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Guia do Cenário de Guerra

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Guia do 
Cenário da 
Guerra
parque Estadual de Canudos
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 “Não há manhãs que se comparem às de Canudos;
nem as manhãs sul-mineiras nem as manhãs douradas
do planalto central de São Paulo se equiparam às que
aqui se expandem num firmamento puríssimo, 
com irradiações fantásticas de apoteose...” 
 Outubro de 1897 Euclydes da Cunha 
 Como Euclydes da Cunha, autor de 
Os sertões, o cenário da Guerra de Canudos 
(1896-1897) também surpreendeu e emocionou 
muitos outros participantes do conflito. 
Sua geografia e sua flora estão presentes em 
inúmeros relatos jornalísticos e militares.
 Tendo em vista a preservação e conservação 
desse importante cenário, único palco de 
guerra delimitado e estudado do nosso país, o 
Governo do Estado da Bahia criou, em 1985, 
o Parque Estadual de Canudos/PEC com o 
objetivo de disponibilizar aos visitantes sítios 
históricos e arqueológicos.
 Apesar de ter sido palco de uma barbárie, 
as locações do PEC são, também, sítios que 
provocam contemplação e inspiração.
 
 Este guia tem como finalidade transformar 
sua visita ao Parque Estadual de Canudos numa 
oportunidade de compreender porque tantos 
se emocionaram com o cenário da guerra 
sertaneja.
 Claude Santos 
 Luiz Paulo Neiva
Angico
Catingueira
Alecrim 
do Campo
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Sobre o Arraial de Canudos
O arraial de Santo Antônio dos Canudos surgiu 
em terras doadas pela Casa da Torre. Ficava à 
margem esquerda do rio Vazabarris e tinha, em 
1890, uma pequena capela ladeada por 60 a 70 
casas de palha, telha e adobe. O seu nome é uma 
incógnita. Uns afirmam ter derivado do hábito 
dos antigos habitantes fumarem usando longos 
canudos, encontrados na vegetação que margeia o 
rio Vazabarris. Outros associam o nome do vilarejo 
às formações de valas existentes nas serras que o 
circundavam. Com as chuvas, essas fendas pareciam 
enormes canudos. O antigo povoado era recortado 
pelas estradas de Geremoabo, Calumbi, Canabrava, 
Cambaio, Massacará, Rosário e Uauá, caminhos que 
levavam a Sergipe, Monte Santo, Cumbe e às vilas 
ribeirinhas do Rio São Francisco. 
Lá, no arraial, tropeiros e mercadores cuidavam das 
montarias, arranchavam e pernoitavam. 
Esporadicamente também chegavam àquelas 
paragens as missões católicas, arrebanhando os 
que nasciam, ministrando-lhes os santos óleos, ou 
trazendo para a Igreja os que viviam amancebados, 
sacramentado-lhes as bênçãos do matrimônio.
Antes de se estabelecer no Arraial de Canudos, 
Antônio Conselheiro já conhecia o vilarejo. 
Por lá tinha passado algumas vezes e antigos 
moradores lhe pediram para construir uma igreja, 
pois a antiga estava arruinada. Foram atendidos 
em 1893, quando inauguraram a Igreja de Santo 
Antônio, conhecida na guerra como Igreja Velha.
Neste mesmo ano, o peregrino fincou raízes na vila 
e mudou-lhe o nome para Povoado do Belo Monte.
Com o andarilho cearense também vieram fiéis 
seguidores, arregimentados durante suas missões 
no centro das províncias da Bahia e Sergipe, e 
gente que o acompanhava desde o início das suas 
andanças, ajudando-o nas construções de igrejas, 
cemitérios, açudes e aguadas.
Em pouco tempo, o antigo arraial de Santo 
Antônio dos Canudos se transformou num centro 
de romarias e orações. 
Em outubro de 1897, o povoado foi destruído 
pelas tropas republicanas. A única construção que 
sobreviveu às ordens militares de não ficar pedra 
sobre pedra foi o pedestal do cruzeiro da igreja de 
Santo Antônio.
No início do século XX, os sobreviventes do 
conflito reconstruíram o vilarejo que seria afogado 
nas águas do Açude Cocorobó em 1969.
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Sobre Antônio Conselheiro
Antônio Vicente Mendes Maciel, mais tarde Antônio 
Conselheiro, nasceu na Vila Nova do Campo Maior 
de Quixeramobim, Ceará, em 13 de março de 1830. 
Era descendente de uma família de vaqueiros e 
pequenos proprietários de terra que entrou para as 
anotações históricas da província cearense por conta 
das lutas com os Araújo, clã abastada do termo da 
Boa Viagem. Quanto menino, Antônio aprendeu 
a ler e escrever - na época, como até hoje, um 
privilégio nos longínquos descampados do sertão 
nordestino - estudou latim e trabalhou com o pai, 
Vicente Mendes Maciel, numa loja que tinham na 
Praça dos Cotovelos. Vendiam secos e molhados.
Em 1855, faltou-lhe Vicente. A mãe, Maria Joaquina 
de Jesus, tinha falecido em 1834. 
Como primogênito, cuidou dos negócios que davam 
sustento à família mas não foi um bom negociante. 
Atolou-se em dívidas, além das que herdara, e em 
1856 penhorou o pouco que tinham, casou-se com 
um prima, Brasilina Laurentina de Lima, e caiu no 
mundo. Inicialmente foram para o norte da província 
cearense, tiveram filhos e Antônio trabalhou como 
professor, caixeiro, escrivão de paz e requerente 
de causas, rábula. No Ipu, quando parecia que iam 
se estabelecer no lugar, foi traído e abandonado 
por Brasilina, amasiada com um furiel, soldado de 
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polícia. Pouco tempo depois, iniciou suas andanças 
e peregrinações.
Entre os anos de 1874 e 1876, Antônio Vicente 
- já conhecido como Santo Antônio dos Mares, 
Irmão Antônio, Santo Antônio Aparecido e 
Antônio Conselheiro - fez missões e construiu 
igrejas e cemitérios em diversas freguesias baianas 
e sergipanas. Seu séqüito chegava às vilas sertanejas 
carregando oratórios toscos com imagens do 
Crucificado e de Nossa Senhora.
Em 1876, intrigas eclesiásticas levaram à prisão 
do Santo em Missão da Saúde, no Itapicuru, sob 
acusação de ter cometido um crime na sua terra 
natal. Levado para Salvador e interrogado na 
delegacia, respondeu que “mais do que ele havia sofrido 
Cristo e que apenas se ocupava em apanhar pedras pelas 
estradas para edificar igrejas”. Depois, mandaram-no 
para o Ceará onde as autoridades não encontraram, 
nos arquivos policiais, nada que lhe desabonasse a 
conduta. Voltou às terras baianas e sergipanas.
Em 1893, depois de peregrinar durante quase duas 
décadas mobilizando o povo humilde do sertão 
para a construção de obras pias, açudes e aguadas, 
Antônio Conselheiro se estabeleceu em Canudos, 
às margens do Rio Vazabarris, e fundou o Povoado 
do Belo Monte. Durante a Guerra de Canudos 
(1896-1897), Antônio Conselheiro foi ridicularizado 
pela imprensa. Sempre o apresentavam como 
um farsante que ousava, com o seu fanatismo 
desvairado e inconseqüente, combater a República. 
Para os redatores dos jornais, era um monarquista 
encastelado no sertão nordestino a mando dos 
saudosos da Corte. Também as chacotas pupulavam 
nas páginas dos jornais. Todos os dias apareciam 
novos conselheiros nos recantos mais remotos do 
país que logo eram associados ao líder espiritual do 
Belo Monte.
Apesar disso, no cenário da guerra a soldadesca 
não compreendia o motivo de combaterem aquele 
povo que sempre no entardecer atendia ao sino da 
Igreja Nova, tocado por Timotinho, e ia para as 
orações, prédicas e ladainhas na Latada. 
Muitos oficiais e jornalistas chegaram a duvidar 
das intenções monarquistas dos conselheiristas.
Mas não foram ouvidos. E um tenente de 
artilharia, responsável pela derrubada de uma das 
torres da Igreja Nova, ao ver o corpo de Antônio 
Conselheiro, morto em setembro e encontrado 
no Santuário na manhã de 6 de outubro de 1897, 
descreveu-o com poesia:
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“...Cobria o cadáver um lençol branco e sobre este 
haviam algumas flores esparsas, última e tocante 
homenagem dos jagunços àquele em cuja defesa 
pereceram heroicamente e cujos restos, mesmo na hora 
extrema do sacrifício, ainda mereceram-lhes aquele 
emocionante testemunho de respeitoso afeto...” 
Sobre a Guerra de Canudos
A Guerra deCanudos começou numa noite de 
novembro de 1896. Na ocasião, uma tropa de linha, 
sob o comando do tenente Pires Ferreira,
estava aquartelada na entrada da vila do Uauá 
quando ouviram cânticos e ladainhas entoadas 
por um grupo de conselheiristas que carregavam 
estandartes e oratórios. A soldadesca abriu fogo e 
houve sangrenta batalha. A tropa estava no Uauá 
a pedido de Arlindo Leone, juiz de Juazeiro, vila 
ribeirinha do Rio São Francisco.
Os conselheiristas estavam indo para Juazeiro 
pegar madeiras que foram compradas para as obras 
da Igreja do Bom Jesus, a Igreja Nova, mas não 
tinham sido entregues pelo fornecedor. Apavorado 
e receoso de um conflito dentro da vila, o juiz 
Leone pediu ao Governo do Estado uma tropa de 
linha para impedir a ida dos conselheiristas. 
Naquela noite, os soldados de Pires Ferreira foram 
derrotados e a investida militar ficou conhecida 
como a primeira expedição contra o Arraial de 
Canudos.
A segunda expedição foi comandada pelo major 
Febrônio de Brito. Chegou perto de Canudos, 
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deslocando-se pela estrada do Cambaio, e foi 
desbaratada pelos defensores do Bom Jesus na Lagoa 
do Cipó, hoje conhecida como Lagoa do Sangue, 
na manhã de 19 de janeiro de 1897.
Depois da derrota da expedição Febrônio de Brito, 
o país voltou os olhos para aquele arraial maldito. 
A imprensa começou a pedir o seu extermínio e o 
Governo Federal organizou a expedição Moreira 
César, a terceira investida militar contra Canudos.
 
O temível oficial que combatera com mão de 
ferro os revoltosos de Santa Catarina, durante a 
Revolução Federalista de 1893, partiu do Rio de 
Janeiro para a Bahia aclamado pela população. 
Embrenhou-se na caatinga e no dia 3 de março 
estava dentro de Canudos. Em meio ao combate, 
foi ferido e morreu na madrugada do dia seguinte. 
Com a morte do seu comandante, as forças da 
terceira expedição debandaram e fugiram.
Em poucos dias, a notícia da derrota do coronel 
Moreira César chegou ao Rio de Janeiro. 
Parte da imprensa associou os conselheiristas a um 
fantasioso movimento de restauração monárquica 
e vários monarquistas foram perseguidos e um foi 
morto pela população enraivecida.
Logo foi organizada a quarta expedição militar. 
Comandada pelo general Artur Oscar, era 
composta de dez mil soldados de vários estados 
do país e foi dividida em duas colunas militares que 
convergiriam sobre a cidadela de Canudos. 
A primeira coluna partiu de Monte Santo e a 
segunda de Aracaju. Se encontraram no Alto da 
Favela na manhã de 28 de junho de 1897.
Durante o conflito, os militares sofreram inúmeras 
baixas, principalmente nos combates do Cocorobó 
e da Favela. Neste último, estiveram perto de 
mais uma derrota frente aos jagunços do Bom Jesus 
Conselheiro. 
Em outubro, depois de quatro meses enfrentando 
a expedição Artur Oscar, o Arraial de Canudos foi 
incendiado e seus bravos defensores foram mortos. 
No arraial sagrado, não ficou pedra sobre pedra, como 
ordenaram os oficiais da quarta e última expedição 
militar.
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O Alto da Favela, também chamado de Morro 
Vermelho e Morro da Favela, é, depois 
da Praça da Igrejas, a locação mais 
importante do cenário da Guerra de 
Canudos. Dela, tinha-se uma visão frontal 
e geral do arraial conselheirista, hoje 
submerso nas águas do Açude Cocorobó.
Ponto de resistência dos jagunços 
conselheirista no início das operações 
da quarta expedição, comandada pelo 
general Artur Oscar, essa locação foi 
tomada pelos militares na manhã de 28 
de junho de 1897. Nesta mesma manhã, 
aconteceu o encontro das duas colunas 
que formavam a expedição e tinham se 
deslocado de Monte Santo, na Bahia, e Geremoabo, 
em Sergipe. Aqui ficaram até 18 de julho, quando 
investiram contra Canudos, através da linha negra, e 
estabeleceram acampamentos e hospital de sangue 
ao norte da cidadela. Até o final da guerra, as 
forças republicanas mantiveram no Alto da Favela 
acampamentos militares e artilharia. 
Também conhecida como Morro do Mário, Alto 
do Maya e Alto do Mayo, possivelmente 
esta locação era o maiador – no linguajar 
sertanejo lugar de maiar as montarias e o 
gado – da Fazenda Velha. Logo no início 
das operações da quarta expedição militar, 
este local serviu de entrincheiramento 
para o 5º Corpo de Polícia da Bahia. Daí, 
alvejavam as trincheiras conselheiristas na 
Fazenda Velha e no Arraial de Canudos.
Alto da Favela Alto do Mário
2� 2�Também conhecida como Tapera e Trincheira 
7 de Setembro, nesta locação estavam as ruínas da 
antiga sede da Fazenda Canudos, onde morreu o 
comandante da terceira expedição militar, coronel 
Moreira César, na madrugada do dia 4 de março 
de 1897. Durante a quarta expedição, este local 
foi importante trincheira conselheirista até a noite 
de 7 de setembro, quando foi tomada pelas forças 
republicanas.
 
Deste promontório, a cavaleiro do Arraial 
de Canudos, tinha-se uma visão privilegiada da 
cidadela conselheirista. Esta locação serviu para 
assentamento da artilharia militar durante as 
expedições Moreira César e Artur Oscar.
Fazenda Velha Pelados
O Vale da Morte aparece em vários relatos, 
jornalísticos e militares, sempre se reportando 
aos dias de fome, sede e desespero impostos 
à soldadesca por causa da desorganização dos 
comboios vindos da base militar montada em 
Monte Santo. Muitos foram atacados no caminho 
pelos piquetes comandados pelos defensores 
de Canudos. Por este estreito vale, as forças 
da primeira coluna da quarta expedição militar 
tentaram chegar ao Alto da Favela no entardecer 
do dia 27 de junho de 1897 e foram surpreendidas 
pelos combatentes conselheiristas entrincheirados 
nos cimos dos morros que ladeiam a locação. 
Este local – também conhecido como Toca da 
Favela, Gruta da Favela, Vale Sinistro e Boca 
do Lobo – foi usado como cemitério durante a 
expedição Artur Oscar e nele estão enterrados não 
só militares, mas, também, mulheres e crianças, 
companheiras e filhos dos soldados. 
Vale da Morte
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Trilhas do caminhante
Comece a sua visita ao Parque Estadual de Canudos 
pelo Alto da Favela. Lá você encontrará um mapa 
indicando os deslocamentos das forças militares. 
Depois, vá ao Vale da Morte e Riacho do Motta. 
Caminhando pela Estrada de Massacará, você 
chegará ao Alto do Mário, Fazenda Velha e Pelados.
No Ponto de Conforto, situado perto 
do Alto da Favela, o visitante encontrará local 
para descanso e uma exposição histórica sobre 
Antônio Conselheiro, o Arraial de Bello Monte 
e a Guerra de Canudos.
Na atual Canudos, visite o Memorial 
Antônio Conselheiro. 
O Parque Estadual de 
Canudos é um patrimônio 
público. Nele, o visitante 
deve preservar os sítios 
históricos e arqueológicos, 
a fauna e a flora, utilizar 
os locais apropriados para 
depósito de lixo e evitar 
incêndios. 
Qualquer achado 
arqueológico – como 
projéteis, utensílios e 
fragmentos de vidro 
– devem ser deixados onde 
estão para futuros estudos 
arqueológicos.
A História da Guerra de 
Canudos também depende 
da sua colaboração.
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P E C
Texto e Fotos: 
Claude Santos
Projeto Gráfico: 
Jair Dantas
Revisão: 
Pedro Cavalcanti
Latitude 11º 90 S
Lo
ng
itu
de
 3
9º
 W Palmatória 
do Diabo
Divulge Para Alguém a Sua Emoção
Parque Estadual de Canudos
UNIVERSIDADE DO 
ESTADO DA BAHIA
DCHT-XXII E.

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