco Aurélio (relator) de forma a 
manter a eficácia do artigo 3º, inciso V, da Resolução 135, do Conselho Nacional de 
Justiça (CNJ). 
Artigo 3º, parágrafo 1º: O dispositivo prevê a aplicação, a magistrados, de penas 
previstas na Lei 4.898/65 (Lei de Abuso de Autoridade), desde que não sejam 
incompatíveis com a Loman (Lei Orgânica da Magistratura). O ministro Marco 
Aurélio acolheu o pedido da AMB e suspendeu a aplicação desse dispositivo no caso 
 
 
 
de sanção administrativa civil, sob o argumento de que as penas aplicáveis a 
magistrados já estão previstas de forma taxativa na Loman. “A inobservância de 
qualquer dos deveres administrativos gera penalidades estabelecidas na própria Lei 
Orgânica”, disse. A maioria dos ministros acompanhou o voto do relator. 
Artigo 4º:O artigo 4º, analisado na sessão do dia 2, diz que o magistrado 
negligente estará sujeito à pena de advertência, censura ou pena mais grave, se a 
infração justificar. A vigência do dispositivo foi mantida, confirmando a decisão do 
relator, ministro Marco Aurélio que, nesse ponto, indeferiu o pedido de medida 
cautelar. 
Artigo 20: O artigo 20, que também teve sua vigência mantida, diz que o 
julgamento de processo administrativo disciplinar contra magistrados será realizado 
em sessão pública. Os ministros confirmaram a decisão do relator que, também 
nesse ponto, indeferiu o pedido de medida cautelar. 
Artigo 8º e 9º, parágrafos 2º e 3º: Os ministros mantiveram a vigência dos 
dispositivos, com o entendimento de que cabe ao órgão competente de cada 
tribunal a apuração de eventuais irregularidades cometidas por magistrados. Para 
os ministros, porém, não cabe ao CNJ definir de quem é a competência para 
proceder essa apuração no âmbito dos tribunais. A decisão foi unanime. 
Artigo 10:Por maioria de votos, o Plenário decidiu manter a vigência do artigo 10 da 
Resolução 135/2011, do CNJ, dispositivo que trata da possibilidade de recurso nos 
casos mencionados nos artigos 8º e 9º da norma. O artigo diz que "das decisões 
referidas nos artigos anteriores caberá recurso no prazo de 15 dias ao Tribunal, por 
parte do autor da representação". Os ministros decidiram, contudo, excluir a parte 
final do dispositivo, dando interpretação conforme a Constituição ao artigo para que 
fique claro que podem recorrer das decisões mencionadas todos os interessados no 
procedimento, seja o autor da representação ou o magistrado acusado. 
Artigo 12: Por 6 votos a 5, os ministros mantiveram a competência originária e 
concorrente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar magistrados, 
prevista no artigo 12 da Resolução 135/2011, do CNJ. O dispositivo, que havia sido 
suspenso na decisão liminar do relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade 
(ADI) 4638, ministro Marco Aurélio, diz que "para os processos administrativos 
 
 
 
disciplinares e para a aplicação de quaisquer penalidades previstas em lei, é 
competente o Tribunal a que pertença ou esteja subordinado o magistrado, sem 
prejuízo da atuação do Conselho Nacional de Justiça". 
Artigo 14, parágrafos 3º, 7º, 8º e 9º; artigo 17, cabeça e incisos IV e V; e artigo 
20, parágrafo 3º: Por maioria de votos, os ministros negaram referendo à liminar 
neste ponto e reconheceram a competência do Conselho Nacional de Justiça para 
regulamentar a instauração e instrução de processo disciplinar contra juízes. O 
tribunal local terá prazo de 140 dias para concluir o processo administrativo, prazo 
que poderá ser prorrogado por motivo justificado. O presidente e o corregedor do 
tribunal terão direito a voto e o processo não terá revisor. O magistrado que não 
apresentar defesa no prazo estipulado poderá ser declarado revel e sua defesa 
então será assumida por um defensor dativo. 
Artigo 15, parágrafo 1º:Também por maioria de votos, vencida a ministra Rosa 
Weber, os ministros referendaram a decisão do ministro Marco Aurélio em relação à 
suspensão do dispositivo que previa o afastamento cautelar do magistrado do cargo 
mesmo antes de instaurado o processo administrativo disciplinar contra ele. Essa 
possibilidade foi afastada. 
Artigo 21, parágrafo único:Na análise do último dispositivo questionado pela AMB, o 
Plenário decidiu, também por maioria de votos, que quando houver divergência do 
tribunal em relação à pena a ser aplicada ao magistrado, cada sugestão de pena 
deverá ser votada separadamente para que seja aplicada somente aquela que 
alcançar quórum de maioria absoluta na deliberação. Nesse ponto, o Plenário deu 
interpretação conforme ao dispositivo da Resolução 135 do CNJ para que não haja 
conflito com o que dispõe os incisos VIII e X do artigo 93 da Constituição Federal. 
Confira a íntegra do voto do Ministro Gilmar Mendes no site 
www.marinela.ma 
 
SOBRE CONTROLE JUDICIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS 
ADMINISTRATIVO – CONTROLE JUDICIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS – 
POSSIBILIDADE EM CASOS EXCEPCIONAIS – DIREITO À SAÚDE – FORNECIMENTO 
 
 
 
DE MEDICAMENTOS – MANIFESTA NECESSIDADE – OBRIGAÇÃO DO PODER 
PÚBLICO – AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES 
– NÃO OPONIBILIDADE DA RESERVA DO POSSÍVEL AO MÍNIMO EXISTENCIAL.1. 
Não podem os direitos sociais ficar condicionados à boa vontade do Administrador, 
sendo de fundamental importância que o Judiciário atue como órgão controlador da 
atividade administrativa. Seria uma distorção pensar que o princípio da separação 
dos poderes, originalmente concebido com o escopo de garantia dos direitos 
fundamentais, pudesse ser utilizado justamente como óbice à realização dos 
direitos sociais, igualmente fundamentais.2. Tratando-se de direito fundamental, 
incluso no conceito de mínimo existencial, inexistirá empecilho jurídico para que o 
Judiciário estabeleça a inclusão de determinada política pública nos planos 
orçamentários do ente político, mormente quando não houver comprovação 
objetiva da incapacidade econômico-financeira da pessoa estatal.3. In casu, não há 
empecilho jurídico para que a ação, que visa a assegurar o fornecimento de 
medicamentos, seja dirigida contra o município, tendo em vista a consolidada 
jurisprudência desta Corte, no sentido de que "o funcionamento do Sistema Único 
de Saúde (SUS) é de responsabilidade solidária da União, Estados-membros e 
Municípios, de modo que qualquer dessas entidades têm legitimidade ad causam 
para figurar no pólo passivo de demanda que objetiva a garantia do acesso à 
medicação para pessoas desprovidas de recursos financeiros" (REsp 771.537/RJ, 
Rel.Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, DJ 3.10.2005).Agravo regimental 
improvido.(AgRg no REsp 1136549/RS, STJ – Segunda Turma, Relator(a) Min. 
HUMBERTO MARTINS, julgamento: 08.06.2010, DJ: 21.06.2010) 
 
QUESTÕES SOBRE O TEMA 
 
1 - Q304809 ( Prova: CESPE - 2013 - TRF - 5ª REGIÃO - Juiz Federal / Direito 
Administrativo / Atos Administrativos; Controle da Administração Pública; 
Processo Administrativo Federal; Bens Públicos; ) 
 
 
 
No que concerne a bens públicos, atos administrativos, processo administrativo e 
controle da administração, assinale a opção correta com base na doutrina 
majoritária e na jurisprudência dos tribunais superiores. 
 a) Segundo entendimento doutrinário no que se refere aos efeitos atípicos do 
ato administrativo, são considerados efeitos prodrômicos os que atingem 
terceiros não objetivados pelo ato administrativo. 
 b) De acordo com a doutrina, são considerados elementos do ato 
administrativo apenas o conteúdo e a forma — os elementos internos 
formadores do todo —, devendo os demais ser designados como requisitos 
extrínsecos ou pressupostos, os quais se classificam em pressupostos de 
existência e de validade. 
 c) Segundo a jurisprudência do STF, cargos com atribuições eminentemente 
técnicas podem ser preenchidos por funcionários públicos não concursados, 
ocupantes de cargos em comissão de livre nomeação e exoneração. 
 d) Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de 
marinha são oponíveis à União. 
 e) Se determinada empresa madeireira tiver sido autuada em 4/1/2005 pela 
prática de infração ambiental, a prescrição da pretensão da administração 
pública de promover a execução da multa por essa infração terá ocorrido em 
3/1/2010. 
ATENÇÃO: Esta questão foi anulada pela banca que organizou o concurso.") 
 
2 - Q308394 ( Prova: MPE-SC - 2013 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Tarde / 
Direito Administrativo / Controle da Administração Pública; Improbidade 
Administrativa; ) 
ANALISE CADA UM DOS ENUNCIADOS DAS QUESTÕES 
ABAIXO E ASSINALE 
“CERTO” - (C) OU “ERRADO” - (E) 
Acaso o Tribunal de Contas de Santa Catarina recomende à Câmara de Vereadores 
de algum município a rejeição das contas do prefeito, o competente promotor de 
 
 
 
Justiça com atribuições na defesa da moralidade administrativa, em recebendo as 
respectivas informações, deverá analisá-las, autuá-las em procedimento próprio, 
arquivá-las administrativamente e aguardar a deliberação do Legislativo Municipal a 
respeito, comunicando tal providência ao Conselho Superior do Ministério Público. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
 
3 - Q308395 ( Prova: MPE-SC - 2013 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Tarde / 
Direito Administrativo / Controle da Administração Pública; ) 
A Lei Complementar n.º 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal) visa proporcionar 
equilíbrio nas contas públicas pelo cumprimento de metas de resultados entre 
receitas e despesas, impondo limites e condições para a renúncia de receita e 
geração de despesas com pessoal, seguridade, dívida, operações de crédito, 
concessão de garantia e inscrição em restos a pagar. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
 
4 - Q308396 ( Prova: MPE-SC - 2013 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Tarde / 
Direito Administrativo / Controle da Administração Pública; ) 
Na linha do Decreto-Lei n. 201/67, o prefeito e vereadores sujeitam-se a responder 
por crimes de responsabilidade perante o Poder Judiciário, independentemente de 
pronunciamento da Câmara Legislativa competente e ainda que encerrados os 
exercícios de seus mandatos. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
 
5 - Q301035 ( Prova: CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Administrativo / Controle da Administração 
Pública; ) 
 
 
 
Julgue os itens que se seguem, a respeito do controle da 
administração pública. 
O Poder Judiciário, no exercício da atividade administrativa, pode exercer controle 
administrativo, inclusive para revogar seus próprios atos administrativos. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
 
6 - Q301036 ( Prova: CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Administrativo / Controle da Administração 
Pública; ) 
Por força do princípio da separação de poderes, não se admite o controle da 
administração pública pelo Poder Legislativo. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
 
7 - Q298458 ( Prova: CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Administrativo / Atos Administrativos; 
Controle da Administração Pública; ) 
Em relação a controle e responsabilização da administração, julgue 
os itens a seguir. 
Se um agente editar ato administrativo em desconformidade com súmula 
vinculante do STF, caberá reclamação a esse tribunal, que, se julgá-la procedente, 
deverá anular referido ato. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
 
8 - Q298459 ( Prova: CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Administrativo / Atos Administrativos; 
Controle da Administração Pública; ) 
 
 
 
O controle prévio dos atos administrativos do Poder Executivo é feito 
exclusivamente pelo Poder Executivo, cabendo aos Poderes Legislativo e Judiciário 
exercer o controle desses atos somente após sua entrada em vigor. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
 
9 - Q298461 ( Prova: CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Administrativo / Controle da 
Administração Pública; ) 
Ao Tribunal de Contas da União não cabe julgar as contas dos administradores de 
sociedades de economia mista e empresas públicas, visto que a participação 
majoritária do Estado na composição do capital não transmuda em públicos os bens 
dessas entidades. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
 
10 - Q292809 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - 
Execução de Mandados / Direito Administrativo / Controle da Administração 
Pública; ) 
A Administração pública submete-se, nas suas atividades típicas, nos termos da lei, 
ao controle do 
 a) Tribunal de Contas no que concerne ao juízo de oportunidade e 
conveniência, excluída apreciação de economicidade e legalidade, exclusivos 
do poder Legislativo. 
 b) Judiciário, no que concerne aos aspectos de oportunidade e conveniência, 
e do Legislativo no que concerne aos aspectos de legalidade. 
 c) Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, que promove controle de 
legalidade e economicidade, dentre outros aspectos, nos termos da lei. 
 
 
 
 d) Judiciário quanto aos aspectos de legalidade e discricionariedade, e da 
própria administração, em nível superior, quanto aos aspectos de 
discricionariedade. 
 e) Legislativo, no que concerne ao juízo de oportunidade e conveniência, e 
ao Tribunal de Contas, no que concerne à legalidade de seus atos. 
 
GABARITOS: 
1 - B 2 - E 3 - C 4 - E 5 - C 6 - E 7 - C 8 - E 9 - E 10 - C

Outros materiais

Perguntas Recentes