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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA NATHÁLIA RIBEIRO BATISTA Um estudo sobre a biografia e os contextos gerais de John Locke (1632-1704) GRADUANDA EM EDUCAÇÃO: PEDAGOGIA CAMPINA GRANDE 2013 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 DESENVOLVIMENTO 4 DESENVOLVIMENTO 5 CONCLUSÃO 6 BIBLIOGRAFIA 7 INTRODUÇÃO Neste trabalho focalizarei sobre a vida de John Locke. Entraremos em maiores detalhes, para aprofundar os conhecimentos dos colegas de sala, e para que eu também seja portadora dos saberes do mesmo. Mesmo com o passar do tempo, John deixou grandes vestígios de sua caminhada para que sempre nos lembrássemos dele, ainda que não fosse essa a sua intenção. DESENVOLVIMENTO John Locke, nasceu em Wrington, sudoeste da Inglaterra no ano de 1632. Filho de pais humildes, proprietários de terras, e também chefe da cavalaria do Exército Parlamentar. Os pais de Locke apostaram que o ensino fosse leva-lo à uma vida melhor, e adotaram um ensino rigoroso para ele. Aos 20 anos, Locke ingressou na Universidade de Oxford, cursando ciências naturais e medicina, porém concluiu somente ciências naturais. Em 1666, após uma visita na Universidade de Oxford, o lorde Anthony Ashley-Cooper, após se sentir mal, foi atendido por Locke. Em 1667, Locke se tornou conselheiro do lorde para questões de saúde, política e economia, como também, ajudou a elaborar a Constituição do estado norteamericano da Carolina. Foi conselheiro no governo do rei Carlos II, e se refugiou na Holanda após uma reviravolta política, onde ambos foram afastados de seus cargos. No período da Revolução Gloriosa, Locke voltou a ser integrante na comitiva do rei Guilherme de Orange, foi mentor do Partido Liberal e viveu seus últimos anos em um campo, próximo a Oates. Locke não foi casado nem teve filhos. Em 1704, ele faleceu de causas naturais. Para John Locke, a busca do conhecimento só era obtida a partir das experiências, até porque ele afirma que ao nascer, a mente humana é como uma tábua rasa, popularmente dita, uma folha em branco, sem conhecimento algum. Mas com o passar o tempo, essas experiências iam sendo adquiridas. Logo, elas deviam ser firmes como a observação do mundo. Locke também defendia que todos nascem bons, iguais e independentes. Cada um sendo responsável por suas próprias atitudes. A influência do inglês John Locke, pode ser separada em três áreas que estão presentes em nossas vidas, sendo ela a política, a filosofia, e a educação. -Na política, Locke foi o pai do liberalismo; -Defendia que o governo deveria impedir a desordem social; -Defendia a separação entre a igreja e o estado. Criticava a teoria do direito divino dos reis que só era concedido aos monarcas grandes poderes no governo do Estado. E por esse poder ser indicado por Deus, quaisquer contestações obtidas contra eles, eram julgadas opiniões contrárias as de Deus. Ainda que para ele a soberania residisse na população. E embora o estado fosse supremo, era necessário respeitar as leis naturais e civil. -O Estado Natural, nada mais é do que a liberdade e a igualdade reguladas pela razão. Para Locke o homem é livre, com direitos para se defender da sociedade, sendo dono de sí próprio. -Locke também foi defensor da escravidão, ele considerava a escravidão, como um grupo vencedor. Os inimigos que eram capturados em guerras, para Locke não deveriam ser mortos e sim mantidos como escravos. -Para Locke o poder deveria ser dividido em três: Executivo, Legislativo e Judiciário. E por representar o povo o poder Legislativo, era o mais importante. -Na filosofia, construiu a teoria que investiga como a mente capta o mundo exterior, essa teoria é chamada de teoria inovadora. Para Locke, a mente da criança é ativa para o aprendizado, porém era necessário que haja vários métodos de ensino, para que possa estimular e facilitar o aprendizado da mesma com maior facilidade. - Locke foi considerado o fundador do empirismo, defendendo o conhecimento da razão através das experiências, passando a adquirir seus conceitos. E questiona sobre o poder absoluto e a base religiosa; Causou uma revolução social e econômica com o “Segundo Tratado do Governo Civil “, contestando o poder absoluto e as ideias do Estado; Locke vai contra T. Hobbes, que afirmava que o homem tinha que se livrar dos direitos naturais em troca da proteção Leviatã. Porém Locke afirmava que o homem não devia ser submisso a nenhum poder, mas que devia ser um Estado Natural. -Na educação, como falamos anteriormente, Locke afirmava que a criança nascia sem conhecimento algum, mas seus temperamentos já podiam ser notados. E para ele o próprio responsável não é são os pais, mas sim o professor, que deve olhar atentamente o temperamento e as características emotivas, para adequá-los à um método que facilite a aprendizagem do mesmo sabendo que elas já possuem essa tal motivação. A utilização de métodos que castiguem as crianças não são descartados, mas têm a possibilidade de se tornarem frágeis. Para Locke, o primordial era despertar nas crianças o “pensar”, porque pensando, poderiam romper a dependência dos sentidos. CONCLUSÃO Concluindo, o trabalho de Locke foi aceito pelo governo britânico, e suas ideias foram utilizadas por outros filósofos. Como vimos, biólogo, médico, professor de retórica e grego, filósofo, pai do liberalismo, empirista, conselheiro e integrante de uma comitiva. Tantas qualificações, e graças a seu esforço, seu legado foi reconhecido quando ainda vivo. Embora não tenha tido uma esposa e filhos, podemos notar que ele foi realizado profissionalmente. BIBLIOGRAFIA http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Locke http://hzt4ur.wikispaces.com/John+Locke http://www.youtube.com/watch?v=T3UVGyCcRxw http://www.suapesquisa.com/biografias/john_locke.htm http://www.brasilescola.com/sociologia/ciencia-politica.htm http://educacao.uol.com.br/biografias/john-locke.jhtm http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSoUvtlNJDiOZn88T7mZrUZrZPbf8z1EybT39AfeP4g_N2ekHlttg
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