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Teoria Matemática da Comunicação − ganha força no final da década de 1940 Modelo de Shannon e Weaver − engenheiros que trabalhavam na Bell Telephone, nos Estados Unidos − apresentaram a teoria da informação no ano de 1949 − problema da comunicação: “reproduzir em um ponto dado, de maneira exata ou aproximativa, uma mensagem selecionada em outro ponto” − cadeia de informação: uma fonte de informação (humano) seleciona uma mensagem, um emissor (mecânico) a codifica (converte em sinais) de acordo com as regras e combinação de um código determinado; convertidos, esses sinais são transmitidos por meio de um canal específico a um receptor (mecânico); este capta os sinais e os decodifica, recuperando a mensagem original e permitindo sua assimilação por parte de um destinatário (humano). Ex: se eu falo com você meu cérebro é a fonte emissora de informação e o seu, o destino da informação; minha voz é o emissor e o seu aparelho auditivo, o receptor; você é o destinatário − objetivo: delinear o quadro matemático no interior do qual é possível quantificar o custo de uma mensagem, de uma comunicação entre dois pólos desse sistema, em presença de perturbações aleatórias, denominadas “ruídos”, indesejáveis porque impedem a plena correspondência entre dois pólos. Se procurarmos reduzir ao mínimo possível o dispêndio total, poderemos transmitir de forma mais econômica − esse esquema faz da comunicação um processo afetado por fenômenos aleatórios, entre uma fonte que tem liberdade para escolher a mensagem que envia e um destinatário que recebe essa informação − ao privilegiar a forma, o modelo se destina à solução de problemas de ordem técnica, já que para engenheiros de telecomunicações pode ser irrelevante o conteúdo de uma mensagem. O que pode interessar a eles é quanto tempo uma linha permanece ocupada, qual a distância entre o início e o fim do processo de transferência ou determinar o grau de nitidez dos sinais vocais ao telefone, por exemplo − não leva em conta a significação dos sinais, ou seja, o sentido que lhe atribui o destinatário e a intenção que antecede a sua emissão − essa perspectiva exclui toda a problematização que definiria a técnica em outros termos que não os de cálculo, planejamento e predição. Técnica = instrumento − questões levantadas: como transmitir o máximo de teor informativo pela utilização competente de um canal, combatendo-se o ruído? Como avaliar a capacidade de um canal em veicular informação? Como fazer para que uma informação, proveniente de uma fonte, atinja um destinatário, produzindo efeitos por ela previstos e orientados? − Shannon e Weaver pressupõe que haja sentido (informação orientada) em uma mensagem. Bastará que se aperfeiçoe a codificação para que aumente a propriedade de compreensão do significado desejado da mensagem − o modelo buscava a clareza da mensagem no âmbito do aperfeiçoamento tecnológico do canal, restringindo-se ao máximo a interferência de ruídos − essa concepção de comunicação como linha reta entre um ponto de partida e um de chegada impreganará correntes de pesquisa diversas
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