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Semana 12 FIL

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Semana 12 - FILOSOFIA
1 - A partir da leitura acima, como Habermas sugere uma possibilidade de consenso? Por quê?
R: Ele sugere o uso da linguagem como forma de mediação, já que é por ela que existe a possibilidade dos seres humanos alcançarem um consenso. Ele também propõe o consenso como a possibilidade de se desenvolver saberes racionais que atendam a diversidade das culturas existentes, na qual os participantes conseguem, com o uso da melhor argumentação, chegar a um consenso válido para todos. Trata-se de uma unidade conquistada na variedade enorme de ideias que reconhece as diferenças e as identidades constituídas por meio de confrontação e discussão pública, o que pressupõe o entendimento a partir de princípios de respeito e de tolerância.
2 – Com base em que argumentos este pensador reconstrói o sentido de racionalidade para dar conta  do problema da universalidade? Por quê?
R: Tem por base o mundo ocidental que constantemente possui uma visão técnica-científica, e acredita que o ponto de inicio deve ser construído por meio do diálogo. A racionalidade em Habermas habilita os sujeitos para o diálogo, criando consensos que servem para orientar suas ações, tornando-os sujeitos de suas próprias vidas e destinos. Portanto, o consenso é uma ideia comunitária a ser desenvolvida pelo grupo que pensa seus problemas em comum, e constroem por meio do dialogo suas soluções.
3- Leia a citação de Olinto Pegoraro sobre Habermas e responda à pergunta: como podemos caracterizar a ética discursiva de Jürgen Habermas?
R: De acordo com Habermas, a ética discursiva caracteriza-se em etapas: uma ética que discute a validade das normas morais; ética que analisa os elementos e questões práticas que podem ser observadas no mundo através da linguagem; ética que trabalha com procedimentos, visando à formulação de um princípio universal de justificação ou validação das normas morais, e por fim uma ética que propõe uma universalidade, pois a linguagem vai além de uma época ou de uma cultura. Segundo o filósofo, a ética discursiva se preocupa com as condições de validação pelas quais se produzem os diversos discursos, sejam eles morais, jurídicos ou políticos. Não há como se pensar qualquer tipo de norma moral, qualquer tipo de relação social, qualquer tipo de coerção jurídica sem que antes se pense como estas coisas podem ser construídas, de modo legítimo, para uma determinada comunidade, e neste caso, segundo Habermas, a solução é o uso do agir comunicativo.

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