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PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE - O Papel do Governo

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UNIVERSIDADE PAULISTA
 UNIP
 CURSO DE DIREITO
 Preservação do Meio ambiente
 O Papel do Governo
Elaine RA: B87AGJ-7
Isabel RA: B870FE-1
Rosangela RA: B88262-0
São Paulo
2013
INTRODUÇÃO
 O presente trabalho tem como finalidade abordar a degradação ambiental, maneiras de controle, órgãos responsáveis, regulação público, e o papel do governo na preservação do meio ambiente.
Toda vez que a atividade econômica gera um subproduto que prejudica o bem estar ou a capacidade produtiva de outra (s) pessoa(s) sem o devido equilíbrio, dizemos que gera externalidade, que pode ser positiva ou negativa. No caso da degradação ambiental, esse subproduto é negativo.
Essa degeneração do meio ambiente pode se apresentar de várias formas: poluição do ar, da água, do solo, sonora, visual, entre outras.
A teoria econômica entende que essa degeneração ocorre porque o meio ambiente fornece recursos que são de propriedade comum, que são compartilhados por todos. Nesse contexto, essa degradação ocorre em virtude da superexploração ou do excesso de uso.
A externalidade pode ser negativa, quando gera custos para os demais agentes - a exemplo, de uma fábrica que polui o ar, afetando a comunidade próxima trazendo doenças respiratórias e a degradação da fauna e da flora. Pode ser positiva, quando os demais agentes, involuntariamente, se beneficiam, a exemplo dos investimentos governamentais em infraestrutura e equipamentos públicos e o próprio comercio em determinada localidade onde se vendem produtos mais baratos o que atrai centenas de consumidores, todos os comerciantes se beneficiam deste contexto
Neste mercado alguns agentes estariam dispostos a pagar para ver a quantidade de produção de poluição reduzida, quer dizer, a poluição teria um preço. Se a poluição de uma indústria infere custos aos moradores que vivem próximos a ela. Internalizar essa externalidade significa incluir os custos causados pela poluição para que se usufrua dos resultados de sua produção. Mas quem paga por isso? Caso a indústria tenha os direitos legais de poluir o rio, a própria comunidade pode estar disposta a pagar pela instalação de um filtro que diminua as emissões. O princípio usualmente adotado é o do “usuário pagador”, ou seja, quem polui, ou faz uso indireto da poluição, paga pelos custos externos causados a terceiros.
Sendo assim, é possível que externalidades sejam superadas e eliminadas sem a presença do estado, desde que os custos de transação sejam baixos. Entretanto, nem sempre isso ocorre, dando margem para o estado intervir em casos de externalidade.
Normalmente, cabe ao Estado criar ou estimular a instalação de atividades que constituam externalidades positivas (como a educação), e impedir ou inibir a geração de externalidades negativas. Isto pode ser feito através de instrumentos tais como taxação e sanções legais ou, inversamente, renúncia fiscal e concessão de subsídios conforme o caso. 
Quando ocorre essa externalidade negativa, a alocação dos recursos escassos deixa de ser socialmente eficiente, uma vez, que mudam as avaliações feitas por consumidores e produtores.
No intuito de se obter uma destinação eficiente desses recursos, os níveis de consumo e de produção devem ser alterados, e essa modificação pode ser feita pelos próprios indivíduos, voluntariamente, buscando seus interesses e pela responsabilização do Estado, através de mecanismos de correção.
REGULAÇAO PÚBLICA
O Governo deve estabelecer normas que necessitam ser obedecidas, tais como padrões, cotas e licenças. O Governo proscreve e impõe punições aqueles que os praticam. Para isso é necessário uma ampla estrutura para se fazer cumprir esta obrigação.
Para essa implantação, é necessário que se pondere custos e benefícios, para se fazer cumprir as normas e em que momento haverá a intervenção leal:
- antes de o crime ambiental acontecer;
Depois de ser cometido, mas sem ainda ter havido prejuízo;
- antes de o crime ambiental acontecer;
- depois de ele ser cometido, mas sem ainda ter havido prejuízo;
- depois de o crime ambiental acontecer e do prejuízo ter ocorrido. Para cada fase há formas apropriadas de sanções monetárias ou não.
A regulamentação por parte do Governo, como toda atividade, gera custos, que poderíamos listar três categorias
 - Custo gerado na manutenção das agências reguladoras;
 - Custo com indivíduos, empresas, governo e agências públicas no cumprimento das normas, que pode ser traduzido pelos gastos para cumprir as exigências da agência;
 - Custos indiretos, que são os benefícios perdidos pela utilização dos recursos disponíveis aos setores públicos e privado na atividade reguladora e fiscalizadora, ou seja, benefícios que todos poderiam usufruir se não arcassem com uma carga excessiva de regulamentação. São custos que diminuem a riqueza sem cooperar na saúde, segurança e na qualidade de vida.
PADRÕES, CONTROLES E PROIBIÇÕES
 São restrições impostas ao não cumprimento da legislação ambiental, que levaria a medidas legais e econômicas, por exemplo:
- controle de equipamentos, de processos e produtos;
- padrão do uso do solo e dos recursos naturais;
- padrão de emissão de poluentes para fontes específicas.
 O sistema de cotas não comercializáveis limita a extração de recursos naturais. 
É uma forma de reduzir o uso indiscriminado do solo, da água, da madeira e etc.
As licenças, que também não são comercializáveis, são determinações regulamentais que especificam a instalação e o funcionamento de atividades econômicas, exigindo, muitas vezes a apresentação por parte do agente de relatórios técnicos demonstrando que aquela atividade é exequível, bem como o relatório de impacto ambiental.
IMPOSTOS, TAXAS, TARIFAS E SUBSÍDIOS
 De acordo com a teoria econômica, a valor a ser cobrado do poluidor deve espelhar o custo social da externalidade negativa produzida. Ou seja, o valor a ser cobrado deve ser análogo ao dano ambiental marginal causado.
Os subsídios também operam como uma assistência financeira, que estimula os poluidores na redução dos níveis de poluição. Dentre esses subsídios destacamos os empréstimos com baixos juros para aquisição de equipamentos e/ou máquinas, visando diminuir a poluição causada.
CRIAÇÃO DE MERCADO
 Ela é feita através de instrumentos que permitem aos agentes econômicos envolvidos comprar e vender direitos ou cotas de poluição, licenças negociáveis para pesca, licenças comercializáveis para emissões de dióxido de enxofre, seguro ambiental obrigatório, mercado de resíduos industriais, mercado de carbono, entre outros.
.
PRESERVAÇAO DO MEIO AMBIENTE NO BRASIL
 Ela é definida através do Art 225 do Capítulo VI da Constituição Federal de 1988, onde o Ministério do Meio Ambiente desempenha o principal papel na preservação juntamente com alguns órgãos, Entidades e Agências e o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
O papel do governo é de suma importância na gestão ambiental quando exerce o papel legislador e fiscalizador.
Enquanto legislador cabe ao Estado restringir, fixar os limites entre o relacionamento das empresas e o meio ambiente, através de leis eficazes. As empresas demonstram preocupações com as possibilidades de serem punidas através de multas, mas em contra partida o Estado deveria oferecer benefícios às empresas que fizessem, além do que dispõe a lei ambiental. Uma possibilidade seria a criação de selos verdes, que mostrariam ao mercado que aquela empresa respeita o meio ambiente.
Atuando no papel de fiscalizador o Governo deveria verificar se as leis estão sendo respeitadas, nesse sentido há a necessidade de fiscalização, fazendo inspeções em indústrias, nas licenças concedidas, empresas entreoutras, e no caso do não cumprimento da lei, a aplicação de multas severas e consequentemente seu pagamento. Cabe também ao governo dar publicidade ao processo de fiscalização e punição, desencorajando outras empresas a descumprirem a lei.
REFORMA DO NOVO CÓDIGO FLORESTAL
 Foi aprovado pelo Senado e deve voltar à Camara dos Deputados para análise das modificações feitas pelos senadores, o projeto de reforma do código florestal o PLC 30/11, cujo objetivo é “Proteção e uso sustentáveis das florestas e das demais formas de vegetação nativa em harmonia com a promoção do desenvolvimento econômico”, discute-se nesse projeto de lei, novas regras para o desmatamento, proteção aos manguezais, áreas verdes urbanas, crédito de carbono, área de proteção permanente, encostas, áreas pantaneiras, reserva legal, benefícios fiscais e tributários, multas dentre outras polêmicas que vem gerando esse novo projeto de lei.
É certo, que esse projeto de lei não agradará a todos, nem agricultores, nem ruralistas e talvez nem mesmo ao Governo, e já se prevê que haverá aumento do desmatamento nas margens dos rios, anistia aos desmatadores, não há uma regra geral que indique quais produções podem continuar a existir em áreas de preservação permanente (APPs). Segundo os ambientalistas e o governo o Senado teria a melhor proposta. Depois de todas as modificações o projeto irá a sanção ou veto da Presidente da República.
EXTERNALIDADES
 Também camadas economias (ou deseconomias) externas, cujos efeitos podem ser positivos ou negativos – em termos de custos ou de benefícios - gerados pelas atividades de produção de custos ou de benefícios - gerados pelas atividades de produção ou consumo exercidas por um agente econômico e que atingem os demais agentes, sem que haja incentivos econômicos para que seu causador produza ou consuma a quantidade referente ao custo de oportunidade social. Na presença de externalidade, o custo de oportunidade social Na presença de externalidade, o custo de oportunidade social de um bem ou serviço se difere do custo de oportunidade privado, fazendo com que haja incentivos não eficientes do ponto de vista social. Portanto, externalidades referem-se ao impacto de uma decisão sobre aqueles que não participaram dessa decisão.
A externalidade pode ser negativa, quando gera custos para os demais agentes - a exemplo, de uma fábrica que polui o ar, afetando a comunidade próxima. Pode ser positiva, quando os demais agentes, involuntariamente, se beneficiam, a exemplo dos investimentos governamentais em infraestrutura e equipamentos públicos.
Coase (1960) argumentou que as externalidades existem devido a ausência de mercado e direitos de propriedade bem definidos. Por exemplo, no caso de poluição de água, porque nem a indústria nem a comunidade detêm a água que está sendo poluída e, por isso, falta um mercado: o mercado da poluição. Neste mercado alguns agentes estariam dispostos a pagar para ver a quantidade de produção de poluição reduzida, quer dizer, a poluição teria um preço. Se a poluição de uma indústria infere custos aos moradores que vivem próximos a ela. Internalizar essa externalidade significa incluir os custos causados pela poluição para que se usufrua dos resultados de sua produção. Mas quem paga por isso? Caso a indústria tenha os direitos legais de poluir o rio, a própria comunidade pode estar disposta a pagar pela instalação de um filtro que diminua as emissões. O princípio usualmente adotado é o do “usuário pagador”, ou seja, quem polui, ou faz uso indireto da poluição, paga pelos custos externos causados a terceiros.
Sendo assim, é possível que externalidades sejam superadas e eliminadas sem a presença do estado, desde que os custos de transação sejam baixos. Entretanto, nem sempre isso ocorre, dando margem para o estado intervir em casos de externalidade.
CONCLUSAO
 Examinamos os casos em que a intervenção do governo nos mercados, ao ajudar a restaurar as condições de eficiência mediante as correções das falhas de mercado – em particular aquelas decorrentes da existência de bens públicos e externalidades. Note-se, porém, que a própria ação do governo também pode gerar ineficiências – conhecidas como “falhas de governo” e, nesse sentido, é importante levar em conta, na medida do possível. As externalidades são tradicionalmente reconhecidas como causas importantes de falhas do mercado em alocar eficientemente os recursos. Verifica-se que a degradação ambiental como poluição agropecuária e desmatamento excessivo, podem ser explicados pela presença de externalidades. A explicação mais sugestiva para o tema em pauta é daquela que decorre do uso comum do recurso ou de relações inadequadas de propriedade. Cada indivíduo procura maximizar seu próprio “benefício líquido”. Na propriedade comum, ele apropria-se dos benefícios do aumento da exploração enquanto o aumento de custos, seja devido à redução do estoque, seja devido à maior degradação ambiental, é socializado pelos demais usuários ou pelo conjunto da sociedade. Em termos de externalidades ambientais, as restrições são maiores do que as que ocorrem numa análise de bens de produção privados. Assim como nas questões distributivas, a mensuração de externalidades ambientais é apenas indicativa, visto que além do pouco conhecimento, a recorrência a juízos de valor é praticamente inevitável. Outro fator complicador é a inexistência de mercado para externalidades que torna imprecisa suas estimativas.
BIBLIOGRAFIA
BIDERMAN, Ciro e ARVATE, Paulo. Economia do Setor Público no Brasil
VASCONCELOS, Marco Antonio S. e GARCIA, Manuel E. Fundamentos de Economia
II Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia – SEGeT’2005
UOL NOTÍCIAS, de 11/05/2012

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