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Resumo de Nelson 3ª prova

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Resumo de Nelson 3ª prova
- Ciclos de Reprodução: Reprodução de capital. Dinheiro é o foco principal do ciclo financeiro. Dinheiro é origem, pois compra mercadoria.
- Trabalho produtivo (produz diretamente, no caso, são a comparação entre operários de indústria) 
X
- Trabalho improdutivo (não produz diretamente, no caso sao os administradores, servidores públicos, prestadores de serviço. Estes geram outro tipo de capital que não entra nesse contexto de Ciclo de Reprodução). A sociedade precisa dos dois tipos para se desenvolver.
3 ciclos reprodutivos:
1: Ciclo do dinheiro: D -> D’; Investimento gera dinheiro e dinheiro gera mais dinheiro com juros.
2: Ciclo da Mercadoria: M -> M’; A mercadoria gera outra mercadoria. É quando não entra capital no ciclo. * Com o excedente de mercadoria, se tem dinheiro.
3: Ciclo de Produção: P -> P’; Essa é a parte que junta os três ciclos. D compra M, que com Meio de Produção e Força de trabalho, através da Produção gera uma M’, que com mais dinheiro (D/d) gera o D’. O ciclo vai se repetindo.
*A crise pode interromper o ciclo, mas o dinheiro precisa se salvar. As estratégias são então meramente financeiras, pra não deixar o dinheiro parar de investir em produção e mercadoria.
P = CF + CV + M. A produção é o valor dos Custos fixos, mais o capital variável (mercadoria variável) mais o Mais Valor. O mais valor é a quantidade de funcionários intrínsecos à produção. m/V = percentual de Mais Valia. (m = mais valia). m/C+V = Taxa de lucros, é a mais valia sobre o Lucro (C+V).
Agregação de Valor X Mais-valia. Agregar valor é diferente de valor agregado. 
Rotação acelerada do circuito -> quando os administradores querem reduzir o tempo de circulação dos produtos e do capital, porque assim o dinheiro volta mais rápido para empresa e assim pode reinvestir na produção e gerar ainda mais dinheiro. D M (Tempo de compra) MP (Tempo de produção)M’D’ (Tempo de venda). *A forma original do produto é o dinheiro. O dinheiro é o inicio e o fim.
 
Estratégia é elevar a quantidade de rotações por ano.
Circuito de capital (nacional). Segundo Keynes, tem de assegurar a reprodução.
MP (Produção)
MD (Realização)
DM’ (Reprodução)
Políticas pra assegurar a reprodução do ciclo: 
Protecionismo alfandegário: Limita a entrada de firmas concorrentes através de tarifas altas. São tarifas mais altas pra produtos concorrentes.
Desvalorizar o Câmbio/Juro baixos: Reduzir o câmbio pra entrar mais capital internacional e mais investimentos.
Ciclo 1: Nacional
MP (Produção Nacional) – Gera emprego aqui.
MD (Realização Nacional)
DM (Reprodução Nacional)
Ciclo 2: Capital constrangido pelo investimento. (Excesso de investimento. *Vivemos num circuito de capital).
MD (Realização Internacional) – A compra da matéria prima e a produção são aqui, mas o lucro vai pra fora.
DM (Reprodução Nacional) – Investe aqui e produzo aqui. O dinheiro fica aqui.
OBS: Cambio baixo: Você define pois tem problemas de produtividade. Quem tem produtividade alta (É eficiente). Não se importa com cambio alto do dólar, por exemplo.
Ciclo 3: Constrangido pelo mercado
MP (Produção Nacional) – Gera emprego aqui.
MD (Realização Nacional)
DM (Reprodução Internacional)
OBS: Modelo de substituição das importações. As empresas se instalam aqui. “Se mudam” pra cá pra desenvolver o país.
Ciclo 4: Global
MP (Produção Nacional) – Processo produtivo de mercadoria no país. Ex. Brasil + Argentina, que quer dizer que a produção não necessariamente é nacional, mas regional e intercontinental.
MD (Realização Internacional) – Mercadoria gera dinheiro que vai pra fora do país.
DM (Reprodução Internacional) – O investimento não volta pra girar um novo ciclo. Uma empresa vem, gera dinheiro e vai embora.
OBS: Política de abertura total de mercado. O Brasil “abre” as pernas pro capital estrangeiro.
Aula 23
Cenários estratégicos;
Instituições de regulações
- FMI
- Banco Mundial
- GATT e OMC (Org. Mundial do Comércio).
Inteligência econômica é o pressuposto pra os diferentes cenários estratégicos dos diferentes países. Ter noção da estratégia do concorrente. Tem tática ofensiva e defensiva. As táticas existem a partir da análise do banco de dados que contém informações do concorrente. Defensiva é ter essas informações pra se proteger. Ofensiva é usar essas informações pra investir e eliminar concorrentes. Essa inteligência implica também na escala de operação de capital.
O capital monetário: - Cosmopolita: Dólar que tem circulação livre no mundo, o dólar, por exemplo.
 - Nacional: de cada país.
A regulação de capital surge quando é necessário enquadrar o dinheiro ou o capital produtivo como parte de interesses da reprodução social de um país. Para isso ocorrer, tem que se fazer regulações institucionais. 1. Internacional Liberal; 2. Monopolismo Estatal; 3. Liberalismo Corporativo (Liberdade de mercado inglesa mais o domínio dos EUA no mundo); 4. Liberalismo (livre comércio).
FMI Criado após a guerra. É responsável pelo controle problemas do balanço de pagamento. Atua como fundo de liquidez. Balanço de pagamento composto por: 1. Saldo comercial (diferença entre importações e exportações); 2. Saldo de Serviços (pgto de serviços menos recebimento de serviços); esses dois (1 e 2) são o BTC, balanço de transação comercial. 3. Transferências unilaterais, que são os emigrantes mandam dinheiro para a família aqui; 4. Balanços de capital (Investimentos: realizados, recebidos; Financiamento: contraído e efetuado). 
- Empréstimos no FMI: Tem muitas restrições. Quando se quer tomar empréstimo no FMI, este pode interferir na administração pública do seu país.
Banco Mundial Componentes:
BIRD – Banco de Introdução(Só financia governo e isso impacta obviamente em outras empresas, mas só concede empréstimo a governos. Concede empréstimos para reconstrução de infraestrutura.); 
CFI (Financia o poder privado, com a contrapartida de só poder emprestar um dinheiro se a empresa tiver uma parcela disponível); 
AID (Empréstimos concessionais que serve para a construção de países não desenvolvidos); 
Agências: CIADI (Centro Internacional de Acertos sobre Diferenças de Investimento) e MIGA (Agencia Multilateral de Seguros sobre Investimentos).
GATT/OMC (Acordo Geral de Tarifa e Comércio/Org. Mundial do Comércio) - A OMC é uma reafirmação dos princípios do GATT, porque o GATT surgiu pra equilibrar o acordo de livre comércio do FMI. A OMC foi criada no pós-guerra Princípio da nação mais favorecida, que é regular este quesito pra não dar prioridade a países que não deve ter. Para eliminar barreiras comerciais existem políticas tarifárias, não tarifárias e Dumping. Políticas não tarifárias significam incentivar o comércio livre, sem restrições de importação e exportação. Dumping é vender no exterior mais barato do que nacionalmente, pra manter seu nível de exportação, mercado circulando e uma certa dominação. Ex.
Acordos firmados sem a “regulação” ou “permissão” do FMI (Exceções): 1. Acordo preferencial (bilateral): acordos livres entre países, sem que haja uma instituição pra isso. 2. Zona Livre de Comércio; 3. União Aduaneira: tarifa zero internamente e tarifa externa comum. Tarifa de importação e exportação de países, por exemplo, mercosul, que se um país de fora vier comprar, as taxas de exportação são iguais pra todos os países.
Aula 24
QIV’s
Redes de Subcontratação
Fatores de êxito / Fracasso de competitividade
QIV’s – s:
- Contexto histórico: Cambio, lastro de ouro, depois de dólar. Crise de 29 depois 2ª guerra. Blá blá blá. Quando não conseguiram transformar o dólar em lastro, competindo com o ouro, a crise dos EUA se estabeleceu.
- Eurodólar (Financeiralização); Eurocrédito (crédito sem regulamentação dos EUA) e Eurotítulo (Títulos sem controle americano) *Período em que se estava regulamentando o dólar. Os países usavam livremente o dólar e quando regulamentou contraíram divida externa. Nesse período, o FMI estava sem poder, não atuou regulamentando o comércio. Mercados Offshore:Buscar territórios que não tem regulação dos Estados Unidos. Entre 1982 e 2000, o FMI voltou e aconteceu o Consenso de Washington. Os grandes países definiram as principais atividades do FMI. Liberalizando os fluxos de comércio. Reestruturação global do capital. De 87 a 94 foi um período delicado sem financiamento por causa da dívida, porque os países contraíram a divida com os EUA. Na nova conjuntura social, em que se estabeleceu o mundo. Fizeram um novo plano organizativo, que vem com a troca do Fordismo pelo Toyotismo. Porque o paradigma do Fordismo é quebrado devido à nova conjuntura social onde, com a abertura do comercio internacional, os países tinham o poder de diversificar sua produção, buscando elementos de produção em diferentes países. Antigamente, nos padrões fordistas, a produção era predominantemente nacional. A nova conjuntura influenciou também na maneira de se trabalhar e produzir com a flexibilização do trabalho, com uma ideia menos mecanicista e rígido, buscando mais a reflexão. Esse sistema Fordista tinha conexões verticais, com alta hierarquia, sem terceirização, subcontratação etc. No toyotismo essa configuração muda, buscando uma conexão mais horizontal. *A terceirização não foi criada pelo pensamento Toyotista, foi criada por uma necessidade percebida pela sociedade.
*Banco Mitsoi, do capitalismo Japonês, 
*Capitalismo Alemão
CAI NA PROVA: Relacionar Fordismo, Toyotismo e FMI.
Subcontratação: É uma forma de flexibilidade, são desverticalizações. A firma se fragmenta, mas a cabeça se mantém igual. Reduz ou compartilha os custos das operações. Flexibilização X Avanço = Avanço não está implícito na Flexibilização. Subcontratações são QIV’s.
QIV = Quase Integração Vertical do modelo da firma, que é o modelo de subcontratação. A firma se divide em diversas áreas, mas a adm é a mesma. A empresa se fragmenta para ganhar mercado. No caso da Ford, a subcontratação de empresas que ficam ao seu redor é um tipo de integração. É uma QIV.
Redes de firmas também são QIV’s. Toda parceria ou aliança estratégica é uma QIV. Só existe quando o fornecedor tem dependência da cabeça. Na QIV, você desintegra para integrar, mas nessa desintegração os padrões são estabelecidos pela firma líder. Quem estabelece a estratégia das QIV é o cliente (no caso, o cliente é o contratador das empresas periféricas, a empresa grande, a cabeça). Pra o fornecedor fazer parte da QIV, tem que haver um papel importante na atividade da empresa-cabeça e também tem que haver a permanência dessa relação.
A QIV pode ser territorialmente integrada ou desintegrada. Integrada: Usa do seu território nacional, Ex.Wallmart, que compra todos os fornecedores a sua volta. Não tem base tecnológica não avançada, Ex: Territórios alemães, que tem redes de ocupação e dominação territorial. No Brasil a produção de roupa, pela isenção fiscal e mão-de-obra barata. Desintegrada: ultrapassa o âmbito nacional, desintegrada em níveis tecnológicos avançados.
O nível de subcontratação é extenso. Vem da produção e da comercialização. O gestor da subcontratada depende das diretrizes da empresa-cabeça.
Inexistência de concorrentes entre os fornecedores pra haver QIV. Quando não existe a concorrência ocorre a realização da aliança estratégica, o objetivo da QIV. A cooperação é uma tendência dessa qiv.
Existem 3 tipos de Alianças Estratégicas: Fusão e aquisição (a transformação de duas empresas em uma só não pode haver monopolização então existe o CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica. OBS: na aquisição de firmas a adquirida perde identidade jurídica). Nesse caso, não há perda de identidade. Joint Venture (não é aquisição nem fusão, é união de empresa para formar uma nova). Complementariedade tecnológica. (se oferece sua tecnologia com uma contrapartida). Todas essas aliançar resultam da QIV. Ex. China+América; China+África = é um tipo de QIV porque são alianças estratégicas. 
Vias atreladas ao QIV: *Distritos Industriais e Clusters
Neotaylorismo: baixa tecnologia, área produtiva sem vinculação com a área. 
Californiana: alta tecnologia, sem vinculação com o espaço. Ex: Vale do Silício. 		
Sueca: Pautada no valor, com alta tecnologia. Vinculação extrema com o espaço, sindicatos, prefeituras, os meio que pode utilizar localmente para impulsionar a própria atividade que a qiv exerce.
Italiana: Terzza Itália, é um exemplo distrito industrial. Terzza (terceira) que surgiu para mudar a dualidade entre o norte e o sul, como uma terceira área onde ocorreu concentração de firmas que passaram a desenvolver o meio. Um caso de sucesso.
*Distrito industrial (De acordo com Bercatti, para haver o DI, tem que haver enraizamento da firma com o espaço, assumindo o compromisso com o território e a sociedade local. Território é sinônimo de vida). (Porter diz que o território é um meio para a estratégia, uma visão muito fria).
*Cluster: Não tem integração social
 
Aula 25
Fatores de êxito/fiscais de competitividade
Paradigma da velha/nova economia
Vantagens competitivas sistêmicas
- Fatores de êxito / Fracasso da competitividade.
Reformulação das vias do QIV: 1. Neotaylorismo (área produtiva) 
 2. Californiana (sistemas reprodutivos)
 3. Kalmariane (Sueca e Italiana juntas – áreas-sistemas)
- Vantagens das QIV’s:
a) Relação do risco - Acelerar o Payback (acelerar o retorno pelo número das rotações, também há o aumento de vendas).
- Queda do custo fixo médio (os custos fixos serão diluídos nas atividades das empresas contratadas, passa os custos pras contratadas E também reduz porque aumentando as rotações, aumenta as vendas, quando se aumentam as vendas e os custos se mantêm os mesmos, o custo fixo médio reduz)
b) Êxito de produção - Melhora a eficiência da firma (escalas produtivas maiores)
 - Complementariedade entre empresas (um não fica sem o produto do outro)
- Assegurado o direito de patente (*2º seminário)
c) Joint Venture: (Defensiva: É quando empresas se juntam pra reforçar e defender seu mercado, já a Ofensiva é pra dominar o mercado).
 Fatores de Êxito/Fracasso
 - Os fatores de êxito dependem dos paradigmas competitivos. Uma empresa de tecnologia tem fatores competitivos diferentes de uma siderúrgica. É o contraste entre a nova e a velha economia. Na nova economia o produtor se baseia no valor, na percepção do cliente, não no lucro, pois é baseado na margem de produção. *A velha economia se baseia no lucro. 
Estratégias da velha economia:
1. Via preço e as estratégias de preço estão pautadas em políticas cambiais agressivas.
2. Contenção salarial também é uma estratégia de preço da nova economia. (Fix price)
3. Benefícios fiscais para exportação. Ex. Embraer que tem benefícios fiscais pra competir com empresas internacionais.
4. Redução de tarifas públicas para as empresas. (Ex. Redução dos custos de energia pra firmas brasileiras). 
Estratégias da nova economia: Se baseia no preço e na percepção do consumidor sobre seus produtos e a tecnologia que se usa, a qualidade, nesse caso, é questionável. Tem o ciclo de vida curto, pois os mercados se contraíram. Tem que ter renovação constante. Quem adota esse modela são as empresas de informática e moda, predominantemente. Esse novo paradigma vai estar na dependência da capacidade tecnológica de produção. Capacidade de ocupar mercados mais amplos. Tem redução de custos em infraestrutura, terras, energia etc. Capacidade de elaborar políticas nacionais e internacionais. Se não tem estado estruturado, se é competidor.
 - Os paradigmas da nova economia: 
Impulsionadores: Globalização do mercado, informação e comunicação e rapidez.
Suporte Tecnológico: Tecnologia de Informação e comunicação.
Nome do Jogo: Conhecimento de que num ambiente com essa TI é dominante. (Hipercompetitividade global).
Paradigma competitivo: Competitividade sistêmica.
Vantagens competitivas da Nova Economia:
- Complexo: Conjunto de firmas que se articulam pra produzir um produto. A competição é muito mais violenta.
1. Vantagens competitivas básicas: São fundadas no custo ena qualidade do produto; Permitem a empresa sobreviver; Estão vinculadas ao custo, qualidade, tempo que produz e a originalidade do produto. As prioridades são Custo, Qualidade, Tempo, Flexibilidade, Originalidade; Serviços pós-venda (Referencial constante externo).
2. Vantagem competitiva revelada: Vantagem competitiva decorrente da presença de firmas/empresas no mercado. *Não há diferença entre firma e empresas; Epresa é articulada verticalmente. É importante p/ revelar seu diferencial competitivo (Não p/ afirmar permanentemente).
3. Vantagem competitiva sustentável (Baseada na inovação permanente; Firmas IFA - Inteligentes na organização; Flexíveis no produto e ágeis na comercialização). *caso não atenda a esses requisitos, são VCR’s.
4. Vantagem Competitiva Sustentável e Sistêmica (Eliminar obstáculos e se adequar às politicas públicas para superar estes. Faz aliança com o governo para eliminar obstáculos. Pensar na estratégia é pensar na política governamental).
Essas vantagens são baseadas: 
Nível: Microeconômico (empresa isoladamente); Capitais: Empresarial, tem que ter capacidade empresarial, laboral.
Nível: Macroeconômico (elaborar políticas fiscais monetárias, incentivos); Capitais: Macroeconomica
Nível: Mesoeconômico (Cadeia produtiva, conglomerados, redes); Logística, intelectualidade de processos, capital organizacional.
Nível: Internacional (fomento às exportações, dumping); Capital: Internacional.
Nível: Político institucional (“Bom governo”, políticas ?); Capital: Política institucional * Capital social: confiança na economia (crédito que se dá a economia e que favorece a competição)
Nível: Sistema político; Capital: Capital Social.
5. Vantagens competitivas Territoriais: Utiliza o território, mas o conhecimento pra ter vantagem competitiva. É um ciclo, se tem recursos, tem vantagens competitivas territoriais, que gera investimento, que vai ser utilizado pra reprodução mais desenvolvimento territorial. É uma sinergia.

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