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Mesopotâmia - História do Direito

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MESOPOTÂMIA
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JUNDIAÍ-SP 
 2015
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Epígrafe
No Egito, as bibliotecas eram chamadas “Tesouro dos remédios da alma”. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.
Jacques Bossuet
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Introdução
No início do século XX, importantes expedições arqueológicas de cientistas americanos, ingleses e alemães se deslocaram para os vales circundados pelos rios Tigre e Eufrates para prosseguir com o trabalho dos pesquisadores que, em meados de 1819, haviam desenterrado os primeiros restos da civilização mais antiga do Oriente Próximo: os sumérios. Esse povo, que por volta do ano 3500 a.C. havia se estabelecido nas terras da Mesopotâmia (em grego mesopotâmia significa "terra entre dois rios"), erigiu uma das civilizações mais esplendorosas do mundo antigo.
Nas escavações realizadas nas tumbas do vale, os objetos encontrados, tanto os de uso diário quanto os suntuosos, além das ruínas arquitetônicas, permitiram também fazer um traçado da história e dos costumes de outros povos importantes que posteriormente ocuparam a região: babilônios, assírios e persas, entre outros. A cidade mais antiga até hoje desenterrada pelas expedições arqueológicas é Uruk, mencionada na Bíblia como Erech, circundada por uma extensa muralha e com um templo pré-histórico.
Não menos importantes foram as escavações em Ur, na Caldéia, e na Babilônia, com sua Porta dos Deuses e os Jardins Suspensos, sem esquecer Assur, berço da cultura assíria; Nínive, com a Biblioteca de Assurbanipal; Lagash, onde aparece a primeira estela de narrações épicas; a esplêndida Dur-Sarrukin, de Sargão; e Nimrud, sede do palácio de Salmanasar. O passar dos séculos não conseguiu apagar totalmente os estilos das primeiras cidades sumérias, mas, ao contrário, garantiu e estilizou, às vezes aprimorando, as formas originais.
Talvez o período em que a evolução da arte na Mesopotâmia se revele melhor seja o compreendido entre os séculos VIII e VI a.C., sob os reinados de Ciro, o Grande, e Dario. Os limites do império persa se estendiam muito além da região mesopotâmica, mas na totalidade das manifestações aquemênidas é possível encontrar referências muito concretas à ourivesaria suméria, ao baixo-relevo babilônico e à estatuária assíria com certos detalhes egípcios, hebreus ou jônicos, como nas cidades de Persépolis, Pasárgada e Susa.
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SUMÁRIO
1	MESOPOTÂMIA E SUA HISTÓRIA	7
1.1	Leis da frontalidade	7
2	CÓDIGOS MESOPOTÂMICOS	8
2.1	Urukagina de Lagash (2350 a.C)	8
2.2	Código: Ur-Nammu (2100 a.C)	8
2.3	Código de Eshnunna (1930 a.C.)	8
2.4	CÓDIGO DE HAMURABI	9
2.4.1	Objetivos e leis do código	10
2.4.2	Sociedade Babilônica	10
2.4.3	Hamurabi	10
2.4.4	Divisão do Código de Hamurabi	11
2.4.5	Lei de talião	11
3	DIREITO	12
4	ARTES	12
4.1	Escultura e pintura	13
5	LITERATURA	13
6	A VIDA COTIDIANA	13
7	ECONOMIA E SOCIEDADE	14
7.1	A agricultura	15
7.2	A criação de animais	15
7.3	O comércio	15
7.4	As ciências e a astronomia	15
7.5	A matemática	16
7.6	A medicina	16
7.7	Letra	16
7.8	A escrita	16
7.9	A música e a dança	17
8	POVOS	17
8.1	Sumérios	17
8.2	Caldeus	17
8.3	Babilônicos	18
8.4	Acádios	18
8.5	Assírios	18
8.6	Amoritas	19
9	RELIGIÃO	19
10	POLÍTICA	20
11	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	22
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1	MESOPOTÂMIA E SUA HISTÓRIA
A Mesopotâmia é considerada uma base da civilização pela forma da sua desenvoltura ao longo do processo de crescimento urbano. As primeiras cidades foram um resultado culminante de uma sedentarização da população de uma revolução agrícola, que se originou durante a Revolução Neolitica. Os homens deixavam de ser um coletor que dependia da caça e de recursos naturais oferecidos.
A partir do III milênio algumas cidades se sub-desenvolveram tornando-se suas atividades mais intensas, essas cidades eram Ur, Uruk, Nipur, Kish, Lagash e Eridu e a região do Elam. Os templos passaram a gerir a economia e muitos Zigurates foram construídos.
A mesopotâmia é organizadas como cidade-estado de forma separadamente entre líderes e religiões, além das diversidades étnica e religiosa contendo língua comum vinculada por seus próprios habitantes.
A Mesopotâmia significa em grego “terra entre dois rios” é a denominação de um planalto de origem vulcânica, se localiza entre os rios Eufrates e Tigre no Oriente Médio, ela é conhecida como um berço da civilização humana. Os rios desembocam no Golfo Pérsico e toda a região é rodeada por desertos.
Atualmente está região constitui no território do Iraque, há aproximadamente 4000 a.C tribos da Ásia Central e das montanhas da Eurásia chegaram ao local devido as suas áreas férteis próximas aos rios, além das diversas vantagens como: A de terem água próxima proporcionando subsídios para pesca, alimentação e transporte.
Inserida na área do Crescente Fértil, exatamente por ter o formato de uma Lua crescente e de ter um solo fértil, uma região excelente para a agricultura, exatamente num local onde a maior parte das terras vizinhas era muito árida para qualquer cultivo.
A Mesopotâmia tem duas regiões geográficas distintas: Ao norte a Alta Mesopotâmia ou Assíria, uma região bastante montanhosa, desértica, desolada, com escassas de pastagens, e ao sul a Baixa Mesopotâmia ou Caldeia, muito fértil em função do regime dos rios, que nascem nas montanhas da Armênia e desaguam separadamente no Golfo Pérsico.
Quando a região desenvolveu uma cultura comum e apresentou momentos variáveis de unificação territorial, desde o surgimento das primeiras cidades, como Ur e Uruk até o fim da demolição Persa Aquemênida.
Leis da frontalidade
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Como era preciso colocar figuras tridimensionais, em uma superfície bidimensional, a imagem sofria um rígido processo de distorção: onde a cabeça, pernas e pés eram representados de perfil e o busto de frente.
2	CÓDIGOS MESOPOTÂMICOS
Urukagina de Lagash (2350 a.C)
O "Código de Urukagina de Lagash" buscava instantaneamente pela liberdade e igualdade. Limitava o poder dos sacerdotes e grandes proprietários de terras.
Dispunha sobre usura, roubos, mortes, dentre outros. Urukagina de Lagash reinou de 2.360 a.C até 2.380 a.C foi governante da cidade-estado de Lagash, na Mesopotâmia, e o primeiro rei reconhecido como desenvolvedor de igualdade jurídica entre os cidadãos.
Código: Ur-Nammu (2100 a.C)
O Código de Ur-Nammu (cerca de 2040 a.C.), surgido na Suméria, descreve costumes antigos transformados em leis e a enfatização de penas pecuniárias para delitos diversos ao invés de penas talianas. Considerado um dos mais antigos de que se tem notícias, no que diz respeito à lei, foi encontrado nas ruinas de templos da época do rei Ur-Nammu,na região da Mesopotâmia (onde fica o Iraque atualmente).
Ur-Nammu foi o fundador da terceira dinastia de Ur 2112-2095 a.C. "pai de Amurru".Por volta de 2100 a.C., expulsou os gútios e reunificou a região da Mesopotâmia que estava sob o controle dos acadianos. Foi um rei enérgico, que construiu os famosos zigurates e promoveu a compilação das leis do direito sumério.
Código de Eshnunna (1930 a.C.)
As "Leis de Eshnunna" são duas tábuas encontradas no Iraque. Foram escritas durante o reinado de Dadusha. Consistem em 60 artigos, escritos em língua acádica (a mesma do"Código de Hamurabi"). A maior parte das penas é pecuniária, isto é, evita-se a pena de morte na maioria dos casos. Apenas em 5 artigos a pena capital aparece, sendo aplicada para crimes de natureza sexual, para assaltos e também roubos.
Algumas leis:
5. Se um barqueiro é negligente e deixa afundar o barco, ele responderá por tudo
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aquilo que deixou afundar.
22. Se um cidadão que não tem o menor crédito sobre outro conserva, no entanto, como penhor, o escravo desse cidadão, o proprietário do escravo prestará juramento diante de deus: "Tu nãotens o menor crédito sobre mim"; então o dinheiro correspondente ao valor do escravo deverá ser pago por aquele que com ele está.
27. Se um homem toma por mulher a filha de um cidadão sem pedir consentimento dos pais da moça, e não concluiu um contrato de comunhão e casamento com eles, a mulher não será sua esposa legítima, mesmo que ela habite um ano na sua casa.
36. Se um cidadão dá os seus bens em depósito a um estalajadeiro, e se a parede da casa não está furada, o batente da porta não está partido, a janela não está arrancada, e se os bens que ele deu em depósito se perdem, o estalajadeiro deve indenizá-lo.
. Se um cão for considerado perigoso, e se as autoridades da porta preveniram o proprietário do animal, mas o cachorro morder um cidadão causando a morte deste, o proprietário do cão deve pagar dois terços de uma mina de prata. Era um corpo legal da cidade mesopotâmia de Eshnunna, e trazia aproximadamente 60 artigos, sendo uma mistura entre direito penal e civil, que futuramente seria a base do Código de Hamurabi.
CÓDIGO DE HAMURABI
O código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas na Mesopotâmia, por volta do século XVIII a.C, pelo rei de Hamurabi da primeira dinastia babilônica. O código é baseado na lei de talião “olho por olho, dente por dente”.
Ele é pequeno, tendo em seu original 3600 linhas, sendo essas linhas ordenadas em 282 artigos, sendo que alguns deles não há conhecimento completo de sua redação.
O original Código foi escrito/gravado em um bloco e parte desses artigos foram apagados quando o bloco foi levado para Susa, confiscando depois de uma guerra com isso alguns artigos ficaram com sua compreensão comprometida, alguns dos artigos apagados são conhecidos pela existência de copias o bloco original em que foi escrito o código de Hamurabi encontra-se atualmente no Museu do Louvre, em Paris.
Na verdade como o código de Hamurabi é a única legislação daquele povo, ele não deveria receber tal nomenclatura, tendo em vista que não se apresenta da maneira de um código, noção que foi concebida após o código civil Napoleônico, vale lembrar que este código é uma legislação que está composta por vários fragmentos sendo alguns civis, outros penais, alguns referentes ao Direito do trabalho.
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2.4.1	Objetivos e leis do código
As 281 leis foram talhadas numa rocha de diorito de cor escura escrita em caracteres cuneiformes às leis dispõem sobre regras e punição para eventos da vida cotidiana tinha como objetivo principal unificar o reino através de um código de leis comuns para isso Hamurabi mandou espalhar cópias deste código em varias regiões do reino
As leis apresentaram punições para o não cumprimento das regras estabelecidas em varias áreas como, por exemplo: relações familiares, comercio, construção civil, agricultura, pecuária, etc.
As punições ocorriam de acordo com a posição que a pessoa criminosa ocupava na hierarquia social.
Algumas leis do código de Hamurabi:
- Se alguém enganar a outra difamando esta pessoa e esta pessoa não puder provar então aquele que engano devera ser condenado á morte;
-Se uma pessoa arrombar uma casa devera ser condenado á morte na parte da frente do local do arrombamento e ser enterrado;
-Se uma pessoa roubar filho menor da outra o ladrão devera ser condenado á morte; -Se um homem tomar uma mulher como esposa, mas não tiver relações com ela esta
mulher não será considerada esposa deste homem.
2.4.2	Sociedade Babilônica
Importante lembrar que a sociedade que produziu o Código de Hamurabi era uma sociedade estratificada, as disposições determinam qual comportamento é pertinente para cada classe.
A sociedade babilônica tinha por base a desigualdade, a primeira classe e mais numerosa era a dos awilu, os cidadãos, proprietários, camponeses, artesãos e comerciantes.
2.4.3	Hamurabi
Hamurabi é o responsável pela fundação do primeiro império babilônico conseguindo com isso unificar a região, para sua edificação foi decisiva ainda a invasão dos amoritas que derrubaram os acádios a força predominante na área.
Está parte do planeta está delimitada por dois rios importantíssimos que são: Tigre e o Eufrates, vindo dai o nome Mesopotâmia derivado do grego e que significa “terra entre rios” é
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por isso mesmo que encontramos no código determinados artigos que tratam sobre a irrigação e regulamentam a profissão de barqueiro.
2.4.4	Divisão do Código de Hamurabi
Como era de se imaginar o Código de Hamurabi não apresenta o mesmo formato das leis contemporâneas, a conformação que prevalece nos dias atuais surgiu apenas com o Código Civil Napoleônico.
As lacunas existentes no código são evidentes para os especialistas, exemplo disso é o fato somente as classes profissionais especiais terem as suas atuações regulamentadas.
Porque somente algumas classes eram contempladas?
Mesmo na Antiguidade já havia uma diversidade considerável de profissões, de qualquer modo estudiosos como E. Bergmann procuraram estruturar de forma racional a estrutura do código:
Leis punitivas de prováveis delitos praticados durante um processo judicial II. Leis regulatórias do Direito patrimonial
III.Leis regulatórias do Direito de família e heranças
IV.	Leis destinadas a punir lesões corporais
Leis que regulam os direitos e obrigações de classes especiais como: Médicos, Veterinários, Barbeiros, Pedreiros E Barqueiros
VI.	Leis regulatórias de preços e salário
Leis adicionais regulatórias da posse de escravos.
2.4.5	Lei de talião
A lei (ou até mesmo pena) de talião é o ponto principal e fundamental para o código de Hamurabi.
A despeito do que muitos pensam talião não é um nome próprio. O termo vem do latim talionis, que significa “como tal”, “idêntico”, temos também a pena frequentemente simbolizada pela expressão.
“Olho por olho, dente por dente”.
Ela se faz presentes na maior parte dos 282 artigos do código, muitos delito acabam tendo com sanção punitiva o talião ou ás vezes a pena de morte, esta era uma condenação bastante usual pelo menos na legislação.
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Com uma melhor analise do código, fica claro que o objetivo ao menos aparentemente dessa legislação era trazer a justiça mesmo que a maioria dos seus 282 artigos sejam taliônicos e não corresponda ás ideias mais modernas de justiça científica.
3	DIREITO
O código de Hamurabi, há pouco tempo atrás era o primeiro código de leis que se tinha noticia, é uma compilação de leis sumerianas mescladas com tradições mesquitas. Ele apresenta uma diversidade de procedimentos jurídicos e determinação de penas pra uma vasta gama de crimes. Contem 282 leis, abrangendo todos os aspectos da vida babilônica, passando pelo comercio, propriedade, herança, direitos da mulher, família, adultério, falsas acusações e escravidão. Suas principais características são:
Pena ou Lei de Talião, ou seja, olho por olho, dente por dente, o castigo do criminoso deveria ser exatamente proporcional ao crime por ele cometido;
Desigualdade perante a lei, as punições variavam de acordo com a posição da vítima, ou do infrator;
Divisão da sociedade em classes, como homem livres, escravos e um grupo intermediário pouco conhecido – os mushkhinum;
Igualdade de filiação da distribuição da herança.
O código de Hamurabi reflete a preocupação em disciplinar a vida econômica (controle dos preços, organização dos artesãos, etc.) e garantir o regime de propriedade de terra. Os textos jurídicos mesopotâmicos invocavam as leis e presidiam os julgamentos.
Anterior de código de Hamurabi tem-se o código de Ur-Nammu, descoberto em 1952 pelo assiriólogo e professor Samuel Noah Kromer.
4	ARTES
A Arquitetura a mais desenvolvida das Artes, porém não era notável quanto à egípcia. Caracterizou-se pelo exibicionismo e pelo luxo. Construíram templos e palácios, que eram considerados cópias dos existentes nos céus, de tijolos,por ser escassa a pedra na região.
O Zigurate, torre piramidal, de base retangular, composto de vários pisos superpostos, formadas por sucessivos andares.
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Construção característica das cidades-estados, nas construções empregavam argilas, ladrilhos e tijolos, só os sacerdotes tinham acesso à torre que podia ser um santuário, como um local de observações astronômicas.
As muralhas construídas por Nabucodonosor eram tão largas, que sobre elas eram realizadas corridas de carros, mais famosas foram as portas, cada uma dedicada a uma divindade e ornamentadas com grandes figuras no relevo.
Escultura e pintura
Tanto a escultura quanto a pintura eram fundamentalmente decorativas, a escultura era pobre, baixo relevo, destacava-se a estatuaria assíria, gigantesca e original. Os relevos do palácio de Assurbanipal são obras de artistas excepcionais. A pintura mural existia em função da arquitetura.
Um dos raros testemunhos da pintura mesopotâmica foi encontrado no Palácio de Mari, descoberto entre 1933 e 1955, embora as tintas fossem extremamente vulneráveis ao tempo, nos poucos fragmentos percebe-se o seu brilho e vivacidade. Seus artistas possuíam uma técnica superior à que lhes era permitido demonstrar.
5	LITERATURA
Da literatura mesopotâmica sobraram diversos textos e fragmentos, muitos ainda em vias de decifração e tradução. A maioria dos textos é sua origem estatal, especialmente no caso da religião e dos negócios. Existem crônicas sobre os feitos dos governantes e dos deuses, hinos, fabulas versos, além de anotações de comerciantes. Tudo isso se encontra registrado em tabuas de argila, em escrita cuneiforme, assim denominada porque seus caracteres têm forma de cunha. Destacam-se o Mito da Criação e a Epopeia de Gilgamesh que seria a aventura de amor e coragem desse herói deus, cujo objetivo era obter a imortalidade.
6	A VIDA COTIDIANA
Na habitação era muito simples, de tijolos crus e revestidos de barro, o telhado era plano, com troncos de palmeiras e argila compridas, esse tipo de telhado tinha a desvantagem de deixar passar a água nas chuvas mais fortes, mas em tempos normais era usado como
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terraço. As casas não tinham janelas, e a noite era iluminada por lampiões de óleo de gergelim. Os insetos eram abundantes nas moradias.
A alimentação era muito simples também: pão de cevada, um punhado de tâmaras e um pouco de cerveja. Ás vezes comiam legumes, lentilha, feijão e pepino, ou algum peixe pescado nos rios e canais, a carne era um alimento muito raro.
Os ricos se alimentavam melhor e moravam em casas mais confortáveis que os pobres, quando as epidemias se abatiam sobre as cidades, a mortalidade era a mesma em todas as camadas sociais.
7	ECONOMIA E SOCIEDADE
Em linhas gerais, pode-se dizer que a produção predominante na Mesopotâmia baseou-se na propriedade coletiva das terras administrada pelos templos e palácios. Os indivíduos só usufruíam da terra enquanto membros dessas comunidades. Acreditava-se que todos os meios de produção estavam sob o controle do déspota, personificação do Estado e dos templos. O templo era o centro que recebia toda a produção, além de proprietário de boa parte das terras é o que se denomina cidade-templo.
Estudos recentes mostram que, além do setor da economia dos templos e do palácio, havia um setor privado que participava, também, da economia cidade-estado.
Administradas por uma corporação de sacerdotes as terras que teoricamente eram dos deuses, entregues aos camponeses. Cada família recebia um lote de terra e devia entregar ao templo uma parte da colheita como pagamento pelo uso útil da terra. Já as propriedades particulares eram cultivadas por assalariados ou arrendatários.
Entre os sumérios havia a escravidão, porém o número de escravos era relativamente pequeno.
Em contraste com as cheias regulares e benéficas do Nilo, o fluxo das aguas dos rios Tigre e Eufrates, ao subir a Leste pelos Montes Tauro, é irregular e imprevisível, produzindo condições de seca em um ano e inundações violentas e destrutivas em outro. Para manter algum tipo de controle, fazia-se necessário a construção de açudes e canais, além da complexa organização, as organizações dessas estruturas também eram dirigidas pelo o Estado. O controle dos rios exigia numerosíssima mão-de-obra, que o governo recrutava, organizava e controlava. As principais atividades econômicas da Mesopotâmia eram:
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A agricultura
Era à base da economia. A economia da Baixa Mesopotâmia baseava-se na agricultura de irrigação. Cultivava trigo, cevada, linha, gergelim (sésamo, de onde extraiam o azeite para alimentação e iluminação), arvores frutíferas, raízes e legumes.
Os instrumentos de trabalho eram rudimentares, em geral de pedra, madeira, e barro. O bronze foi introduzido na segunda metade do III milênio a.C., porém, a verdadeira revolução ocorreu com a sua utilização, isto já no final do II milênio antes da Era Cristã.
Usavam o arado semeador, a grade e carros de roda.
A criação de animais
A criação de animais como carneiros, burros, bois, gansos e patos eram bastante praticadas.
O comércio
Os comerciantes eram funcionários a serviço dos templos e dos palácios. Também podiam fazer negócios por conta própria. A pobreza de matérias primas favoreceu os empreendimentos mercantis, havia caravanas de mercadores que iam vender seus produtos e buscar Marfim da Índia, a madeira no Líbano, o cobre no Chipre e o estanho no Cáucaso.
Exportavam tecidos de linho, lã e tapetes, além de pedras preciosas e perfumes, as transações comerciais eram feitas na base da troca, feita por metais ou cevada.
A existência de um comércio muito intenso acabou dando origem a uma organização econômica sólida, que se realizava operações como empréstimos a juros, corretagem e sociedades em negócios, usavam recibos, escrituras, e cartas de crédito.
O comercio foi muito importante na sociedade mesopotâmica, e o fortalecimento do grupo mercantil provocou mudanças significativas, e influenciaram na desagregação da forma de produção templário-palaciana dominante na Mesopotâmia.
As ciências e a astronomia
Entre os babilônicos, foi a principal ciência. Os sacerdotes tinham bastante conhecimento no campo da astronomia, as torres dos templos serviam de observatórios
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astronômicos, conheciam as diferenças entre os planetas e as estrelas, e sabiam prever eclipses lunares e solares.
Dividiram o ano em meses, meses em semanas, semanas em sete dias, dias em doze horas, horas em sessenta minutos e os minutos em sessenta segundos. Os elementos da astronomia elaborada pelos mesopotâmicos serviam de base à astronomia dos gregos, dos árabes e deu origem a astronomia dos europeus.
A matemática
Os caldeus alcançaram um grande avanço. Os mesopotâmicos usavam um sistema sexagesimal (baseado no número 60). Eles conheciam os resultados da divisão, multiplicação, raízes quadradas e cubica e equações do segundo grau. Dividiram o círculo em 360 graus, inventaram medidas de comprimento, superfície e capacidade de peso.
A medicina
Os progressos da medicina foram grandes (catalogação das plantas medicinais), a medicina era ligada a adivinhação e não era confundida com a simples magia. Os médicos mesopotâmicos não acreditavam em origens sobrenaturais, já que utilizavam medicamentos à base de plantas e faziam tratamentos cirúrgicos. Geralmente o médico trabalhava com um exorcista, para expulsar os demônios, e recorriam aos adivinhos para diagnosticar os males.
Letra
A linguagem escrita é resultado da necessidade humana de garantir a comunicação e o desenvolvimento da técnica.
A escrita
A escrita cuneiforme é uma grande realização sumeriana, usada pelos sírios, hebreus e persas, surgiu através das necessidades de contabilização dos templos. Era uma escrita ideográfica, os sumérios, babilônicos e assírios falavamacadiano, mais tarde os sacerdotes e os escribas começaram a utilizar uma escrita convencional.
As convenções eram conhecidas por eles, os encarregados da linguagem culta, procuravam representar sons na fala humana, a cada sinal representava um som. Surgia assim
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a escrita fonética, que no II milênio a.C., já era utilizado nos registros de contabilidade, rituais mágicos e textos religiosos. Quem decifrou a escrita cuneiforme foi Henry C. Rawlinson.
A música e a dança
A música estava ligada a religião, quando os fiéis ficavam reunidos cantavam hinos em louvor aos deuses. O canto tinha ligações com a magia, alguns contra e outros a favor de um nascimento feliz, de amor, de ódio, de guerra, de caça, de evocação dos mortos, entre os viajantes e em estado de transe. A dança é um gesto, um ato reforçado que se apoia em magia sobre leis de semelhança, ela é mimica, aplica-se a todas as coisas, haviam danças para fazer chover, para a guerra, de caça, de amor, etc.
8	POVOS
A Mesopotâmia foi uma região de onde passavam os povos nômades, em que a terra fértil fez que alguns povos se estabelecessem.
Vários povos ocupavam a mesopotâmia, que foram os sumérios, os acádios, ou amoritas ou no caso antigo os babilônios.
Sumérios
Os povos sumérios forma consideradas uma das mais antigas civilizações humanas. O planalto irá fundiram varias cidades – estado.
Em caso de cada cidade estado sumeriana, tinham seu centro politico, e religioso, nas cidades estado existe um líder que era chamado de Palesi {sumo-sacerdote}.
O povos sumérios foram considerados o inventores da escrita, que no inicio da escrita era utilizada apenas para contagem de estoque, com o passar do tempo tornou-se utilizada em registro, e texto religiosos, e literários, e algumas normas jurídicas.
Os sumérios é reconhecido pelo seu desenvolvimento da escrita cuneiforme, assim era reconhecido pois o registro era feito em placas de argila.
Caldeus
Caldeus povo de origem semita que se estabeleceu na baixa mesopotâmia, no inicio do I milênio a.C. Os Caldeus foram o povo responsável pela a derrota dos Assírios.
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O Império dos Caldeus durou apenas 13 anos, pois foi incorporada ao império Aquemênida.
com a derrota dos assírios, a babilônia volta se a capital da Mesopotâmia , agora seus domínios dos caldeus, ou conhecido como II império babilônico ou neo babilônico.
Babilônicos
Foi na babilônia que foi criada os primeiros códigos de lei para ser executada na sociedade, como a lei de talião; lei código de Hamurabi que previam castigos severos com os criminosos de acordo com o seu delito.
O novo Imperador Nabucodonosor 2 que formava o II império babilônico, ele ordenou que fossem construídos dois templos, que iria ser de grande referencia arquitetônica, os jardins suspensos e a torre de babel.
Acádios
Povo acádio dominavam a suméria logo no inicio do ano de 2550 a.C e conquistaram todas as cidades sumérias, liderado pelo rei Sargao 1, e continuava a se expandir ao norte e assim dominaram a mesopotâmia.
Com a rápida vitória e com o fácil domínio dos sumérios pode-se explicar por apenas duas razoes, o seu exercito era mais ágil e também utilizava arco e flecha, instrumentos mais rápido e eficiente, contudo esses acontecimentos, volta a ocorrer novas ondas de invasões estrangeiras na região, assim desestruturando o império acadiano e possibilitando a retomada da hegemonia politica dos sumérios.
Assírios
Assírios de uma origem semita, que viviam as margem do Rio Tigre, a partir do II milênio a.C começaram a se organizar como sociedade altamente militar e expansionista. Assim realizaram varias conquistas e assim expandiram seu domínio para além da própria mesopotâmia.
Seu exercito era um dos mais notáveis da antiguidade, pelas suas conquistas de diversos territórios.
Povos assírios eram politeístas, aquele que acreditavam em vários deuses, e também tinham uma forte ligação religiosa com a natureza.
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Amoritas
Os Amoritas foram um povo semita, proveniente do deserto sírio-árabe e que por volta do ano 2000 a.C. invadiaram as cidades-estado na Mesopotâmia, colocando um fim na antiga civilização suméria e arcadiana. Apesar de terem subjugado os sumérios e os arcadianos, os amoritas acabam por absorver as suas culturas e a sua escrita, mantendo contudo o seu idioma de origem semita.
Após a sua chegada à Mesopotâmia, os amoritas fundaram a cidade da Babilónia que, graças à sua excelente localização nas margens do Eufrates viria a ser o principal entreposto comercial de toda a região e viria a dar nome ao império dos Amoritas: o Império Babilónico. O chamado Império Babilónico foi criado por volta de 1894 a.C., pouco depois da chegada dos Amoreus, por Amoreu Sumuabum.
Contudo, é Hamurabi quem verdadeiramente funda o império (que viria a ser chamado de Primeiro Império Babilónico) ao conseguir unificar o território após resolução de vários disputas remanescentes com os sumérios e os arcadianos. Com a morte de Hamurabi, e devido a uma série de revoltas populares nas cidades-estado dominadas pelo império e devido várias conspirações contra a sucessão imperial, o Império Babilónico entra em declínio e é invadido pelos cassitas, um povo indo-europeu oriundo de um território a leste do rio Tigre.
Em 1155 a.C., quase 4 séculos após a sua chegada à Babilónia, os amoritas são vencidos e eliminados pelos elamitas.
9	RELIGIÃO
No campo da religiosidade, a Mesopotâmia poder ser vista como um “grande caldeirão” de crenças e divindades. Muitos desses deuses possuíam forma humana (masculina ou feminina) e geralmente tinham suas características vinculadas a elementos da natureza ou corpos celestes. Em diversas culturas poderíamos encontrar a presença de divindades comumente adoradas como Shamash (deus do Sol e da justiça), Anu (senhor dos céus), Sin (deusa da Lua) e Ishtar (deusa da guerra e do amor).
O pensamento religioso dos povos mesopotâmicos tinha traço dualista, admitindo a existência de deuses inclinados para o bem e para o mal. Dessa maneira, a magia, a adivinhação e a astrologia eram utilizadas como meios de interação e conhecimento dos desígnios desse complexo conjunto de divindades. A prática religiosa era estabelecida nos
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ambientes públicos e privados, sendo os zigurates os principais centros de adoração da população.
Diversas culturas mesopotâmicas acreditavam na vida após a morte e, por isso, desenvolviam uma série de rituais funerários. Geralmente os mortos eram enterrados com alguns de seus objetos pessoais e a tumba que abrigava o corpo poderia indicar a condição financeira do falecido. De acordo com algumas narrativas míticas, os mortos passavam o além-vida em um mundo subterrâneo onde se alimentavam de pó para o resto de seus dias.
Influenciada pelos seus valores religiosos, a literatura mesopotâmica era repleta de mitos que explicavam a origem dos deuses e do mundo. A obra “O mito da criação” relata a origem do mundo graças aos feitos de Marduk, uma das principais divindades dos babilônios.
Na “Epopéia de Gilgamesh” temos as desventuras do gigante que, em tempos remotos, teria controlado a cidade de Uruk. Segundo alguns estudiosos, algumas lendas contidas nesse livro são próximas às narrativas do Antigo Testamento.
10	POLÍTICA
Inicialmente, a Mesopotâmia por uma série de tribos que viviam em disputa pelas terras cultivadas, tornando a região entre o Tigre e o Eufrates um palco de lutas constantes.
Devido à dedicação dos povos das planícies à agricultura e aos constantes assaltos por parte dos povos pastores das montanhas, os agricultores começaram a erigir fortificações que deram origem aos primeiros centros urbanos da Mesopotâmia. Essa revolução urbana foi marcada pela necessidade de proteção, bem como pela especialização das diversas profissões e pelo aperfeiçoamento tecnológico, que poderia satisfazeras necessidades dos habitantes da região. Com o passar do tempo e graças ao contato constante com outras civilizações, as cidades mesopotâmicas começaram a se constituir em importantes centros de defesa e de comércio.
Os primeiros habitantes da Mesopotâmia eram semitas nômades do deserto da Arábia; tinham começado a drenar os pântanos e a cultivar o solo pela irrigação quando foram subjugados pelos sumérios, vindos do leste.
Os vales do Tigre e do Eufrates ofereciam, como o vale do Nilo, um rico solo de aluvião. Por volta de 3500 a.C. já se mencionam sistemas de irrigação e, com eles, a horticultura intensiva. Na Mesopotâmia, o problema da drenagem dos canais pode ser visto através dos documentos históricos de um primitivo Estado conquistador: Assur (Assíria).
Se uma cidade necessitava de um novo canal, o rei capturava seus próprios súditos, a
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fim de obrigá-los a trabalhar na obra. Quando a tarefa era concluída, aquelas pessoas permaneciam na cidade para, com seu trabalho, incrementar as rendas do rei. Esse controle do soberano sobre a construção comunal do canal fortalecia sua posição de domínio. Assim, seu poder transformou-se rapidamente em despotismo oficial, na medida em que os projetos globais, em larga escala, substituíram os empreendimentos isolados.
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11	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://estudandoarteecristianismo.blogspot.com.br/2011/05/mesopotamia-introducao.html - 04/04/2015 (10:49min)
http://www.infoescola.com/historia/codigo-de-hamurabi/ - 03/04/2015 (00:10min) http://www.suapesquisa.com/mesopotamia/codigo_hamurabi.htm - 03/04/2015 (00:46min) http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesopotâmia - - 03/04/2015 (01:13min) http://www.academia.edu/3796128/Os_Codigos_da_Mesopotamia - - 03/04/2015 (01:34min) http://www.infoescola.com/historia/baixa-mesopotamia/ - 03/04/2015 (02:30min) http://www.sohistoria.com.br/ef2/mesopotamia/p5.php - 03/04/2015 (02:47min) http://www.bussolaescolar.com.br/historia_geral/mesopotamia.htm - - 04/04/2015 (11:34min)
http://www.brasilescola.com/historiag/mesopotamia-religiao-literatura.htm - 04/04/2015 (16:01min)
http://www.coladaweb.com/historia/mesopotamia/politica-da-mesopotamia - 04/04/2015 (16:41min)
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CONCLUSÃO
Após o desenvolvimento deste trabalho, concluímos que a Mesopotâmia foi de extrema importância no meio jurídico e social. Há pouco tempo atrás o código de Hamurabi era o primeiro código de leis que se tinha noticia, ele apresenta uma grande diversidade de procedimentos jurídicos e determinação para gama de crimes, passando pelas áreas do comércio, herança, família, adultério entre outros.
Havia outros códigos como o Urukagina de Lagash que buscava pela liberdade e igualdade com a finalidade de limitar o poder dos sacerdotes e dos grandes proprietários de terras. O código de Ur-Nammu descreve os costumes antigos que foram transformados em lei, e por ultimo o código de Eshnunna que consiste em 60 artigos escritos em língua acádica, com a maioria das suas penas pecuniárias, isto é, evitava as penas de morte nas maiorias dos casos.
As principais atividades econômicas na Mesopotâmia é a agricultura, criação de animais e o comércio. É administrado pelos templos e palácios, o templo tinha como função de receber toda a produção. Os principais povos da Mesopotâmia eram os sumérios, caldeus, babilônios, acádios, assírios e amoritas.
Suas religiões eram diversificadas entre a crença em corpos celestiais com forma humana e também aos seres da natureza. Na sua política havia as tribos que viviam em disputa pelas terras cultivadas tornando a região entre os rios Tigre e Eufrates um palco de lutas constantes. Devido à dedicação dos povos das planícies à agricultura e aos constantes assaltos por parte dos povos pastores das montanhas, logo em seguida os agricultores começaram a erigir fortificações que deram origem aos primeiros centros urbanos da Mesopotâmia.

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