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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS DISCIPLINA: DIDATICA Processo e o Combate à Alienação Imposta (Ezequiel Theodoro da Silva) Caxias/MA 2015.1 ACADEMICO: CARLOS EVANGELISTA PEREIRA LIMA Processo e o Combate à Alienação Imposta (Ezequiel Theodoro da Silva) Caxias/MA 2015.1 O livro impõe a comunicação do tipo unidirecional (sem a possibilidade de dialogação entre escrita e leitor) evitando o academicismo, o estrangeirismo e outros „ismos‟, que geralmente bloqueiam o processo de compreensão. E com isso vem-se a pergunta de que forma a alienação é imposta aos professores? E muito simples de responder essa indagação, de múltiplas formas e, para alem da principal, que é o salário auxilante, os governos tornam cada vez mais precárias as condições para a produção do ensino, desde as físicas ou ambientais ate aquelas relacionadas á formação continuada. E a alienação se estabelece quando o professor passa a conviver com a precariedade, como se esta condição fosse normal ou fosse sempre assim. Na época das eleições eles proclamam, predicam a necessidade de melhorias quanto nas melhorias na educação e recuperação da dignidade do professor, mas, passado o período eleitoral, aparecem mil impedimentos ou desculpas banais para informar que não há como atender a falha de pagamento, que existem outras prioridades, que professores são mal acostumados, que os movimentos reivindicatórios são partidários etc. A coisificação do professor “Quem não estiver contente, que mude de emprego substituiremos todos os insatisfeitos” na ótica dos donos do poder o papel social do professor oscila entre nada e coisa nenhuma: um mero objeto a ser trocado ao sabor do acaso. O frenético ritmo de vida do professor, vão de escola para escola à procura do pão, não lhe permite viver com dignidade, fazendo crescer a sua real vocação. A insatisfação se instala e impede o trabalho conscientizado: o professor, marionete nas mãos do poder, vive um momento infinito de incompletude forçada. O nível intelectual levanta-se barreiras contra a atualização do professor (quanto menor ele souber maior será a alienação). O nível ideológico prega-se uma só concepção de mundo (nos livros didáticos: o Brasil ideal, distante do real). Já no nível salarial, abaixa-se o preço hora-aula a fim de automatizar o trabalho (mais aulas para sobreviver; tempo mínimo para perspectiva a mudança; resultado; alienação e reprodução) Essas condicionantes nada mais visam do que a manutenção do status quo- com a divida externa aumentando, com a riqueza nas mãos de uma maioria, com a fome matando muita gente, com o salário mínimo vergonhoso, com o poder publico ineficiente, com a presença do determinismo histórico etc. A discoisificação do professor: saídas viáveis O que significa coisificar o professor? Significa triturar a sua consciência de modo a impedi-lo de exercer a pratica da liberdade; significa, mais especificamente, afastar a sua possibilidade de luta por uma nova concepção de vida e do homem. Coisificador, os professores passaram agora a fazer parte da categoria dos oprimidos. É certo dizer que os professores brasileiros, em seus diversos contextos regionais ou estaduais, ainda se encontram dispersos, desagregados, desunidos, não chegando a configurar uma classe devidamente organizada para as suas lutas reivindicatórias. Recuperação da Dignidade Na ótica das autoridades dominantes, o professor é visto como um trabalhador improdutivo, isto é, alguém que não gera divisas econômicas imediatas para o país. Daí as migalhas de verbos dedicados ao desenvolvimento do setor educacional; daí algumas idéias distorcidas, já presentes no senso comum da população. De Como Ser um Mau ou Bom Professor Um mau professor, não que dizer q ele e mau, na verdade esse aspecto q chegar a assolar a educação q quer dizer o professor deixou a sua própria sorte, esse profissional não luta pelos seus direitos, ou seja, ele se corrompeu pelos outros profissionais do mesmo ramo. E desse modo, a educação brasileira esta indo com péssimas condições. Já o bom professor e aquele que ainda estar apreendendo com seus erros mais isso não deixam o abater de forma alguma, segui em frente mesmo sabendo que a situação ainda demorará em surtir efeito na sociedade. Precipitação Precipitar uma ação, na forma aceitação ou de recusa imediata não ser suficientemente paciente e critico para perceber e compreender o todo, o conjunto, o contexto onde aquela ação especifica deveria ser inserida. Significa, também, elevar o grau de ansiedade pessoal, permitindo que o otimismo ou o pessimismo exagerado bloqueie a reflexão critica sobre as consequências de uma ação. Essencialmente, educar/ensinar é um ato político. A essência política do ato pedagógico orienta a práxis do educador quanto aos objetivos a serem atingidos, aos conteúdos a serem transmitidos e aos procedimentos a serem utilizados, quando do trabalho junto a um determinado grupo de alunos. Mais especificamente, a postura política do educador se corporificar no momento em que ele seriamente planeja e depois executa o seu programa de ensino. A consciência dos educadores brasileiros entrou no processo de fibrilação quando, de uns anos para cá, ficou mais patente, porque recorrentemente discutida a relação entre escola e sociedade, entre ensino e decisões políticas. O trabalho de planejamento, no meu ponto de vista, é tão importante quanto a própria execução pratica do programa, pois é na previsão, no delineamento dos conteúdos e dos horizontes a serem estudados que o educador se desvela, mostrando aos alunos aquilo que ele realmente é e sabe. Vivendo as Delicias do Tecnicismo Por muito tempo, por defeito de formação e informação, fui levado a crer que um método é melhor do que outro, independente da situação do ensino e do tipo de aluno. Tiveram muitos atritos com os professores das disciplinas pedagógicas. Como a aprendizagem da língua e literatura inglesa estava acima de quaisquer outros interesses, as aulas voltadas á analise do sistema educacional brasileiro eram permeadas pela apatia, desprezo e até mesmo sarcasmo. Indo um pouco mais a fundo nessa questão, veremos que existe uma manobra (bem calculada) do poder dominante por trás desse grande leque de funções acumuladas na escola. Com a célebre desculpa de ociosidade dos professores, as autoridades vão abarrotando as escolas com novas finalidades que mascaram, bloqueiam ou impedem o comprimento de sua finalidade especifica primeira, ou seja, a de ensinar. Dessa forma, alem das atividades atinentes ao planejamento e à execução do ensino, o professor vai assumindo tarefas que não lhe dizem respeito. A Metodologia de Ensino como uma das Dimensões da Pratica Pedagógica Podemos afirmar, sem grandes riscos de erro, que a ideologia da pressa vem impedindo ate mesmo o surgimento e consolidação de laços interpessoais de amizade e solidariedade em nossas escolas. A preocupação extrema com o cumprimento a todo custo do programa prefixado de ensino faz com que as pessoas, se afastem (professor e aluno), caindo no individualismo e, por isso mesmo, desviando-se das relações de dialogo autentico.
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