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Corrente Interferencial

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*
CORRENTE INTERFERENCIAL
Prof. Ana Helena Lopes
UNIFAFIBE 2012
*
DEFINIÇÃO
Corrente Elétrica Alternada de Média Frequência, Simétrica, com Amplitudes Moduladas em Baixa Frequência, Despolarizada com fins terapêuticos;
*
RELEMBRANDO
Nossos sistemas biológicos respondem
as baixas freqüências, ou seja, dentro de uma faixa de aproximadamente
0,1Hz a 200Hz;
PELE X RESISTÊNCIA X FREQUÊNCIA X INTENSIDADE
↑ RESISTÊNCIA ↓ FREQUÊNCIA ↑ INTENSIDADE = estimulação desconfortável
↑ FREQUÊNCIA ↓ RESISTÊNCIA ↑ DURAÇÃO DO PULSO = estímulo mais agradável
*
 CARACTERÍSTICAS DA 
CORRENTE INTERFERENCIAL
 Média frequência (2000 a 8000Hz);
 Resistência da pele baixa;
 Efeito sensorial agradável;
 Mínimo perigo de queimaduras debaixo dos eletrodos;
Mas não é sabido que a "faixa biológica" que os tecidos respondem é de 0,1 Hz a 200 Hz (Baixa Freqüência) ?
*
CORRENTE INTERFERÊNCIAL
 “Corrente Interferencial” é o fenômeno que ocorre quando duas ou mais oscilações são aplicadas simultaneamente em um mesmo ponto.
É uma técnica onde duas correntes alternadas de média frequência, de fases ou frequências diferentes se cruzam.
 A sobreposição das amplitudes resulta em uma nova frequência, chamada de "Frequência de Batimento" ou "Frequência de Amplitude Modulada" (AMF).
*
FASE: corrente em uma direção por um tempo finito.
DUAS CORRENTES FORA DE FASE ou FREQUÊNCIA
CORRENTE RESULTANTE DA FREQUÊNCIA PORTADORA
A NOVA CORRENTE TEM AMPLITUDE MODULADA (AMF).
A AMPLITUDE OU FREQUÊNCIA DE PULSAÇÃO = F2 – F1 (PORTADORA) 
AMF = F2 – F1
FORA DE FASE
*
ENTENDENDO
Média frequência
Média frequência
Frequência terapêutica = BAIXA
Frequência Portadora
*
AMF = F2 – F1
F2 = 4050 Hz 
F1 = 4000 Hz
AMF = 4050 – 4000 = 50 Hz 
(frequência de tratamento)
Média Frequência – Resistência baixa da pele – estímulo mais agradável – Dentro da faixa de estimulação biológica
*
FUNDAMENTO DA 
CORRENTE INTERFERENCIAL
“Ao utilizar campos elétricos cruzados e sobrepostos de dois circuitos elétricos de média frequência produzidas em dois circuitos distintos, a excitação máxima visível de baixa frequência desejada não se produz exatamente na área próxima aos eletrodos transcutâneos senão em certa distância e profundidade do corpo.”
*
ELETRODO 1
ELETRODO 1
ELETRODO 2
ELETRODO 2
A excitação máxima visível de baixa frequência desejada não se produz exatamente na área próxima aos eletrodos transcutâneos senão em certa distância e profundidade do corpo.
*
EFEITOS FISIOLÓGICOS
Estimulação das fibras mielínicas de grosso calibre, Teoria das comportas;
Alívio do quadro doloroso pela liberação de substâncias opióides;
Promove o relaxamento e melhora da circulação, contribuindo para a liberação dos mediadores químicos tais como as prostaglandinas responsáveis pelo efeito da analgesia;
Aumento da microcirculação;
Diversos estudos realizados em pacientes com incontinência por instabilidade vesical revelam modificações significativas dos parâmetros urodinâmicos após tratamento com eletroestimulação. A capacidade vesical funcional aumenta, com a diminuição do número de micções diárias.
A estimulação elétrica inibe o detrusor (músculo da bexiga) por um reflexo medular longo que requer a integridade de vários nervos.
*
Promove o efeito metabólico que leva o restabelecimento funcional e estrutural de distintos tecidos, sendo a analgesia uma consequência desse reparo.
*
MÉTODO TETRAPOLAR
 Principal método de aplicação, considerado método clássico;
 Respostas curativas;
 Utilizado somente para a finalidade terapêutica;
 Utiliza 4 eletrodos transcutâneos (2 canais);
 Para cada canal, o aparelho administrará duas correntes alternadas de média frequência;
 Quando essas correntes se cruzam no interior do corpo, ocorre a produção da interferência e o efeito da modulação ocorre nessa área e em cada um dos quadrantes que delimitam dois eletrodos de circuitos distintos;
 Interferência pode ser fixa (estática) ou variável, denominadas INTERFERÊNCIA FIXA e VARREDURA AUTOMÁTICA
*
MÉTODO TETRAPOLAR
*
*
INTERFERÊNCIAS FIXA OU ESTÁTICA
 Esse método deverá ser escolhido quando se sabe exatamente o local que desencadeia a dor;
A interferência, ou seja, a AMF deverá atuar no local doloroso;
 Considera-se que a interferência se forma exatamente a 45°, nos quatro quadrantes, com interferência máxima, sendo 100% de ação neste local;
*
INTERFERÊNCIAS FIXA OU ESTÁTICA
45°
100% de ação neste local
*
INTERFERÊNCIAS COM VARREDURA AUTOMÁTICA
 Esse parâmetro é utilizado quando há dificuldade em definir o local desencadeante do quadro álgico;
 Trigger Points e nas dores à distâncias ou difusas; edemas (estimula os linfângios)
 Neste método incorpora o VETOR INTERFERENCIAL AUTOMÁTICO para aumentar a região de estimulação efetiva;
 Na área onde a profundidade é de 100%, diagonal de 45°, gira para cima e para baixo da região de intersecção, aumentando a área de estimulação efetiva;
 Há equipamentos que conseguem um campo interferencial homogêneo de 360°, com isso conseguimos tratar áreas mais amplas com melhor tolerância cutânea;
 Esse método desenvolve uma interferência em varredura em todos os quadrantes;
 Pela interferência não ser fixa, há necessidade aumentar o tempo de estimulação;
*
INTERFERÊNCIAS COM VARREDURA AUTOMÁTICA
45°
*
*
MÉTODO BIPOLAR
 A interferência ocorre no próprio equipamento, ou seja, a modulação sai pronta nos eletrodos;
 Pouco utilizado;
 Sendo utilizado para tratar quadros álgicos bem delimitados, pontuais;
 Está indicado para fortalecimento muscular.
*
*
TETRAPOLAR X BIPOLAR
 A frequência de modulação da amplitude do estimulo (AMF) se consegue por sobreposição perpendicular de duas correntes. 
A corrente interferencial é produzida endogenamente (dentro e profundamente) no paciente.
 A sobreposição ocorre de forma linear respeitando a colocação dos eletrodos, um em frente ao outro;
 A profundidade da modulação no tecido sempre será igual a 100%;
*
 FREQUÊNCIA PORTADORA
2000 Hz - 4000Hz – 8000Hz
Quanto maior a frequência, menor a resistência da pele, melhor o conforto do estímulo para o paciente.
Estimulação neuromotora
Correntes eletro-analgésicas
Usada somente em condições não dolorosas
*
CONTROLE DA AMF
(Frequência de tratamento)
	CONTÍNUO 
O equipamento gera uma única frequência de batimento que pode ser selecionada pelo operador.
 Neste método, o aparelho gera uma diferença constante na frequência entre os dois canais.
F1 = 4000Hz e F2 = 4100Hz
AMF = 100Hz 
CONTÍNUO
SELECIONA = 4050Hz
EQUIPAMENTO GERA DIFERENÇA ENTRE OS DOIS CANAIS 
4050Hz – 4000 Hz
AMF = 50Hz
SWEEP - ∆AMF (varredura)
O equipamento gera automaticamente a frequência de batimento dentro de uma faixa pré selecionada (frequência de tratamento).
 Esta faixa de frequência é automaticamente e ritmicamente aumentada e diminuída dentro de uma faixa de AMF pré-estabelecida.
AMF (frequência básica de tratamento) = 20 Hz
Sweep (∆AMF) = 50 Hz 
A corrente liberada ao paciente começa com uma AMF (frequência de tratamento) de 20 Hz e (com uma extensão de 50 Hz) passa sucessivamente através das outras frequências até alcançar a frequência
de 70 Hz, depois decrescendo gradualmente até 20 Hz. 
*
FORMAS DE ONDAS - SLOPE
 TRIÂNGULO – 6:6
 QUADRADO – 1:1
 TRAPÉZIO – 1:5:1 
*
FASE AGUDA
 Frequência entre 90 – 130Hz: estimulam fibras sensoriais, promovem estímulos menos vibratórios, agem sobre o metabolismo local estimulando o processo de reparação;
 Variação lenta: espectro (SLOPE) triangular 6:6 A frequências Se modificarão a cada 6 segundos..
 AMF: 90Hz
∆AMF: 40Hz
 Duração de tratamento: 30 a 60 minutos.
As frequências deverão oscilar entre a menor (base) = 90 até a maior (máxima) = 130 Hz (90+40)
*
FASE AGUDA
6
6
140 Hz
100Hz
*
FASE SUBAGUDA
 É o intermédio entre as fases aguda e crônica;
 Frequências entre 50 e 90Hz;
 AMF: 50Hz;
 ∆AMF: 40Hz;
 SLOPE trapezoidal – 1:5:1 – a frequência levará 1 segundo para variar de 50 até chegar em 90Hz, permanecendo por 5 segundos nessa frequência, regressa para 50Hz em 1 segundo, mantendo por mais 5 segundos.
A frequência terá variações entre 50 e 90Hz.
*
FASE SUBAGUDA
1
5
1
5
50Hz
90Hz
*
FASE CRÔNICA
 Considerada fase mais tardia, suportando mais carga de estimulação;
 Promove a remoção de resíduos metabólicos, relaxamento muscular e analgesia pela liberação de opióides endógenos e reparo tecidual;
 AMF: 20Hz
 ∆AMF: 10Hz
 SLOPE quadrado 1:1 – mantém 1s em cada frequência durante todo o tratamento.
Ocorrerá variação de 20 a 30Hz
*
FASE CRÔNICA
1seg
1seg
20Hz
30Hz
*
INDICAÇÕES
 Síndrome do Tunel do Carpo;
 Epicondilite;
 Lombalgia e cervicalgia;
 Fasciite plantar;
 Entorse articular;
 Pubalgia;
 Trigger Points;
 Contraturas;
 Processos inflamatórios;
 Fibromialgia;
 Edema;
Problemas circulatórios;
Síndromes vegetativas;
Síndrome Ombro/Mão
Problemas neurológicos;
Mialgias;
Recuperação da sensação de contração muscular (pós-operatória ou pós-traumática);
Reabilitação: aumento da força muscular em casos de atrofia para melhorar a estabilidade ativa de uma articulação;
Tratamento de incontinências fecal e urinária;
*
INDICAÇÕES
A corrente interferencial está indicada para processos dolorosos agudos ou crônicos, inflamatórios e hipo e hipertonia muscular. (AGNE 2004).
*
TEMPO DE TERAPIA
Para tratamentos de casos de sintomatologia dolorosas aplicar de 15 a 30 minutos;
Para transtornos musculares devido desuso deve-se avaliar as condições e as conseqüências a uma intensidade de repetições de contrações e relaxamentos; 
Para se estimular a liberação de betaendorfinas pede-se que utilize por mais de 30 ou 40 minutos;
*
CONTRA INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES
 Usuários de marca passo;
 Hipoestesia ou pacientes incapazes de relatar dor ou desconforto;
 Não aplique os eletrodos de forma transtorácica, região dos olhos, nervos do seio carotídeos ou trans-cerebral;
 Região abdominal e lombar de gestantes;
 Irritações: eletrodos, gel de contato, equipamento desregulado ou alergia a eletroestimulação;
Tumores, insuficiência circulatória e área susceptível à hemorragia;
Não associar com termoterapia;
*
CONTRA INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES
- Condições febris;
- Áreas de tumor (câncer);
- Áreas com infecções purulentas;
- Marca passo;
- Menstruação;
- Áreas com grandes feridas abertas;
- Hiper-sensibilidade a estimulação elétrica;
- Crianças menores de 10 anos;
- Idosos, pacientes senis.
*
APLICANDO A CORRENTE INTERFERENCIAL
AVALIAÇÃO DO QUADRO PATOLÓGICO;
ESTABELECER OS PARÂMETROS;
DEFINIR O LOCAL EXATO DE COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS, PARA QUE A INTERFERÊNCIA ATUE NO PONTO ÁLGICO;
HIGIENIZAÇÃO DA PELE;
MARCAR A PELE COM UMA CANETA HIDROCOR O PONTO DE REFERÊNCIA DA LESÃO;
DERMARCAR OS PONTOS ONDE SERÃO DISPOSTOS OS ELETRODOS;
POSICIONAR O PACIENTE CONFORTAVELMENTE, VISTO QUE ESTA ESTIMULAÇÃO REQUER TEMPOS DE TRATAMENTO PROLONGADOS;
ZERAR A INTENSIDADE ANTES DE LIGÁ-LO;
AUMENTAR LENTA E RITMICAMENTE A INTENSIDADE PARA O PACIENTE SE ACOSTUMAR COM A CORRENTE;
O PACIENTE IRÁ RELATAR CERTO DESCONFORTO NA ÁREA DOLOROSA. QUANDO ISSO OCORRER ELEVA MAIS UM POUCO A INTENSIDADE E MANTEM DURANTE TODO O TRATAMENTO;
TEMPO DE TRATAMENTO: 15 DIAS – MAIS DE UMA VEZ AO DIA.

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