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AÇÃO ERGONÔMICA E ANÁLISE DO TRABALHO Profª. Lais Marcondes Fisioterapeuta Para o ergonomista: A concepção da situação de trabalho que não altere a saúde dos trabalhadores – valorização da capacidade Alcançar o objetivo econômico da empresa Dificuldades: 1. Investimento já está decidido 2. Os objetivos quantitativos e qualitativos de produção estão esboçados 3. Escolhas tecnológicas já feitas 4. Opções da compra de máquinas já determinadas 5. Projeto elaborado 6. Escolhas organizacionais já determinadas Só depois é que se pensa nos trabalhadores 1. De quem e quantos dispomos? 2. Estão disponíveis na empresa ou devem ser contratados? 3. Qual é a sua idade? 4. Qual é o seu estado de saúde? 5. Quais são os saber-fazer disponíveis e, em que medida correspondem às necessidades Essa lógica de concepção ignora a especificidade do funcionamento humano. Conduz a freqüentes desilusões no início das operações com conseqüências graves, manifestas ou ocultas. É mais fácil responsabilizar os trabalhadores do que os métodos de gestão, de concepção ou escolha técnica. Atribuindo ao erro humano, a responsabilidade de um incidente de produção. Desconhecimento do trabalho Negligenciam o que chamamos de ATIVIDADE DE TRABALHO: 1. as informações que procuram e detectam em seu trabalho 2. a maneira com tratam as informações em função das experiências 3. Os raciocínios que fazem para decidir ações 4. Os gestos, os esforços,as posturas. Essa atividade de trabalho é fundamental para o funcionamento da empresa Os resultados da análise ajudam na concepção dos meios materiais, organizacionais e em formação, preservando a integridade física, psíquica e a vida social dos trabalhadores. A representação que os responsáveis pelo projeto têm do trabalho e de sua realização leva-os a minimizar a variabilidade do sistema técnico Ex: a máquina quebra, a ferramenta se desgasta, o programa de computador apresenta erro, o preço não está no produto. Só o trabalho do operador permite a regulação. Para a regulação: Ele dispõe, no momento adequado,das informações necessárias à resolução dos incidentes? As informações são compreensíveis? Têm a sua disposição as ferramentas para conserto? Adota posturas inadequadas para ter acesso ao local onde vai agir? Meios de trabalho? Idade e sexo não importam, e suas capacidades de adaptação são tidas como infinitas Funcionam de maneira constantes Não correm risco em seu trabalho, desde que respeitem as normas de segurança e modo operatórios prescritos. Presume-se que eles possam: Ler uma informação manuscrita e pouco legível Trabalhar tanto de dia quanto de noite da mesma maneira sem conseqüências em sua saúde Digitar dados no computador em ritmo constante, sem cometer erros Apreender novas tarefas rapidamente, sem ajuda A ANÁLISE DO TRABALHO permitirá “corrigir” essas representações redutoras do homem. A ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET), traz um outro olhar sobre o trabalho, uma outra maneira de situar a atividade de trabalho, no contexto do funcionamento da empresa. Ação ergonômica deve: Ajustar seus métodos e as condições de sua aplicação ao contexto, às questões e ao que foi identificado Inscrever as possibilidades de transformações do trabalho
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