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Ciclos Produtivos e Financeiros

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Capital: capaz de se autovalorizar. Geração de valor. Utilizado em processo produtivo.
Capital produtivo=capital industrial -> cada vez que o capital circula o seguinte ganha mais que o anterior
Ciclo do dinheiro-> estrategias financeiras nao são estratégias produtivas. Se transformam em dinheiro acrescentado sem passar pelo processo produtivo. Se não houver produção o ciclo para porque a geração de valor so ocorre no circuito produtivo.
Ciclo de mercadoria: exportações, politicas protecionistas e não potecionistas, estabelecimento de taxas de cambio para realização do circuito.
Ciclo produtivo: agregação de valor às mercadorias. Se não houver esse ciclo há uma crise de emprego, por isso não pode haver apenas participação das firmas. O governo deve estar alinhado com essas expectativas. Para que o ciclo continue, deve-se estar atento ao tempo de giro de mercadoria, para que haja maior giro do circuito completo. Porque realizar mercadoria significa concretizar. O valor está embutido do prço mas é abstrato. O preço é definido pelo poder da firma e pela lei da oferta e da procura.
Esta nova mercadoria é a primeira mercadoria (M) mais a mais-valia, e o novo dinheiro é o primeiro dinheiro (D) mais o lucro, gerando daí um novo ciclo. A transformação D D’ é o ciclo do dinheiro, M M’ é o ciclo da mercadoria, e P P’ é o ciclo da produção
 
(m/v)*n = Taxa real de mais-valia
(m/v)*v = Massa real de mais-valia
Quanto menor o t(tempo) maior o n (qtd de mercadoria). Logo maior o lucro.
Circulação de Realização: Como acontece o número de rotação da mercadoria (n) – toda vez que a mercadoria é realizada.
1) Capital Nacional: todas as estapas acontecem no ambito nacional ou regional. As microempresas.
Politicas: a) Protecionismo: protecionismo alfandegários, não deixar que similares entrem no mercado, através de taxas de importação.
b) Cambio desvalorizado: aumenta a exportação mas diminui o cambio para importação (não se aplica a industrias tecnologicas devido ao aumento de custos)
c) Diminuição dos juros: Política monetária: maior oferta de dinheiro para diminuição dos juros, diminuindo os depositos compulsórios. Pode haver implementação de juros preferenciais para pequenas e médias empresas.
2) Circuito constrangido pelo investimento: taxa de juros baixa -> mais investimentos -> mais mercadorias -> excesso de mercadoria -> realização (venda) internacional -> porque o mercado nacional não suporta investimentos -> necessita que haja também importação (diminuição de protecionismo)
3) Circuito Constrangido pelo Mercado: Brasil década de 50 – Empresa de fora que produz no Brasil (m-p = produção) já a venda (m-d) acontece também no brasil, mas o d-m (dinheiro virando mercadoria) vai pra fora que é onde a matriz está. Mercado amplo, mas o Brasil não tinha condições de atender a demanda. Lembrar de cidades estratégicas, adm, e operacionais.. O ambito estratégico dessas empresas está no internacional.
4) Circuito Global: todas as etapas são internacionais. Políticas: movimentação livre dos mercados (liberalização). Ex: a Nike.
Escala de Operação e Controle:
O cenário de hoje é marcado pela dominação, pela hegemonia financeira e monetária. Tudo é pautado pelo retorno no curto prazo.
*de 1820 a 1870: começam as revoluções tecnológicas. Quando a Inglaterra se afirma no poder global, o capital monetário era plenamente cosmopolita, dominante, hegemônico. O capital inglês circulava no mundo através das casas bancárias.
Autoliberação do mercado. Poder dominante das finanças. Autoregulação do mercado com a moeda padrão ouro.
*1870 e 1914, o capital monetário ainda era cosmopolita e hegemônico. Em 1870, o mundo passa pela sua primeira crise, mas também é um período onde surgem novas tecnologias (Segunda Revolução Tecnológica). O capital produtivo passa a ser nacional. As estratégias, até então, eram financeiras. 
*1920: Fim da Guerra a Europa perde a hegemonia e os EUA ascendem. Isso transporta o capital da esfera cosmopolita para a esfera nacional. O capital monetário não é dominante uma vez. Nos anos 20, o capital ainda era cosmopolita, pois circulava livremente. O fim da guerra leva a Alemanha a uma hiperinflação. O capital monetário ainda era cosmopolita, pois haviam áreas de dominação da Libra, Francos, etc., mas já não era mais dominante, hegemônico. A hegemonia passa a ser do capital produtivo nacional. Com a queda da Inglaterra e a ascensão americana começando, cria-se um eixo Dólar-Libra, mas ainda sem condições de dominar o mundo. É quando surge a estratégia. 
1930, com a ascensão de Hitler, os países se fecham. O capital monetário passa a ser nacional, já que não existe circulação livre, e o capital produtivo é nacional. A Volkswagen, por exemplo, surge neste período, para ser voltada à guerra.
1950: Quando termina a guerra, acontece a rearticulação da economia mundial, mudando as estratégias. O capital monetário ainda é nacional, e o capital produtivo é atlântico, devido à ligação Europa - Estados Unidos (Plano Marshall). A estratégia era atlântica. Com o fim da guerra, havia uma grande escassez de moeda. Os Estados Unidos então injetam dinheiro para sanar empresas européias.
1980 e 90, o capital monetário é cosmopolita e dominante, já que as estratégias têm porte financeiro, com foco na especulação, ganho em curto prazo. O capital produtivo é global e regional. Este último se deve a uniões como a União Européia, o Mercosul, etc. A diferença entre capital cosmopolita e global é que o primeiro rapidamente se remaneja quando há necessidade, enquanto que o global não. O capital produtivo circula entre mercados comuns.
REGULAÇÃO: (pós 40 e 50)
O Banco Central entra como regulador monetário e dá força para que as economias se reestabeleçam afim de que as empresas não quebrem. 
FMI: atua de forma a fechar o balanço, mas em compensação, deve-se atuar da maneira que ele mandar, ou seja, com restrições como redução do crédito, de tal modo a elevar a taxa de juros, redução do gasto público, redução da massa salarial e elevação das exportações, obrigando assim a haver uma recessão interna. Seu objetivo é criar soluções para problemas de curto prazo para países em crise. Dá créditos e financiamentos q são definidos pelo foro internacionais de liquidez. Estimula as produções do comércio internacional; evitar crises do balanço de pagamentos. Balança de pagamentos: Balança comercial, Balanço de Serviço, Balanço de Transação Correntes, Transferencias Unilaterais.
Modo reserva: financiamento sem contrapartida -> caso o montante esteja dentro limite deemprestimo de cada pais.
Modo de crédito: acima da reserva de casa país. Modo de credito básico: você pega um pouco amais do que o limite, paga juros mas não tem exigências. Modo de crédito avançado: é quando pega dinheiro acima do limite e o FMI interfere em sua política interna.
As interferências são: limitação de credito, controle do gasto publico, estimulo ao consumo e as firmas exportadoras aumentando o saldo no balanço comercial. Equilibro orçamentário (S+T+G+I). redução da inflação e equilibrio do balança de pagamento.Acaba que o pais joga todas as firmas à falência.
BANCO MUNDIAL: As contrapartidas do FMI quem estabelece é BM. O BIRD é um dos componentes do Banco Mundial (BM), que também controla a CFI, a AID, a MIGA e o CIADI
*BIRD faz financiamentos industrial e agrários públicos.Os financiamentos são feitos para os governos que são os investidores finais. O empréstimo sempre é feito com contrapartidas.
*Corporação Financeira Internacional: (CFI): encarregada de financiamento no setor privado, mudanças administrativas, firmais estatais privatizadas. 
*Agencia Internacional para o desenvolvimento (AID): empréstimo consencionais (quase como se fosse uma doação), muitos anos de pagamento, amortizações longas. ) trabalha com empréstimos concessionários, mais voltada para países bem pobres. 
*CIADI: Centro Internacional de Acertos de Diferenças
MIGA (Agência Multilateral de Garantia do Investimento) é uma agência de seguros.Por fim, temos o CIADI (Centro Internacional de Ajuste e Diferença sobre os Investimentos). O fundamental do BM é a infra-estrutura pública e o CFI. O BM, portanto, é uma holding.
GATT (Acordo Geral sobre Tarifas de Comércio), atuou entre 1947 a 1994, virando depois, a OMC (Organização Mundial do Comércio). Tem como princípio fundador o princípio da nação mais favorecida, onde qualquer tarifa que seja imposta de um país para outro deve ter o mesmo valor para todos os demais países. Quando alguém se sente prejudicado, deve atuar através das rodadas de negociações e painéis. Painéis se referem a problemas tarifários, imediatos, que surgem durante negociações. São de curta duração, durando no máximo um ano. 
As exceções às regras do GATT são diversas. 
Acordos preferenciais entre países, como o feijão preto e o aço entre Brasil e México. São parciais quando envolvem um ou dois produtos, ou gerais quando envolvem vários produtos. 
Outra exceção são as Zonas de Livre Comércio, como o Mercosul, o Nafta, etc. Os países participantes definem tarifa interna zero para determinados produtos. Já a tarifa externa (do bloco para fora) é livre, onde os países podem definir o que for mais conveniente para cada um. 
União Aduaneira, onde a TI é zero para quase todos os produtos, e a TE é comum. O Mercosul até tenta ser uma, mas quando, por exemplo, o Brasil abaixo o câmbio para adentrar na Argentina, os argentinos rompem a TE comum, diminuindo taxação para países de fora, para que estes concorram com os brasileiros. 
Mercado Comum, com TI zero e TE comum, além de fluxo livre de pessoas. 
União Econômica e Monetária, como os EUA, que além de tudo que há no Mercado Comum, ainda possui uma moeda única. Isto não ocorre na união européia. Quando há um desenvolvimento, os países ricos acabam carregando os mais pobres, mas quando o ciclo se inverte, os pobres ficam ainda mais pobres, já que não têm como mudar as políticas.
De 1945 a 1973, o FMI exercia um papel fundamental na regulação através do padrão câmbio-dólar-ouro, que era o veículo fundamental de regulação. Este padrão tinha variações cambiais estáveis, ou seja, os países que aceitavam as regras do FMI não podiam valorizar ou desvalorizar mais de 1% suas moedas. O padrão dólar-ouro se dava por que o dólar tinha uma relação fixa com o ouro (1 dólar = 35 onças). De 1971 a 1973, sob pressão do fortalecimento da Europa depois da guerra, os Estados Unidos tiveram que desvalorizar o dólar, já que a saída do dólar para a Europa e outros países era intensa. Pós 73, desvalorizou-se o dólar implicando numa não convertibilidade da moeda, ou seja, não tinha mais a paridade com o ouro. Com isso, França e Alemanha sofreram impacto, já que todas suas transações eram em dólar, começando assim a pensar em uma moeda única européia
De 1973 a 1982, o câmbio passa a variar, e o padrão passa a ser câmbio-dólar. Todos os depósitos em dólar eram efetuados nos euromercados (off-shore, além mar), que não tinham regulação do Banco Central Americano, como Bahamas, Ilhas Cayman, etc. Os eurodólares, eurocréditos e eurotítulos eram as movimentações em dólar fora do controle do BC Americano. A dívida externa de países que se utilizaram disso, como Brasil e México, aumentou, gerando a crise da dívida, pois ficaram sem ter como pagar aos offshores. Houve um recuo do FMI neste período, já que o grande negócio do mundo era a captação nestes mercados, e não em bancos regulados.
De 1982 aos anos 90, ocorre a reinserção do FMI para regular os países endividados, através do Consenso de Washington, que impõe aos países novas regras, como abertura da entrada de capital através da PAE (Política de Ajuste Estrutural), o que é péssimo para os países. É aí que ocorrem grandes ajustes estratégicos, por conta do Consenso de Washington, onde aparece o advento das novas tecnologias de informação. Foi a globalização financeira que demandou tecnologias como informática e telecomunicações. Elas facilitam a integração mundial e modificam a estrutura das estratégias globais. 
A horizontalização ocorre quando uma firma deixa de ter departamentos para se desmembrar em várias firmas e umas serem fornecedoras das outras
Tipos de horizontalização (toyotismo)
Fusões ocorrem quando as empresas tem interesses comuns, porem cada um matem sua identidade. Já as aquisições ocorrem quando uma empresa compra a outra e nesse caso muda a identidade jurídica e administrativa. As aquisições não são apoiadas pois podem formar monopólios. São atividades financeiras, pois não são produtivas.
Consorcio união de firmas tendo em vista a disputa de um mercado ou produto
Parcerias conexão horizontal entre firmas diferentes que querem se complementar 
Join venture não é uma aliança, são empresas que se unem, sendo as controladoras que formam uma nova firma para domínio de um mercado. Ocorrem em momentos de necessidade de inserção em novos mercados. Tem a personalidade jurídica modificada
Objetivos diminuição dos riscos, não precisa realizar investimentos visto que a outra empresa já possui aquela tecnologia
Ampliação de produtos desenvolvidos, redução de custos fixos médios, aceleração de retorno (payback), elevção da escala pela junção das firmas, complementariedade tecnológica
Horizontalização é uma forma de monopolização disfarçada, redução da concorrência, é uma ação processual porem tem objetivo estratégico
QIVs a firma cliente tem controle dos fornecedores (não são autônomas devidos aos acordos), aliança estratégica em que há participação elevada da empresa cliente sobre as fornecedoras. As vantagens são da antiga integração vertical: baixo custo de tarnsação entre as operações. (subcontratações, dependência de um único cliente que tem poder de barganha). Alem disso elas tem vantagens de não ser totalmente verticais: redução dos riscos
As QIV’s podem ser territorialmente integradas (num mesmo país) ou desintegradas. As vias podem ser neotayloristas, clusters de firmas locais ou khalumasianas. A primeira é uma integração em torno de baixa tecnologia, que não ajudam no desenvolvimento local (áreas produtivas). A segunda é de alta tecnologia, mas assim como a primeira, não tem relação estreita com o espaço (prefeituras, governos, etc.). Ao invés de áreas produtivas, são sistemas produtivos. A última gira em torno de alta tecnologia e configuram áreas sistemas. Há integração com prefeituras, universidades, etc.
Nova e velha economia
Nova
Ciclo curto
Preço: percepção do consumidor
Mercados variáveis
Market-share
Customer-share
Competição cooperativa
Velha
Ciclo longo
Preços: custos (mark-up)
Mercados amplos
A velha economia se esgota junto com o fordismo (apesar de o fordismo não ter se esgotado como ideologia). A nova economia depende do efeito riqueza (dependente da bolsa de valores), enquanto que a velha depende do efeito renda (consumo; Keynes; renda = consumo + investimento). A nova economia se pauta num ciclo de vida curto do produto, enquanto que o fordismo se pauta no ciclo longo. O preço na nova economia é baseado na percepção do consumidor (se o produto o atrai). Na velha, o preço era custo + mark up. A nova economia é mais cultural, muda a todo instante. Os mercados da nova são variáveis, enquanto que na velha, eram amplos. Na nova, há preocupação com participação no mercado (market-share), como também na busca pelo consumidor mais rentável (customer-share). Na nova economia, há competição cooperativa (alianças), como vimos anteriormente.
Estratégias na nova e na velha economia
Velha	
Via preços
Ofensividade cambial
Contenção de salários
Contenção de preços e serviços
Incentivos
Se tomarmos a velha economia como referencial, a estratégia dominante é via preços, que é conceder um diferencial de preços às empresas, sem que tenha relação com sua eficiência. Essa estratégia se pauta, por exemplo, na ofensibilidade cambial. Você baixa o câmbio sempre que os custos de produção crescem. Suponhamos que os custos cresçam 0,5%. Você perde competitividade no mercado internacional.Daí você barganha com o governo a desvalorização cambial num patamar superior ao aumento dos custos. Se os salários crescem, por exemplo (o que representa um aumento nos custos), você desvaloriza o câmbio para compensar o aumento nos custos. Vale lembrar que o Brasil adota estratégias via preços até hoje. Com o câmbio valorizado, você pode compensar com produtividade. O Brasil, por exemplo, está com o câmbio valorizado. Chega um momento em que se você não desvaloriza, você vai ter aumentar muito a produção. Outra forma é a contenção salarial, que é uma estratégia via preços, bem como a contenção de preços e tarifas públicas. Outra estratégia via preços são os incentivos fiscais e financeiros a exportações (redução de IPI, etc.). Quando o Canadá acusa o Brasil de dumping, ele acusa o Brasil de abaixa o juro para exportador, abaixo do custo médio. Se por um lado, o câmbio desvalorizado estimula a inflação (você recebe mais moeda internacional), a contenção salarial pode segurar a inflação, já que não há demanda. Redução de preços e tarifas também seguram a inflação. Então, a estratégia deve ser combinada. O câmbio desvalorizado desestimula o mercado interno. Há um deslocamento entre competitividade e eficiência, e um apoio às exportações.
 Nova
 Vantagens competitivas
 Vantagem Competitiva Básica (VCB) [Custo, qualidade, tempo, flexibilidade, originalidade
 Vantagem Competitiva Revelada (VCR)
 Vantagem Competitiva Sustentável (VCS) [Aproximar-se das líderes e distanciar-se das demais]
A nova economia aponta para vantagens competitivas distintas. Temos cinco modelos de competitividade. A nova economia não aponta para preços. A vantagem competitiva básica é a contenção de custos, qualidade e serviços a altura dos mercados globais (não mais tendo o mercado interno como referência). O tempo de produção também é importante, bem como a flexibilidade e originalidade dos produtos. Os custos de produção e a originalidade são fundamentais. Este é o novo caminho do produto. Além da vantagem competitiva básica, temos, temos a vantagem competitiva revelada, que descreve a participação de cada produto, empresa, país ou região nos mercados globais. O Brasil, por exemplo, é forte no aço. É importante fazer o nome no mundo. Em terceiro lugar, temos a vantagem competitiva sustentável. Uma vantagem competitiva só é sustentável se você consegue fechar as brechas tecnológicas entre um conjunto de firmas e as firmas líderes (ou países), além de aumentar a diferença em relação às demais. Em quarto lugar, temos a vantagem competitiva sustentável e sistêmica. No início do semestre, dissemos que as estratégicas eram clássicas, processualistas, evolucionárias, e sistêmicas. Ela se baseia numa política de eliminação de barreiras (obstáculos) para obter um índice de competitividade. São as políticas para eliminar tais obstáculos. Fechar brechas (como na anterior), não é exatamente eliminar obstáculos. 
 Vantagem Competitiva Sustentável e Sistêmica (VCSS)
 ICOP (índice competitividade, obstáculos, políticas para superá-los
 Níveis e capitais (requerimentos)
A vantagem competitiva sustentável e sistêmica se pauta em níveis e capitais Os níveis numa estratégia sistêmica seriam o microeconômico (eliminar obstáculo no nível da empresa); mesoeconômico (dos pólos de crescimento, como o Pólo Petroquímico, das cadeias produtivas, conglomerados, etc. Você não trata da empresa isoladamente, a estratégia é para todas); o macroeconômico, que é o nível fiscal, monetário e de demanda efetiva; internacional, como por exemplo, políticas anti-dumping (o Brasil tem condições de combater o dumping?); político e institucional, que é o governo ter boa governança (articular os diversos segmentos em torno de um único objetivo); e o nível político e social (elevação do nível de confiança em uma determinada sociedade). Você deve ter condições de atuar em todos os níveis para que a estratégia seja virtuosa. Os capitais, por sua vez, são os requerimentos. Para atender objetivos microeconômicos, é preciso capacidade de trabalho e empresarial. Em termos mesoeconômicos, é preciso capital intelectual, logístico e organizacional. No nível macro, os capitais são macro, ou seja, capacidade de elaborar políticas eficientes. No nível de política institucional, é preciso capital político institucional. No último, é preciso capital social. É por tudo isso que chamamos sistêmico, por que a articulação dos níveis é de extrema importância.
Vantagem Competitiva Territorial (VCT)
 Vantagem baseada nos recursos (RBT)
 Vantagens específicas da firma
 Unicidade dos recursos
 Conhecimento: Articulação dos stake-holders (empresas e território)Criação do território pelos stake-holders
Finalmente, temos a vantagem competitiva territorial, quando você transforma cada vez mais o território como uma empresa. Território é um conceito geográfico que se transforma cada vez mais em econômico. Cada espaço territorial se transforma em um corte econômico. Há duas nuanças fundamentais. Temos as vantagens baseadas nos recursos (RBT), que significa vantagens específicas da firma. É como se afirmar no mercado através de recursos que só ela tem. Este recurso é de conhecimento (tá confuso pra porra isso aqui!!), ou seja, intangível (KBT), que só ela tem. Em segundo lugar temos a vantagem baseada na capacidade dinâmica do território. É como o território cria vantagens para a empresa. Você sabe, por exemplo, que a China tem um ótimo conhecimento tecnológico. Você sabe que o território lá vai lhe dar isso. Seria a articulação dos stake-holders (grupos decisórios) das empresas com os grupos de poder do estado, e também a ação dos stake holders do território para construir um espaço dinâmico para investidores. Portanto, as vantagens competitivas territoriais, quando ocorrem, elevam a vantagem competitiva das empresas situadas dentro do território, que eleva, por sua vez, a capacidade de atração de investimentos ao território. Com isso, você eleva a disposição dos recursos para o território, aumentando a vantagem competitiva do território.

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