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BD QUESTOES MICROECONOMIA

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sexta-feira, 17 de abril de 2015
13:09
 Página 1 de Anotações Não Arquivadas 
 Página 2 de Anotações Não Arquivadas 
 Página 3 de Anotações Não Arquivadas 
4/5/16, 11:49 PMBDQ Prova
Page 1 of 4http://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview.asp
Avaliação: GST0453_AV_200902064943 » MICROECONOMIA Tipo de Avaliação: AV
Aluno: 200902064943 - MESSILDO GIROUX WANZILER
Nota da Prova: 6,0 Nota de Partic.: 2 Av. Parcial.: Data: 03/03/2015 08:27:23 (F)
 1a Questão (Ref.: 54996) Pontos: 1,0 / 1,0
Pontos à direita e fora da curva de possibilidades de produção significam que (assinalando a alternativa correta):
poderão ser atingidos com os recursos existentes.
 não poderão ser atingidos com os recursos disponíveis.
na organização produtiva, ocorre superemprego dos recursos existentes.
na organização produtiva, ocorre subemprego dos fatores disponíveis.
na organização produtiva, há desemprego dos fatores disponíveis.
 2a Questão (Ref.: 219003) Pontos: 0,5 / 0,5
Suponha que a demanda para determinado tipo de bem é dada por Qxd = 10000 - 2Px + 3Py - 4,5R, onde Px =
R$100, Py = R$50 e R = R$2000. Qual a quantidade consumida do bem X ?
1100 unidades
500 unidades
1250 unidades
 950 unidades
1000 unidades
 Gabarito Comentado.
 3a Questão (Ref.: 61270) Pontos: 0,5 / 0,5
Leia e analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta.
I - O excedente do consumidor diz respeito à disposição de pagar do consumidor, pois tem um valor maior do que o
preço de mercado. 
II - Economia do bem estar é o estudo de como a alocação dos recursos escassos afeta o bem-estar econômico das
pessoas. 
III - Toda e qualquer firma produtora ofertante tem ganhos ao participar de um mercado competitivo, sendo que
sua curva de oferta demonstra uma relação que descreve quanto do seu produto a firma está disposta a ofertar a
diferentes níveis de preços.
I e II são falsas e III é verdadeira.
 I, II e III são verdadeiras.
I, II e III são falsas.
4/5/16, 11:49 PMBDQ Prova
Page 2 of 4http://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview.asp
II e III são falsas e I é verdadeira.
I e III são falsas e II é verdadeira.
 Gabarito Comentado.
 4a Questão (Ref.: 54974) Pontos: 0,0 / 0,5
Sabendo-se que a receita total (RT) é obtida pela multiplicação entre o preço e a quantidade do produto Y, ou seja,
RT = Py · Qy, e o produto tem demanda inelástica, se o vendedor aumentar o preço do produto, sua receita total
irá:
manter-se constante, pois a Δ% Qy = Δ% Py.
diminuir, porque a Δ% Qy > Δ% Py.
 aumentar, porque a Δ% Qy < Δ% Py.
 manter-se constante, pois a Δ% Qy < Δ% Py.
manter-se constante, pois a Δ% Qy > Δ% Py.
 Gabarito Comentado.
 5a Questão (Ref.: 174053) Pontos: 0,5 / 0,5
Dada a função de demanda onde Qd = - 8P + 40, qual será o preço, a partir do qual, não ocorrerá demanda ?
Marque a única alternativa CORRETA
6
2
 5
8
4
 Gabarito Comentado.
 6a Questão (Ref.: 174111) Pontos: 0,5 / 0,5
Uma empresa vende peças para a montagem de computadores. A função de demanda determinada para este
produto é Q = - 3p + 44 e a função de oferta é Q = 5p + 12. Assim sendo, calcule o Preço e a Quantidade de
equilíbrio. A seguir, considerando que o preço seja de $ 6 , ocorrerá excesso ou escassez de demanda ou oferta ?
3, 35, Escassez de Oferta
4, 32, Excesso de Demanda
4, 32, Escassez de Oferta
3, 35, Excesso de Demanda
 4, 32, Excesso de Oferta
 Gabarito Comentado.
4/5/16, 11:49 PMBDQ Prova
Page 3 of 4http://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview.asp
 7a Questão (Ref.: 575478) Pontos: 0,5 / 0,5
Dentro da Teoria da Produção é fundamental que se consiga diferenciar o curto prazo, do longo prazo. Pois, a partir
do prazo em que se esteja operando, a forma de emprego dos recursos pela firma se dá de forma distinta. Neste
sentido, podemos definir estes prazos como sendo?
Longo Prazo: o período de tempo onde um dos recursos de produção empregando não se altera, mesmo em
função do nível de produção total ter variado. Sendo, o Curto Prazo, o período de tempo em que todos os
fatores de produção são variáveis, dado os diferentes tamanhos das plantas industriais da empresa.
Curto Prazo: o período de tempo onde os recursos de produção que são empregados são analisados dentro
do exercício fiscal, no ano corrente. Enquanto, longo Prazo, representa o período de tempo em que todos os
recursos são registrados como variação patrimonial.
Curto Prazo é o período onde são registradas as diferentes quantidade produzidas, de acordo com os
recursos de produção que são variáveis, ou seja, que variam em função do nível de produção. Longo Prazo,
representa o período de tempo em que as quantidades produzidas variam em função do aumento do
tamanho da empresa.
Enquanto o Curto Prazo é o período de tempo onde todos os recursos de produção, que são empregados,
variam conforme a quantidade produzida, o longo Prazo, representa o período de tempo em que todos os
fatores de produção são calculados a partir do aumento do tamanho da empresa.
 Curto Prazo é o período de tempo onde pelo menos um dos recursos de produção que se está empregando é
fixo, ou seja, não varia em função do nível de produção. Longo Prazo, representa o período de tempo em
que todos os fatores de produção são variáveis, em função do aumento do tamanho da empresa.
 8a Questão (Ref.: 84759) Pontos: 1,5 / 1,5
Tudo o mais permanecendo constante, vamos supor que haja uma queda no preço de uma mercadoria Y. Nesse
sentido, podemos dizer que essa queda no preço deixará inalterado o gasto dos consumidores com essa
mercadoria, se a elasticidade-preço da demanda for igual a 1. Essa informação está certa ou errada? Justifique.
Resposta: A elasticidade preço igual a 1 revela que essa elasticidade é unitária, ou seja, a variação percentual da
quantidade é mesma que a variação percentual do preço. Assim a queda do preço deveria afetar na mesma
proporção o gasto dos consumidores, por isso a informação está errada.
Gabarito: Está certa, pois uma queda no preço de Y, tudo o mais permanecendo constante, deixará inalterado o
gasto dos consumidores com essa mercadoria, sendo a elasticidade-preço da demanda igual a 1. Isso acontece
porque a queda do preço será proporcionalmente igual ao aumento da quantidade a ser consumida. Dessa forma, o
gasto dos consumidores permanecerá constante.
 9a Questão (Ref.: 192011) Pontos: 0,0 / 1,5
Considere a função custo dada abaixo, identifique e calcule os níveis de produto onde o Custo Variável Médio
(CVMe) e Custo Total Médio (CTMe) são minimizados.
 
 TC= 100 +10Q + Q2 
 
 
 
Resposta: Será quando a quantidade produzida for zero, ou seja, TC= 100
4/5/16, 11:49 PMBDQ Prova
Page 4 of 4http://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview.asp
Gabarito:
 CVMe = CMg 
 10 + 2Q = 10+Q
 Q=0 então o nível minimo de Q é zero unidade de produto.
 
 CTMe = CMg 
 100/Q + 10 + Q = 10 + 2Q
 100/Q = Q
 Q2 = 100 então o nível médio de Q é 10 unidades de produto.
 10a Questão (Ref.: 55022) Pontos: 1,0 / 1,0
Dada uma empresa em concorrência perfeita na produção e comercialização de um determinado tipo de máquina
em uma região, tem-se as seguintes informações a respeito dessa empresa a curto prazo: 
receita marginal: RMg = 800 
custo marginal: CMg = 80 + 240Q 
sendo Q a quantidade de máquinas produzidas por semana.
Em função das informações acima, o valor da quantidade (Q) que tende a maximizar o lucro total e o da receita
total decorrente dessa quantidade, são, respectivamente:
 Q = 3 unidadese RT = $ 2.400,00.
Q = 4 unidades e P = $ 2.400,00.
Q = 4 unidades e P = $ 2.300,00.
Q = 5 unidades e P = $ 2.200,00.
Q = 3 unidades e P = $ 2.200,00.
 Gabarito Comentado.
Período de não visualização da prova: desde 03/03/2015 até 17/03/2015.
 
 
Avaliação: GST0453_xxxxxxxxxxxxxxxxxx » MICROECONOMIA
Tipo de Avaliação: AV
Aluno: xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Professor: JOSE NORBERTO DE ARAUJO LAGE Turma: 9006/AB
Nota da Prova: 8,0 Nota de Partic.: 2 Data: 15/06/2015 08:03:47
 1a Questão (Ref.: 201307341817) Pontos: 0,5 / 0,5
Uma empresa vende peças para montagem de computadores. A função de demanda determinada para este 
produto é Q = - 3p + 44 e a função de oferta é O = 5p + 12. Assim sendo, calcule o Preço e a Quantidade de 
Equilibrio.
32 e 4
 4 e 32
14 e 86
86 e 14
32 e 14
 2a Questão (Ref.: 201307221796) Pontos: 0,5 / 0,5
A lei da demanda determina que a curva de demanda é:
horizontal, indicando que a quantidade varia diretamente ao preço do produto.
vertical, indicando que a quantidade varia de maneira inversa ao preço do produto.
positivamente inclinada, demonstrando que a quantidade tem uma relação inversa com o preço do 
produto.
 negativamente inclinada, indicando que a quantidade varia de maneira inversa ao preço do produto.
negativamente inclinada, demonstrando que a quantidade tem uma relação direta com o preço do 
produto.
 3a Questão (Ref.: 201307222689) Pontos: 0,5 / 0,5
Dada uma curva de utilidade total a curto prazo, quando ela apresenta o cenário no qual a satisfação do 
consumidor está crescendo em proporções cada vez menores, a utilidade marginal está:
crescendo com resultado positivo.
crescendo constantemente.
diminuindo com resultado negativo.
 crescendo com resultado negativo.
diminuindo com resultado positivo.
 4a Questão (Ref.: 201307755238) Pontos: 0,5 / 0,5
Para os produtores, a política de preço mínimo definido pelo governo objetiva: Marcar somente uma opção 
CORRETA
aliviar possíveis tensões no mercado, para equilibrar as relações entre os agentes econômicos envolvidos
equilibrar preços de oferta e demanda, gerando maior transparência em mercados extremamente 
competitivos
proteger o comprador, diminuindo a lucratividade do produtor pela imposição de um preço acima do 
preço de equilíbrio
proteger tanto o produtor quanto o vendedor, equilibrando as relações de consumo do mercado
 proteger o produtor, garantindo que os mesmos não sofram prejuízos, pela imposição de mercado com 
um preço de equilíbrio abaixo do preço mínimo do produtores.
 5a Questão (Ref.: 201307340604) Pontos: 0,5 / 0,5
Dadas as seguintes equações: demanda: Qx = 300 - 8Px e oferta: Qx = 48 + 10Px. Sabendo-se que Qx = 
quantidade de X e Px = preço de X, os valores do preço e da quantidade de equilíbrio, respectivamente, são:
Px = 16,00; Qx = 178
Px = 15,00; Qx = 179
Px = 16,00; Qx = 178
P x = 15,00; Qx = 195
 Px = 14,00; Qx = 188
 6a Questão (Ref.: 201307743169) Pontos: 0,5 / 0,5
A partir da Teoria da Produção, analisamos as formas como as firmas (empresas) podem empregar seus 
recursos para gerar sua produção. Esta, é uma função onde se monstra como os fatores são empregados na 
produção. Desta forma, qual o conceito correto de Função de Produção?
Função que mostra o volume de recursos, ou a quantidade, que são empregados nos transportes 
utilizados no processo produtivo, gerando o ganho financeiro referente ao volume de produto final que 
pode ser obtido.
 Função que mostra a relação entre o volume, ou a quantidade, de recursos de produção utilizados no 
processo produtivo com o volume, ou a quantidade, final de produto que pode ser obtido.
Fórmula que mostra como as rotinas gerenciais podem ser empregadas no processo industrial, 
distribuindo o volume, ou a quantidade, de recursos, frente o produto final que pode ser obtido.
Representação matemática que demostra o volume de recursos financeiros que foram alocados na 
produção, frente o volume, ou a quantidade, final de produto que pode ser obtido.
Função logarítmica que demostra a quantidade de recursos minerais, insumos básicos, que são utilizados 
no processo de transformação da quantidade final de produto que pode ser obtido.
 7a Questão (Ref.: 201307252411) Pontos: 1,5 / 1,5
Explique o que é elasticidade-preço da demanda, descriminando os resultados que podem ocorrer com esse tipo
de elasticidade.
Resposta: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Gabarito: Elasticidade-preço da demanda (EPD) é o cálculo que se faz analisando a sensibilidade que existe 
entre a variação percentual da quantidade demandada, dada a alteração percentual do preço do produto, sendo 
que: 
- se EPD > 1: demanda é elástica;
- se EPD < 1: demanda é inelástica;
- se EPD = 1: demanda de elasticidade unitária.
 8a Questão (Ref.: 201307221765) Pontos: 1,5 / 1,5
Como vimos nas aulas de microeconomia, a curto prazo, alguns dos fatores de produção são fixos, qualquer que
seja o nível de produção. Porém, a longo prazo, todos os fatores de produção são variáveis. Nesse sentido, e 
focando o curto prazo, explique custo fixo, custo variável e custo total.
Resposta: Custo fixo: São custo que são fixo independênte do nível (quantidade) de produção. Ex: aluguel da 
fábrica= independênte da quantidade produzida o custo do aulguel da fábrica será o mesmo. Custo variável: 
São custos que variam de acordo com a produção. EX: matéria-prima: A quantidade de matéria-prima varia de 
acordo com a quantidade produzida, ou seja, se a produção será de auta escala, o custo irá aumentar, porém se
a quantidade do produto for de menor escala, o custo irá diminuir. Custo Total: É o somatório do custo fixo e 
custo variável, ou seja, CT= cf + cv
Gabarito: O custo variável é a parcela do custo da empresa que varia em função das variações da produção 
total. Na verdade, é a parcela dos custos, da empresa, que depende da quantidade produzida. Já o custo fixo é 
a parte do custo que se mantém fixa, independente do nível de produção da empresa.
 9a Questão (Ref.: 201307222740) Pontos: 1,0 / 1,0
Dada uma empresa em concorrência perfeita na produção e comercialização de um determinado tipo de 
máquina em uma região, tem-se as seguintes informações a respeito dessa empresa a curto prazo: 
receita marginal: RMg = 400 
custo marginal: CMg = 40 + 120Q
sendo Q a quantidade de máquinas produzidas por semana.
Em função das informações acima, a quantidade (Q) e o respectivo preço que tende a maximizar o lucro total 
dessa empresa são:
Q = 4 unidades e P = $ 300,00.
Q = 3 unidades e P = $ 200,00.
Q = 5 unidades e P = $ 200,00.
 Q = 3 unidades e P = $ 400,00.
Q = 4 unidades e P = $ 400,00.
 10a Questão (Ref.: 201307793340) Pontos: 1,0 / 1,0
Um monopolista não se diferencia do produtor em concorrência perfeita, quanto a : Marque somente uma 
alternativa CORRETA
lucros normais a longo prazo
tipo de produto comercializado
 maximização do lucro total
acesso de novas empresas no mercado
quantidade de concorrentes
 MICROECONOMIA
Simulado: GST0453_SM_201402529996 V.2 Fechar 
Aluno(a): ELTON LUCIO DE MOURA AQUINO Matrícula: 201402529996 
Desempenho: 8,0 de 10,0 Data: 18/09/2015 22:29:44 (Finalizada)
 1a Questão (Ref.: 201403293329) Pontos: 1,0 / 1,0 
Analise as afirmativas abaixo : I. O sistema produtivo divide-se nos: setores primário e secundário II. Um ponto
externo ( à direita da CPP ) indica impossibilidade temporária de produção III. Um ponto interno ( à esquerda da
CPP ) indica uma ineficiência temporária de produção IV. O sistema produtivo divide-se nos : setores primário, 
secundário e terciário 
As afirmativas III e IV estão corretas
As afirmativas I e IV estão corretas
As afirmativas II e IV estão incorretas
As afirmativas I e II estão corretas
As afirmativas II e III estão incorretasGabarito Comentado .
 2a Questão (Ref.: 201402637991) Pontos: 1,0 / 1,0 
Pontos à direita e fora da curva de possibilidades de produção significam que (assinalando a alternativa 
correta):
na organização produtiva, há desemprego dos fatores disponíveis.
poderão ser atingidos com os recursos existentes.
na organização produtiva, ocorre subemprego dos fatores disponíveis.
na organização produtiva, ocorre superemprego dos recursos existentes.
não poderão ser atingidos com os recursos disponíveis.
 3a Questão (Ref.: 201403293323) Pontos: 0,0 / 1,0 
O equilíbrio de mercado é aquele que : 
Determina a igualdade entre quantidade ofertada e demandada, ao mesmo preço 
Iguala a oferta aos desejos dos vendedores em dado tempo
Determina a venda de qualquer volume de produto no mercado
Sugere a igualdade entre quantidade ofertada e demandada, mesmo que a preços diferentes 
Iguala a demanda aos desejos dos indivíduos em dado tempo
Gabarito Comentado .
10
 MICROECONOMIA
Simulado: GST0453_SM_201402529996 V.3 Fechar
Aluno(a): ELTON LUCIO DE MOURA AQUINO
Matrícula:
201402529996 
Desempenho: 8,0 de 10,0
Data: 18/09/2015
23:59:17 (Finalizada)
 1a Questão (Ref.: 201403293337) Pontos: 0,0 / 1,0 
Observe as afirmativas abaixo e Marque somente uma alternativa CORRETA
Na microeconomia, a visão do ofertante de produtos é maximizar seus lucros totais, através da 
maximização de suas receitas 
A microeconomia preocupa-se com a análise do comportamento de unidades econômicas, tendo como 
foco somente as empresas, na formação de seus preços em mercados específicos
Na microeconomia, a visão do consumidor é maximizar sua satisfação, através da modificação de seu 
consumo, renda e preferencias
A microeconomia, preocupa-se fundamentalmente com o comportamento dos agregados 
macroeconômicos de uma sociedade
A microeconomia, ou teoria do preço, tem por preocupação, a determinação do equilíbrio em mercados 
globais e específicos
Gabarito Comentado .
 2a Questão (Ref.: 201403292948) Pontos: 1,0 / 1,0 
Os três problemas econômicos relativos a "o que" , "como" e "para quem" produzir existem:
todas as respostas anteriores estão corretas.
apenas nas sociedades de planejamento centralizado
apenas nas sociedades de "livre empresa" ou capitalistas, nas quais o problema da escolha é mais agudo.
apenas nas sociedade "subdesenvolvidas", uma vez que desenvolvimento é, em grande parte, enfrentar 
esses três problemas
em todas as sociedade, não importando seu grau de desenvolvimento ou sua forma de organização 
política.
Gabarito Comentado .
 3a Questão (Ref.: 201402638360) Pontos: 1,0 / 1,0 
Assinale a alternativa correta no que se refere às definições de bens pelo seu uso (ou utilização). 
Bens de uso intermediário são utilizados para transformarem bens em outros bens econômicos. 
Bens de consumo duráveis acabam com a sua utilização em um espaço curto de tempo para o 
consumidor. 
Bens de capital atendem diretamente às necessidades humanas, ou seja, dos consumidores. 
Bens de uso final são os bens que já sofreram transformações necessárias para seu uso ou consumo.
Bens econômicos são ilimitados na sua utilização por serem abundantes na economia. 
 4a Questão (Ref.: 201403181170) Pontos: 0,0 / 1,0 
10
 BATERIA DE EXERCÍCIOS DE MICROECONOMIA
 1a Questão (Ref.: 201301588947) Pontos: 1,0 / 1,0
Observe as proposições abaixo e assinale a alternativa correta que diz respeito à economia do bem estar.
I - É o estudo de como a alocação dos recursos escassos afeta o bem-estar econômico das pessoas. 
II - Estuda-se como produtores e consumidores se beneficiam por participar do mercado que seja competitivo. 
III - Analisa-se como um tabelamento de preços para baixo beneficia tanto os consumidores como os 
produtores por meio do excedente do consumidor e do produtor. 
IV - Destaca-se como as empresas procuram maximizar o seu lucro total em função da sua tecnologia, do seu 
capital e dos seus materiais obtidos pelos recursos naturais.
III e IV são verdadeiras e I e II são falsas.
IV é verdadeira e I, II e III são falsas.
III é verdadeira e I, II e IV são falsas.
 I, II e III são verdadeiras e IV é falsa.
 I, II e IV são verdadeiras e III é falsa.
 2a Questão (Ref.: 201301588964) Pontos: 1,0 / 1,0
Sabendo-se que a receita total (RT) é obtida pela multiplicação entre o preço e a quantidade do produto Y, ou 
seja, RT = Py · Qy, e o produto tem demanda inelástica, se o vendedor aumentar o preço do produto, sua 
receita total irá:
 aumentar, porque a Δ% Qy < Δ% Py.
 manter-se constante, pois a Δ% Qy = Δ% Py.
manter-se constante, pois a Δ% Qy > Δ% Py.
diminuir, porque a Δ% Qy > Δ% Py.
manter-se constante, pois a Δ% Qy < Δ% Py.
 3a Questão (Ref.: 201301589317) Pontos: 1,0 / 1,0
A elasticidade-preço da demanda de um bem é igual, em módulo, a 0,7. Essa informação permite concluir que 
uma:
 elevação do preço desse bem ocasiona uma redução de sua quantidade demandada em proporção menor
que a elevação do seu preço.
elevação do preço desse bem determina uma elevação de sua quantidade demandada em proporção 
maior que a elevação do seu preço.
redução do preço desse bem determina uma elevação de sua quantidade demandada em proporção 
maior que a redução do seu preço.
elevação do preço desse bem determina uma redução de sua quantidade demandada em proporção igual
à elevação do seu preço.
redução do preço desse bem ocasiona uma redução de sua quantidade demandada em proporção menor 
que a redução no seu preço.
 4a Questão (Ref.: 201301588087) Pontos: 1,0 / 1,0
Leia atentamente as informações abaixo e assinale a alternativa correta.
I - A escala de demanda indica quanto o consumidor tende a adquirir, dadas as várias alternativas de preços de 
 
 
 » MICROECONOMIA
Tipo de Avaliação: AV
Aluno: 
Professor: JOSE NORBERTO DE ARAUJO LAGE Turma: 9003/AA
Nota da Prova: 7,5 Nota de Partic.: 2 Data: 17/11/2014 17:59:26
 1a Questão (Ref.: 201301071640) Pontos: 0,5 / 0,5
Assinale a alternativa correta no que se refere às definições de bens pelo seu uso (ou utilização).
Bens de consumo duráveis acabam com a sua utilização em um espaço curto de tempo para o 
consumidor.
Bens de uso intermediário são utilizados para transformarem bens em outros bens econômicos.
Bens econômicos são ilimitados na sua utilização por serem abundantes na economia.
Bens de capital atendem diretamente às necessidades humanas, ou seja, dos consumidores.
 Bens de uso final são os bens que já sofreram transformações necessárias para seu uso ou consumo.
 2a Questão (Ref.: 201301603793) Pontos: 0,5 / 0,5
Para os produtores, a política de preço mínimo definido pelo governo objetiva: Marcar somente uma opção 
CORRETA
equilibrar preços de oferta e demanda, gerando maior transparência em mercados extremamente 
competitivos
proteger o comprador, diminuindo a lucratividade do produtor pela imposição de um preço acima do 
preço de equilíbrio
 proteger o produtor, garantindo que os mesmos não sofram prejuízos, pela imposição de mercado com 
um preço de equilíbrio abaixo do preço mínimo do produtores.
aliviar possíveis tensões no mercado, para equilibrar as relações entre os agentes econômicos envolvidos
proteger tanto o produtor quanto o vendedor, equilibrando as relações de consumo do mercado
 3a Questão (Ref.: 201301190390) Pontos: 0,5 / 0,5
Para um preço de R$ 32 a quantidade demandada é de 60. Uma redução de $ 8 no preço faz com que a 
quantidade demandada aumente 50%. Calcular o coeficiente da Elasticidade-preço da demanda.
1.0
 2.0
- 0.2
- 2.0
0.2
 4a Questão (Ref.: 201301587593) Pontos: 1,0 / 1,0
Ocorre o equilíbrio ou a maximização do lucro em um mercado competitivo, quando : MARQUE SOMENTE UMA 
ALTERNATIVACORRETA
CMg < CMed
RMg > CMg + CMed
RMg = CMg + CMed
CMg < RMg
 RMg = CMg
 5a Questão (Ref.: 201301071235) Pontos: 0,5 / 0,5
Diz respeito à disposição de pagar do consumidor, pois tem um valor maior do que o preço de mercado. Tal 
definição refere-se ao conceito de:
oferta.
 excedente do consumidor.
excedente do produtor.
demanda.
equilíbrio de mercado.
 6a Questão (Ref.: 201301603794) Pontos: 0,0 / 0,5
Calcule a quantidade demandada considerando que a função de oferta seja: Q = 5 P + 50, preço de equilíbrio 
em R$ 1,00 .
Marque a única alternativa CORRETA
11
 55
 50
45
0
 7a Questão (Ref.: 201301280621) Pontos: 0,5 / 0,5
A linha ou curva que representa as várias combinações de quantidades de fatores de produção que geram a 
mesma quantidade de produto denomina-se:
restrição orçamentária
curva de isocusto
função de produção
curva de indiferença
 curva de isoquanta
 8a Questão (Ref.: 201301071662) Pontos: 1,0 / 1,0
No equilíbrio a longo prazo, o monopólio puro, ao contrário da empresa em concorrência perfeita, pode realizar 
lucros puros em virtude de:
dos seus baixos custos médios a longo prazo.
da publicidade realizada pela empresa.
não maximizar a produção.
se ter preços altos que a empresa cobra.
 se ter obstáculos à entrada de novas firmas.
 9a Questão (Ref.: 201301077546) Pontos: 1,5 / 1,5
Observe as funções de demanda e oferta para um determinado produto X, sendo que Qx e Px são a quantidade 
e o preço do produto X, respectivamente: função demanda: Qx = 40 ¿ 0,4Px ¿ 2Py + 0,2R; função oferta: Qx = 
1,6Px. Sendo a renda média dos consumidores R = $ 1.000,00 e o preço do produto Y no valor de Py = $ 20,00,
calcular o preço de equilíbrio.
Resposta: R$ 500,00
Gabarito: Conforme o enunciado, temos os valores de R e de Py; inicialmente, substituimos na função demanda 
e fazemos: Qx = 40 ¿ 0,4Px ¿ 2(20) + 0,2(1.000) = 40 ¿ 0,4Px ¿ 40 + 200, nesse sentido, temos: Qx = 200 
¿ 0,4Px. A partir daí, sabemos que no equilíbrio demanda = oferta, assim, temos: 200 ¿ 0,4Px = 1,6Px, 
ajustando-se à igualdade, fazemos: (-0,4Px ¿ 1,6Px = - 200) (-1), portanto: 2,0Px = 200, logo: Px = $ 100,00.
Fundamentação do(a) Professor(a): questão cancelada por erro no enunciado
 10a Questão (Ref.: 201301070328) Pontos: 1,5 / 1,5
Dada uma empresa monopolista, na produção e na comercialização de um produto X, os administradores dessa 
empresa deparam-se com as funções abaixo: 
custo marginal: CMg = 4Q - 80 
receita média: RMe = 70 - (Q/2) 
receita marginal: RMg = 70 - Q.
Os administradores estão querendo saber qual é o valor do preço do produto que tende a gerar a maximização 
do lucro total dessa empresa que já tem um bom tempo no mercado. Nesse sentido, ajude-os a calcular qual é 
o valor desse preço.
Resposta: P= 70(30/2) = Preço é R$ 55,00
Gabarito: Em primeiro lugar é importante encontrar a quantidade (Q) que tende a fazer com que haja a 
maximização do lucro total. Essa maximização é dada a partir da igualdade: RMg = CMg. Assim, fazemos: 70 
¿ Q = 4q ¿ 80 >>> - Q ¿ 4Q = - 80 ¿ 70 >>> - 5Q = - 150 >>> (- 5Q = - 150) (- 1) >>> Q = (150/5) = 30. 
Em segundo lugar, sabemos que RMe = P, assim: P = 70 - (30/2) = $ 55,00.
Aula 01
Conteúdo Programático desta aula
 O conceito de Escassez na economia
• A Curva de Possibilidades de Produção ( CPP ) 
 Custo de Oportunidade
Introdução
Ao analisarmos os vários mercados específicos de milhares de produtos, as 
alternativas de escolha são inúmeras. Neste sentido, dada a escassez existente de 
bens, serviços e de fatores de produção, a Curva de Possibilidades de Produção 
( CPP ) mostra o máximo de combinações de produtos que uma dada organização 
social pode produzir utilizando todos os recursos existentes.
O Conceito de Escassez na Economia
A ESCASSEZ é o princípio fundamental da ciência econômica. 
• Quantidade finita de Recursos
• Necessidades humanas ilimitadas 
• Escolha racional de prioridades 
• Plena utilização de fatores produtivos. 
Recursos Produtivos
Recursos produtivos ou fatores de produção, são elementos não proporcionais às 
necessidades humanas ilimitadas, que sempre se renovarão em função : 
• do crescimento numérico da população 
• do desenvolvimento - intrínseco desejo humano de ascender socialmente 
através do crescimento continuo de seu padrão de vida
Recursos Produtivos
• Trabalho ( Mão de Obra )
• Recursos naturais ( Terra / Natureza ) 
• Capital físico ( Máquinas, Equipamentos, Edificações )
• Capacidade empresarial ( Competência empreendedora )
• Tecnologia ( Processos de Produção )
Questões Fundamentais
• O que e quanto produzir ?
• Como produzir e distribuir ?
• Onde produzir ?
• Para quem produzir ?
Para ajudar as unidades econômicas a fazer escolhas e para melhor ilustrar o 
problema da escassez de recursos, os economistas desenvolveram o modelo da 
Curva de Possibilidades de Produção. 
A CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO 
( CPP ) 
Representa os valores máximos factíveis que uma economia pode produzir, ou seja, 
é a fronteira máxima de produção que uma economia está apta a produzir, de 
forma otimizada ( maximizada ) diante de recursos limitados distribuídos dentre 
alternativas possíveis e sempre supondo que os insumos de produção estejam 
empregados de forma plena.
A CPP ilustra como a questão da escassez dos insumos obriga a sociedade a optar 
entre as várias alternativas de produção.
NOME DA AULA – AULA1
MICROECONOMIA
Alternativas de Produção
Computadores 0 1.000 2.000 2.200 3.000
Automóveis 2.500 2.200 1.800 300 0
Supondo que uma economia só produza dois tipos de produtos 
( bens ), onde se utiliza de insumos de produção – Mão-de-
obra, Matérias-Primas, Capital, Tecnologia, Competência 
Gerencial ... - assim dispostos :
Cinco pontos hipotéticos sobre a fronteira de possibilidades de 
produção de Computadores e Automóveis
NOME DA AULA – AULA1
MICROECONOMIA
F
E 
2.200
2.000
Custo de Oportunidade
O modelo da curva de possibilidade de produção demonstra claramente a 
principal lição de que a elevação na produção de um bem “ X “ somente pode 
ocorrer com a redução na produção de um bem “ Y “ e vice-versa, em virtude da 
limitação dos recursos produtivos e da tecnologia utilizada pela organização social. 
NOME DA AULA – AULA1
MICROECONOMIA
F
2.200
2.000
Y
800 unidades
600 unidades
Custo de 
Oportunidade
Em outras palavras, a redução na produção de uma determinada quantidade de 
um produto pode gerar oportunidade no aumento da produção de outro produto. 
A este movimento, dá-se o nome de CUSTO DE OPORTUNIDADE. Explicando-se 
assim, o principio de que tudo tem um determinado custo. 
O custo de oportunidade é, portanto, o grau de sacrifício que se faz ao optar pela 
produção de um bem, para a produção de outro bem. 
NOME DA AULA – AULA1
MICROECONOMIA
Deslocamento da CPP por incremento de recursos na economia
X
Y
NOME DA AULA – AULA1
MICROECONOMIA
Deslocamento da CPP por incremento de recursos num só Produto
X
Y
Exercícios de Fixação
Entre as fontes de deslocamento das curvas de possibilidades de produção, estão :
a) o avanço tecnológico
b) o aumento da força de trabalho
c) o aumento da quantidade de capital
d) o aumento da produtividade do trabalho
e) todas as respostas anteriores estão corretas
Resposta
e) todas as respostas anteriores estão corretas
Um ponto externo à curva de possibilidade de produção indica que a economia :
a) produz, permanentemente, além das suas possibilidades
b) utiliza plenamente seus recursos produtivos
c) produz ineficientemente, desperdiçando recursos
d) é um ponto que representa uma impossibilidade, indicando um nível de 
produção impossível de se alcançar no momento
Resposta
d) é um ponto querepresenta uma impossibilidade, indicando um nível de 
produção impossível de se alcançar no momento
Uma curva de possibilidade de produção destina-se a mostrar :
a) como a mudança tecnológica permitirá obter uma certa quantidade 
de um bem afim de garantir maior quantidade de um segundo bem; 
b) a mais valiosa combinação de dois bens que uma economia poderá produzir;
c) as combinações alternativas de bens que se poderão obter com uma quantidade 
fixa de recursos produtivos e uma dada tecnologia;
d) como ocorre o processo de escolha do consumidor.
Resposta 
c) as combinações alternativas de bens que se poderão obter com uma quantidade 
fixa de recursos produtivos e uma dada tecnologia;
Conteúdo on line
Ao analisarmos os vários mercados específicos de milhares de produtos, as 
alternativas de escolha são inúmeras. Neste sentido, dada a escassez existente de 
bens, de serviços e de fatores de produção, a curva de possibilidades de produção 
(CPP) mostra o máximo de combinações de produtos que uma dada organização 
social pode produzir utilizando todos os recursos existentes.
O problema da escassez
O termo “escassez” em economia, assim como em microeconomia, diz respeito ao 
que está limitado ou ao que é econômico, em oposição ao limitado ou livre. O 
problema de toda e qualquer organização econômica está na essência, que pode ser 
representada por:
A escassez é o princípio fundamental da ciência econômica. Provavelmente, os 
problemas econômicos não existiriam, se os recursos para se produzir bens e 
serviços não fossem escassos frente às necessidades ilimitadas das pessoas.
Devido a essa condição, as unidades econômicas são forçadas a fazer escolhas entre 
as diversas alternativas existentes para tentar resolver as seguintes questões:
Quais bens e serviços devem
ser produzidos ?
Como produzi-los?
Como distribuí-los?
Assim, para ajudar as unidades econômicas a fazer escolhas e para melhor ilustrar 
o problema da escassez de recursos, os economistas desenvolveram o modelo da 
curva ou fronteira de possibilidades de produção, conforme veremos a seguir nesta 
aula.
Definição e análise gráfica
A curva de possibilidades de produção pode ser definida como o conjunto 
representativo de pontos das quantidades máximas de dois produtos (x e y) que as 
unidades econômicas podem gerar num determinado período de tempo, admitindo 
uma disponibilidade constante de fatores de produção, dado certo grau de 
conhecimento tecnológico. 
A CPP é a fronteira máxima que a organização econômica pode produzir de x e y, 
dados os recursos produtivos limitados. Melhor dizendo, mostra as alternativas de 
produção da sociedade, supondo os recursos plenamente empregados.
Definição e análise gráfica
Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção 
na obtenção das quantidades dos bens x e y. A partir daí, observamos que se uma 
unidade de produção ou empresa tivesse todos os seus recursos aplicados na 
produção do produto x (ou seja, xmax), não teria produzido nenhuma quantidade 
de y (y = 0), porém, x estaria em abundância. Por outro lado, se a empresa 
empregasse todos os recursos na produção de y (isto é, ymax), ela não estaria 
produzindo nenhuma quantidade do bem x (x = 0).
Custo de oportunidade
O modelo da curva de possibilidade de produção demonstra claramente a 
principal lição de que a elevação na produção de x somente pode ocorrer com a 
redução na produção de y e vice-versa, em virtude da limitação dos recursos 
produtivos e da tecnologia utilizada pela organização social.
A quantidade reduzida na produção de um produto para incorrer no aumento da 
produção de outro bem ou serviço é chamada de custo de oportunidade. Esse 
conceito explica o principio de que tudo tem um custo, ou seja, “não existe almoço 
grátis”. Por essa lógica, podemos dizer que a opção de estudar significa renunciar, 
durante o tempo de estudo, a outras coisas que poderíamos fazer, como ir a festas. 
Observando o perfil da curva de possibilidade de produção, podemos dizer que o 
custo de oportunidade é crescente. Isto porque, ao deixar de produzir um bem 
para produzir outro, reduz-se a capacidade da unidade de produção. E a ideia é 
bastante simples: quando a empresa está empenhada em produzir y, ela acaba 
dominando técnicas de produção deste bem. Ao iniciar a produção de x, a empresa 
passa a atuar numa classe de produto que não detém conhecimento sobre as 
melhores formas de produção, as quais serão apreendidas com o passar do tempo.
Freguência
1.Observe atentamente o gráfico abaixo obtido em SelectedWorks
A fronteira ou curva de possibilidades de produção (CPP) ilustra:
1) como toda e qualquer organização econômica produz no mínimo da sua 
produção de X e de Y, dados que os recursos de produção são ilimitados. 
2) como toda e qualquer empresa produz no seu mínimo de produção, em função 
de que os recursos disponíveis são limitados. 
3) o máximo de combinações de produtos X e Y que a organização social pode 
produzir, em função de que os recursos existentes são limitados. 
4) o máximo de combinações de produtos X e Y que a organização social pode 
produzir, em função de que os recursos existentes ilimitados. 
5) o mínimo que toda e qualquer empresa pode produzir, em função de que esta 
empresa está produzindo no pleno emprego de produção. 
 Gabarito: (3)
2.Em relação à curva de possibilidade de produção a seguir, uma das alternativas 
está ERRADA. Identifique-a.
1) Qualquer ponto existente ao longo de toda e qualquer curva de possibilidades de 
produção (CPP), demonstra que a organização social está produzindo no máximo 
da sua capacidade de produção, dados que os recursos de produção são limitados. 
2) Havendo um deslocamento para a esquerda da CPP, demonstra-se que há uma 
queda da disponibilidade dos fatores de produção, e que, por conseguinte tende a 
se ter uma menor quantidade dos produtos a serem produzidos. 
3) Havendo um deslocamento para a direita da CPP, demonstra-se que houve um 
aumento na disponibilidade de recursos produtivos, ou mesmo da melhoria do 
desenvolvimento tecnológico de uma organização social. 
4) Dada a escassez de recursos de produção de uma empresa ao produzir dois 
produtos, por exemplo, X e Y, e olhando-se para toda e qualquer CPP, define-se 
como custo de oportunidade ao nível da oferta sendo menor do que o da demanda. 
5) Para todo e qualquer ponto interno a toda e qualquer curva de possibilidades de 
produção (CPP), os recursos produtivos não estão a pleno emprego, e, nesse caso, o 
valor do custo de oportunidade é igual a zero. 
 Gabarito: (4)
3.Dada o gráfico abaixo sobre a curva (ou fronteira) de possibilidades de 
produção, leia atentamente as considerações a seguir e assinale a alternativa 
correta.
I – A CPP é utilizada teoricamente para explicar um dos problemas fundamentais 
que toda e qualquer organização econômica deve administrar, ou seja, a questão 
da escassez dos recursos de produção e dos bens e serviços produzidos.
II – A CPP quando construída para esses dois bens (café e sapatos, por exemplo) 
mostra quanto se pode produzir deles com as quantidades dos fatores de produção 
existentes e com determinada tecnologia. 
III – Nos pontos A, B e C, a organização econômica está operando no pleno 
emprego da utilização dos fatores de produção, enquanto no ponto D, a economia 
apresenta recursos produtivos desempregados.
 
1) I, II e III são falsas. 
2) I, II e III são verdadeiras. 
3) I é falsa e II e III são verdadeiras. 
4) II é falsa e I e III são verdadeiras. 
5) III é falsa e I e II são verdadeiras. 
 Gabarito: (2)
AULA 02
Conteúdo Programático desta aula
 Noções Introdutórias a Respeito da Microeconomia
 Teoria de Mercado
• Sistema de Mercado: demanda, oferta e equilíbrio de mercado 
Introdução
Microeconomia 
É o ramo da ciência econômicaque se preocupa com a análise do comportamento 
das unidades econômicas como os consumidores, as famílias e as empresas , por 
exemplo, na formação dos preços em mercados específicos. 
Informações Fundamentais sobre a Microeconomia
Mercados Especificos
• Mercado
• Preços ( formação e relatividade ) 
• Funções ( demanda e oferta )
• Equilibrio
• Hipotese Coeteris Paribus 
 (efeito líquido ou puro que cada variável tem em relação à outra )
Aspectos abordados na Microeconomia
• Comportamento do consumidor 
• Teoria da produção
• Teoria dos custos de produção 
• Estudo das estruturas de mercado 
• Teoria dos jogos 
Teoria de Mercado
Um mercado específico é o encontro entre ofertantes de produtos e 
demandantes de um produto especifico.
Contatos : diretos ( mercado físico ) e indiretos ( e-commerce )
Sistema de Mercado 
• Demanda
• Oferta
• Equilíbrio
Demanda
Ou procura de um determinado consumidor ou grupo de consumidores por um 
determinado produto “ X “ indica o quanto este(s) agente(s) econômico(s) 
estão dispostos a consumir, a um determinado preço desse produto, num 
determinado período de tempo. 
Lei geral da Demanda de mercado
A quantidade demandada varia inversamente com o preço, permanecendo 
constantes a RENDA NOMINAL e os preços dos demais produto ou serviços. 
Curva da Demanda
A relação entre a quantidade demandada e o preço do produto, chamada de 
curva de demanda, apresenta uma relação inversamente proporcional entre as 
variáveis preço e quantidade, pois à medida que os preços aumentam, os 
consumidores tendem a diminuir a demanda por quantidade de bens e serviços 
e vice-versa.
Preço  Quantidade 
 
Preço  Quantidade 
Aula 2
MICROECONOMIA
Preço
Quantidade 
P0
Q0 Q1
Curva de Demanda 
“ D “
Demanda de Mercado
P1
Exemplo 
: Quando o preço de um produto está em nível elevado, a demanda pelo 
produto é menor, ou seja, uma boa parte dos consumidores não está disposta a 
adquirir o produto a este nível de preço. No gráfico, ao preço P0 = 12,00 
teremos Q0 = 10.000 unidades serem consumidas. Se o preço está em nível mais 
baixo, a demanda pelo produto será maior, pois mais consumidores estarão 
dispostos a adquirir o produto àquele nível de preço. Nota-se no gráfico que ao 
preço P1 = 6,00 haverá Q1 = 15.000 unidades a serem compradas. 
 Aula 2
MICROECONOMIA
Preço
Demanda de Mercado
12,00 
6,00
10.000 15.000
D
Quantidade
Características da Curva de demanda
 
• A curva de demanda é negativamente inclinada. 
• Se o preço de um bem aumenta haverá a queda da quantidade demandada. 
• Ocorrendo um aumento na renda do consumidor e mantendo-se as outras 
condições, a curva de demanda do deslocar-se-á para a direita, mostrando 
que, aos mesmos preços, os consumidores estariam dispostos a demandar 
maiores quantidades do bem ou serviço D1.
Aula 2
MICROECONOMIA
Alteração na demanda 
( Aumento de Renda do consumidor ) 
Preço
Quantidade 
P0 
P1
Q0 Q1 Q2 Q3
D D1
Oferta
A oferta de um determinado produto num determinado mercado, é a 
quantidade de um produto “ X “ ( Qx ) que um produtor ou conjunto de 
produtores está disposto a oferecer ao referido mercado, a determinado preço, 
em um período de tempo. Pelo gráfico abaixo podemos observar o 
comportamento da quantidade ofertada de um produto “ X “ ( Qx). 
Objetivo Econômico da Empresa
 
Partindo-se de uma análise tradicional e seguindo o princípio da racionalidade, 
o empresário sempre busca maximizar o lucro total, otimizando a utilização de 
todos os recursos que dispõe.
Lei geral da Oferta
 
A quantidade ofertada varia diretamente com o preço, o que quer dizer que o 
produtor só oferecerá quantidades maiores se os preços se elevarem. Ao 
contrário de demanda, onde preços e quantidades variam diretamente.
 
Preço  Quantidade  
 
Preço  Quantidade  
Aula 2
MICROECONOMIA
Preço 
Oferta
Oferta Agregada
Q0 Q1
P0
P1
Quantidade
Exemplo : Quando o preço de um produto está em nível mais elevado, os 
produtores tendem a ofertar uma quantidade maior deste produto. Ao preço 
P0 = 6,00, a quantidade a ser colocada no mercado será de Q0 = 10.000 
unidades. Mas, se o nível de preço se elevar para P1 = 12,00 muitos produtores 
tenderão a ofertar mais produtos e a este preço e teremos uma oferta de Q1 = 
15.000 unidades.
Aula 2
MICROECONOMIA
Preço
Oferta Agregada
12,00 
6,00
10.000 15.000
O
Quantidade
Características da Curva de oferta
 
• A curva de oferta é positivamente inclinada, refletindo um comportamento 
semelhante entre as variáveis Preço e Quantidade. 
• Se o preço de um bem aumentar isto estimulará as empresas a produzirem 
mais, aumentando sua receita, de outra forma se os custos de produção de 
um bem aumentam, a empresa deverá elevar seus preços para continuar 
produzindo o mesmo que antes.
Além do preço de um determinado produto, outros fatores poderão influenciar 
no nível da oferta deste, no mercado :
• Custos com os fatores de produção
• Alterações no nível de tecnologia
• Aumento da quantidade de empresas no mercado
Qualquer modificação do Preço poderá gerar modificações na quantidade 
ofertada ( modificações do nível da oferta ao longo da própria curva ) e toda e 
qualquer variação nos custos dos fatores e no nível tecnológico, por exemplo, 
coeteris paribus, podem acarretar um deslocamento da curva de oferta ( ou 
modificações na oferta de mercado ), tais como, os custos com os pagamentos 
de salários, preços das matérias primas etc.
Equilíbrio de Mercado
A interseção entre as curvas da oferta e da demanda, determina em que preço e 
quantidades ocorrerá o equilíbrio de um bem ou serviço, num determinado 
mercado.
 
Este ponto “ E “ mostra a quantidade que os demandantes estão dispostos a 
comprar e a quantidade que os ofertantes estão dispostos a ofertar, de um 
determinado bem ou serviço. Exatamente neste ponto, não ocorrerá excesso ou 
escassez de demanda ou de oferta. 
Aula 2
MICROECONOMIA
Q
D
Q0
P 
P0
Q0
D O
Q
Regra 
A um determinado preço, 
quantidade demandada 
é igual à
quantidade ofertada
Aula 2
MICROECONOMIA
P2
Excesso de 
Oferta
Excesso de 
Demanda
P 
Q
Equilíbrio
Numa economia de mercado em concorrência, o equilíbrio ocorre por si só, 
diante das forças de demanda e oferta. 
No caso da ocorrência de excesso de demanda por um bem ou serviço, isto 
indica que demandantes estarão dispostos a pagar mais pelos produtos que a 
oferta não disponibiliza ao mercado. 
Neste dois casos acima, ocorrerá um movimento natural de ajustes rumo ao 
equilíbrio, pois as pressões por tais ajustes forçará aumento ou diminuição do 
preço e assim, sem qualquer interferência externa, os agentes econômicos 
tenderão a encontrar o ponto ideal de comercialização dos produtos ofertados e 
demandados, atendendo aos pressupostos estabelecidos pelas leis de Demanda e 
Oferta. 
 
AULA 03
Escassez ou Excedente de Mercado: estabelecimento de preços máximos e 
mínimos
Conteúdo Programático desta aula :
Nesta aula vamos analisar os principais aspectos microeconômicos da atuação 
do setor público no mercado econômico,ou seja, o controle de preços. 
Introdução
A incidência de um imposto acaba funcionando como um custo adicional para os 
produtores ( vendedores ), gerando um deslocamento a curva de oferta para a 
esquerda e para cima, igual, ao montante do imposto
( I )
Aula 3
MICROECONOMIA
Fonte Vasconcellos, 2008 
Com a incidência de imposto específico, ocorrerá :
Aumento do preço pago pelos consumidores em ΔP1 = P1 - P0
Diminuição do valor recebido pelosprodutores em 
 ΔP2 = P0 – P2
Aula 3
MICROECONOMIA
Fonte: Vasconcellos, 2008
Neste caso, o que se modifica é , sentido da curva, para cima e para a esquerda, e 
não o intercepto da curva de oferta de mercado,
S1 tende a se tornar mais vertical do que S0 , sendo que o seu coeficiente é dado 
pela taxa do imposto (i%).
Controle de Preços
Em situações excepcionais, o controle de preços é aplicado quando os formuladores 
de políticas econômicas acreditam que o preço de mercado de um bem ou serviço é 
injusto para o comprador ou mesmo para o produtor,
Desta forma, tal controle é realizado através da fixação de preços, pelo governo de 
duas formas :
• Através da fixação de um teto (ou preço) máximo legal para o preço de venda de 
um bem, 
 ou
• Pelo estabelecimento de um piso ( preço mínimo ) para o preço de venda desse 
mesmo bem.
Política de Preço Máximo
 
Esta política de preços tem como objetivo proteger o consumidor através do 
tabelamento de preços abaixo do preço de equilíbrio. 
O chamado preço teto é o preço máximo admitido, ou tabelado, que pode ser 
cobrado por um determinado bem. 
Aula 3
MICROECONOMIA
P 
P2
Excesso de Demanda Q
P0 
P1
Preço Máximo abaixo do Ponto de Equilíbrio
Política de Preço Mínimo
Esta política tem por objetivo proteger o produtor aumentando a sua lucratividade 
pela imposição de um preço acima do preço de equilíbrio. 
Ao adotar tal política, o governo estabelece que o preço cobrado por determinado 
produto não ficará abaixo de um determinado valor.
Aula 3
MICROECONOMIA
P2
Excesso de Oferta
P
Q
Q0
P
P1
P0
Preço Mínimo acima do Ponto de Equilíbrio
Como consequências desta política, podem ocorrer :
• Compra do excesso de mercadorias disponíveis no mercado realizadas pelo 
governo. Esta politica é definida como uma política de compras e é sempre 
aplicada quando há uma diferença entre a quantidade ofertada e a quantidade 
que os consumidores estão dispostos a comprar.
• Política de subsídios e neste caso, o governo permite que os produtores 
agrícolas vendam toda a sua produção no mercado, gerando a queda do preço, 
até o nível de preços que o consumidor paga no mercado e o governo, então, 
paga ao produtor a diferença entre os valores de P0 e P1, subsidiando assim o 
produtor agrícola. 
Conteúdo on line
Informações importantes para o estudo da microeconomia
Ao analisar os mercados específicos, devem ser levadas em consideração, no estudo da 
microeconomia, determinadas informações que nos fazem entender e compreender 
melhor do que trata esta divisão da teoria econômica. Melhor dizendo:
a) Sobre o mercado, o preço, as funções e o equilíbrio:
> O mercado é o local ou contexto no qual compradores e vendedores tendem a comprar 
e a vender produtos1. No caso da microeconomia, tem-se um mercado para cada bem 
e/ou serviço no sistema econômico.
> Os preços são formados nos mercados específicos. O preço de um determinado bem 
e/ou serviço é a sua relação de troca pelo dinheiro, isto é, a quantidade de reais (R$) 
necessários para ser transacionada uma unidade da mercadoria (bem e/ou serviço).
> De acordo com este contexto de mercados específicos, apresentam-se funções que 
demonstram relações entre compradores e vendedores, ou seja, uma função mostra a 
relação entre duas ou mais variáveis; indicando como o valor de uma variável (chamada 
dependente) depende e pode ser calculado pela especificação do valor de uma ou mais 
variáveis (definidas como variáveis independentes).
> O equilíbrio é uma condição de um mercado que, uma vez atingido, tende a persistir. 
O equilíbrio, de acordo com o que veremos nestas aulas, resulta do balanceamento das 
forças do mercado.
b) A respeito da hipótese em latim “coeteris paribus” (tudo o mais permanece constante) 
refere-se ao chamado efeito líquido (ou puro) que cada uma variável tem em relação à 
outra variável qualquer especificamente.
1 Produtos são os resultados de um processo de produção por meio da utilização dos 
recursos (ou fatores) de produção, conforme estudamos na aula 1. Os produtos são 
divididos basicamente em bens e serviços. Os serviços são todas e quaisquer atividades 
não materiais e os bens são objetos materiais que tendem a atender as necessidades 
humanas.
Tais bens podem ser divididos em bens finais e bens intermediários. Quaisquer tipos de 
bens têm a sua essencialidade. No caso dos bens intermediários são transformados para 
produzir outros bens e os bens finais são aqueles que vão para o mercado e que não vão 
sofrer novas transformações ou acabamentos. Esses últimos (bens) podem ser divididos 
em bens de capital (máquinas, equipamentos, por exemplo) e bens de consumo (não 
duráveis e duráveis).
Ao longo de todo o nosso estudo da microeconomia, destacaremos sempre os bens (ou 
mesmo os serviços) finais de consumo. 1
2
Na microeconomia2, segundo Pindyck & Rubinfeld, são mais relevantes os preços 
relativos, isto é, os preços de um bem em relação aos demais, do que os preços 
absolutos (isolados) das mercadorias. Genericamente, os princípios básicos que 
decorrem da visão dos consumidores e das empresas são os de que os primeiros desejam 
maximizar as suas satisfações e os das empresas, maximizarem os seus lucros totais: 
racionalidade dos consumidores e das empresas.
De uma maneira geral, o objetivo central da teoria microeconômica é o de oferecer uma 
formação básica e didática ao aluno, sem renunciar a certa capacidade de análise crítica 
e sistemática e que já estamos fazendo desde a aula número 1, e que se perpetuará até a 
aula 10. Nesse contexto, o estudo da microeconomia trata de informações que dizem 
respeito ao comportamento do consumidor, à teoria da produção, à teoria dos custos de 
produção e ao estudo das estruturas de mercado (evidenciando, neste último, a 
importância de entender as características básicas de tais estruturas e discutindo-se a 
questão da maximização do lucro total das empresas e da teoria dos jogos).
Entretanto, é importante, como condição complementar ao que estamos tratando, 
analisarmos melhor a teoria de mercado.
2A análise da teoria microeconômica (ou teoria dos preços) pode ter papel fundamental 
para poder auxiliar as decisões de planejamento (e administração) das empresas, ou de 
alguma organização produtiva (tais como na formação da política de preços de uma 
empresa, nas previsões de custos de produção etc.), por exemplo.
 Exemplo das relações entre demanda e oferta 
Como exemplo, tomemos o gráfico abaixo, que representa o comportamento 
da demanda em relação a um produto X. Quando o preço está em um nível 
elevado, a demanda pelo produto é menor, ou seja, uma boa parte dos 
consumidores não está disposta a adquirir o produto a este nível de preço. No 
gráfico, ao preço Px = R$10,00, teremos Qx = 8.000 Kg a serem consumidas. Se o 
preço está em um nível mais baixo, a demanda pelo produto será maior, pois mais 
consumidores estarão dispostos a adquirir o produto àquele preço. Nota-se no 
gráfico que ao preço Px = R$4,00 haverá Qx = 15.000 Kg a serem compradas. 
Fonte: Unioeste. Disponível em: 
http://www.unioeste.br/projetos/unisol/projeto/c_economia/c_economia_1.htm. 
Acessado em 25 de novembro de 2011. 
Cabe destacar que efetivamente a quantidade Qx do produto no mercado 
não é somente influenciada pelo preço Px. Existe uma série de outras variáveis (ou 
fatores) que também afetam a demanda deste produto. Desta forma, segundo 
Vasconcellos1, mais tradicionalmente em termos quantitativos, os fatores mais 
significativos que acabam afetando também a demanda dos consumidores na sua 
maioria dos mercados são: 
Qx = f (Px, Py, Pz, R)/t 
1 VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: micro e macro. Rio de Janeiro: Atlas. 
1 2 
2 Cabe destacarque, subjetivamente, os hábitos e as preferências dos 
consumidores em um mercado também influenciam a demanda por um produto 
neste mercado, assim como a publicidade e a propaganda. 
3 É importante destacar que existe uma categoria que chamamos de bens de 
consumo superior. Isto quer dizer que se o consumidor ficar mais rico, demandará 
mais produtos de maior qualidade. É o caso do consumo de joias. 
4É importante salientar que toda vez que ocorrer: 
> alteração de Px, haverá uma modificação de Qx e a esta modificação define-se 
como sendo uma mudança na quantidade demandada (pois toda a mudança será 
feita ao longo da própria curva de demanda); 
> alteração de R, Py, Pz, ocorrerá uma modificação de Qx e a esta modificação 
chama-se como sendo uma mudança na demanda (porque toda esta mudança será 
gerar um deslocamento da curva de demanda, seja para a direita, seja para a 
esquerda). 
Onde: 
Qx = quantidade procurada (demandada) do produto X 
Px = preço do produto X 
Py = preço do produto substituto 
Pz = preço do produto complementar 
R = renda (média) do consumidor 
/t = significa num dado período de tempo (dias, meses etc.)2 
De acordo com a função acima, coeteris paribus, se houver um aumento da 
renda e isso fizer com que haja um aumento da demanda, dizemos que o produto 
(X) é de consumo normal. Porém, se dado um crescimento da renda e ocorrer uma 
queda da demanda, o produto é de consumo inferior3. 
Ainda no que diz respeito à função (geral) da demanda acima, coeteris paribus, 
havendo aumento do preço de um bem Y e que irá fazer aumentar a demanda 
do produto X, diz-se que X e Y são produtos substitutos. Por outro lado, se 
ocorrer um aumento do preço de um bem Z e este aumento fizer diminuir a 
demanda pelo produto X, assim, X e Z serão produtos complementares4.
A lei da demandaAs trocas são realizadas nos mercados (interno e externo). Nestes 
atuam (conjuntamente) as forças da demanda e da oferta por mercadorias (ou produtos – 
bens e/ou serviços). Como os recursos são escassos, os compradores e os vendedores 
tendem a entrar em um acordo sobre os preços dos produtos, de tal forma que sejam 
feitas as transações das quantidades dessas mercadorias por uma determinada 
quantidade de dinheiro (ou moeda).
Nesse contexto, os preços dos produtos (ou das mercadorias) podem ser definidos, na 
verdade, como a quantidade de reais (R$) necessários para poder obter em troca uma 
determinada quantidade de mercadorias. Fixando preços para todos os produtos (bens e 
serviços e mesmo para os fatores de produção), o mercado permite a coordenação dos 
compradores e dos vendedores, assegurando a viabilidade de um sistema capitalista por 
meio do chamado livre jogo da oferta e demanda, que é uma peça-chave no 
funcionamento de toda a economia (de mercado) e onde tende-se a se obter o que 
definimos como sendo o equilíbrio de mercado.
Pela visão microeconômica, o funcionamento de um mercado e a formação de preços 
ocorre devido às relações entre demanda e oferta. A demanda (ou procura) de uma 
determinada pessoa ou grupo de pessoas por um determinado produto X indica o quanto 
esta pessoa ou grupo de pessoas desejam consumir, a dado preço desse produto, num 
determinado período de tempo.
A lei da oferta
No que diz respeito à oferta (de uma mercadoria em um determinado mercado), esta é a 
quantidade de um produto X (Qx) que um produtor ou conjunto de produtores está 
disposto a vender, a determinado preço, em um período de tempo. Pelo gráfico abaixo, 
podemos observar o comportamento da quantidade ofertada de um produto X (Qx). 
Com o nível de preço elevado (Px), os produtores tendem a ofertar uma quantidade 
maior do produto. Se o preço estiver em Px = R$10,00, a quantidade a ser colocada no 
mercado será de Qx = 15.000 Kg. Mas, se o nível de preço cair para Px = R$4,00, 
muitos produtores deixarão de ofertar a mercadoria, e a este preço teremos uma oferta 
de Qx = 8.000 Kg, ocasionando uma queda na quantidade ofertada.
Podemos perceber pela figura acima que há uma relação direta entre a quantidade 
ofertada do produto X e o seu respectivo preço. Mas, por que isso tende a acontecer? A 
resposta a esta questão, coeteris paribus, reflete em um procedimento no qual um 
aumento de Px no mercado irá instigar o aumento das produções das empresas. Devido 
a isso, novas empresas poderão ser atraídas para a produção deste produto, aumentando, 
portanto, a quantidade ofertada do produto X.
É claro que além do preço do produto X, outros fatores irão influenciar no nível da 
oferta deste produto no mercado. E entre eles, destacam-se: os custos com os fatores de 
produção, as alterações no nível de tecnologia, o aumento da quantidade de empresas no 
mercado etc. Qualquer modificação do Px gera o que chamamos de mudanças na 
quantidade ofertada, isto é, mudanças do nível da oferta ao longo da própria curva; e 
toda e qualquer variação nos custos dos fatores e no nível tecnológico, por exemplo, 
coeteris paribus, acaba acarretando um deslocamento da curva de oferta (ou 
modificações na oferta de mercado).
Equilíbrio de mercado
Dadas as curvas de demanda e de oferta já estudadas anteriormente, se fizermos o 
cruzamento destas curvas irá se determinar o que se chama de equilíbrio de mercado, 
formando o preço e a quantidade de equilíbrio, como está demonstrado no diagrama a 
seguir.
Nesta situação, há uma "harmonia" entre oferta e demanda. Teoricamente, neste ponto, 
o nível de preço não está nem muito alto nem muito baixo, satisfazendo tanto a 
consumidores quanto a produtores. Mas: Se tiver algum preço abaixo do preço de 
equilíbrio, haverá aí um excesso de demanda (ou uma escassez de oferta). Por outro 
lado, ocorrendo um preço acima do preço de equilíbrio, surgirá um excesso de oferta 
(ou uma escassez de demanda). Também não podemos nos esquecer que havendo uma 
modificação da renda dos consumidores e/ou aumento dos custos dos fatores de 
produção, por exemplo, acarretará alteração no ponto de equilíbrio de mercado. Vamos 
supor um determinado mercado onde há 10.000 consumidores idênticos que desejam 
comprar um determinado produto X, sendo que a demanda de cada consumidor está 
representada pela função Qx = 12 – 2Px. Neste mesmo mercado, há também 1.000 
produtores/vendedores idênticos que desejam vender esse produto X, sendo que cada 
produtor/vendedor possui uma função oferta dada por Qx = 20Px.
Sabendo-se que Qx e Px são a quantidade e o preço do produto X, respectivamente, 
neste sentido, calcule o ponto de equilíbrio desse mercado.
No equilíbrio de mercado, demanda = oferta. Entretanto, o enunciado informa que a 
função Qx = 12 – 2Px é a de demanda de cada consumidor e a função Qx = 20Px é da 
cada um dos produtores/vendedores.
Como são 10.000 consumidores, temos que multiplicar este valor pela equação de 
demanda de cada consumidor. Como são 1.000 produtores, devemos multiplicar este 
valor pela equação de oferta de cada produtor/vendedor.
Assim, temos:
10.000 (12 – 2Px) = 1.000 (20Px), multiplicando, obtemos:
120.000 – 20.000Px = 20.000Px, desenvolvendo esta condição:
-20.000Px – 20.000Px = - 120.000, multiplicando por (- 1)
20.000Px + 20.000Px = 120.000 
40.000Px = 120.000, assim, o preço de equilíbrio:
Px = (120.000/40.000) = 3,00. Substituindo em ambas as funções de demanda e de 
oferta, temos:
Qx10.000 = 120.000 – 20.000 (3,00) = 60.000 (unidades)
Qx1.000 = 20.000 (3,00) = 60.000 (unidades)
Portanto, preço de equilíbrio: Px = $ 3,00 e quantidade de equilíbrio: Qx = 60.000
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Aula 03: Escassez ou Excedente de Mercado: estabelecimento de preços máximos e 
mínimos
Introdução
Nesta aula, nos preocupamos com os principais aspectos da atuação do setor público ao 
nível microeconômico. Tal atuação diz respeito à fixação de preços máximos e mínimos 
que geram interferências na formaçãode preços de mercado. Ao mesmo tempo, 
apresenta os aspectos dos impostos que incidem sobre os preços dos bens (ou das 
mercadorias). Introdução aos aspectos da atuação do setor público na esfera 
microeconômica
Em primeiro lugar, cabe ressaltar que nesta aula iremos nos preocupar com os principais 
aspectos da atuação do setor público ao nível microeconômico, ou seja, com o controle 
de preços. Mas antes de entramos nessa discussão, é importante entendermos como a 
incidência de um imposto modifica o equilíbrio de mercado. 
Introdução aos aspectos da atuação do setor público na esfera microeconômica
De uma maneira geral, o imposto pode ser de dois tipos:
De quota fixa, ou imposto específico.
De um percentual sobre as vendas, definido como imposto ad valorem. Esses dois tipos 
de impostos são chamados de impostos indiretos. Eles incidem sobre (os atos) de 
despesas feitas no mercado, afetando tanto os consumidores, quanto os produtores, e 
com isso, consequentemente, alteram o nível de preços
No primeiro caso, tem-se um valor (em R$) fixo por unidade vendida, independente do 
preço do bem. Por exemplo, se no caso de um bem X, a quota é de R$ 10,00/kg, esse 
será o valor fixo cobrado, não importando se o preço original do bem seja de R$ 
100,00/kg ou R$ 150,00/kg. 
Com o estabelecimento de um imposto com essa 
característica, são apresentadas duas curvas de oferta, uma antes da existência do 
imposto (S0) e outra após a incidência do imposto (S1).
Como podemos perceber, a incidência de um imposto acaba funcionando como um 
custo adicional para os produtores (ou vendedores), o que tende deslocar a curva de 
oferta para a esquerda e para cima, igual, verticalmente, ao montante do imposto (I), 
conforme a figura a seguir. 
A curva de oferta representa as quantidades do bem X que serão ofertadas pelos 
produtores (ou vendedores) em relação aos preços praticados no mercado. Nesse 
sentido, para qualquer nível de preços P de mercado, os produtores diminuem o valor do 
imposto (I), ficando, então, com a diferença, ou seja, receberá o valor P2 sendo dado por 
P2 = P1 – I. Com o estabelecimento do imposto de quota fixa, a curva de oferta de 
mercado faz o deslocamento de S0 para S1 e forma-se, por conseguinte, um novo ponto 
de equilíbrio dado através da interseção entre S1 e a curva de demanda de mercado (D). 
O ponto de equilíbrio anteriormente apresentado revelava que P0 e Q0 eram, 
respectivamente, o preço e a quantidade de equilíbrio. Mas, com a nova interseção entre 
S1 e D, o equilíbrio se dá em P1 e Q1. Do preço P1, os produtores receberão apenas P2 
(= P1 – I). Como P2 < P0, a oferta do mercado cai para Q1. Com a instituição de um 
imposto específico, haverá, portanto:
Aumento do preço pago pelos consumidores em ΔP1 = P1 - P0
Diminuição do valor recebido pelos produtores em ΔP2 = P0 – P2
Redução da quantidade transacionada no mercado de Q0 para Q1.
No caso de um imposto ad valorem, como é o caso do ICMS, o valor do imposto varia 
com o preço do produto, pois ele incide sobre o valor das vendas. O percentual do 
imposto também aumenta o preço de mercado e reduz a quantidade de equilíbrio. Os 
produtores receberão i% menos, não importando o preço de vendas. Ao mesmo tempo, 
os consumidores pagarão mais pelo produto e receberão menor quantidade do produto X 
no mercado, conforme o gráfico a seguir.
o controle de preços é aplicado quando os formuladores de políticas acreditam que o 
preço de mercado de um bem ou serviço é injusto para o comprador, ou mesmo para o 
produtor (ou vendedor). Nesse contexto, tal controle é feito por uma fixação de preços 
realizada pelo governo de duas formas. A primeira delas se dá através da fixação de um 
teto (ou preço) máximo legal para o preço de venda de um bem. A segunda, pela 
formação de um piso (ou preço) mínimo legal para o preço de venda desse mesmo bem.
Esta política de preços tem como objetivo proteger o consumidor através do 
tabelamento de preços abaixo do preço de equilíbrio. O chamado preço-teto é o preço 
máximo legal, ou tabelado, que pode ser cobrado por um determinado bem. 
o preço-teto tende a criar escassez de oferta (ou um excesso de demanda).
 Nesse sentido, destaca-se que ao se ter um preço máximo obrigatório (P1), os 
consumidores estariam disponíveis para consumir maior quantidade (qd), mas os 
vendedores não irão colocar à venda tanta quantidade assim (qs). 
As consequências desse tipo de política são as de que deixa-se de ter mercadoria 
disponível. Pode, ainda, haver uma certa degradação da qualidade do produto e surgir 
um mercado paralelo em que as as relações econômicas acontecem a um preço maior 
que o valor máximo imposto pelo governo, o chamado mercado negro.
Nas situações de imposição de uma política de preço (ou teto) máximo, o mercado vai 
ficar fora do “normal”. Se não houvesse o tabelamento, surgiriam pressões para os 
preços aumentarem até o equilíbrio (p0), fazendo desaparecer o excesso de demanda. 
Mas com essa imposição, os preços não podem subir, gerando desequilíbrios entre os 
níveis das quantidades de oferta e de demanda.
Política de preço (ou de um piso) mínimoA política de preço mínimo objetiva proteger 
o produtor (ou vendedor), aumentando a sua lucratividade pela imposição de um preço 
acima do preço de equilíbrio. Ao adotar tal política, o governo estabelece que o preço 
cobrado por determinado produto não ficará abaixo de um determinado valor.
Política de preço (ou de um piso) mínimoO estabelecimento de preços mínimos tem 
sido frequente nos mercados agrícolas, visando assegurar a renda dos agricultores. 
Antes do período do plantio, o governo divulga um preço mínimo. Com isso, garante a 
compra da safra após a colheita. Nesse contexto, vamos supor que o preço mínimo (Pm) 
seja maior do que o preço de mercado. 
O estabelecimento de preços mínimos tem sido frequente nos mercados agrícolas, 
visando assegurar a renda dos agricultores. Antes do período do plantio, o governo 
divulga um preço mínimo. Com isso, garante a compra da safra após a colheita. Nesse 
contexto, vamos supor que o preço mínimo (Pm) seja maior do que o preço de mercado. 
Freguencia
1.A lei da demanda determina que a curva de demanda é:
1) Vertical, indicando que a quantidade varia de maneira inversa ao preço do produto. 
2) Horizontal, indicando que a quantidade varia diretamente ao preço do produto. 
3) Positivamente inclinada, retratando que a quantidade varia de maneira inversa ao 
preço do produto. 
4) Negativamente inclinada, retratando que a quantidade varia de maneira direta ao 
preço do produto. 
5) Negativamente inclinada, retratando que a quantidade varia de maneira inversa ao 
preço do produto. 
 Gabarito: (5)
2.A Lei da Oferta determina que a curva de oferta é:
1) Vertical, indicando que a quantidade varia de maneira inversa ao preço do produto. 
2) Horizontal, indicando que a quantidade varia diretamente ao preço do produto. 
3) Positivamente inclinada, retratando que a quantidade varia de maneira direta ao preço 
do produto. 
4) Negativamente inclinada, retratando que a quantidade varia de maneira direta ao 
preço do produto. 
5) Positivamente inclinada, retratando que a quantidade varia de maneira inversa ao 
preço do produto. 
 Gabarito: (3) 
3.Existem 5.000 consumidores idênticos em um determinado mercado do produto X, 
sendo que cada um desses consumidores possui uma função de demanda Qx = 12 – 2Px, 
bem como 500 vendedores. Cada um desses apresenta uma função de oferta Qx = 20Px. 
Sabendo-se que Qx = quantidade do bem X e Px é o preço deste bem, os valores do 
preço e da quantidade de equilíbrio deste mercado são, respectivamente:
1) Px = $ 5,00 e Qx = 100.000. 
2) Px = $ 3,00 e Qx = 30.000. 
3) Px = $ 5,00 e Qx = 40.000. 
4) Px = $ 3,00 e Qx = 70.000. 
5) Px = $ 5,00 e Qx = 80.000. 
 Gabarito: (2)
Aula 04
Demanda e Comportamentodo Consumidor 
Objetivo Geral 
Nesta aula, vamos analisar como os consumidores tendem a tomar suas 
decisões sobre a alocação do seu 
dinheiro na compra de mercadorias, 
em função das suas preferências
e que estão por trás das curvas de demanda.
Objetivos Específicos
• Explicar a diferença entre a demanda de mercado e a demanda individual do 
consumidor.
• Identificar a relação entre a curva de demanda individual com o excedente do 
consumidor.
• Analisar o comportamento do consumidor e como ele classifica as suas opções 
e escolhas.
• Entender como o consumidor procura distribuir sua renda entre os diversos bens 
e serviços.
• Mostrar o conceito de equilíbrio do consumidor e suas alterações em função da 
modificação da renda nominal e dos preços dos produtos.
As curvas de demanda, mostram o resultado das decisões que os consumidores tendem 
a tomar sobre a alocação da sua renda 
Nossa intenção nesta aula é ampliar a análise da demanda e examinar os princípios 
básicos das condutas do consumidor para a inclusão de bens e serviços na sua cesta de 
consumo. 
Destaca-se que a teoria da demanda é derivada de hipóteses sobre a escolha do 
consumidor entre os diversos bens que o seu orçamento lhe permite adquirir. 
O consumidor tende a escolher os produtos que mais valorizam, que lhes ofereçam 
maior nível de satisfação, ou seja , que lhes tragam maior nível de utilidade. 
Assim sendo, a tendência do consumidor é maximizar sua renda, através da da melhor 
maneira possível, dos elementos que fazem parte da sua cestas de mercadorias. 
Define-se como utilidade, ao sentimento de satisfação que o consumidor 
individualmente experimenta ao consumir determinado bem. 
Existe um diferença entre demanda individual e demanda de mercado.
A demanda de mercado é o somatório de todas as demandas individuais existentes por 
uma determinada mercadoria (ou produto), num determinado mercado. 
A demanda de mercado é explicada como sendo a quantidade demandada a cada preço 
por cada um dos compradores. 
A Curva de Demanda Individual e O Excedente do Consumidor
A figura a seguir, mostra uma curva de demanda individual (D) formada através da 
relação entre os preços (P) e as quantidades a serem consumidas (Q) por um 
consumidor.
 A área verde hachurada neste gráfico é que chamamos de excedente do consumidor. 
Aula 4
MICROECONOMIA
O excedente 
do consumidor mede, o benefício (ou ganho) que o consumidor tende a receber ao 
comprar uma mercadoria, para atender suas necessidades de consumo. 
Comportamento do Consumidor
Como um consumidor racional distribui os seus recursos entre os diferentes bens de 
forma a maximizar o seu nível de utilidade (ou satisfação) ? 
A utilidade total, derivada do consumo do bem, cresce à medida que o consumidor 
aumenta a quantidade a ser consumida ao longo do tempo. 
Para se efetuar uma analise de como o consumidor toma suas decisões na preparação da 
sua cesta de consumo, é preciso serem avaliadas 
as Preferências do Consumidor, 
a Utilidade do produto ( bens ou serviços ) e as Restrições Orçamentárias às quais a 
família está atrelada.
O Consumidor dita as regras sobre o tipo e a quantidade de produtos que a Empresa 
colocará no mercado.
É importante determinar como os produtos podem trazer beneficio ou satisfação pelo 
consumo das Famílias, assim como a utilidade total dos produtos demandados, através 
do conhecimento sobre os níveis maiores ou menores de satisfação 
– ponto de saturação – 
de cada produto ou grupo de produtos.
A Utilidade Total e Marginal do consumo, indicam o tal ponto de saturação para cada 
produto especifico. 
Aula 4
MICROECONOMIA
Quantidade Utilidade 
Total
Utilidade 
Marginal
0 0 -
1 70 70
2 120 50
3 165 45
4 190 25
5 210 20
6 225 15
7 235 10
8 240 5
9 242 2
10 243 1
Aula 4
MICROECONOMIA
O eixo vertical mostra as unidades de utilidade.
A teoria da utilidade marginal é calcada em 4 premissas:
1) O consumidor consegue utilidade ou satisfação, provenientes dos bens ou 
serviços que consome;
2) A cada unidade adicional de consumo, maior a utilidade total adicional;
3) A cada acréscimo de quantidade consumida, a utilidade marginal diminui;
4) O objetivo principal do consumidor é maximizar a utilidade total. 
A Lei da Utilidade Marginal ( Utilidade Adicional ) confirma que é grande a utilidade 
derivada pelo primeiro uso de um determinado produto e assim o consumidor está 
disposto a pagar um valor mais alto por tal produto.
No entanto, à medida em que sua utilidade diminui, o consumidor pagará menos, até 
chegar a um nível de saturação, quando já estará satisfeito e então estará disposto a 
pagar um valor ínfimo por aquele mesmo produto. 
Assim sendo, a Utilidade Marginal é sempre decrescente, daí a inclinação negativa da 
curva de demanda do consumidor 
Se a cada unidade adicional consumida acrescentar-se cada vez menos satisfação para o 
consumidor, espera-se que ele estará disposto a pagar um preço cada vez menor pelas 
unidades adicionais.
Curvas de Indiferença
São Curvas que representam um conjunto de Cestas de Consumo que geram o mesmo 
nível de satisfação do consumidor.
20
Cesta
Unidades 
Alimentos
Unidades
Vestuário
A 20 30
B 10 50
C 40 20
D 30 40
E 10 20
F 10 40
Cestas de Consumo Aleatórias
21
50
40
30
20
10
10 20 30 40
A
Alimento
( Unidades p/mês )
Vestuário ( Unidades p/mês )
B
C
D
E
F
U ₁
21
50
40
30
20
10
10 20 30 40
A
Alimento
( Unidades p/mês )
Vestuário ( Unidades p/mês )
B
C
D
E
F
U ₁
22
Mapas de Indiferença
Vestuário ( Unidades p/mês )
Alimento ( Unidades p/mês )
U ₁
U ₂
U ₃A B
C
Estas Curvas de Indiferença descrevem as preferências do 
consumidor. Qualquer cesta de consumo pertencente à curva U₃
( “ C “ ) é preferida pelo consumidor 
23
Taxa Marginal de Substituíção
Vestuário ( Unidades por mês )
Alimentos ( Unidades por mês )
16
14
12
10
- 6 
8
6
- 4
-2
4
A inclinação negativa contida na Curva de 
Indiferença é a medida da TMS na figura acima
24
Utilidade
É o Valor numérico que representa a satisfação que o 
consumidor obtém de uma cesta de consumo. 
Vestuário
( Unidades p/mês )
Alimento ( Unidades p/mês )
U₁=37.500
U₂=50.000
U₃=100.000150
75
50
50 150
A
B
C
Níveis 
de 
Utilidade
A função de Utilidade pode ser representada por um conjunto 
de Curvas de Indiferença, cada uma com um indicador 
numérico. A figura acima mostra 3 curvas de indiferença com 3 
níveis diferentes de utilidade.
100
A Função da Utilidade 
É a relação matemática que associa níveis de utilidade a cestas de consumo individuais.
Supondo uma Função Utilidade : μ( A,V ) = A + 2V 
onde : A = 8 A = 6
 V = 3 V = 4
μ( A,V ) = 8 + 2*3 = 14 ou 
μ( A,V ) = 6 + 2*4 = 14
 
Ocorre indiferença do consumidor por qualquer das duas cestas de consumo.
Mas, se : A = 4 
 V = 4 
 μ( A,V ) = 4 + 2*4 = 12
Qualquer das cestas anteriores será aceita em detrimento desta última. 
Restrições Orçamentárias 
Determinam as combinações de bens que o consumidor pode comprar com a sua renda 
limitada.
Ele só poderá comprar menos do que a renda auferida, porque se comprar mais, 
extrapola a própria renda.
28
100
Z50
0 200?
Y por mês
X por mês 
Restrições Orçamentárias dos Consumidores
Renda Mensal = 1.000 ( $ 10 produto Y - $ 5 produto X ); 
em qualquer ponto da curva o consumidor gastará $ 1.000;
29
Por Exemplo :
I = Renda Mensal Fixa
A = Alimento
V = Vestuário
Pa = Preço do Alimento
Pv = Preço do Vestuário
PaA = Preço do Alimento x Quantidade

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